1 / 24

Riscos e Oportunidades no Mercado de Gás 31 de janeiro e 1º de fevereiro de 2005

Riscos e Oportunidades no Mercado de Gás 31 de janeiro e 1º de fevereiro de 2005 Pestana São Paulo Hotel, São Paulo – SP Sergio Bandeira de Mello Superintendente Executivo SINDIGAS - SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO. GLP no Brasil.

Download Presentation

Riscos e Oportunidades no Mercado de Gás 31 de janeiro e 1º de fevereiro de 2005

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Riscos e Oportunidades no Mercado de Gás 31 de janeiro e 1º de fevereiro de 2005 Pestana São Paulo Hotel, São Paulo – SP Sergio Bandeira de Mello Superintendente ExecutivoSINDIGAS - SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO

  2. GLP no Brasil • Características do Mercado: • Tamanho: 6,3 milhões de toneladas. • Oportunidades de crescimento no segmento Granel. • Atrativo: • Seletivo – ausência de empresas pouco profissionais. • Legislação alinhada às boas práticas internacionais e ao Código de Defesa do Consumidor. • Liberdade de Preços. • Elevado grau de competição.

  3. Mais de 150 mil empresas Petrobras 15 distribuidoras Granel Mais de 42,5 milhões de domicílios 70 mil Revendedores Envasado Fonte: Sindigás Cerca de 350 mil empregos diretos e indiretos. Visão Geral do Setor • Setor de importância vital para a economia brasileira: • 100% dos municípios são servidos com GLP. • 95% da população é atendida. • Mais de 42,5 milhões de domicílios. • Maior penetração do que energia elétrica, água encanada e esgoto.

  4. 1990/5 1976 1996 2001 2004 2002 2003 1990 Lançado o Código de Auto Regulamen-tação: Liberdade de Preços, Marca, Qualidade e Segurança. Mais de R$1bilhão. Crise cambial, aumento dos tributos, botijão se aproxima de R$30, queda na demanda. Portaria 843: Libera áreas de atuação e preços na Entrega. Recuperação tanto de volumes como de credibilidade do setor Questionamento do Modelo. Discursos contra a Marca. Redução da renda e queda na demanda. Setor à beira da falência. Baixa qualidade do botijão e serviços. Processo de liberação de preços finalizado com desregula-mentação no Produtor (preço internacional – US$). Criação do Auxílio-Gás. Consumidor deixa de estar vinculado a uma única Empresa. GLP no Brasil - A História

  5. Preço do Botijão versus Salário Mínimo  Jornal Nacional 25/05/2004 Os médicos da maior emergência do Nordeste estão assustados com o número de pessoas queimadas por causa do uso indevido de álcool combustível. Os pacientes dizem que não têm dinheiro para comprar botijão de gás. 25/05/2004 • Demanda inelástica? Produto muito sensível a preço.

  6. GLP no Brasil

  7. Vendas Ano – Mercado Total -10,5% +2,5% Mercado 1996

  8. Mercado Total – Share 2003 * *Adquiriu a ShellGás ao longo do ano de 2003 Fonte: Sindigás

  9. Mercado Total – Share 2004 * Vendas registradas até Dezembro de 2004 Fonte: Sindigás

  10. 2003/04 – Ano de muitos movimentos • Saídas do Mercado: • Shell e AGIP (em menos de 1 ano) • Fortalecimento de posição: • Ultragáz, adquire Shell Gás e garante liderança. • SHV Gás (Holandesa) se consolida em uma única empresa Minasgás e Supergasbrás (Adquire restantes 51% do controle). • Novo Player: • BR – Petrobrás Distribuidora compra AGIP (agosto/2004) assume 3a. posição no mercado nacional. • Nome atual LIQUIGÁS.

  11. Grau de Competição • Pontos Relevantes: • Mercado nacional é um dos mais competitivos do mundo. • O grau de competição verifica-se no varejo (mais de 70.000 Revendedores e 200.000 pontos de venda) e não no número de Cias. • Número de Cias no Brasil é compatível com a demanda de tecnologia, investimentos e com a prática do mercado internacional. • O patamar de margens e a rentabilidade das Distribuidoras e Revendas confirmam o alto grau de competição do Setor de GLP.

