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Caso clínico: Linfoma

Andresa Melo, Camila Farias e Luisa Ciucci Coordenação: Luciana Sugai Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF www.paulomargotto.com.br. Caso clínico: Linfoma. 07/4/2008. Caso clínico.

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Caso clínico: Linfoma

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Presentation Transcript


  1. Andresa Melo, Camila Farias e Luisa Ciucci Coordenação: Luciana Sugai Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF www.paulomargotto.com.br Caso clínico: Linfoma 07/4/2008

  2. Caso clínico Identificação: RRMB, 8 anos, branco, masculino, natural, residente e procedente de Luziânia-GO, escolar. QP: “Dor abdominal+vômitos há 01 dia” HDA:Criança refere dor abdominal intensa, generalizada, inespecíficia, de início súbito, constante, sem fatores desencadeantes, de melhora ou piora, sem irradiações. Início súbito há 01 dia associada a vômitos alimentares e hiporexia. Nega diarréia,constipação, febre e ingesta alimentar diferente da habitual. Tem história de dor abdominal cíclica há três meses, não investigada, que geralmente melhora após vômitos e medicação sintomática.

  3. Caso clínico RS: Nega palidez, icterícia e febre. Refere leve astenia, sem perda ponderal Nega hematêmese Nega intolerância alimentar, relação dos episódios com algum alimento em específico Nega disfagia, distensão abdominal, nega enterorragia ou melena.

  4. Caso clínico Antecedentes pessoais: Fisiólógicos: Mãe: G3PN3A0 Cça nasceu a termo, PN, P:3400g, A:45cm, Pc: 34cm, Apgar 8-9, sem intercorrências na gestação ou parto. Dsv. neuropsicomotor normal Patológicos: Diagnóstico anterior de TDAH com uso de ritalina, descontinuada por hiporexia Nega internações prévias, hemotranfusões, traumas, procedimentos cirúrgicos Nega alergias Vacinação em dia

  5. Caso clínico Hábitos de vida e condições S/E: Reside em casa de 6 cômodos, bairro urbano, com pais e 02 irmãos adultos, água encanada e luz elétrica presentes. Sem animais intra ou peridomicílio. Alimentação variada, 5x/dia, ingere carnes todos os dias, frutas e alguns legumes e verduras. Freqüenta escola diariamente, sem dificuldade de aprendizado. Desconhece triatomínio, nega banhos em lagoas Antecedentes familiares: Mãe, 40 anos, saudável, nega etilismo e tabagismo Pai, 39 anos, saudável, nega etilismo e tabagismo Irmãos 19 e 22 anos saudáveis Mãe desconhece patologias familiares, nega DM, HAS, neoplasias, convulsões, síndromes genéticas ou distúrbios do comportamento.

  6. Caso clínico Ht 37,7% Seg 66 Hb 11,8 Linf 28 HM 4,35 Bast 0 Leuco 6600 Mono 04 Plaq 422 Eos 02 Amilase 20 TGO 35 TGP 16 EAS: sem alterações • Exame físico: Apresenta posição antálgica, halitose, abdome plano, tenso com defesa, sem visceromegalias ou massas palpáveis • Exames laboratoriais à admissão:

  7. Hipóteses diagnósticas SindrômicoAbdome agudoSemi-obstrutivoInflamatórioTopográficoTrato gastrointestinal RetroperitônioSistema hematopoiético

  8. Síndrome Carcinóide Neoplasias malignas neuroendócrinas - raros Origem: células neuroectodérmicas do sistema APUD Tumores no intestino primitivo médio – células produtoras de serotonina Trato gastrintestinal – 85% Constipação, perda ponderal, diarréia, massa abdominal, sangramento gastrintestinal e vômitos – 10%. R. Un. Alfenas, Alfenas, 5:247-249, 1999

