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GRÁFICO 12 . PROEJA x emancipação social.

OS SENTIDOS ATRIBUIDOS PELOS ALUNOS AO PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO SOCIAL PROPORCIONADO PELO PROEJA DO IFES- VENDA NOVA DO IMIGRANTE. Gráfico 8. A importância da escola na vida.

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GRÁFICO 12 . PROEJA x emancipação social.

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  1. OS SENTIDOS ATRIBUIDOS PELOS ALUNOS AO PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO SOCIAL PROPORCIONADO PELO PROEJA DO IFES- VENDA NOVA DO IMIGRANTE. Gráfico 8. A importância da escola na vida. O PROEJA, Educação Profissional integrada a modalidade de Jovens e Adultos, surgiu para formar profissionais de qualidade para inserção na sociedade e com plena condição de igualdade e qualificação para o mercado de trabalho. O PROEJA tem um papel fundamental de desmistificar a educação de jovens e adultos apenas como caráter compensatório e supletivo. Portanto, trata-se de uma educação com cunho mais consistente, visando ofertar uma educação integral com o forma de emancipação social. Esta pesquisa analisa como os sujeitos do PROEJA compreendem a aquisição de sua emancipação social em todas suas formas", Quando falo de emancipação social é preciso deixar claro o conceito a debatido nesta pesquisa. Ao pensar nas palavras emancipar pode-se entender tornar-se : independente, libertar, soltar, desvincular, tornar-se livre, entre outros sinônimos; e social ou socialmente, remete-nos a sociedade, o estar no mundo, ou seja, emancipação social, é a participação de todo e qualquer indivíduo independente de religião, credo, cor e etnia na sociedade de forma igualitária, seja no trabalho, no convívio interpessoal, no convívio com a família. É o ato de poder contribuir e perceberem sua contribuição na sociedade. O PROEJA é uma das formas que alguns destes indivíduos têm de recuperar ou até mesmo de conquistar a sua emancipação social, confirmamos isto na citação abaixo constante no Documento Base do PROEJA. GRÁFICO 12. PROEJA x emancipação social. Para emancipar-se é preciso dentre outros elementos, aliar os conhecimentos que os sujeitos já dispõe com os novos que estão adquirindo, isto favorecerá para que se torne um cidadão emancipado, mas não acabado; pois como Freire (1987) diz:” nenhum homem é acabado, está em constante processo de aprimoramento, para expor suas opiniões, ser ouvido e ter igualdade de direitos na sociedade. Percebemos isto na associação que o entrevistado abaixo faz entre a formação educacional e profissional adquirida com sua emancipação social.” A formação que estou adquirindo no PROEJA, está contribuindo na minha vida pessoal e econômica, e com isso, consigo desenvolver melhor meu trabalho e país. (Entrevistado 4) Freire (2000), afirma, quando diz que o sujeito se faz atuando no mundo, na inserção e não na adaptação, ou seja, estes entrevistados estão se tornando seres históricos, éticos, capazes de optar, de decidir e de romper, como nos ilustrou um dos entrevistados: A visão de mundo fica mais aberta, o conhecimento aumenta, facilitando posteriormente, maior crescimento pessoal. ( Entrevistado 6) Complementando tudo o que foi pesquisado é preciso concordar com Paulo Freire quando diz em seu livro Pedagogia do Oprimido que “ninguém educa ninguém; ninguém educa a si mesmo; os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.”(1987,p.63) A concepção de uma política, cujo o objetivo da formação está fundamentado na integração de trabalho, ciência, técnica, tecnologia, humanismo e cultura geral. Pode contribuir para o enriquecimento cientifico, cultural, político e profissional das populações, pela indissociabilidade dessas dimensões no mundo real. Ademais, essas dimensões estão estreitamente vinculadas às condições necessárias ao efetivo exercício da cidadania.”