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O ILUMINISMO: A razão em busca de liberdade

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oksana
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O ILUMINISMO: A razão em busca de liberdade

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Presentation Transcript


  1. O ILUMINISMO: A razão em busca de liberdade A expansão capitalista, a partir do desenvolvimento da Revolução industrial dos séculos XVII e XVIII foi acompanhada da crescente ascensão social burguesa e sua tomada de consciência como classe social; o racionalismo imperando na Europa, confiante de que a razão era o principal instrumento do homem para enfrentar os desafios e equacionar os problemas que o rodeavam; e o sucesso da ciência em campos como química, física e matemática inspiravam filósofos de todas as partes. Surge talvez um novo mito: a idéia de progresso, disseminando a crença de que a razão, a ciência e a tecnologia tinham condições de impulsionar o trem da história numa marcha contínua em direção à verdade e ao progresso humano.

  2. Paralelamente, desenvolveu-se um pensamento que culminaria no movimento cultural do século XVIII denominado Iluminismo - Ilustração ou Filosofia das Luzes. INSTRUÇÃO Principais Pensadores Iluministas – VOLTAIRE - ROUSSEAU – ADAM SMITH - KANT

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  4. VOLTAIRE (1694-1778) O poeta, dramaturgo e filósofo francês François-Marie Arouet, de pseudônimo Voltaire, foi um dentre muitas figuras do Iluminismo - juntamente com John Locke e Thomas Hobbes cujas obras e ideias influenciaram pensadores importantes tanto da Revolução Francesa quanto da Americana. Com seu estilo literário irônico e vibrante, destacou-se pelas críticas que fez à prepotência dos poderosos, ao clero católico e à intolerância religiosa, a intolerância de opinião etc. Concordava, entretanto, com certa necessidade social da crença em Deus. Por isso, chegou a dizer que se Deus não existisse seria preciso inventá-lo.

  5. Em termos políticos, não foi propriamente um democrata, mas defensorde uma monarquia respeitadora das liberdades individuais, governada por umsoberano esclarecido. Tornou-se marcante sua posição em defesa da liberdade de pensamento, através da célebre frase: “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”.Além de apoiar a liberdade de expressão, Voltaire também defendia a criação de leis para todos da população. Atacou com veemência todos os abusos praticados pelo Antigo Regime. Tinha a visão de que não importava o tamanho de um monarca, deveria, antes de punir um servo, passar por todos os processos legais, e só então executar a pena, se assim consentido por lei.

  6. Defendia a submissão ao domínio da lei, baseava-se na convicção de que o poder devia ser exercido de maneira racional e benéfica. Por ter convivido com a liberdade inglesa, não acreditava que um governo e um Estado ideais, justos e tolerantes fossem utópicos. Não era um democrata, e acreditava que as pessoas comuns estavam curvadas ao fanatismo e à superstição. Para ele, a sociedade deveria ser reformada mediante o progresso da razão e o incentivo à ciência e tecnologia. Assim, Voltaire transformou-se num perseguidor ácido dos dogmas, sobretudo os da Igreja católica.

  7. JEAN-JACQUES ROUSSEAU (1712-1778) França Destacamos dentre suas várias obras Do contrato social, na qual expõe a tese de que o soberano deve conduzir o Estado segundo a vontade geral de seu povo, sempre tendo em vista o atendimento do bem comum. Somente esse Estado, de bases democráticas, teria condições de oferecer a todos os cidadãos um regime de igualdade jurídica. Faz inúmeros elogios à liberdade de que desfrutava o selvagem, na pureza do seu estado natural, contrapondo-o à falsidade e ao artificialismo do homem civilizado. Foi dessas idéias que nasceu o mito do bom selvagem.

  8. E o Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens, na qual glorifica os valores da vida natural e ataca a corrupção, a avareza e os vícios da sociedade civilizada. Rousseau tomou-se célebre como defensor da pequena burguesia e inspirador dos ideais que estariam presentes na Revolução Francesa (Igualdade, Fraternidade e Liberdade)

  9. ADAM SMITH (1723-1790) Escócia Foi o principal representante do liberalismo econômico e autor do Ensaio sobre a riqueza das nações. Criticou a política mercantilista, baseada na intervenção e regulamentação excessiva do Estado na vida econômica. Para ele, a economia deveria ser dirigida pelo jogo livre da oferta e da procura de mercado. O mercado se auto-regularia, dando conta das necessidades sociais, desde que deixado em paz consigo mesmo. De certo modo, as teses de Smith são também produto da crença geral iluminista, do triunfo da racionalidade e da ordem sobre o arbítrio e o caos, desde que as pessoas possam agir com liberdade social, no caso, liberdade econômica. Segundo Smith, o trabalho em geral representa a verdadeira fonte de riqueza para as nações, devendo ser conduzido pela livre iniciativa dos particulares.

  10. IMMANUEL KANT (1724-1804) Alemanha O TRIBUNAL DA RAZÃO 4 questões: O que posso saber? Como devo agir? O que posso esperar? O que é ser humano? O processo de ilustração- processo de instrução (momento em que o ser humano cresce e amadurece) possibilita ao homem se guiar por sua própria razão, sem se enganar pelas crenças, tradições e opiniões alheias -MAIORIDADE HUMANA, se torna consciente, autônomo para fundamentar a sua própria maneira de agir. A partir deste momento o ser humano é dotado de razão e liberdade, condições necessárias para o conhecimento. Crítica da razão pura.