  9. Síndrome carcinóide Classificação - tumores derivados do: Intestino primário anterior (trato respiratório, estômago, duodeno, pâncreas e vias biliares; Intestino primário médio (jejuno, íleo, ceco, apêndice e colo proximal); Intestino primário posterior (colo distal e reto). R. Un. Alfenas, Alfenas, 5:247-249, 1999

  10. Síndrome carcinóide Substâncias liberadas: serotonina, 5-hidroxi-triptofano, calicreína, ACTH, histamina, substância P, prostaglandinas, catecolaminas e gastrina Flushing, hipotensão e diarréia não estão presentes quando o tumor é gastrintestinal. Exceção: fígado Diagnóstico difícil – achado em cirurgias e necropsias Sao Paulo Med J. 2006;124(1):21-5.

  11. Apendicite na criança

  12. Apendicite na criança Urgência cirúrgica mais comum na infância; Mais comum entre 6-10 anos; Quadro semelhante ao do adulto em crianças maiores; Semiotécnica semelhante à do adulto. Exceção: toque retal Medicina (Ribeirão Preto) 1995; 28 (4): 619-24, out./dez.

  13. Apendicite na criança Rara antes de 2 anos: formato do apêndice Apendicite no Recém-nascido: (Caso Clínico: Apendicite neonatalAutor(es): Viniccius Santana Pereira, Carlos Alberto Moreno Zaconeta, Andersen O Rocha Fernandes, Karinne Cardoso Muniz, Cleber Marinho, Paulo R. Margotto) Vômito, irritabilidade, febre, flexão da coxa D e diarréia Toda criança com diarréia após dor abdominal Febre mais elevada e o vômito mais intenso Achado abdominal: distensão Gravidade: falta de diagnóstico precoce www.medsobral.ufc.br/aulas

  14. Apendicite na criança Perfuração: 100% abaixo de 1 ano e 50% até 5 anos Peritonite: elevada devido a falta de desenvolvimento do omento e retardo no diagnóstico Morbidade e mortalidade: altas http://www.cbcsp.org.br/aulas/Apendicite_Aguda_07.pdf

  15. Apendicite na criança www.medstudents.com.br

  16. Apendicite na criança Dilatação dos vasos de todas as camadas pelo processo inflamatório http://anatpat.unicamp.br/lamdc2.html

  17. Apendicite crônica Dor abdominal crônica no QID Intervalos de meses ou anos Relacionado a desobstrução da luz apêndice Diagnóstico bastante difícil e de exclusão Laparoscopia pode auxiliar na localização do foco de dor Confirmação é anatomopatológica: fibrose parede, obs- trução da luz, ulceração mucosa e infiltrado inflamatório www.medsobral.ufc.br/aulas

  18. Tuberculose intestinalTuberculose na infância TB pediátrica: < 15 anos; Prevalência do total de casos: 2-7% em países desenvolvidos e 15-40% em países em desenvolvimento; Micobactérias disseminadas na corrente sangüínea: TB extrapulmonar www.paulomargotto.com.br

  19. Tuberculose na infância

  20. Tuberculose intestinal Tuberculose gastrintestinal: Incidência global: 1-3%; Imunossuprimidos: 12%; SIDA: 50-70%; Raro na faixa etária pediátrica; Etiologia: hematogênica ou invasão direta da mucosa; www.paulomargotto.com.br

  21. Tuberculose intestinal Sítio mais comum: região íleo-cecal e peritônio, seguidos de cólon ascendente, jejuno, apêndice, duodeno, estômago, sigmóide e reto; Raramente ocorre de forma isolada. Associada à forma pulmonar em 70-87%; Formas: ulcerativa, hipertrófica e mista; www.paulomargotto.com.br