  12. Grau de competição Empresas distribuidoras O grau de concentração de mercado das empresas distribuidoras de GLP no Brasil, quando comparado à concentração das empresas distribuidoras de GLP em um conjunto de países no mundo – onde verifica-se que a média mundial de distribuidoras que concentram mais de 80% do mercado é de aproximadamente 3,3 distribuidoras – é de 5 empresas que concentram atingem este nível de concentração. 2 40 3 3 + • 100% do mercado 4 • 80% do mercado 13 3 3 3 2 8 3 4 2 2 5 50 3 6 65 23 3 27 2 10 4 Fonte: AIGLP, AEGLP, REPSOL YPF, Totalgaz, Ultragaz, Levy e Salomão Advogados

  13. Grau de Competição • Abertura de mercado – competitividade e livre concorrência: • O mercado brasileiro é aberto para toda empresa que tiver condições técnicas e financeiras de atender aos requisitos previstos na legislação. • Cerca de 70% dos custos operacionais são fixos. A maior fragmentação pressiona o preço para cima. • A atividade de GLP exige: • Investimentos em instalações, equipamentos, armazenamento, veículos e, principalmente, botijões. • Oferecer treinamento de pessoal e know-how adequado. • Considerar deveres e riscos envolvidos, pois o GLP é um produto altamente inflamável. • Uma empresa que não tenha condições de fazer todos esses investimentos estará colocando em risco os consumidores e a comunidade.

  14. Entrada de Novo Concorrente no Setor Indústria FORTE Concorrência entre as Distribuidoras Consumidor Final Revendedores Fornecedor Produtos Substitutos - Gás Natural AMBIENTE: MODELO DE “PRESSÃO” COMPETITIVA • Todas as observações e levantamentos realizados, levam à conclusão que o ambiente competitivo de atuação das empresas distribuidoras é caracterizado por um MODELO DE PRESSÃO COMPETITIVA DE 6 FORÇAS • Ponto Crítico • Mais de 70.000 autorizados e 200.000 postos de revenda irregulares desestruturando o setor • Ponto Crítico • PETROBRÁS • Pontos Críticos • Baixa renda da população • Elevada tributação • Aumentos de preço • Queda na demanda • Ponto Crítico • PETROBRÁS • Ponto Crítico • PETROBRÁS

  15. Grau de Competição Poder de mercado na distribuição de GLP: • Outros “termômetros” da possível existência de comportamentos anticoncorrenciais: • Preço. • Rentabilidade. • Margens de lucro sobre a receita líquida GLP x GN: (dados da revista Valor 1000 - Maiores Empresas – Edição 2003) • Melhores performances no GLP: Copagaz 7% e Agip 5,2%. • Gás canalizado: Comgás 24%, CEG 21%, Bahia Gás 15% e Gasmig 14%.

  16. Europa • Margem • Impostos • Matéria Prima 50,12 45,55 39,35 45,12 35,69 33,85 15,76 15,50 15,00 11,26 16,79 9,70 8,58 13,38 12,01 6,47 4,10 8,30 10,34 7,64 9,01 6,08 9,30 0,00 1,97 12,10 12,10 12,10 11,42 9,98 9,32 9,63 9,63 9,32 9,20 8,62 8,62 Itália Chile Peru Brasil França Áustria Espanha Colômbia Argentina Paraguai Inglaterra Alemanha Dinamarca COMPARAÇÃO COM OUTROS PAÍSES: PREÇOS R$/P-13 • Nesta situação, não é estranha a posição do Brasil, onde a OS PREÇOS DO BOTIJÃO DE GÁS e a MARGEM da distribuição e da revenda se encontrem entre os menores do mundo. América do Sul 71,33 68,25 60,83 58,31 52,96 51,48 36,47 33,77 31,21 29,33 28,08 21,84 16,75 0,00 4,60 PPP* 2002 - US$ mil *Purchasing Power Parity Fonte: Ministério de Minas e Energia, Organización Latinoamericana de Energía, Ecopetrol, Codensa, La República, World Bank, Análise da Equipe

