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UFC- FAMED-DSC Núcleo de Educação e Bioética

UFC- FAMED-DSC Núcleo de Educação e Bioética. Aula 3 do Curso Bioética e Cidadania: FORMAÇÃO BIOÉTICA DO ESTUDANTE DE MEDICINA 2010. EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA BIOÉTICA. 1. Comentários sobre a questão da aula passada 2. Questão reflexiva sobre o tema da aula de hoje 3. Diálogo

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Presentation Transcript


  1. UFC- FAMED-DSC Núcleo de Educação e Bioética Aula 3 do Curso Bioética e Cidadania: FORMAÇÃO BIOÉTICA DO ESTUDANTE DE MEDICINA 2010

  2. EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA BIOÉTICA 1. Comentários sobre a questão da aula passada 2. Questão reflexiva sobre o tema da aula de hoje 3. Diálogo 4. Realidade prática 5. Indicações de leitura 6. Questão reflexiva sobre o tema da próxima aula ursino 2010

  3. Experiência (Vivência) Pedagógica Bioética - Conhecimento racional - Sensibilidade BIOETICAR/BIOETICANDO (A): Ser crítico com afeto ursino 2010

  4. Experiência (Vivência) Pedagógica Bioética - Diálogo - Realidade prática BIOETICAR/BIOETICANDO (A): Ser crítico com afeto ursino 2010

  5. Questão: Qual a diferença entre a lógica dos saberes da Medicina e a lógica dos saberes da Ética e da Bioética? Justifique. Leitura hermenêutica: a busca do sentido Grupos de Respostas: - Sentido que se repete - Sentido de Oposicionalidade ursino 2010

  6. O Sentido que se repete “O estudo da Medicina é baseado no cientificismo que rege as leis da biologia do corpo humano. Há o objetivo de se basear na cura e na prevenção de doenças. Ou seja, é a busca do bom prognóstico, num resultado positivo. Já o estudo da ética e da bioética baseia-se na reflexão sobre condutas e pensamentos em vários campos humanos, transcendendo em muito o campo da medicina preventiva e curativa.” ursino 2010

  7. O Sentido que se repete “A lógica dos saberes da Medicina é revestida de pragmatis- mo, de modo que a aplicabilidade do conhecimento pode ser notada de forma quase imediata. Com o destaque que tem recebido a Medicina Baseada em Evidências, observa-se uma reafirmação desse conceito, em que diversas teorias podem ser conflitadas e testadas objetivamente, conduzin- do a conclusões precisas, em que se pode dizer qual o me- lhor e qual o pior método ou o que está certo e o que está errado. ursino 2010

  8. Ao se analisar o estudo da Bioética, faz-se necessária uma abordagem distinta. Nesse caso, o saber não pode ser medido de forma objetiva. Diversas teorias, ao serem conflitadas, nem sempre levam à exclusão de algumas e validação de outras. Os pensamentos devem ser analisados subjetivamente, buscando estabelecer conexões entre as idéias e construir uma nova, fruto das interligações formadas durante o processo de aprendizagem.” ursino 2010

  9. Oposicionalidade de Sentido1 “Não existe, na minha opinião, uma diferença entre a lógica desses saberes. A medicina deve estar sempre associada com a ética para que seu exercício seja feito de forma adequada.” (grifo nosso) ursino 2010

  10. Oposicionalidade de Sentido1 “Os saberes da Medicina e da Bioética estão interligados, um depende do outro! Portanto, eles não têm diferença”. (grifo nosso) ursino 2010

  11. Oposicionalidade de Sentido2 “A lógica dos saberes da Medicina, até certo ponto, é baseado no funcionamento orgânico e suas disfunções e reabilitações. A lógica da Bioética nada tem a ver com funcionamento orgânico e sim com comportamento humano pessoal e social. Porém, a Medicina tem o seu lado de relação interpessoal médico-paciente, médico-social, e aí necessitará da lógica dos saberes da Bioética. Portanto, há diferença, mas não dissociações”. (grifo nosso) ursino 2010

  12. Oposicionalidade de Sentido3 “Eu acho que na área de Medicina tem alguém que lhe orienta na prática e que você adquire conhecimento na leitura. Na ética você também tem alguém que lhe orienta nas coisas que são ou não corretas na área médica, só que nesse aspecto você decide o que aplica na sua vida, de acordo com seus critérios”. ursino 2010

