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VI SISEE Seminário Internacional do Setor de Energia Elétrica PADRÃO DE FINANCIAMENTO DO SETOR ELÉTRICO

VI SISEE Seminário Internacional do Setor de Energia Elétrica PADRÃO DE FINANCIAMENTO DO SETOR ELÉTRICO . Prof. Thereza Cristina Nogueira de Aquino UFRJ – Agosto 2011. Padr ão de Financiamento do Setor Elétrico RESUMO DA APRESENTAÇÃO. Características do setor

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VI SISEE Seminário Internacional do Setor de Energia Elétrica PADRÃO DE FINANCIAMENTO DO SETOR ELÉTRICO

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Presentation Transcript


  1. VI SISEESeminário Internacional do Setor de Energia ElétricaPADRÃO DE FINANCIAMENTO DO SETOR ELÉTRICO Prof. Thereza Cristina Nogueira de Aquino UFRJ – Agosto 2011

  2. Padrão de Financiamento do Setor ElétricoRESUMO DA APRESENTAÇÃO • Características do setor • Financiadores tradicionais e Principais estruturas de financiamento • Requisitos das instituições financeiras e itens financiáveis • Produtos especiais – BNDES e Project Finance • Project Finance e o BNDES – mitigação de riscos, garantias contratuais • Algumas estatísticas do BNDES com o Setor Elétrico • Políticas operacionais do BNDES para o Setor Elétrico – condições, linhas de crédito, etc

  3. Padrão de Financiamento • Setor Elétrico - Características : • Grandes inversões de capital requerido • Presença de capacidade ociosa • Demanda com baixa elasticidade preço • Boas margens operacionais • Receitas previsíveis e duradouras Acarreta boa alavancagem de recursos financeiros para os projetos de investimentos

  4. Instituições de Financiamento de LP • Financiadores tradicionais - BNDES, FINEP, BNB, BRDE, BASA • BNDES - voltado para infra estrutura, indústria, comércio, serviços e exportação – tem atuação abrangente • FINEP - voltada para o desenvolvimento tecnológico - alguns financiamentos a fundo perdido (pesquisa básica) • Bancos de desenvolvimento regional - possuem recursos do orçamento da União – também repassadores de recursos do BNDES • Bancos Comerciais - agentes repassadores do BNDES • Mercado de Capitais – ações, debêntures, notas promissórias e FIP (fundo de investimento em projetos)

  5. Estrutura do Financiamento Financiamento corporativo: Definição de empréstimo com base na capacidade de pagamento das empresas / grupos econômicos e nos seus ativos. Project Finance: Estruturação de empréstimos com base na capacidade de pagamento do projeto, com diferentes conjuntos de garantias durante as fases de implantação e de operação

  6. Itens Financiáveis • Obras civis, montagem e instalações; • Máquinas e equipamentos novos; • Importação de máquinas e equipamentos novos, sem similar nacional; • Despesas decorrentes da internação de equipamentos importados; • Gastos com estudos e projetos de engenharia relacionados ao investimento; • Gastos com: Qualidade e Produtividade, Pesquisa e Desenvolvimento, • Capacitação Técnica e Gerencial, Atualização Tecnológica; • Gastos com treinamento de pessoal; • Reforma de equipamentos e instalações de grande porte; • Investimentos em infraestrutura urbana e social;  • Capital de giro associado ao investimento fixo; e • Bens de informática e automação.

  7. Requisitos Mínimos das Instituições Financeiras • Capacidade de pagamento • Cadastro comercial satisfatório • Em dia com obrigações fiscais e previdenciárias • Não estar em regime de recuperação de crédito • Dispor de garantias para cobrir o risco da operação • Cumprir as exigências da legislação ambiental e regulatória

  8. Produtos Especiais • BNDES Automático: financiamento a projeto de investimento de valor até R$ 20 milhões. • BNDES Limite de Crédito: crédito rotativo para o apoio a empresas ou Grupos Econômicos clientes do BNDES e com baixo risco de crédito. • BNDES Empréstimo-Ponte: financiamento a um projeto, concedido em casos específicos, para agilizar a realização de investimentos por meio da concessão de recursos no período de estruturação da operação de longo prazo. • Project Finance: engenharia financeira suportada contratualmente pelo fluxo de caixa de um projeto, servindo como garantia os ativos e recebíveis desse mesmo empreendimento.

  9. Estruturação de Project FinanceSetor Elétrico O setor reúne condições para uso do Project Finance: • Ativos Geração e Transmissão identificáveis -segregar ativos via SPE • Fluxo de caixa robusto e previsível • Ambienteregulatórioestável e confiável • Estabilidade econômica e institucional do país

  10. Repartição de Riscos em Project Finance • Os riscos de implantação e operação são diluídos entre os Stakeholders, em vez de serem concentrados nos investidores. • Principais Stakeholders: • Acionistas • SPE • Financiadores • Fiadores bancários • Comunidade Local • Empresa de EPC • Seguradoras • Prestadores de Serviço (O&M, por exemplo)

  11. Estruturação envolve repartição de riscos • Estruturação do projeto, dos contratos e das condições de apoio: • - Identificação dos riscos envolvidos • - Alocação aos agentes • Tipos de Risco • Suprimento de bens, serviços e insumos • Implantação • Mercado • Operação • Financeiro / Macroeconômico • Arcabouço institucional • Oportunismo contratual

