1 / 45

III Global Survey – 30 de setembro de 2008

III Global Survey – 30 de setembro de 2008. Passos na Investigação de Surtos em Alimentos: Uma Nova Prática?. Diana Carmem Almeida Nunes de Oliveira Gerente de Qualificação Técnica em Segurança de Alimentos. Controle de Alimentos no Brasil.

oma
Download Presentation

III Global Survey – 30 de setembro de 2008

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. III Global Survey – 30 de setembro de 2008 Passos na Investigação de Surtos em Alimentos: Uma Nova Prática? Diana Carmem Almeida Nunes de Oliveira Gerente de Qualificação Técnica em Segurança de Alimentos

  2. Controle de Alimentos no Brasil MAPA- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia MDS - Ministério do Desenvolvimento Social MJ - Ministério da Justiça MMA - Ministério do Meio Ambiente MME - Ministério das Minas e Energia MRE - Ministério das Relações Exteriores MS - Ministério da Saúde 09 Ministérios

  3. A transversalidade da produção de alimentos saudáveis no Brasil FIOCRUZ MCT INCQS MDIC MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento CNPq Inmetro Sistema Nacional de Vigilância Sanitária Secretaria Estadual de Saúde CTA MINISTÉRIO PÚBLICO LACEN CSA VISA Estadual POLÍCIA FEDERAL MJ MS Ministério da Saúde SAS – Política de Alimentação e Nutrição SVS – Vigilância Ambiental e Epidemiológica ANVISA DPDC Departamento de Proteção e Defesa dos Consumidores GGALI Secretaria Municipal de Saúde CTCAF VISA MUNICIPAL MTur MMA MRE MDA MDS

  4. Criação da ANVISA Parâmetros sanitários e PIQ: menos prescritivos e foco no risco Processo Produtivo: GMP, PPHO (SSOP) e Pontos Críticos de Controle(CCP) Acompanhamento dos produtos dispensados de registro Inspeções sistemáticas Avaliação de Riscos (antimocrobianos, drogas veterinárias, prevalência Salmonella sp., Enterobacter sakazakii) Rotulagem Nutricional Revisão legislação horizontal e PIQ Avaliação Pós-Mercado 2006 -2008 1999 2000 2001 2002 - 2005 Capacitação em GMP, HACCP e Auditoria (OPAS e Senai) Desregulamentação do Registro Instituição da Câmara Setorial de Alimentos Consolidação do Modelo de Gestão Misto Avaliação pré-mercado: alimentos para fins especiais, novos alimentos e alimentos com alegações Avaliação pós-mercado: Foco na inspeção, envolvendo a cadeia produtiva Aperfeiçoamento dos mecanismos de descentralização Capacitação em Análise de Risco Discussão do Modelo de Gestão – Câmara Setorial de Alimentos (CSA)

  5. Avaliação do Risco Gestão do Risco • Científico • Prático e • político Comunicação do Risco • Interativo Análise de Riscos: componentes Codex Alimentarius

  6. Uma Nova Prática e uma outra “Vigilância” Pós-Mercado Pré-Mercado Gestão do Risco Promoção à Saúde Avaliação do Risco Comunicação do Risco Registro Investigação de Surtos Regulamentação

  7. Base Legal Portaria SVS/MS n. 326, de 30 de julho de 1997 Regulamento Técnico sobre Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/ Industrializadores de alimentos Resolução-RDC n. 275, de 21/10/02 Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO EM ESTABELECIMENTOS DA ÁREA DE ALIMENTOS • http://www.anvisa.gov.br/alimentos/bpf.htm

  8. Resolução-RDC nº216, de 15 de setembro de 2004 Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação http://www.anvisa.gov.br/alimentos/bps.htm

  9. As principais ferramentas para o controle dos perigos associados aos alimentos: Boas Práticas Agrícolas - BPA; Boas Práticas de Fabricação -BPF; Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle - APPCC; É fundamental o controle dos perigos associados aos alimentos em toda a cadeia produtiva, da sua origem a mesa do consumidor. Investigando Indústrias

  10. Boas Práticas de Fabricação (BPF)Good Manufacturing Practices (GMP)

  11. São práticas recomendadas para o manuseio de alimentos visando a obtenção de produtos seguro. Definem requisitos essenciais de higiene para elaboração de alimentos industrializados para o consumo humano. São pré-requisitos fundamentais, constituindo-se na base higiênico-sanitária para implantação do sistema APPCC BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO

  12. Hazard Analysis and Critical Control Points (HACCP) Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC)

  13. - É uma ferramenta de gerenciamento que tem por objetivo prevenir os riscos durante o processamento, nas etapas identificadas como Pontos Críticos de Controle (PCCs), de tal forma que ao exercer controle sobre estes, os problemas de inocuidade podem ser detectados e corrigidos antes de que o produto esteja pronto para consumo. É um sistema de abordagem sistemática, prospectivo e racional, na qual o controle é preventivo, rápido e efetuado durante o processo, utilizando parâmetros facilmente monitoráveis. ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE

  14. ESTRUTURA DA LISTA DE VERIFICAÇÃO A- Identificação da Empresa B- Avaliação 1- Edificação e Instalações Área externa, Acesso, Ventilação, Iluminação, Piso, Tetos, Paredes e divisórias, Portas e Janelas, Instalações sanitárias e Vestiários:material, conservação, localização. Limpeza e Sanificação: procedimentos (concentração, tempo, responsável, freqüência), controles e registro. Abastecimento de água potável:tipo de fornecimento, controle, condições gerais. Destino de Resíduos, Layout. Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos da Área de Alimentos - Instrumento

  15. ESTRUTURA DA LISTA DE VERIFICAÇÃO B- Avaliação 2- Equipamentos, Móveis e Utensílios -Material, conservação, localização. Limpeza e Desinfecção:procedimentos (concentração, tempo, responsável, freqüência), controles e registro. 3- Manipuladores Vestuário: condições, limpeza. Hábitos Higiênicos. Estado de Saúde. Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos da Área de Alimentos - Instrumento

  16. ESTRUTURA DA LISTA DE VERIFICAÇÃO B- Avaliação 4- Fluxo de Produção -Matéria-prima e Insumos:localização, controle de fornecedores, armazenamento, rede de frio. Fluxo de Produção:ordenamento. Manipulação de Alimentos: condições, tempo. Embalagem/Rotulagem:condições gerais e dizeres de rotulagem. Armazenamento:controles e condições gerais. Transporte do Produto Final. Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos da Área de Alimentos - Instrumento

  17. ESTRUTURA DA LISTA DE VERIFICAÇÃO B- Avaliação 5- Programas de Controle de Qualidade -Manual de BPF:presença ecompatibilidade Manutenção de equipamentos:procedimentos e controles. Controle de Pragas: procedimentos, controles, uso de produtos autorizados. Programa de Treinamento de Pessoal e Supervisão:registros. Programa de Recolhimento:procedimentos e registros. Controle de Qualidade do Produto Final:registros. Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos da Área de Alimentos - Instrumento

  18. A ficha de avaliação será preenchida utilizando-se as opções SIM , NÃO e NÃO SE APLICA (NA). Os itens serão classificados em função da segurança do produto, sendo divididos em itens: IMPRESCINDÍVEIS (I) e NECESSÁRIOS (N). Os estabelecimentos serão classificados de acordo com o percentual de itensIMPRESCINDÍVEIS. Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos da Área de Alimentos - Instrumento

  19. CLASSIFICAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS GRUPO 1: 100 A 70% de atendimento dos itens imprescindíveis; GRUPO 2: 69 A 30% de atendimento dos itens imprescindíveis; GRUPO 3: >29 % de atendimento dos itens imprescindíveis. Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos da Área de Alimentos - Instrumento

  20. Investigando Serviços de Alimentação

  21. Exclusão das cozinhas instaladas em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde Comissarias devem obedecer, ainda, aos regulamentos específicos ÂMBITO DE APLICAÇÃO SERVIÇOSDEALIMENTAÇÃO: cantinas,bufês, comissarias, confeitarias, cozinhas industriais, cozinhas institucionais, delicatéssens, lanchonetes, padarias, pastelarias, restaurantes, rotisserias e congêneres • Manipulação • Preparação • Fracionamento • Armazenamento • Distribuição • Transporte • Exposição à venda • Entrega de alimentos preparados ao consumo

  22. Manejo dos Resíduos Documentação e registro Higiene da edificação instalações, equipamentos e utensílios Abastecimento de água Preparação do alimento Exposição ao consumo Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas Matérias-primas, ingredientes e embalagens Edificação , instalações, equipamentos e utensílios Armazenamento e transporte do alimento pronto Responsabilidade Manipuladores BOAS PRÁTICAS Procedimentos que devem ser adotados em serviços de alimentação, a fim de garantir a qualidade higiênico sanitária e a conformidade dos produtos elaborados às normas.

  23. Papel da Vigilância Sanitária na investigação: Auxiliar na identificação da fonte de contaminação do alimento e das condições que levaram à sobrevivência e multiplicação dos perigos. Identificar fatores de risco na produção e pontos críticos de controle. Realizar a inspeção sanitária dos locais envolvidos. Adotar medidas de gestão de risco, inclusive administrativas (intervenção e controle). Comunicar o risco para a população.

