1 / 16

Barroco Prof essora Karen Neves Olivan

Barroco Prof essora Karen Neves Olivan. Barroco: tensão e conciliação Po pulação brasileira com características rurais dá-se conta do período artístico em voga na Europa: o Barroco. Literatura nasce com ares barrocos e traços religiosos. Na Europa:

radha
Download Presentation

Barroco Prof essora Karen Neves Olivan

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Barroco Professora Karen Neves Olivan

  2. Barroco: tensão e conciliação • População brasileira com características rurais dá-se conta do período artístico em voga na Europa: o Barroco. • Literatura nasce com ares barrocos e traços religiosos. • Na Europa: • * Movimento artístico anterior: Renascimento • * Literatura anterior: Classicismo • * Momento de transformações políticas, econômicas e culturais. • * Homem no centro das discussões nas áreas de conhecimento.

  3. Barroco: tensão e conciliação • Principal nome do Classicismo: Luís Vaz de Camões (português). • Camões escreveu: Os lusíadas (epopéia de Vasco da Gama à Índia) • Literatura nasce com ares barrocos e traços religiosos. • Contexto europeu: • * Grandes navegações entram em declínio. • * Comércio se desenvolve  Capitalismo  “firmeza” da burguesia • * Reforma protestante  Lutero  Contra-Reforma (católica) • * Antropocentrismo

  4. Barroco: características artísticas • Degeneração do ideal clássico. • Foi considerado, por muito tempo, de mau gosto estético (até séc. XIX). • Emprego exagerado de recursos artísticos. • Barroco: metáfora da tortuosidade de pérolas defeituosas ou de pensamentos confusos na expressão escrita. • Na literatura: • * Conceptismo (jogo de ideias) e Cultismo (jogo de palavras). • * Uso excessivo de figuras de linguagem • * Conflito entre aproveitar a vida material e preservar o espírito • * Carpe diem

  5. Barroco: características artísticas • No teatro: • * Intensidade dramática • * Montagem em ambientes arquitetônicos rebuscados • Na pintura: • * Contraste entre o claro e o escuro • * Temas que chocam (feísmo): locushorrendus • Na arquitetura: • * Emprego excessivo do dourado • * Obs: Brasil  Bahia e Pernambuco x Minas Gerais

  6. Barroco: Brasil no século XVII • Grande celeiro da cana-de-açúcar (exploração e enriquecimento). • Poucos sabiam ler e escrever. • Surge um grupo de intelectuais cuja formação acontecia em Portugal. • Elite é responsável pelo nascimento da Literatura, que inicialmente é frágil. • Realidade brasileira ≠ da portuguesa: comércio / exploração / violência / perseguição.

  7. Barroco no Brasil • Fruto de esforços individuais. • Literatura era para: • - criticar a mentalidade colonialista; • - moralizar a população através da religião; • - dar vazão a sentimentos pessoais. • Barroco ganhou impulso entre 1720 e 1750, com a fundação de várias academias literárias. • Nas artes plásticas, esse desenvolvimento ocorreu no século XVIII, quando, por causa do ouro, foram construídas igrejas de estilo barroco.

  8. Barroco: características do estilo • Fusionismo, dualismo, conflito: • * bem x mal; • * terra x céu; • * corpo x espírito; • * pureza x pecado; • * claro x escuro. • Ideologia católica: • * angústia diante do pecado; • * necessidade de pedir perdão. • Assimetria, irregularidade das formas. • Intensidade dramática e exuberância.

  9. Barroco: características do estilo • Uso de símbolos que traduzem a efemeridade (transitório) da vida. • Cultismo (Gongorismo) e Conceptismo (Quevedismo): • * jogo de palavras; • * jogo de ideias. • Temas: • * fuga das coisas da vida, inclusive da própria vida; • * morte como expressão do que é transitório; • * castigo, pecado e arrependimento; • * erotismo; • * sobrenatural e místico; • * religiosidade; • * pessimismo. berância.

