1 / 47

A CRISE NA UCRANIA

A CRISE NA UCRANIA. A Situação da Ucrania. Em 2013, ela teve um déficit correspondia a 108% do PIB.

orsin
Download Presentation

A CRISE NA UCRANIA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. A CRISE NA UCRANIA

  2. A Situação da Ucrania • Em 2013, ela teve um déficit correspondia a 108% do PIB. • Deveria pagar 8 bilhões de dólares em dívida externa no ano, incluindo 3,7 bilhões de dólares para o Fundo Monetário Internacional (FMI) referente a um empréstimo de 2008. E têm de pagar à Rússia cerca de 12 bilhões de dólares por um ano de fornecimento de gás.

  3. No outono, a UE e o FMI discutiram sobre um possível acordo de auxílio para a Ucrânia semelhante ao arranjo de 15,5 bilhões de dólares fornecidos em 2010. • Mas ficou claro desde o início que, tanto por causa da gravidade da crise econômica na Ucrânia quanto pela suspensão do acordo de 2010, depois que apenas 3,4 bilhões de dólares foram desembolsados ​​porque a Ucrânia havia se recusado a implementar algumas condições, qualquer ajuda viria com condições mais difíceis. Como: •  Maior flexibilidade da taxa de câmbio para a moeda (Grívnia)da Ucrânia faria com que ela se desvalorizasse frente ao dólar, aumentando assim o custo do petróleo importado e do gás, sendo que ambos estão com preços cotados em dólar. • A Ucrânia também teria de eliminar gradualmente o subsídio familiar substancial para o custo da energia, uma das condições do acordo de 2010 que a Ucrãnia recusou-se a implementar.

  4. No entanto, a UE e o FMI poderiam ter fornecido à Ucrânia a assistência financeira necessária e amortecido o impacto de curto prazo de suas condições. • Mas por alguma razão – seja por causa da crise da zona do euro, seja pela preocupação da UE com a criação de um sindicato bancário, a aversão em fornecer fundos para um não-membro da UE que tinha desrespeitado as condições do contrato anterior, a aversão em ajudar Yanukovych e seu governo, ou o conhecimento do acordo no início de novembro entre Putin e Yanukovych – e apesar do fato de que eles comprometeram bilhões de euros com um punhado de membros da zona do euro nos últimos quatro anos, eles viraram as costas para a Ucrânia e ao fazê-lo abriram as portas para Putin.

  5. O que motiva os protestos? • Os protestos começaram quando Yanukovych rejeitou, em novembro, um acordo com a União Europeia, preferindo uma aproximação comercial com a Rússia. • Milhares de pessoas - favoráveis à integração com a Europa - deram início a manifestações pacíficas e à ocupação da Praça da Independência. • Desde então, houve repressão policial aos protestos, a aprovação de leis restringindo as manifestações e a prisão de ativistas - fazendo com que as demonstrações antigoverno se intensificassem. • Muitas pessoas começaram a protestar menos por causa da integração à Europa e mais por temer que Yanukovych estivesse tentando servir aos seus próprios interesses e aos de Moscou.

  6. O que causou a violência de fevereiro? • O derramamento de sangue de 20 de fevereiro foi o mais grave até o momento. Acredita-se que 77 pessoas tenham sido mortas e 600 feridas em 48 horas. • Vídeos mostram franco-atiradores disparando contra manifestantes. Os dois lados se culpam mutuamente, mas ainda não está claro quem atirou a primeira pedra ou disparou o primeiro tiro. • Governo e oposição fizeram, então, um acordo, que previa anistia a manifestantes presos e a desocupação, por parte dos opositores, de prédios estatais. • A oposição também pedia que o Parlamento discutisse mudanças na Constituição para reduzir os poderes presidenciais. Como isso não foi aceito, opositores promoveram manifestações diante do Legislativo.

  7. A Crise • Os grupos oposicionistas passaram a exigir a renúncia do presidente e do primeiro-ministro. Também decidiram criar um quartel-general da resistência nacional e organizar uma greve em todo o país. O primeiro-ministro MykolaAzarov renunciou em 28 de janeiro, mas isso não foi o suficiente para encerrar a crise. • Em 21 de janeiro, após uma escalada ainda mais forte da violência, um acordo entre assinado entre Yanukovich e os líderes da oposição determinou a realização de eleições presidenciais antecipadas no país e a volta à Constituição de 2004, que reduz os poderes presidenciais. O acordo também previa a formação de um "governo de unidade", em uma tentativa de solucionar a violenta crise política.

