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ÚLCERA POR PRESSÃO

ÚLCERA POR PRESSÃO . Enfª MSc . Aucely Chagas. Úlceras por pressão (UP). É a terminologia internacionalmente usada para o que já foi: escara, úlcera ou ferida de decúbito ferida de pressão.

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ÚLCERA POR PRESSÃO

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Presentation Transcript


  1. ÚLCERA POR PRESSÃO EnfªMSc. Aucely Chagas

  2. Úlceras por pressão(UP) É a terminologia internacionalmente usada para o que já foi: escara, úlcera ou ferida de decúbito ferida de pressão Úlcera POR pressão vem sendo usada internacionalmente, em função da pressão ser o fator etiológico de maior significado para o aparecimento destas lesões.

  3. Úlceras por pressão(UP) UP é definida como uma área localizada de morte celular, que se desenvolve quando um tecido mole é comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por um prolongado período de tempo.

  4. Úlceras por pressão(UP) O custo da internação de um paciente que desenvolve úlcera de pressão nos Estados Unidos gira em torno de U$ 37.000; ao passo que a mesma internação sem a presença da úlcera de pressão custaria U$ 14.000 (ALLMAN, 2001).

  5. Úlceras por pressão(UP) O desenvolvimento da úlcera de pressão em doentes hospitalizados tem sido apresentado como um dos indicadores da qualidadeda assistência prestada pela equipe ou sinônimo da deficiência na qualidade da assistência de enfermagem prestada (STANLEY & FOER , 2000).

  6. Fatores de risco da up Entre os fatores de risco os mais comuns são: Perfusão tecidual insuficiente; Idade avançada; Imobilidade; Nível de consciência alterado; Redução da percepção sensorial e da sensibilidade;

  7. FATORES DE RISCO DA UP Medicamentos (sedação); Umidade excessiva; Desidratação; Imobilidade (fraturas, hemiplegia e ou tetraplegia)

  8. FATORES DE RISCO DA UP Desnutrição, caquexia ou obesidade Doenças crônicas, como DM Má circulação, úlcera prévia Uso prolongado de corticóide

  9. FATORES DE RISCO DA UP Imunossupressão Incontinência Uso de drogas (anticoagulantes, quimioterápicos) Fricção e cisalhamento

  10. • Fricção: Ocorre quando duas superfícies entram em atrito. A causa mais comum é quando o paciente é arrastado sobre a cama, ao invés de ser levantado (Dealey, 1996).

  11. • Cisalhamento Causado por interação da gravidade e da superfície, que exercem forças paralelas na pele. Enquanto a gravidade empurra o corpo para baixo, há resistência do paciente sobre a superfície da cama ou cadeira.

  12. ÁREAS DE INCIDÊNCIA DE ÚLCERAS POR PRESSÃO:

  13. PREVENÇÃO DA UP A prevenção está basicamente vinculada a qualidade dos cuidados prestados pela equipe de saúde aos pacientes, com o objetivo de prevenir a ocorrência das mesmas. A prevenção está associada a uma habilidade clínica de avaliar o risco, e assim, programar as condutas preventivas.

  14. Esta avaliação deve ser individualizada. • Aliviar a pressão das áreas de proeminências ósseas (as áreas de maior susceptibilidade a formação da úlcera por pressão) com o uso de coxins.

  15. Escala de mudança de decúbito

  16. Inspecionar a pele a cada mudança de decúbito para identificar precocemente • alguma possível área de eritema.

  17. Manter a superfície seca e lisa (manter os lençóis esticados). • Hidratar a pele (pele ressecada tem maior probabilidade de surgimento lesão). • Evitar exposição da pele a excesso de umidade;

  18. • Evitar substâncias irritantes a pele. • Limpar a pele com água e sabão neutro, evitando força e fricção. • Usar colchão para alívio de pressão: piramidal, ciclado, gel, ar, água (promove alívio das áreas de pressão).

  19. Não massagear áreas hiperemiadas • Proteger regiões de maior incidência de UP, inclusive usar dispositivos aliviadores de pressão • Estimular ingesta hídrica.

  20. • Avaliar o estado nutricional do paciente (oferecer suporte nutricional). Segundo o (IBANUTI, 2001), 50% dos indivíduos hospitalizados no Brasil em hospitais gerais possuem desnutrição. Recomendação de dieta hipercalórica.

  21. Estadiamento de Feridas (National Pressure Ulcer Advisory Panel): • Estágio I - Edema + eritemadapeleaindaintacta. • Estágio II - Escarificaçãodapele. • Estágio III - Danodaespessura total dapele, indo até o músculosematravessá-lo. • Estágio IV - Destruição de todosostecidos, inclusive o muscular e o ósseo.

  22. Estágio I • Coloração • Dorouprurido • Presença de eritema não esbranquiçado, com pele intacta. • Em pacientes com pele escura, a descoloração da pele, calor, • edema, endurecimento • Podem ser indicadores de • lesão neste estágio.

  23. Estágio II É umaperdaparcialdapele, envolvendoepiderme, derme, ou ambos. A úlcera é superficial e apresenta-se clinicamentecomo um abrasão, umabolhaouumacratera rasa.

  24. Estágio III Perda de todaespessuradapele com envolvimento do tecidosubcutâneopodendo se estender à fáscia. A úlcera se apresentaclinicamentecomoumacrateraprofunda.