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  12. - Tipos de conhecimento: 1- O conhecimento empírico (a posteriori) - se refere aos dados fornecidos pelossentidos, que é posterior à experiência. Exemplo: a afirmação “Este livro tem a capa azul”. Para fazer essa afirmação, foi necessário ter primeiro a experiência de ver o livro e assim conhecer a sua cor; portanto, trata-se de um conhecimento posterior à experiência;

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  14. 2- O conhecimento puro (a priori) ‑ nãodepende de quaisquer dados dos sentidos, é anterior à experiência, nascendo puramente de uma operação racional. Exemplo: a afirmação “Duas linhas paralelas jamais se encontram no espaço”. Essa afirmação (juízo) não se refere a esta ou àquela linha paralela, mas a todas. Constitui, um conhecimento universal. Além disso, é uma afirmação que, para serválida, não depende de nenhuma condição específica. Trata-se, portanto, de um conhecimento necessário.

  15. Cadeira – definição - conceito geral – modalidade – tempo – espaço 1. Assento de costas para uma pessoa só. 2. Disciplina que se ensina numa aula. 3. Cargo de professor. 4. Jurisdição ou dignidade eclesiástica. Cadeiras – quantidade – qualidade - relação 5. Conjunto dos quadris e ancas.

  16. - Tipos de juízo (julgamento, avaliação) 1- Juízo analítico - aquele em que o predicado já está contido no conceito do sujeito. Ou seja, basta analisar o sujeito para deduzir o predicado. Exemplo: a afirmação “O quadrado tem quatro lados”. Analisando o sujeito da afirmação, quadrado, deduzimos necessariamente o predicado: tem quatro lados. Kant também chamava os juízos analíticos de juízos de elucidação, pois o predicado simplesmente elucida algo que já estava contido no conceito do sujeito.

  17. 2- Juízo sintético - aquele em que o predicado não está contido no conceito do sujeito. Nesses juízos, acrescenta-se ao sujeito o algo de novo, que é o predicado. Assim, os juízos sintéticos enriquecem nossas informações e ampliam o conhecimento, por isso, Kant também os denominava juízo de ampliação. Exemplo: a afirmação “Os corpos se movimentam”. Por mais que analisemos o conceito corpo (sujeito),não extrairemos dele a informação representada pelo predicado se movimentam.

  18. Analisando o valor de cada juízo, Kant distingue três categorias: 1- Juízo analítico - como no exemplo da afirmação “O quadrado tem quatro lados”, é um juízo universal e necessário, mas serve apenas para tomar mais claro, para elucidar ou explicitar aquilo que já se conhece do sujeito. Ou seja, a rigor, é apenas importante para se chegar à clareza do conceito já existente, mas não conduz a conhecimentos novos;

  19. 2- Juízo sintético a posteriori - como no exemplo da afirmação “Este livro é verde”,amplia o conhecimento sobre o sujeito, mas sua validade está sempre condicionada ao tempo e ao espaço em que se dá a experiência e, portanto, não constitui um juízo universal e necessário; 3- Juízo sintético a priorí - como no exemplo da afirmação “A linha reta é o menor caminho entre dois pontos”, e em outras da Matemática e da Geometria, acrescenta informações novas ao sujeito, possibilitando uma ampliação do conhecimento. E como não está limitado pela experiência, é um juízouniversal e necessário. Por isso, segundo Kant, é o juízo mais importante.

  20. Estruturas do sentir e conhecer Kant buscou saber como é o sujeito a priori, isto é, o sujeito antes de qualquer experiência. Concluiu que existem no ser humano certas estruturas que possibilitam a experiência (as formas a priori da sensibilidade) e determinam o entendimento (as formas a priori do entendimento). Vejamos: 1- Formas a priori da sensibilidade - são otempo e o espaço, que percebemos e representamos a realidade sempre no tempo e no espaço. Essas noções são “intuições puras”, existem como estruturas básicas na nossa sensibilidade e são elas que permitem a experiência sensorial.

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  22. 2- Formas a priori do entendimento - de forma semelhante, os dados que são captados por nossa sensibilidade são organizados pelo entendimento de acordo com certas categorias. As categorias são “conceitos puros” existentes a priorino entendimento, tais como o conceito de causa, necessidade, dever, relação e outros, que servirão de base para a emissão de juízos sobre a realidade.

  23. O conhecimento seria o resultado de uma interação entre o sujeito que conhece (de acordo com suas próprias estruturas a priori) e o objeto conhecido. Isso significa que não conhecemos as coisas em si mesmas – o numeno (o ser em si), como elas são independentes de nós. Só conhecemos as coisas tal como as percebemos (o ser para nós), os fenômenos – possibilidade de racionalisar, as coisas são conhecidas de acordo com as nossas próprias estruturas mentais. VERSTANDT - INFORMAÇÃO X VERNUNFT – ENTENDIMENTO - REFLEXÃO

  24. CONHECIMENTO DO EU IDEIAS CATEGORIAS INTUIÇÃO PURAS NECESSÁRIAS OU CONCEITOS Alma Quantidade Espaço COISA Dados da EM Mundo Qualidade Tempo Sensibilidade SI Deus Relação SENSAÇÕES Modalidade EU EMPÍRICO http://sitededicas.uol.com.br/desafio_super_memoria.htm

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