  8. A Destituição do Presidente • No dia seguinte à assinatura do acordo, o presidente deixou Kiev e foi para paradeiro desconhecido. Com sua ausência da capital, sua casa, escritório e outros prédios do governo foram tomados pela oposição. • De seu paradeiro desconhecido, Yanukovich disse ter sido vítima de um "golpe de Estado". • Após a mudança na câmara, os deputados votaram pela destituição de Yanukovich (22/02) por abandono de seu cargo e marcaram eleições antecipadas para 25 de maio. O presidente recém-eleito do Parlamento, o opositor OleksanderTurchynov, assumiu o governo temporariamente, afirmando que o país estava pronto para conversar com a liderança da Rússia para melhorar as relações bilaterais, mas que a integração europeia era prioridade. • Yanukovich teve sua prisão decretada pela morte de civis. Após dias desaparecido, ele apareceu na Rússia, acusou os mediadores ocidentais de traição, disse não reconhecer a legitimidade do novo governo interino e prometeu continuar lutando pelo país. • . Em 18 de fevereiro, a violência dos enfrentamentos entre manifestantes e forças de segurança chegou a níveis inéditos - até o momento, o governo calcula 88 mortos na onda de confrontos.

  9. As autoridades ucranianas pediram sua extradição. Ao mesmo tempo, a União Europeia congelou seus ativos e de outros 17 aliados por desvio de fundos públicos. • Alguns dias depois, a imprensa local informou que ele foi internado em estado grave, possivelmente por um infarto. • Em 27 de fevereiro, o Parlamento aprovou um governo de coalizão que vai governar até as eleições de maio, com o pró-europeu ArsenyYatseniuk como premiê interino.

  10. O que está em jogo? • A crise na Ucrânia faz parte de um cenário maior. O presidente russo, Vladimir Putin, quer fazer de seu país uma potência global, que rivalize com EUA, China e UE. • Para isso, ele está criando uniões aduaneiras com outros países e vê a Ucrânia como parte crucial disso - inclusive pelos profundos laços históricos e culturais entre ambos. • Já a UE defende que a aproximação com a Europa e eventual entrada no bloco europeu trariam bilhões de euros à Ucrânia, modernizando sua economia e dando-lhe acesso ao mercado comum europeu.

  11. Oposição • Líderes da oposiçãoUm dos principais nomes da oposição é VitaliKlitschko, campeão de boxe que se transformou no líder de um movimento chamado Udar (soco). Ele planeja concorrer à presidência da Ucrânia, com o lema "um país moderno com padrões europeus". Após a deposição de Yanukovich, Klitschko assumiu sua candidatura para as eleições de maio de 2014. • ArseniyYatsenyuk, líder do segundo maior partido ucraniano, chamado Batkivshchyna (Pátria), apontado premiê interino, também é um grande opositor. Ele é aliado de YuliaTymoshenko, ex-primeira-ministra-presa acusada de abuso de poder e principal rival política do presidente Yanukovich. • Tymoshenko estava presa desde 2011, e acabou solta no mesmo dia da deposição do presidente. Em discurso aos manifestantes, ela pediu que os protestos continuassem e disse que será candidata nas eleições de 25 de maio. • A libertação de Tymoshenko era pré-condição para a assinatura do acordo da União Europeia com a Ucrânia. Principal adversária do atual presidente na eleição de 2010, foi presa em 2011, condenada a sete anos por abuso de poder em um acordo sobre gás com a Rússia, em 2009. • Também compõem a oposição grupos ultranacionalistas, como o Svoboda (liberdade), liderado por OlehTyahnybok, o Bratstvo (Irmandade) e o Setor Direito - este último liderado, DmitriYarosh, que também informou que será candidato nas eleições.

  12. Interesse russo • Para analistas, a decisão do governo de suspender a negociações pela entrada na UE se deve diretamente à forte pressão da Rússia. A Rússia adotou medidas como inspeções demoradas nas fronteiras e o banimento de doces ucranianos, além de ter ameaçado com várias outras medidas de impacto econômico. • A Ucrânia está em uma longa disputa com Moscou sobre o custo do gás russo. Em meio à crise, a companhia russa Gazprom decidiu acabar a partir de abril com a redução do preço do gás vendido à Ucrânia, o que prejudicará a economia do país. A empresa também ameaçou cortar o fornecimento de gás. • Além disso, no leste do país – onde ainda se fala russo – muitas empresas dependem das vendas para a Rússia. Yanukovich ainda tem uma grande base de apoio no leste da Ucrânia, onde ocorreram manifestações promovidas por seus aliados. • Após a deposição do presidente, a Rússia disse ter "graves dúvidas" sobre a legitimidade do novo governo na Ucrânia, e afirmou que o acordo de paz apoiado pelo Ocidente no país foi usado como fachada para um golpe. • Crimeia

