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Medicina Forense III

Medicina Forense III. Eduardo Roberto Alcântara Del-Campo. traumatologia. Traumatologia forense. Conceito – A traumatologia estuda as lesões e os estados patológicos, imediatos ou tardios, produzidos pela ação de energias (violência) sobre o corpo humano. Energias: de ordem mecânica;

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Medicina Forense III

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Presentation Transcript


  1. Medicina Forense III Eduardo Roberto Alcântara Del-Campo

  2. traumatologia

  3. Traumatologia forense Conceito – A traumatologia estuda as lesões e os estados patológicos, imediatos ou tardios, produzidos pela ação de energias (violência) sobre o corpo humano. Energias: • de ordem mecânica; • de ordem física; • de ordem química; • de ordem físico-química; • de ordem bioquímica; • de ordem biodinâmica; e • de ordem mista.

  4. Energias de ordem mecânica Conceito - As energias de ordem mecânica são aquelas que, atuando sobre um corpo, são capazes de modificar o seu estado de repouso ou movimento.

  5. Instrumentos perfurantes ou punctórios • Os instrumentos perfurantes ou punctórios agem por meio de pressão exercida em um ponto. • As lesões produzidas pelos instrumentos punctórios ou perfurantes são denominadas lesões punctórias.

  6. Instrumentos cortantes • Os instrumentos cortantesagem por meio de pressão e deslizamento, de forma linear ou oblíqua, sobre a pele ou tecido dos órgãos. Os melhores exemplos são as lâminas de barbear, as navalhas e o bisturi. As facas, quando atuam pelo deslizamento da lâmina, podem ser consideradas como instrumentos cortantes. • As lesões produzidas pelos instrumentos cortantes são denominadas lesõesincisas.

  7. Lesões incisas

  8. Esgorjamento, degola e decapitação • São lesões de natureza geralmente incisas localizadas no pescoço (Delton Croce). • O esgorjamento é a lesão localizada na região anterior do pescoço. • A degola na região posterior. • A decapitação é a separação da cabeça do corpo.

  9. Decapitação

  10. Instrumentos contundentes • Os instrumentos contundentes são todos aqueles que agem pela ação de uma superfície. Podem ser sólidos, líquidos ou gasosos desde que atuem por pressão, explosão, torção, distensão, descompressão, arrastamento ou outro meio, como por exemplo as mãos, um tijolo, um automóvel, jato de ar, a superfície de água de uma piscina etc. • Os instrumentos contundentes produzem lesõescontusas, geralmente encontradas nos acidentes de automóvel, nos desabamentos, lutas corporais e outros.

  11. Lesões contusas

  12. Lesões contusas

  13. Equimoses • Equimosessão lesões contusas cuja intensidade depende do instrumento e do grau de violência com que foi aplicado. • São as comumente chamadas manchas roxas, e aparecem em razão do rompimento de vasos sanguíneos superficiais ou profundos. • As equimoses superficiais apresentam uma sucessão de cores denominada de espectro equimótico, cuja evolução obedece ao quadro a seguir:

  14. Espectro equimótico

  15. Instrumentos pérfuro-cortantes • Os instrumentos pérfuro-cortantes são aqueles geralmente dotados de ao menos uma ponta e pelo menos uma lâmina ou gume. Inicialmente o instrumento pérfuro-cortante age afastando as fibras e facilitando a penetração, para depois seccioná-las. O melhor exemplo de instrumento pérfuro-cortante são as facas. • As lesões produzidas pelos instrumentos pérfuro-cortantes denominam-se pérfuro-incisas, e tem como característica, geralmente serem mais profundos que largos.

  16. Lesões pérfuro-incisas

  17. Instrumentos pérfuro-contundentes • Instrumentos pérfuro-contundentes são aqueles que agem inicialmente por pressão em uma superfície e posteriormente perfuram a região atingida. • As lesões produzidas pelos instrumentos pérfuro-contundentes são denominadas pérfuro-contusas e são as lesões típicas dos projéteis de arma de fogo, não obstante não sejam eles os únicos agentes capazes de produzir este tipo de ferimento. • Estudaremos estas lesões quando estudarmos os ferimentos por projéteis de arma de fogo.

  18. Instrumentos corto-contundentes • Os instrumentos corto-contundentes são aqueles que atuam por pressão exercida sobre uma linha, como, por exemplo, o machado, um golpe de facão desferido com a lâmina, o cutelo etc. • As lesões produzidas pelos instrumentos corto-contundentes são denominadas corto-contusas.

  19. Lesões corto-contusas

  20. Lesões lácero-contusas ou lacerantes • É bastante freqüente encontrarmos em laudos periciais designação de ferimentos lacerantes ou lácero-contusos. • Para a maioria dos autores, não existem ferimentos dilacerantes, contuso-dilacerantes, pérfuro-dilacerantes ou corto-dilacerantes, precisamente porque não existem instrumentos dilacerantes. • Os ferimentos lácero-contusos, freqüentemente mencionados em laudos periciais, nada mais são que soluções de continuidade de grandes proporções produzidas pela ação de agentes contundentes. • Essa espécie de ferimento é freqüentemente encontrada em acidentes de trânsito ou em precipitações.