  24. 3. Compor uma equipe Equipe mínima Vigilância epidemiológica (coordena VE-DTA) Vigilância sanitária Laboratório Dependendo da situação Vigilância ambiental Assistência Agricultura Local, regional, nacional ou internacional • Saneamento • Outras áreas

  25. Vigilância Sanitária Inspeção sanitária dos locais envolvidos Entrevistar responsável (festa, restaurante, buffett) Obter lista de participantes e dos alimentos servidos

  26. Vigilância Sanitária Preparar fluxograma de produção de cada alimento Descrever quanto ao modo de preparo Ingredientes necessários Origem de cada ingrediente Descrever tempo e temperatura de cada etapa Identificar pontos críticos

  27. Interdição cautelar do lote do alimento suspeito Recolhimento do produto Fechar recinto (escola, restaurante)  X

  28. Entrevistar todos manipuladores e identificar lesões Indicar coleta de amostras clínicas Orientar exame de manipuladores Adotar medidas de intervenção e controle

  29. Aplicar sanções legais cabíveis Acondicionar e transportar as amostras coletadas Comunicar o laboratório do dia e horário da chegada das amostras

  30. 8. Análise dos dados Descrever os dados coletados por: Pessoa - Quem foi afetado? Tempo - Quando foram afetados? Lugar - Onde foram afetados? Como? Por quê? Epidemiologia Descritiva Epidemiologia Analítica e Inspeção Sanitária

  31. 9. Implementação de medidas preventivas Eliminar a fonte Recolher o produto do mercado Recomendar a população para o não consumo do produto Longo prazo Modificar procedimentos de cultivo, transporte e/ou processamento de alimentos para reduzir riscos de contaminação

  32. 10. Comunicar resultados e avaliar Consolidar os dados Analisar Concluir Encerrar o surto com outras áreas

  33. Uma proposta:RCVISA

  34. REDE DE COMUNICAÇÃO, VIGILÂNCIA E INVESTIGAÇÃO DE ALIMENTOS -RCVISA

  35. O que é? É uma Rede de Comunicação virtual cujo objetivo principal é facilitar a articulação entre os serviços de Vigilância de Alimentos e os Lacen, que compõem o SNVS. Quem compõe? Profissionais das Visa e dos Lacens de cada estado, bem como da Anvisa (GGALI) e do Ministério da Saúde (MDDA e COVEH). O gestor da Rede é a GICRA/GGALI/ANVISA.

  36. Objetivos/ Sonhos Fortalecer os princípios orientadores do SUS no que se refere a integralidade das ações e a descentralização, e do Pacto de Gestão no que diz respeito ao desenvolvimento das ações de Vigilância de Alimentos. Promover a comunicação sobre a investigação de surtos de DTA no campo de atuação da Vigilância Sanitária. Criar espaço de troca de experiências exitosas e assim promover a melhoria das nossas práticas. Estreitar o relacionamento e incentivar atitudes de solidariedade e cooperação técnica entre as instâncias que compõem o SNVS. Possibilitar meios e oportunidades de acompanhamento e avaliação das ações de vigilância de alimentos pelas três esferas de gestão. Possibilitar intervenções para a gestão do risco.

  37. Quais as prioridades nesta fase inicial? Manter as Visas e os Lacens informados sobre a ocorrência de surtos de DTA, através do envio semanal da LVE. Buscar informações junto aos estados onde ocorreram surtos sobre o andamento das investigações e das intervenções. Socializar as informações recebidas com os demais estados.

  38. Quais as prioridades nesta fase inicial? Receber dos estados informações de surtos não contemplados pela LVE. Melhorar a eficiência das respostas a surtos de DTA. Estimular a comunicação entre os parceiros, sobre vigilância das DTA.

  39. 10 passos da investigação de um surto • Determinar a existência de um surto • Confirmar diagnóstico • Compor uma equipe • Implementar medidas de controle imediatas • Desenvolver definição e contar os casos • Analisar dados de tempo, lugar e pessoa • Gerar hipótese • Testar hipótese • Implementar medidas de prevenção e controle • Comunicar os resultados e avaliar impacto • Trabalhar em equipe

  40. APOIO INSTITUCIONAL

  41. HOTSITE: Orientações ao consumidor • Seleção do estabelecimento comercial • Informações importantes sobre rotulagem • integridade da embalagem • Iodação do sal e fortificação da farinha • Critérios para selecionar vegetais e pescados • Conservação de alimentos a frio http://www.anvisa.gov.br/alimentos/consumidor/index.asp

  42. OBRIGADA ! Diana Carmem Almeida Nunes de Oliveira Gerente de Qualificação Técnica em Segurança de Alimentos  gicra@anvisa.gov.br SEPN 511, Bloco A, Edifício Bittar II, 2º andar, Asa Norte, Brasília-DF, Cep: 70750-541  Fone: (61)3448-6277

More Related