  12. Estruturação das Operações deProject Finance no BNDES • Beneficiária é uma SPE • Fluxo de caixa suficiente para saldar financiamento - ICSD maior ou igual a 1,3; - ICSD > 1,2 para TIR do projeto maior que 8% a.a; • Receitas futuras vinculadas ou cedidas aos financiadores • Capital próprio dos acionistas compatível com o risco do projeto (mínimo 20%)

  13. Mitigação de Riscos • Classificação de risco do projeto • Qualificação dos acionistas • Exame da qualidade dos recebíveis • Constituição de contrato EPC • Repartição de riscos entre financiadores: Participação de outros financiadores (repassadores ou não)

  14. Garantias na fase pré-operacional e até final da amortização • Fiança corporativa ou bancária • Seguro-Garantia ao financiador (Completion Bond) • Pacote de Seguros do Beneficiário • Performance Bond, All-risks, etc. • Aporte antecipado de capital (em alguns casos) • Suporte dos acionistas para eventuais sobrecustos • Contrato de Penhor de Recebíveis e Direitos Emergentes da Concessão • Outras dependendo da estruturação da operação

  15. Estrutura Contratual Geral • Contratos de Financiamentos • Fianças • Contrato de Penhor de Ações • Contrato de Penhor de Recebíveis e Direitos Emergentes da Concessão • Contrato de Administração de Contas • Contrato de Suporte de Acionistas • Contrato de EPC • Contrato de O&M • Pacote de Seguros

  16. Apoio do BNDESao Setor Elétrico

  17. Setor Elétrico: Operações Aprovadas2003 a 2011 (Agosto) Valores em R$ mil

  18. Operações Aprovadas, 2003 a 2010 (em R$ bilhões)

  19. Investimentos Associados, 2003 a 2010 (em R$ bilhões)

  20. Operações Aprovadas 2003 a 2010 (Geração em MW e Transmissão em Km)

  21. Desembolsos para o setor de energia elétrica (2003 a 2010) R$ milhões Salto de Patamar

  22. Políticas Operacionais para o Setor Elétrico

  23. Custo das Operações Diretas Custo Financeiro Remuneração Básica do BNDES Remuneração de Risco + + • Custo Financeiro = conforme segmento • Remuneração Básica do BNDES = 0,9% a.a. a 1,8% a.a. • Remuneração de Risco = 0,46% a.a. a 3,57% a.a.

  24. Custo das Operações Indiretas ou Mistas Custo Financeiro Remuneração Básica do BNDES Taxa de Intermediação Financeira Remuneração do Agente Financeiro + + + • Custo Financeiro = conforme segmento • Remuneração Básica do BNDES = 0,9% a.a. a 1,8% a.a. • Taxa de Intermediação Financeira = 0,5% a.a. • Remuneração do Agente Financeiro = negociada com o cliente

  25. Políticas Operacionais Atuais para Energia Elétrica Custo Financeiro Total: Custo da Moeda Contratual + Spread Básico + Spread de Risco (0,46% a.a. a 3,57% a.a.) * Varia conforme nível de renda e localização TJ-462 = TJLP + 1% a.a.

  26. Evolução das Políticas Operacionais do BNDES para Geração Hidrelétrica Evolução resultou num impacto de redução de 25% nas tarifas

  27. Limite de Crédito • Crédito rotativo para empresas adimplentes com o BNDES há 5 anos ou mais • Escopo: Financiamento a investimentos / projetos correntes. • Custo Financeiro e Remuneração Básica do BNDES: serão definidos conforme cada segmento das Linha de LP. • Taxa de Risco de Crédito: 0,46% a 3,57% a.a., a ser fixada de acordo com a classificação de risco do beneficiário ou do grupo econômico a que pertença, conforme critérios do BNDES. • Prazo de utilização do produto: até 5 anos • Prazo de financiamento: até 10 anos, para cada destinação específica.

  28. Empréstimo - ponte • Custo Financeiro = Linhas de LP + 1% a.a. • Remuneração Básica do BNDES = Linha de LP (0,9% a.a. a 1,8% a.a., conforme segmentos de atuação) • Pode ser direta, indireta ou mista • Taxa de Risco de Crédito: 0,46% a 3,57% a.a., conforme o risco de crédito • do projeto, nas operações estruturadas sob a modalidade project finance; • da instituição financeira, caso haja fiança bancária; ou • do fiador, caso haja fiança de pessoa jurídica ou instituição não financeira. • Prazo: o suficiente para estruturar o financiamento de LP (não pode exceder a entrada em operação comercial do empreendimento)

  29. Bens de Capital – PSI • Aquisição de máquinas e equipamentos novos de fabricação nacional • Escopo: fomento à produção de bens de capital. • Prazo de amortização: até 10 anos • Participação BNDES: • 70% para Grandes Empresas • 90% para Pequenas e Médias • Taxa de Juros: • 8,7% a.a. para Grandes Empresas • 6,5% a.a. para Pequenas e Médias • Prazo do Programa: 31 de dezembro de 2011

  30. Eficiência Energética • Escopo: Economia de Energia, Eficiência do Sistema e Substituição de Combustíveis Fósseis • Clientes: Usuários Finais, ESCOs, ou G/T/D • Custo Financeiro: Prioridade A do BNDES. • Taxa de Risco de Crédito: 0,46% a 3,57% a.a. • Taxa de Assunção de Risco (ESCOs): 4% a.a. • Prazos: • Financiamento: até 6 anos • Carência: até 2 anos

  31. Google: Gesel UFRJ taquino@poli.ufrj Tel: (55) 21 3873-5249

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