  13. A Crimeia • A destituição de Yanukovich aumentou a tensão na Crimeia, onde as manifestações pró-Rússia se intensificaram, com a invasão de prédios do governo e dois aeroportos. • Com o aumento das tensões separatistas, o Parlamento russo aprovou, a pedido do presidente Vladimir Putin, o envio de tropas à Crimeia para “normalizar” a situação. • A região aprovou um referendo para debater sua autonomia e elegeu um premiê pró-Rússia, Sergei Aksyonov, não reconhecido pelo governo central ucraniano. No dia 4 de março, ele afirmou planejar assumir o controle militar da península. • Dois dias depois, em 6 de março, o Parlamento da Crimeia aprovou sua adesão à Rússia e marcou um referendo para definir o status da região para 16 de março e 96% definiu a anexação da Criméia a Rússia.

  14. A Crimeia • O movimento russo levou o presidente dos EUA, Barack Obama, a pedir a Putin o recuo das tropas na Crimeia. Para Obama, Putin violou a lei internacional com sua intervenção. • Os EUA também ameaçaram a Rússia com sanções, e suspenderam as transações comerciais com o país, além de um acordo de cooperação militar. A Rússia respondeu afirmando que o estabelecimento de sanções também afetaria os EUA. • A União europeia também disse que poderia impor sanções, sendo criticada por Moscou, que ameaçou uma retaliação. • A Ucrânia convocou todas suas reservas militares para reagir a um possível ataque russo e afirmou que se trata de uma "declaração de guerra". Segundo o país, mais de 30 mil soldados russos já foram enviados à região. Os Estados Unidos estimam o efetivo russo na região em 20 mil militares. • Em meio à crise, o Ocidente pressionou a Rússia por uma saída diplomática. A escalada de tensão também levou a uma ruptura entre as grandes potências, com o G7 condenando a ação e cancelando uma reunião com a Rússia.

  15. G7 e G8 • G7 é formado líderes responsáveis pela geração da maioria das riquezas do mundo, os chamados países desenvolvidos: • Estados Unidos • Japão • Alemanha • Reino Unido • França • Itália • Canadá

  16. O Gás • A Rússia forneceactualmenteum terço do gás natural que a Europa necessita e mais de metade deste é transportado através da Ucrânia. • Há cinco anos (2009), quando o abastecimento foi interrompido por duas semanas, passava pela Ucrânia não metade mas 80% do gás russo destinado à UE, lembram investigadores do Instituto para os Estudos de Energia da Universidade de Oxford

  17. O Gás • A UE diversificou também as suas fontes para responder ao crescimento do consumo. Compra hoje mais gás natural da Noruega e mais gás liquefeito (GNL), que lhe chega por mar, da Nigéria, Qatar e Líbia. Há pouco mais de dez anos, em 2003, a Rússia era a origem de 45,1% das importações de gás da UE contra 31,9% hoje, de acordo com o Eurostat. • Mas se em termos percentuais, o peso da Rússia tem baixado, no total de gás comprado de Moscou, o volume tem-se mantido relativamente estável na última década.

  18. Do ponto de vista de Moscou, a venda de gás e petróleo à Europa garante-lhe mais de metade das receitas do orçamento federal e mais de 70% das suas exportações. • E cerca de 40% das receitas do gigante estatal russa Gazprom vêm do gás vendido aos europeus. Quanto a Kiev, depende fortemente do gás russo, comprando-lhe mais de metade do que o país consome.

  19. Eleições

  20. Pedro Poroshenko • Poroshenko é um bilionário proprietário do grupo Roshen Chocolates, de um canal de televisão e de várias fábricas. • O novo presidente disse que quer restaurar a paz na região leste do país - onde separatistas pró-Rússia ainda estão em conflito com as forças do governo interino-, mas deixou claro que não vai negociar com os que qualificou como terroristas que querem transformar a Ucrânia em um Estado sem lei. • "O objetivo deles é transformar o leste da Ucrânia em uma Somália. Eu não vou permitir que ninguém faça isso ao nosso Estado e espero que a Rússia apoie essa minha abordagem”, afirmou o novo presidente." • O chanceler russo, Sergei Lavrov, disse que seu país está “aberto para o diálogo” com Poroshenko, mas deixou claro que é necessário que o uso da força contra os separatistas seja suspenso. • O novo presidente ucraniano afirmou que espera se reunir com os líderes russos no início do mês que vem, após um viagem para a Polônia onde ele vai se encontrar com o presidente americano, Barack Obama, e líderes europeus. • Em sua campanha, Poroshenko também havia prometido fortalecer os laços com a União Europeia.