  25. Estágio IV Se estendeaotecido muscular, ossoouestruturasperiarticulares (tendão).

  26. Sistema de estadiamentopor cores: • Negraoucinzachumbo: Presença de áreas com tecidonecrótico. • Amarela:Presença de tecidoesponjosoamarelado (leucocitoseexacerbada no leito do ferimento). • Vermelha: Tecidoemfrancoprocesso de granulação, semáreasdesvitalizadas. • Rosa: Feridasjáreepitelizadas, emfase de maturação.

  27. Sistema de estadiamento de acordo com o tipo de tecidoatingido: • Espessuraparcial superficial: Envolveapenasperda de epitélio (abrasão, escoriação). • Espessuraparcialprofunda: Envolveperda de epitélio e derme. • Espessura total: Envolveperda das camadasdapele, podendoexporaté a fáscia muscular.

  28. Não se faz estadiamento de úlcera por pressão com tecido necrosado

  29. ESCALAS PARA AVALIAÇÃO DO RISCO PARA ÚLCERA POR PRESSÃO Escala de Norton Escala de Gosnell Escala de Waterlow Escala de Braden

  30. Escala de Norton A escala consiste de cinco fatores de risco: condição física, estado mental, atividade, mobilidade e incontinência. Cada um dos fatores de risco é dividido em vários níveis, e cada nível é pontuado numa escala de 1 a 4, com uma ou duas palavras descritivas para cada nível.

  31. Escala de Braden A contagem de pontos baixa, indica uma baixa habilidade funcional, estando o indivíduo em alto risco para desenvolver a úlcera de pressão. A pontuação pode ir de 4 a 23. Pacientes adultos hospitalizados, com uma contagem =/< que 16 pontos, são considerados de risco. Uma pontuação de 16 é considerada risco mínimo; de 13 a 14, risco moderado; de 12 ou menos, risco elevado.

  32. Escala de Waterlow Ela classifica em: “de risco”, “alto risco” e “risco muito alto” Os últimos 04 fatores são considerados de risco especial.

  33. Escala de Gosnell A escala de Gosnell está constituída também de cinco fatores de risco: estado mental, continência, mobilidade, atividade e nutrição, contendo três ou mais palavras ou sentenças descritivas para cada fator de risco. A faixa de pontuação possível para a escala de Gosnell varia de 5 a 20;

  34. Reavaliação Umaúlceralimpa e com fluxosanguíneoadequadodevemostrarmelhoraem 2 a 4 semanas.

  35. Sinais de Piora: Aumento do exsudato ou edema Perda da granulação Surgimento de EXSUDATO PURULENTO Febre

  36. Mapa de Cicatrização: PUSH Pressure Ulcer Scale for Healing Comprimento x Largura Quantidade de Exsudato Tipo de Tecido

  37. Comprimento x largura: Meça o maior comprimento (no sentido da cabeça para os pés) e a maior largura (do sentido de um lado para o outro) usando uma régua em centímetros. Multiplique estas duas medidas (comprimento x largura) para obter uma área de superfície estimada em centímetros quadrados (cm2). Atenção: Não tente adivinhar! Use sempre uma régua em centímetros e utilize sempre o mesmo método de cada vez que a úlcera for medida.

  38. Quantidade de exsudato: Avalie a quantidade de exsudato (drenagem) presente após a remoção da cobertura e antes de aplicação de qualquer agente tópico na úlcera. Quantifique a exsudado (drenagem) como nenhum, escasso, moderado ou abundante.

  39. Tipo de tecido: Refere-se aos tipos de tecido presentes no leito da ferida (úlcera). Pontue com “4” se houver algum tipo de tecido necrótico. Pontue com “3” se houver alguma quantidade de tecido desvitalizado e se não houver tecido necrótico. Pontue com “2” se a ferida estiver limpa e contiver tecido de granulação. A ferida superficial que está em re-epitelização é pontuada com “1”. Quando a ferida estiver cicatrizada, pontue com “0”.

  40. 4 – Tecido necrótico (dura): tecido negro, castanho ou castanho-claro que adere firmemente ao leito da ferida ou aos bordos e que pode estar mais firme ou mole do que a pele circundante. 3 – Tecido desvitalizado: tecido amarelo ou branco que adere ao leito da ferida em fios ou camadas espessas ou com muco. 2 – Tecido de granulação: tecido cor-de-rosa ou vermelho-vivo com um aspecto brilhante, úmida e granulosa. 1 – Tecido epitelial: para úlceras superficiais, novo tecido cor-de-rosa ou brilhante (pele) que cresce a partir dos bordos ou como ilhas na superfície da úlcera. 0 – Tecido cicatrizado/reepitelizado: a ferida está completamente coberta de epitélio (pele nova).

  41. Limpeza • Remoção de debris, matéria estranha, excesso de exsudato e resíduos de agentes tópicos. • A divisão celular no organismo humano ocorre a temperatura fisiológica de 37º C. • Após a limpeza : Leva de 30 a 40 minutos para retornar a temperatura • Após 3 a 4 horas para atingir a velocidade normal de divisão celular ( atividade mitótica) Conclusão: Durante a limpeza é importante manter a temperatura em torno de 37º C. o que exige o uso de solução salina isotônica aquecida. Estudo feito por Myers (1982) em 420 pacientes

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