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Pragmática

Pragmática. Análise da conversação. Princípio de cooperação. Resulta da necessidade de adequar a nossa contribuição conversacional, no momento em que ocorre, às necessidades do propósito da troca conversacional em que participamos.

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Presentation Transcript


  1. Pragmática Análise da conversação

  2. Princípio de cooperação • Resulta da necessidade de adequar a nossa contribuição conversacional, no momento em que ocorre, às necessidades do propósito da troca conversacional em que participamos. • As nossas trocas conversacionais são e resultam de esforços de cooperação e cada participante reconhece nelas um propósito comum.

  3. Princípio de cooperação • É possível produzir discursos que aparentemente não são adequados ao interlocutor e à situação discursiva, ou seja, pode haver um fosso entre o “dito” e o “comunicado”. Por este motivo, Grice tentou encontrar uma explicação e com a lógica conversacional concretiza quatro máximas conversacionais a que os falantes devem obedecer: • 1ª máxima da quantidade • 2ª máxima da qualidade • 3ª máxima da pertinência • 4ª máxima da modalidade

  4. Princípio de cooperação • Máximas conversacionais: 1ª máxima da quantidade (não dar mais nem menos informação do que a necessária) 2ª máxima da qualidade (não dizer o que se crê ser falso nem aquilo de que não se tem provas) 3ª máxima da pertinência (ser adequado à situação comunicativa) 4ª máxima da modalidade (ser claro, breve, ordenado na exposição e evitar a ambiguidade)

  5. Princípio de cooperação • Quando falamos, recorremos a diferentes estratégias para pressionar, mais ou menos, o nosso interlocutor a reagir de determinada forma ou a adoptar determinado comportamento. Deste modo, interferimos no que chamamos a sua face – a imagem pública que esse interlocutor pretende dar de si próprio. • Será face positiva a vontade que o locutor tem de se sentir apoiado pelo seu interlocutor, e face negativa ao desejo que o mesmo locutor tem de que lhe não coloquem obstáculos.

  6. Princípio de cooperação • A face positiva do locutor é ameaçada quando este se vê obrigado a prestar justificações, a autocriticar-se, a confessar qualquer coisa, enquanto que com as promessas e as ofertas que faz procura atenuar a sua face negativa. • O mesmo se pode passar com a pessoa a quem o locutor fala: a face positiva deste será ameaçada pelo insulto, pela interrupção, pela ameaça, pela censura, pela desaprovação, enquanto a face negativa é sublinhada pelas ordens, pedidos e instruções.

  7. Princípio de cooperação • O ideal é respeitar o princípio da cortesia. Para o conseguirmos e, simultaneamente, alcançarmos os nossos objectivos – actuar sobre o nosso interlocutor – há que amenizar o impacto negativo que as nossas palavras podem ter na face do nosso interlocutor. • É este princípio de cortesia que determina, por exemplo, o uso de certos eufemismos em determinados enunciados: Ex: O tio António deixou-nos. por O tio António morreu. • Neste caso, o princípio de cortesia é um factor minimizador dos aspectos desagradáveis no enunciado do locutor.

  8. Princípio de cooperação • Mas pode também minimizar os aspectos desagradáveis de uma acção realizada pelo locutor, como é o caso de: Importas-te de te calares? por Cala-te! • É nas ordens que o princípio de cortesia mais se aplica, minimizando a indelicadeza dos actos indelicados. Uma vez que a ordem tende a ser de cariz indelicado, ao aplicar o princípio de cortesia, o locutor irá tentar atenuar esses aspectos negativos.

  9. Princípio de cooperação • Na língua portuguesa existem mecanismos linguísticos vulgarmente utilizados para atenuar os aspectos negativos das ordens, assemelhando-as à expressão de desejo, tornando-as menos indelicadas, como é o caso das expressões: poderia, era capaz, importa-se … • Por vezes, o alocutário reconhece um maior significado (social) se expressões como se faz favor ou por favor estiverem ausentes do que se estiverem presentes, pois estas encontram-se já ritualizadas na nossa língua.

  10. Princípio de cooperação • Existem, no entanto, formas delicadas de expressão que pretendem funcionar como ironia, como podemos verificar na frase proferida por um professor no momento em que repara que um dos seus alunos copia pelo teste do colega: O senhor importa-se, por favor, de não copiar pelo seu colega?!

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