  22. Tuberculose intestinal Lesões no intestino delgado e mesentério. Rev. Bras. Coloproct. 2003;23(2):108-111.

  23. Tuberculose intestinal Complicações: perfuração, hemorragia, fístulas e obstrução; Apendicite tuberculosa é muito raro; QC: dor abdominal, anorexia, emagrecimento, dispnéia, descompressão brusca dolorosa, vômitos, massa abdominal palpável, diarréia e enterorragia; Diagnóstico: isolamento do agente; www.paulomargotto.com.br

  24. Tuberculose intestinal • Tratamento: esquema tríplice. Nos casos complicados, faz-se cirurgia. Rev Ass Med Brasil 2001; 47(2): 125-8

  25. Tuberculose intestinal Úlceras de origem tuberculosa: elípticas, com o maior eixo perpendicular ao maior eixo do intestino, porque os bacilos acompanham o trajeto dos linfáticos que é circular. Ao lado, linfadenite tuberculosa mesentérica. http://anatpat.unicamp.br/lamdc2.html

  26. Adenite mesentérica Aumento dos gânglios mesentéricos em virtude de infecção respiratória recente; Quadro clínico simula o da apendicite; Incidência máxima: 11-20 anos; Leucócitos: < 12000 (geralmente < 8000). Associada à infecção por Yersinia pseudotuberculosis. www.paulomargotto.com.br www.saude.rio.rj.gov.br/cgi/public

  27. Doença de Crohn Doença inflamatória intestinal – origem desconhecida; Acometimento focal, assimétrico e transmural de qualquer segmento da boca ao ânus; Formas: inflamatória, fistulosa e fibroestenosante; http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/crohn_pcdt.pdf

  28. Doença de Crohn QC: dor abdominal, diarréia, fístulas e sintomas obstrutivos intestinais. Segmentos mais acometidos: íleo, cólon e região perianal; Manifestações oftalmológicas, dermatológicas e reumatológicas; Inicia-se geralmente na 2° e 3° décadas de vida; Tratamento clínico e cirúrgico. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/crohn_pcdt.pdf

  29. Doença de Crohn Mucosa mamelonada, com aspecto em paralelepípedo. Fissuras serpiginosas que delimitam pequenas áreas de mucosa edemaciada. http://anatpat.unicamp.br/pecastgi22.html

  30. Divertículo de Meckel Acomete 2% da população; Achado de cirurgias e necropsias; Falha na regressão do conduto onfalo-mesentérico com pequeno segmento intestinal persistente no íleo distal (tecido heterotópico). QC: sangramento intestinal baixo (em geral, discreto a moderado em - 25-56%), dor abdominal (25%) e obstrução intestinal; Medicina (Ribeirão Preto) 1995; 28 (4): 619-24, out./dez.

  31. Divertículo de Meckel Persistência da artéria vitelina (nutre o divertículo) pode comprimir alças ou induzir hérnia interna; Tratamento cirúrgico eletivo ou de urgência. Medicina (Ribeirão Preto) 1995; 28 (4): 619-24, out./dez.

  32. Tumores sólidos Tumor de Wilms 7 casos/1 milhão de cças ( mais comuns < 16 anos) 6% dos Tu sólidos na infância 78% 1 a 5 anos Tríade Hipertensão Hematúria Massa abdominal Dor abdominal 8% Assintomáticas: 60%

  33. Guilherme de Castro, Pereira Inês Minniti Rodrigues. Extrarenal Wilms' tumor: a case report. Radiol Bras  [serial on the Internet]. 2004  Aug [cited 2008  Mar  31] ;  37(4): 299-301.

