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A Construção Histórica da Sexualidade Dra TERESA CRISTINA BARBO SIQUEIRA

A Construção Histórica da Sexualidade Dra TERESA CRISTINA BARBO SIQUEIRA. ORIGENS PRÉ-HISTÓRICAS DA SEXUALIDADE. Diretrizes do comportamento: deuses e demônios Sobrevivência: dependência entre homens e mulheres “Lei da Natureza”: desconhecimento do vínculo entre

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A Construção Histórica da Sexualidade Dra TERESA CRISTINA BARBO SIQUEIRA

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Presentation Transcript


  1. A Construção Histórica da Sexualidade Dra TERESA CRISTINA BARBO SIQUEIRA Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  2. ORIGENS PRÉ-HISTÓRICAS DA SEXUALIDADE • Diretrizes do comportamento: deuses e demônios • Sobrevivência: dependência entre homens e mulheres • “Lei da Natureza”: desconhecimento do vínculo entre sexo e procriação Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  3. ORIGENS PRÉ-HISTÓRICAS DA SEXUALIDADE • Convivência grupal: desenvolvimento da agricultura • Religião: o feminino como primordial • Culto à Deusa Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  4. ORIGENS PRÉ-HISTÓRICAS DA SEXUALIDADE Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  5. Nesse período o homem vivia em bandos nômades, dedicados à caça e à coleta de frutos e raízes. Foi nesse longo período que o homem observou o tempo, dominou o fogo, conheceu e classificou os vegetais e as regiões por onde migrava. A necessidade de colaboração, principalmente no que se refere a caça, deve ter gerado o aparecimento dos clãs, das famílias extensas. É um período dominado pelo matriarcalismo, isto é, pela valorização e o culto ao elemento feminino, procriador e organizador da sociedade. Eram as mulheres que tinham que tinham possibilidades de observação experimentação e pesquisas de novas tecnologias e subsistência na produção da vida. Foi pelo vínculo materno que se constituiu o primeiro elo civilizador e mantenedor do clã primitivo. A propriedade coletiva baseada na caça, na pesca, enfim, organizada sob a divisão sexual do trabalho, sem uma estrutura de poder que não fosse o funcional e organizador da sobrevivência coletiva. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  6. A descoberta da paternidade Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  7. A descoberta da paternidade Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  8. A descoberta da paternidade Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  9. A mulher perde a liberdade sexual Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  10. Culto ao falo Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  11. Ocorre, com o tempo, a escassez da caça e da pesca, obrigando o homem a substituí-los pelo pastoreio. A perda de identidade do homem como caçador levam ao aparecimento de propriedades de terra. É onde encontramos as primeiras formas de religião e poder patriarcal, isto é, dominado pelo homem e pela função de pai ou chefe. O que podemos observar é que o enquadramento de funções e papéis sexuais decorre da estrutura social e da cultura. A regulamentação do comportamento sexual é determinada pelos interesses estruturais da cultura, além do desejo e da existência pessoal. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  12. ANTIGUIDADE GRÉCIA • Cultivo à beleza • O amor considerado divino • O Cristianismo: dualismo do homem Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  13. ANTIGUIDADE GRÉCIA O amor entre os homens Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  14. ANTIGUIDADE GRÉCIA A situação da mulher Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  15. ANTIGUIDADE ROMA • Valor da Virgindade – Prostituição • Duplo padrão moral nos casamentos Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  16. ANTIGUIDADE ROMA Culto à Deusa Vesta Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  17. ANTIGUIDADE ROMA A situação das mulheres casadas Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  18. ANTIGUIDADE HEBREUS • Sexo apenas para procriação • Menstruação = impureza • Situação da mulher: transmissora da cultura • O Cristianismo e o sexo Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  19. ANTIGUIDADE HEBREUS Código moral e religioso Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  20. ANTIGUIDADE IDADE MÉDIA • Moral e religião de mãos dadas • Instabilidade política • A Igreja como detentora da cultura • Séc. XIV: medo das bruxas • O poder maléfico da mulher Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  21. ANTIGUIDADE IDADE MÉDIA A situação da mulher Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  22. ANTIGUIDADE IDADE MÉDIA Séc. VIII: o amor cortês Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  23. ANTIGUIDADE IDADE MÉDIA O sexo na época medieval Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  24. RENASCIMENTO • A mudança no pensamento (humanismo) • Os papas e a moralidade • A sífilis e a prostituição • Martinho Lutero e a Reforma • Intensificação do comércio. • Surgimento e enriquecimento de nova classe social(burguesia). • Mudanças nos valores sociais e morais. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  25. RENASCIMENTO • Processo de modernização: as casas passaram a ser fechadas. • Maior interiorização das emoções e o sexo passou ao domínio privado. • Estrutura social transformou-se numa unidade menor (família, centrada em pais e filhos). • Processo de modernização: as casas passaram a ser fechadas. • Maior interiorização das emoções e o sexo passou ao domínio privado. • Novas conquistas territoriais Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  26. A partir de 1550: a estrutura social começou a se organizar lentamente, para, já no séc. XVII transformar-se numa unidade menor e mais autoritária (a família, centrada em pais e filhos). Processo de modernização: maior interiorização das emoções e o sexo passou ao domínio privado da existência. As casas foram se transformando; surgiram muros para separá-las da rua, as portas passaram a ser fechadas, se alguém quisesse entrar teria que anunciar. Internamente as casas se modificaram, antes só havia cozinha e sala onde todos dormiam juntos, sem privacidade Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  27. SÉCULO XVI Vários fatores contribuíram para que a sociedade passasse por grandes transformações a partir do século XVI. O estado evoluiu da mera associação de pessoas para a institucionalização cada vez mais complexa. No Renascimento notáveis transformações aconteceram: novas conquistas territoriais; intensificação do comércio; os grandes comerciantes se enriqueceram, transformando numa nova classe social (a burguesia); esse processo foi muito lento e profundo, impondo mudanças nos valores sociais e morais. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  28. SÉCULO XVII Progressiva interiorização, manifestada nas construções e mobiliário; surgimento dos quartos, salas de refeição e de estar; a medida que o homem se interiorizava, afastava dos seus semelhantes e exigia uma intimidade maior; a família foi se isolando na sua privacidade; surgiu o conforto, a discrição; os criados não ficavam mais juntos do patrão. Surgiu a campainha. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  29. A ambição era um ideal a ser cultivado desde criança; preocupação com a ascensão social; processo de aburguesamento da sociedade e às novas oportunidades que o desenvolvimento social proporcionava; um indivíduo poderia atingir uma posição sócio-econômica privilegiada com o esforço pessoal. Característica dessa época: os educadores moralistas não eram necessariamente religiosos, que criticavam a sociedade e educavam as crianças num ambiente de recato e pudor; Até no século XVI, a moral e a religião caminharam juntas, mas no final do século XVIII estavam desvinculadas uma das outras. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  30. O processo que se deu foi interessante: quando há uma proibição externa e somos pegos em flagrante, sentimos envergonhados; agora quando a interdição é nossa, se introjetamos um valor e nos comportamos de forma contrária a ele, sentimos culpa. A repressão a sexualidade criou uma série de regras de boa educação, preconizando o respeito mútuo constante. Deve-se ressaltar que esse processo é inconsciente. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  31. SÉCULO XVII • Progressiva interiorização, manifestada nas construções e mobiliário. • Surgimento dos quartos, salas de refeição e sala de estar. • A família foi se isolando na sua privacidade. • Houve transformações nos valores: a ociosidade “mãe de todos os vícios”. • A ambição era um ideal a ser cultivado desde criança. • Preocupação com a ascensão social. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  32. CARACTERÍSTICAS DESTA ÉPOCA • Os educadores moralistas não eram necessariamente religiosos. • Educavam as crianças num ambiente de recato e pudor. • A repressão a sexualidade criou uma série de regras de boa educação. Houve transformações nos valores, o burguês desprezou as frivolidades da nobreza e se dedicou ao trabalho, era moderado e econômico, mantendo interesse vivo nas ciências. A ociosidade foi condenada e o prazer pelo prazer era censurado. Ociosidade passou a ser “mãe de todos os vícios”. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  33. SÉCULO XVIII • Jovens educados para dirigirem sua atenção aos Estudos. • Havia regras de disciplina deixando os jovens ocupados para que não se envolvessem em atividades sexuais. • Grande marco da mudança de atitude em relação ao sexo. • Abertura das emoções por meio da literatura. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  34. Nos colégios eram evitadas todas as situações que propiciassem contato de natureza sexual entre os jovens; combatia a masturbação; havia regras de disciplinas ; dormitórios eram vigiados; roupas eram feitas para que dificultassem a masturbação. Toda essa repressão sexual provocou uma sexualização de estímulos que até então eram neutros; aparece uma erotização maior, fruto da modernização; homem se tornou sensível a estímulos que suscitavam alguma emoção sensual, como músicas por exemplo; criou um tipo particular de censura, um distanciamento social evitando a proximidade de estímulos erotizados. Foi o grande marco da mudança de atitude em relação ao sexo; Porém houve abertura das emoções por meio da literatura; expressão do instinto sexual. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  35. SÉCULO XIX • Havia fortes tabus. • O indivíduo era obrigado a reprimir sua sexualidade. • Curiosidade sexual infantil ou juvenil era satisfeita num ambiente de culpa e pecado. • Sexualidade foi associada à procriação. • Rejeição a toda atividade destinada apenas ao prazer. • Sexo e repressão continuam juntos. • A esposa ideal era a mulher frígida. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  36. SÉCULO XIX • Ciência tem inúmeros avanços. • A ciência tratou de considerar os posicionamentos morais com status científico. Ex: a masturbação era combatida, pois causava a esquizofrenia, espinhas e debilidade mental. • Os livros de educação sexual repetiam os mesmos posicionamentos religiosos e morais. • A pedagogia do silêncio impunha que não se falasse sobre sexo. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  37. Havia fortes tabus, o indivíduo era obrigado a reprimir sua sexualidade. Aparece então a hipocrisia, duplo padrão moral; nesta época aumentaram os bordéis na Inglaterra conservadora e aumentou a prostituição, também aliada a outros fatores sociais. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  38. O sexo aceito dentro do casamento, como um tipo de atividade que permitisse a concepção. O interesse pela sexualidade era considerado como indecente, associado à imoralidade; a esposa ideal era a mulher frígida, que desprezava o sexo. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  39. Sexo e repressão continuam juntos. Ciência tem inúmeros avanços. As mulheres lutam pelo direito de votar, com a devida oposição masculina que via a mulher com docilidade, afetividade, fortaleza moral e falta de desejo sexual, características essas de uma mulher honesta para concepção da época. A Ciência tratou de considerar os posicionamentos morais, agora com o status científico, como exigiam os novos tempos. A importância das descobertas de Freud sobre a sexualidade... Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  40. SÉCULO XX • Foi marcado por inúmeras transformações científicas e tecnológicas que determinaram a difusão de novas idéias. • Visava-se a aceitação da sexualidade plena, não restrita à procriação, mas ao prazer. • A mulher começou a reivindicar um lugar para si na sociedade, surge uma nova mulher, saias e cabelos curtos. • A mulher impôs-se como força de trabalho necessária à subsistência da família. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  41. SÉCULO XX • Família democrática • Houve mudanças de crenças e atitudes em relação à sexualidade. • Questionamento político dos novos estilos de vida entre os jovens. Ex: culto às drogas, aceitação do amor livre, aborto, homossexualismo, nudez em público. • O debate em torno do sexo, vinculado pelos meios de comunicação para várias finalidades (prazer, procriação, vendas dos contraceptivos, conscientização, informação, propaganda). Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  42. SÉCULO XX • É importante que crianças, jovens, sejam criados sem sentimentos de culpa em relação à sexualidade e ao próprio corpo. Sexualidade é mais do que genitalidade, é parte inerente ao ser humano. • Estudar crenças, atitudes e valores em relação à sexualidade, é estudar o ser humano inserido num todo maior - o social - que inclui o político, o educacional, o religioso, o biológico, o psicológico e sua história. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

  43. Século XXI SÉCULO XXI • Pan-sexualização - exibição saturada de práticas e discursos sobre a sexualidade, atingindo a nossa cultura, a nossa vida pessoal e até mesmo a própria identidade. • Quando não falamos de sexo com nossos filhos e alunos, estamos delegando sua educação sexual à mídia, à indústria cultural – que querem homens e mulheres manipulados, que expressem a sexualidade na forma de agir e pensar, seres genitais, quantitativos, belos,consumíveis e consumistas. • A educação sexual como conjunto de representações, vivências, valores, regras, determinações existenciais, simbologias pessoais e coletivas que envolvem a identidade sexual de homens e mulheres. Dra Teresa Cristina Barbo Siqueira

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