  13. Oposicionalidade de Sentido4 “Acredito que a Medicina tem alguns conceitos que podem, em alguns momentos, parecer contrários à ética: numa situação de emergência de um paciente Testemunha de Jeová que necessita de transfusão sanguínea – a Medicina “diz” para infundir sangue (se necessário) mesmo que o paciente seja contra. Então houve uma imposição do saber médico sobre a ética. Acho que a lógica médica supera a ética e a bioética quando há iminência de morte, mas a verdade é que cada caso deve ser analisado sob as duas visões”. ursino 2010

  14. Oposicionalidade de Sentido5 “A busca do conhecimento médico, infelizmente, nos obriga a viver de resultados imediatos e a exigir praticidade dos assuntos que nos são passados e dos professores. O estudante de Medicina tem uma certa limitação de visão, geralmente aceitando saberes prontos, sem parar para analisar se ele aceita ou não aquele resultado, pela praticidade, comodidade e falta de tempo. A idéia que nos é passada é de que tudo que nos faz refletir e sai do campo médico é inútil e perda de tempo. Mas será que é essa a lógica de ensino-aprendizagem que queremos para o nosso curso? ursino 2010

  15. Oposicionalidade de Sentido5 E considerando que a Medicina ocupa praticamente nosso tempo integral, sendo um dos principais focos de nossa vida (se não o principal), não seria melhor perguntar, será que é isso a lógica que queremos para a nossa vida?” (grifos nossos) ursino 2010

  16. Interpretação dos Saberes Aristóteles Saber da contemplação (teoria) - episteme Saber da ação (prática) - techné (técnica, arte: a medicina) práxis ( __: a ética e a política) ursino 2010

  17. Questão reflexiva sobre o tema da aula de hoje Quais devem ser os objetivos de aprendizagem e a meta de formação do nosso Curso de Bioética e Cidadania? - Por favor: Não se identifique Registre apenas a idade e o sexo ursino 2010

  18. 3. DIÁLOGO 3.1. A origem do sentido ético: SÓCRATES 3.2. A oposicionalidade do sentido ético: NIETZSCHE ursino 2010

  19. Sócrates (469 – 399 a.C.) ursino 2010

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  23. Sócrates Sócrates indagava os atenienses sobre o sentido dos costumes estabelecidos (aqueles valores morais da coletividade que eram transmitidos pela tradição) e também questionava sobre as disposições de caráter (características pessoais, sentimentos, atitudes condutas individuais) que levavam alguém a respeitar ou a transgredir os valores da cidade, e por quê. ursino 2010

  24. Sócrates A atitude de Sócrates inaugurou a ética porque definiu o campo no qual os valores morais da sociedade foram questionados no seu ponto originário: o saber consciente do agente moral. Na interpretação socrática, agente moral é aquele que sabe o que faz, conhece as causas e os fins de sua ação, o significa- do de suas intenções, de suas atitudes e a essência dos valo- res morais. Quem conhece o bem não deixará de agir virtuosamente! ursino 2010

  25. Nietzsche (1844 – 1900) ursino 2010

  26. Nietzsche Para Nietzsche, a responsabilidade pela introdução do “homem teórico” na filosofia é de Sócrates, pois foi ele quem introduziu os conceitos, a teoria e a definição dos conceitos atrelados a uma “verdade” pré-existente como principal meio para se atingir uma vida virtuosa. Segundo Nietzsche, Sócrates uniu essa verdade a priori e a moral para fazer surgir esse homem “virtuoso”, o que abriu espaço para todo tipo de moralina (expressão pejorativado tipo humano teórico e moralista). ursino 2010

  27. Nietzsche A proposta de Nietzsche é um tornar-se autêntico, ou seja, de não querer para si algo pronto, um “modelo”, um “arquétipo”. É na ficção de nossa subjetividade que criamos a nós próprios como pessoas, ainda que possamos tomar como referência o além-do-homem, simplesmente porque essa “referência” é a de que cada um de nós deve construir seu próprio caminho, sua “casa própria” ou sua “própria casa”. ursino 2010

  28. 4. Realidade prática ursino 2010

  29. 5. Indicações de leitura ursino 2010

  30. Questão reflexiva sobre o tema da próxima aula Para você, qual é o dever da Bioética na nossa sociedade atual? - Por favor registre o seu nome e a idade ursino 2010

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