( 2007,p.26) A metodologia empregada para realização desta pesquisa foi o Estudo de Caso. O público alvo em estudo, foram os jovens e adultos inseridos no IFES, Instituto Federal do Espírito Santo no PROEJA do campus de Venda Nova do Imigrante. O foco da minha pesquisa foi em uma turma de 30 alunos que estão fazendo o curso Técnico PROEJA em Administração no turno noturno. Para saber até que ponto o PROEJA está auxiliando na emancipação social destes jovens e adultos, foram elaborados questionários qualitativos com questões objetivas e discursivas que abordaram os seguintes aspectos: faixa etária, estado civil, renda mensal familiar, se exerce ou não algum tipo de trabalho remunerado, quantos dias por semana trabalham, carga horária de trabalho, quanto tempo ficou fora da escola, além de outras informações. A pesquisa busca investigar os processos de emancipação social no âmbito escolar, tais como: a importância da escola na vida de cada sujeito, quais os motivos que os levaram a parar de estudar, o que os levaram a retornar a escola, se o que aprendem na sala de aula, ou seja, no PROEJA os auxiliava nas relações interpessoais e no emprego. As análises trazidas no bojo da pesquisa nos mostram uma realidade animadora do curso de PROEJA. As falas e os diagnósticos que foram apresentados reafirmam o compromisso norteador da educação profissional integrada a modalidade de jovens e adultos, que é formar profissionais, mas que estes tenham a capacidade de aliar os conhecimentos adquiridos em sala de aula aos conhecimentos de mundo, aliando a teoria as prática e realidades de cada um. Como resultado da pesquisa é possível entender que para efetiva emancipação social, é preciso dar continuidade ao processo de libertação e o PROEJA é dos meios pelos quais estes jovens e adultos podem adquirir sua emancipação social. Tudo o que é importante em nossa vida faz diferença nos caminhos que temos à prosseguir e com a escola não diferente. E estes sujeitos que estão nesta turma do PROEJA em estudo tem esta concepção muito clara em suas mentes, 86% (18 alunos) dos entrevistados considera a escola muito importante e 14% (3 alunos) dos entrevistados consideram a mesma importante. Este gráfico merece uma maior atenção, pois a partir desta concepção de escola que estes sujeitos possuem, é inevitável não perceber que estes já tem incutido em suas mentes que a escola é um local onde poderão ter igualdade de oportunidades como qualquer outro individuo, ou seja, aquele que estudou no tempo adequado e os que retornaram a escola depois de algum tempo afastado por inúmeros motivos. Percebemos também que mesmo sem que eles evidenciem de forma oral, os mesmo tem o pensamento de que a escola é sim uma forma de fugir da opressão sofrida na sociedade, o que nos faz lembrar o pensamento de Freire (1987), quando diz em seu livro Pedagogia do Oprimido que, para haver uma emancipação libertadora, é preciso que o sujeito tenha consciência de sua condição no mundo e com o mundo, pois, não será o bastante saber de sua condição, precisará este, procurar meios para sua libertação, e é o que estes sujeitos estão procurando, libertar-se da opressão de uma sociedade excludente. Porém devemos nos lembrar da citação que Freire faz no livro Pedagogia do Oprimido, quando compara a libertação a um parto, ele diz que “a libertação, por isto, é um parto. E um parto doloroso. O homem que nasce de parto é um homem novo, que só é viável na e pela, superação da contradição opressor-oprimidos, que é a libertação de todos”. (FREIRE, 1987, p.19) Agradeço sempre pela oportunidade que Deus me deu de adquirir mais conhecimentos. Agradeço ao meu orientador Gustavo Henrique Araújo Forde , pela paciência e pelo estímulo no decorrer da minha pesquisa! Obrigada por tudo professor. FREIRE, Paulo. Desafios da educação de adultos ante a nova reestruturação tecnológica. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora Unesp, 2000. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido,17ª. Ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. ARROYO, Miguel González. Diálogos na educação de jovens e adultos. Educação de jovens-adultos: um campo de direitos e responsabilidade pública/ in: Leôncio Soares, Maria Amélia Gomes de Castro Giovanetti, Nilma Lino Gomes. -2 ed., 1 reimp.- Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

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