  10. Barroco: principais autores no Brasil • Gregório de Matos (o Boca do inferno): • * poesia religiosa (arrependimento de seus pecados). • * poesia lírica (carpe diem). • * poesia satírica (Críticas à sociedade, linguagem obscena, • sátiras maliciosas) • Pe. Antônio Vieira: oratória sacra-conceptista (sermões - prosa). • Bento Teixeira. • Manuel Botelho de Oliveira. • Sebastião da Rocha Pita.

  11. Barroco: Gregório de Matos • Irreverente, afrontava os valores e a falsa moral da sociedade baiana. • Como poeta lírico, quebrou os padrões europeus. • Como poeta satírico, denunciou as contradições da sociedade baiana, criticando diversos grupos sociais. • Não publicou nada em vida. • Precursor da poesia moderna.

  12.  Dou        pruden         nobre, huma        afá         to,              te,                        no,        vel,  Re              cien                 benig        e aplausí Úni                singular ra                     inflexí               co,                  ro,                         vel Magnífi                   precla                    incompará Do mun                grave Ju                            inimitá             do                         is                              vel Admira                    goza    o aplauso            crí Po    a trabalho tan              e t                      terrí     is                    to                 ão                         vel Da               pron        execuç    sempre incansá Voss      fa   Senhor sej                  notór         a            ma                    a                  ia L            no cli      onde   nunc     chega o d Ond            de  Ere    só se      tem      memór             e                bo                                 ia Para qu              gar                tal,         tanta energ po                de   tod        est         terr      é gentil glór               is                a        a            a                      ia Da ma            remot        sej          um              alegr Gregório de Matos ao desembargador Dionízio de Ávila Varreyro

  13. Barroco: Gregório de Matos • Lírica: três vertentes: amorosa, filosófica e religiosa. • Na amorosa: • - dualismo carne/espírito (sentimento de culpa); • - mulher como personificação do pecado, da perdição espiritual. • Na filosófica: • - desconcerto do mundo (lembra Camões); • - funções humanas; • - predomina a consciência vida x tempo, Carpe Diem. • Na religiosa: • - amor a Deus, culpa, arrependimento, pecado, perdão; • - referências bíblicas; • - linguagem culta; • - muitas figuras de linguagem.

  14. Não vira em minha vida a formosura,Ouvia falar nela cada dia,E ouvida me incitava, e me moviaA querer ver tão bela arquitetura:Ontem a vi por minha desventuraNa cara, no bom ar, na galhardiaDe uma mulher, que em Anjo se mentia;De um Sol, que se trajava em criatura:Matem-me, disse eu, vendo abrasar-me,Se esta a cousa não é, que encarecer-meSabia o mundo, e tanto exagerar-me:Olhos meus, disse então por defender-me,Se a beleza heis de ver para matar-me,Antes olhos cegueis, do que eu perder-me. Gregório de Matos - Sonetos à D. Ângela de Sousa Paredes

  15. Barroco: Gregório de Matos • Sátira: • Boca do Inferno: • não poupou palavrões nem críticas a todas as classes; • foge dos padrões estabelecidos por Portugal, por isso considerada poesia brasileira; • linguagem repleta de termos indígenas e africanos; • uso de palavrões, gírias e expressões locais; • primeira manifestação nativista; • início do despertar da consciência crítica.

  16. Que falta nesta cidade?... Verdade.Que mais por sua desonra?... Honra.Falta mais que se lhe ponha?... Vergonha. O demo a viver se exponha, Por mais que a fama a exalta, Numa cidade onde falta Verdade, honra, vergonha.[...]O açúcar já acabou?... Baixou.E o dinheiro se extinguiu?... Subiu.Logo já convalesceu?... Morreu. À Bahia aconteceu O que a um doente acontece: Cai na cama, e o mal cresce, Baixou, subiu, morreu.A Câmara não acode?... Não pode.Pois não tem todo o poder?... Não quer.É que o Governo a convence?... Não vence. Quem haverá que tal pense, Que uma câmara tão nobre, Por ver-se mísera e pobre, Não pode, não quer, não vence

More Related