  21. Poroshenkoafirmou que vai apoiar a realização de uma eleição parlamentar ainda em 2014. • O magnata também afirmou que nunca vai reconhecer o que ele chamou de "ocupação da Crimeia" pela Rússia • No total, 18 candidatos disputaram a eleição presidencial, vista como uma votação crucial para unir o país. • O presidente americano, Barack Obama, afirmou que a eleição na Ucrânia foi um "passo importante para avançar com os esforços do governo ucraniano para unificar o país".

  22. BRICS • O Brics (em inglês, "bricks" significa "tijolos"), grupo que representa os países emergentes como forma de se contrapor às potências, é integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. • o Brics foi formulado pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O'Neil, em estudo de 2001, intitulado “BuildingBetter Global EconomicBRICs”. • Em 2006, o conceito deu origem a um agrupamento, propriamente dito, incorporado à política externa de Brasil, Rússia,Índiae China. Em 2011, a África do Sul passou a fazer parte do agrupamento, que adotou a sigla BRICS. • Entre 2003 e 2007, o crescimento dos quatro países fundadores representou 65% da expansão do PIB mundial. • Em 2010, o PIB conjunto dos cinco países (incluindo a África do Sul), totalizou US$ 11 trilhões, ou 18% da economia mundial. Considerando o PIB pela paridade de poder de compra, esse índice é ainda maior: US$ 19 trilhões, ou 25%.

  23. 6a Cúpula do BRICS • Brasil será cenário de outro evento internacional, no qual desponta uma tabela entre Rússia e Argentina – mas no âmbito diplomático e econômico. • Não por acaso, foi a Rússia quem convidou a Argentina para participar da 6ª Cúpula do Brics, em Fortaleza, num momento de extrema tensão vivido pelos dois países, cada qual em seu hemisfério e com suas peculiaridades.

  24. Dilma – Putin - PranabMukherjee- XiJinping - Jacob Zuma

  25. No caso argentino, trata-se de buscar apoio na crise com os credores especulativos que lhe cobram judicialmente 100% do valor dos títulos não renegociados de sua dívida externa – são 7% do total de credores (os outros 93% aceitaram a reestruturação, mas poderão vir a cobrar o mesmo, alegando isonomia).  • No caso russo, a tentativa é de amenizar o isolamento ao qual o país se submeteu durante o confronto na Ucrânia.

  26. A reunião do Brics deverá dar prioridade às discussões em torno da criação do banco de desenvolvimento dos cinco países, o que lhes daria uma coesão hoje inexistente. Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). Esse será o principal anúncio da cúpula que se inicia hoje. A instituição terá sede em Xangai ou Nova Délhi, com aporte inicial de US$ 50 bilhões. • A meta é que seja uma alternativa ao Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), o Banco Mundial. Além do capital de US$ 100 bilhões a que pretende chegar, a palavra "alternativa" é música aos ouvidos argentinos. A China entrará com US$ 41 bilhões; o Brasil, a Rússia e Índia com US$ 18 bilhões cada; e a África do Sul com US$ 5 bilhões. • De certa maneira, a criação do Arranjo (o Arranjo Contingente de Reservas, CRA, instituição de socorro) é um FMI em miniatura, e servirá para ajudar os cinco países fundadores do grupo em caso de crises de liquidez. • À medida que o banco e o arranjo são espelhos do Banco Mundial e do FMI, mostram a capacidade do Brics de não depender dessas instituições.

  27. (IADES 2014 – CONAB)

  28. A charge apresentada faz uma clara alusão à crise na Ucrânia. Quanto ao tema, assinale a alternativa correta. a) A União Europeia se encontra em uma difícil situação nesse conflito, pois apoia os ucranianos na sua integridade territorial e, ao mesmo tempo, depende das importações de gás da Rússia. b) A Ucrânia possui uma explícita divisão: o oeste é pró-Rússia, tanto étnica como economicamente, enquanto o oeste é pró-Ocidente e europeizante. c) A revolta popular na Ucrânia se iniciou com a decisão do presidente Viktor Yanukovich de rejeitar um acordo comercial com a Rússia e aceitar a ajuda econômica da União Europeia e dos Estados Unidos. d) A Rússia de Vladimir Putin quer continuar com um grande domínio sobre a Ucrânia, pois depende das importações de gás desse país para se abastecer.  e) A anexação da Península da Crimeia pela Rússia foi o estopim da crise ucraniana, quando a população crimeana saiu às ruas exigindo permanecer ligada à Crimeia.

  29. Letra A

More Related