  17. Brasil: • 15 Grupos, 4 detêm 88%. • 2% não segue a legislação. • Marca gravada no botijão. • Enchimento própria marca (98% do mercado). • Requalificação a cada 10 ou 15 anos. • Transporte manual. • Redução do número de acidentes desde 96. • Poucas Revendas Multibandeira. • Bom padrão de segurança do produto. Qualidade e Segurança • França: • 4 Grupos detêm 90% do mercado. • Ausência de “piratas”. • Marca gravada nos botijões. • Enchimento da própria marca. • Requalificação a cada 15 anos. • Teste a cada enchimento. • Transporte por meio de pallets. • Revendas exclusivas (mandataires). • Normas rígidas de segurança. China: • Centenas de empresas. • 90% é “pirata”, 3 maiores detêm menos de 10%. • Ausência de marca gravada no botijão. • Enchimento ilegal: menos peso no cilindro e transvase. • Cilindros obsoletos e com manutenção precária. • Número elevado de acidentes. • Centenas de Revendas multiflag e ilegais. • Normas de segurança não são respeitadas. • Novo decreto (2003): propriedade dos botijões p/ as Empresas e aumenta exigências para novos entrantes.

  18. AGENDA POSITIVA: PONTOS PARA DISCUSSÃO

  19. AGENDA POSITIVA - PONTOS PARA DISCUSSÃO • Carga Tributária: • Estabelecer carga tributária compatível com a relevância Social do Botijão de Gás de Cozinha; • Promover pacto com os Estados para redução do ICMS e redução no nível federal do PIS/COFINS e da CIDE. • Incluir o Botijão de gás na lista de produtos prioritários que receberão na Reforma Tributária carga mínima no ICMS, similar aos produtos da cesta básica. • Pacificar questão do GLP oriundo de Gás Natural acabando com a cruel bi-tributação do produto. 2. Programas de subsídio direto aos consumidores necessitados para aquisição do gás de cozinha: • Aumento do valor atual do auxílio gás (manter proporcionalidade com o valor do Botijão quando da sua criação); • Melhorar a comunicação do valor do auxílio destinado ao gás dentro do programa Bolsa Família;

  20. AGENDA POSITIVA - PONTOS PARA DISCUSSÃO • Garantir adequada remuneração para a Petrobrás sem que esta tenha que financiar artificialismos): • Análise dos PREÇOS DE CUSTO na produção do GLP, garantir remuneração adequada (transparência); • Política de importação do produto (envolvendo a formação de preços e as práticas atuais de importação direta do produto); • Mecanismos que regulam variações abruptas de preços no mercado internacional: • Revisão e real utilização de parcela de arrecadação da CIDE para um de seus objetivos iniciais que era o de amortizar eventuais prejuízos da Petrobrás com a venda de combustíveis a preços favorecidos por determinação do Governo; • Entendimento de que o GLP necessita deste tratamento pelo perfil de seus consumidores.

  21. AGENDA POSITIVA - PONTOS PARA DISCUSSÃO 5. Agência Reguladora (ANP): • Ampliar combate a irregularidades, em especial o enchimento de Botijões de outra marca. • Compromisso do Governo de FISCALIZAÇÃO mais forte e contínua da rede irregular de distribuição de GLP; • Exemplos: Curitiba – ANP / Corpo de Bombeiros / Sindigas / Distribuidoras (eliminação de mais que 8.000 postos de venda irregulares que aumentavam os custos de revenda e reduziam a segurança e garantia ao consumidor final) • Análise e reestruturação da REVENDA, visando detectar e corrigir os problemas atuais que geram a cadeia ineficaz; 6. O Sindigás, as Distribuidoras e Revendedores tem papel permanente em todos os itens desta agenda. Neste sentido, o Sindigás propõe (e se coloca imediatamente à disposição) a criação de grupo de trabalho envolvendo todos os agentes do processo, visando a análise, estudo e elaboração de propostas de implementação para o encaminhamento das questões levantadas.

  22. Questão “Como fornecer um produto de primeira necessidade à população de baixa renda, a preços acessíveis e, ao mesmo tempo, remunerar de forma justa os agentes do sistema: Petrobrás, Governo (tributos), Distribuidoras e Revendas?”

  23. Muito Obrigado Sergio Bandeira de Mello sergio@sindigas.com.br Superintendente ExecutivoSINDIGAS - SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO

  24. Tributos no GLP

More Related