  21. Lesões lácero-contusas ou lacerantes

  22. Energias de ordem mecânica

  23. Energias de ordem física São energias capazes de modificar o estado físico dos corpos causando lesões ou mesmo a morte. As mais comuns são: • temperatura; • pressão; • eletricidade; • radioatividade; • luz; • som.

  24. Lesões produzidas pelo calor • Calor frio • Calor quente • difuso – termonoses • insolação • intermação • direto – queimaduras • Oscilações de temperatura

  25. Lesões produzidas pelo calor frio As lesões produzidas pelo frio, geladuras, têm aspecto pálido e anserino (relativo ou semelhante a pato ou ganso), frequentemente evoluindo para isquemia e necrose ou gangrena. Na Primeira Guerra Mundial eram comuns as lesões produzidas pelo frio, particularmente atingindo os membros inferiores dos soldados e, por isso, denominadas de pés de trincheira. Geladuras: • 1º Grau – eritema; • 2º Grau – flictenas; e • 3º Grau – necrose ou gangrena.

  26. Lesões produzidas pelo calor frio

  27. Lesões produzidas pelo calor quente O calor quente pode atuar sobre o corpo humano de forma difusa ou direta. Atua de forma difusa quando a fonte de calor não incide diretamente sobre a área atingida, mas sim tornando o meio ambiente incompatível com os fenômenos biológicos. A forma de calor difuso produz os quadros conhecidos como termonoses, compreendendo a insolaçãoe a intermação. Quando o calor quente age de forma direta sobre o organismo, produz as queimaduras.

  28. Insolação A desidratação e a queimadura da pele são os sintomas mais freqüentes da insolação, especialmente em crianças e idosos. Quando alguém fica muito tempo sob o sol, a pele queima, suas células são destruídas e o líquido que fica entre essas células é eliminado. O suor e a respiração mais intensa facilitam a perda de água. utros sintomas da insolação são dor de cabeça, tontura, vertigem, falta de ar, aumento da temperatura do corpo, mal-estar e vômitos, sem contar o envelhecimento precoce e o aumento em 25 vezes da chance de a pessoa desenvolver tumores de pele, no caso de haver queimadura.

  29. Insolação

  30. Intermação

  31. Intermação Mecanismos de termorregulação contra o superaquecimento: • Radiação: Troca global de energia térmica radiante (ar). Não requer contato molecular. • Condução: Transferência direta por contato com líquido, sólido ou gás. A água absorve milhares de vezes mais calor. Requer contato molecular. • Convecção: Permuta de ar ou líquido adjacente já aquecido. • Transpiração/Evaporação: Mecanismo mais eficiente.

  32. Intermação

  33. Intermação

  34. Intermação No dia 5 de fevereiro de 1989, logo após a promulgação da Constituição de 1988, no 42° Distrito Policial, em Sao Paulo, em represália por uma tentativa de fuga, os policiais de plantão confinaram 51 presos em um dos xadrezes, uma cela de aproximadamente 1,5 m x 4 m, sem ventilação. Após alguns minutos os presos começaram a passar mal. Quando os policiais abriram a cela, 18 dos presos haviam morrido.

  35. Queimaduras Quanto à profundidade, segundo Hoffmann, as queimaduras classificam-se em: • 1º Grau - queimaduras leves, simples formação de eritemas; • 2º Grau - formação de flictenas nas áreas eritematosas; • 3º Grau - atingem a derme e os tecidos adjacentes dando origem à formação de escaras; e • 4º Grau - carbonização.

  36. Queimaduras A extensão da área queimada é, muitas vezes mais importante do que a profundidade da lesão para determinar a gravidade. É o caso de uma queimadura de primeiro grau, que, por exemplo, pode atingir uma ampla área do corpo. A extensão é medida em porcentagem da área total da superfície do corpo. É a "regra dos nove", que divide o corpo em áreas de aproximadamente 9%, utilizada para calcular a extensão da queimadura e decidir o tipo de tratamento.

  37. Queimaduras

  38. Queimaduras

  39. Lesões produzidas pela pressão Em condições normais podemos suportar pressão de aproximadamente 1 (uma) atmosfera ou 760 mm da Hg (pressão ao nível do mar). Os principais fenômenos resultantes das alterações de pressão são: • Diminuição da pressão: • Mal das montanhas ou dos aviadores; • Aumento da pressão: • Doenças dos caixões ou mal dos escafandristas; e • Barotraumas.

  40. Mal das montanhas ou dos aviadores

  41. Mal das montanhas ou dos aviadores

  42. Doença dos caixões ou mal dos escafandristas

  43. Doença dos caixões ou mal dos escafandristas

  44. Doença dos caixões ou mal dos escafandristas

  45. Doença dos caixões ou mal dos escafandristas

  46. Doença dos caixões ou mal dos escafandristas

  47. Narcose de Nitrogênio

  48. Barotraumas

  49. Barotraumas

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