  34. Tumores sólidos Rabdomiossarcoma 50% dos sarcomas 66% ocorre em cças< 6 anos, picos: 2-3 e 15-19 anos Agressivo e metastizante Quadro clínico: depende da localização do TU Diarréia, obstipação, perda ponderal, hematúria, retenção urinária e abdome agudo

  35. Intussucepção Obstrução por invaginal intestinal 60% dos casos cças<1 a Formas Idiopática ( + comum) Enteroenteral (PHS, fibrose cística,discrasias, PO) Tríade diagnostico( + em 30% dos pctes): dor abdominal, vômitos ( biliares ou não) e fezes em geléia de morango

  36. Intussuscepção Os episódios podem ser precedidos por IVAS Pode haver história de episódios anteriores (10d – 6m) Letargia pode ser o único sintoma Exame físico: crises alternantes, massa palpável em FID, distensão abdominal, peritonite

  37. Porfiria Tipo Apresenta Intermitente aguda Neurovisceral ( aguda) Cutânea tardia Lesões cutâneas bolhosas ( crônicas) Protoporfiria eritropoética Pele dolorosa e edema ( agudo) • Deficiências enzimáticas da via da biossíntese do heme • Hereditária, penetrância variável, 06 subtipos a depender da enzima defeituosa • Podem ser precipitadas por drogas, alteração nutricional, hormônios esteróides endógenos

  38. DUTRA, Fernando; BECHARA, Etelvino J. H.. Biochemistry and cytotoxicity of alpha-aminoketones. Quím. Nova ,  São Paulo,  v. 28,  n. 3, 2005

  39. Porfiria intermitente aguda Quadro clínico: Raro antes da puberdade, > mulheres Episódios de dor abdominal, taquicardia, hipertensão, inquietação, tremores finos e sudorese excessiva – hiperatividade simpática Náuseas, vômitos, astenia,constipação, dor em MM e íleo paralítico ( sem peritonite) Neuropatia periférica Crises recorrentes

  40. Bolo de áscaris Ocorre em vigência de infecção maciça Relatos de infecção prévia por áscaris Geralmente no intestino delgado Episódios de suboclusão com vômitos e eliminação de áscaris até total obstrução Complicações: necrose, volvo, perfuração ou invaginação intestinal

  41. Caso clínico Evolução: No mesmo dia da chegada da cça ao PS, 5 horas após a admissão, optou-se por realização de laparotomia exploratória sob anestesia geral. Achados: tumoração ileocecal de aproximadamente 12cm de extensão, secreção purulenta em cavidade( moderada quantidade) Ressecada a tumoração com envio da peça à anatomia patológica e internação na enfermaria de cirurgia pediátrica para tratamento da peritonite associada Cça evoluiu bem , com aceitação progressiva da dieta e reestabelecimento do trânsito intestinal, sem vômitos ou dor abdominal.

  42. Linfoma

  43. Introdução Proliferações neoplásicas malignas de linfócitos Extremamente heterogêneos Classificação: Linfoma de Hodgkin Linfoma não-Hodgkin

  44. Linfoma Não-Hodgkin Aqueles não caracterizados como L.H. Origem em células imaturas linfóides T, B Grupo de + de 30 doenças ≠ 70% dos linfomas Classificação histológica mais utilizada atualmente: OMS - REAL Classificação clínica dos LNH: + prática e relevante na prática diária Reed-Sternberg Histologia distinta: Burkitt Linfoblástico Grandes células

  45. Classificação e epidemiologia 4% das neoplasias, 3ª causa em criança Acomete todas as faixas etárias + agressivos: crianças ♂, brancos, ≈ 10 anos Indolentes: idosos Subtipo mais freqüente em crianças: Burkitt

  46. Achados clínicos :História Clínica Variável Linfoma indolente: evolução prolongada Linfadenopatia periférica ( pode atípica: epitroclear) Sem sintomas obstrutivos ou compressivos Raro sintomas sistêmicos Linfonodos ↑ e ↓ espontaneamente Envolvimento da medula ao diagnóstico Ex: Linfoma Folicular

  47. História clínica Linfomas agressivos: Evolução mais rápida, com dor ou sintomas obstrutivos Sintomas sistêmicos Sítios extranodais mais prevalente ↑ de exames laboratorias: DHL, β-2 microglobulina Ex.: Linfoma difuso de grandes cel. B

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