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INFLAMAÇÃO

INFLAMAÇÃO. RODRIGO CÉSAR BERBEL. INFLAMAÇÃO/DEFINIÇÃO. É uma resposta complexa a um estímulo nocivo (micróbios, toxinas, células necróticas Ocorre em tecidos vascularizados Envolve o recrutamento e ativação de várias proteínas plasmáticas e células Depende de mediadores químicos

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INFLAMAÇÃO

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Presentation Transcript


  1. INFLAMAÇÃO RODRIGO CÉSAR BERBEL

  2. INFLAMAÇÃO/DEFINIÇÃO • É uma resposta complexa a um estímulo nocivo (micróbios, toxinas, células necróticas • Ocorre em tecidos vascularizados • Envolve o recrutamento e ativação de várias proteínas plasmáticas e células • Depende de mediadores químicos • Envolve o recrutamento e ativação de várias proteínas plasmáticas e células • É uma resposta protetora… • Está associada a doenças infecciosas, imunológicas, vasculares e trauma

  3. INFLAMAÇÃO/DEFINIÇÃO • A inflamação ou flogose (derivado de"flogístico" que, em grego, significa "queimar") está sempre presente nos locais que sofreram alguma forma de agressão e que, portanto, perderam sua homeostase e morfostase. • “A inflamação constitui uma resposta imune local do(s) tecido(s) agredido, caracterizadas por alterações vasculares, celulares e dos componentes líquidos da região acometida pela lesão tissular”. • Essas alterações dos componentes teciduais são resultantes de modificações que ocorrem nas células agredidas; estas passando a adquirir comportamentos diferentes: movimentos novos, alterações de forma e liberação de enzimas e de substâncias farmacológicas. • O tempo de duração e a intensidade do agente inflamatório determinam diferentes graus ou fases de transformação nos tecidos, caracterizando uma inflamação como sendo, por exemplo, do tipo agudo ou crônico.

  4. INFLAMMAÇÃO/FUNÇÃO

  5. INFLAMAÇÃO/CAUSAS • Físicas – Ex: calor (queimaduras) irradiação (radioterapia), trauma mecânico,etc • Químicas- Ex: Hcl (esofagite de refluxo), Ácidos em contato com pele, etc • Biológicas-Ex: Infecções bacterianas, virais, etc • Reações auto-imunes-Ex: Artrites, LES, etc

  6. VISÃO MACROSCÓPICA DA ÁREAINFLAMADA • Avermelhada • Edemaciada • Quente e dolorosa • Interferência e alteração de função

  7. INFLAMAÇÃO/SINAIS CARDINAIS

  8. INFLAMAÇÃO/MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS-SINAIS CARDINAIS • RUBOR (VERMELHIDÃO) exsudação de células sanguíneas (hemácias e leucócitos); • CALOR (hiperemia arterial com aumento da temperatura local); • EDEMA OU TUMOR (acúmulo de líquido e células inflamatórias); • DOR (compressão das fibras nervosas locais devido ao acúmulo de líquidos e de células, agressão direta às fibras nervosas e ação farmacológicas sobre as terminações nervosas); • PERDA FUNCIONAL? (decorrente do tumor (principalmente em articulações, impedindo a movimentação) e da própria dor, dificultando as atividades locais).

  9. MOMENTOS OU FASES DO PROCESSO INFLAMATÓRIO 1) Fase irritativa: modificações morfológicas e funcionais dos tecidos agredidos que promovem a liberação de mediadores químicos, estes desencadeantes das demais fases inflamatórias. 2) Fase vascular: alterações hemodinâmicas da circulação e de permeabilidade vascular no local da agressão. 3) Fase exsudativa: característica do processo inflamatório, esse fenômeno compõe-se de exsudato celular e plasmático oriundo do aumento da permeabilidade vascular.

  10. MOMENTOS OU FASES DO PROCESSO INFLAMATÓRIO 4) Fase degenerativa-necrótica: composta por células com alterações degenerativas reversíveis ou não (neste caso, originando um material necrótico), derivadas da ação direta do agente agressor ou das modificações funcionais e anatômicas conseqüentes das três fases anteriores. 5) Fase produtiva-reparativa: relacionada à característica de hipermetria da inflamação, ou seja, exprime os aumentos de quantidade dos elementos teciduais - principalmente de células -, resultado das fases anteriores. Essa hipermetria da reação inflamatória visa destruir o agente

  11. INFLAMAÇÃO/DEFINIÇÕES IMPORTANTES • Exsudação – extravasamento de líquidos, proteínas e células por interstício de cavidades • Exsudato: produto da inflamação • Transudato: líquido no espaço intersticial • Pus: exsudatoinnflamatório purulento rico em leucócitos e restos celulares parenquimatosos

  12. DEFINIÇÕES IMPORTANTES/QUIMIOTAXIA - FAGOCITOSE • Quimiotaxia: atração celular através do gradiente da concentração do agente no foco inflamatório • Fagocitose: digestão enzimática do agente: - reconhecimento - englobamento - destruição do agente

  13. REAÇÃO INFLAMATÓRIA CONSISTE EM 2COMPONENTES: • REAÇÃO INATA: não específica/eventos que ocorrem localmente no interior dos tecidos (Vasculares e celulares). Defesa presente em indivíduos saudáveis, desde o nascimento e preparada para bloquear a entrada de micróbios e eliminar micróbios que têm sucesso entrando em tecidos. • RESPOSTA IMUNE: mais específica (fase de indução e efetora). Defesa estimulada por micróbios que invadem tecidos, etc, adapta à presença de invasores microbianos.

  14. Características da R.I. Inata X Adquirida INATA • Presente ao nascer • Não-específica • Não muda de intensidade com a exposição • Não-memória • ADQUIRIDA • Resposta específica • Adquirida à partir da exposição • Aumenta a intensidade com a exposição • Memória

  15. Componentes da Imunidade Inata X Adquirida • INATA • Barreiras Físicas • pele, muco, cílios • Barreiras Químicas • pH, lisozima, IFN • Células • NK, macrófagos e neutrófilos • ADQUIRIDA • Produtos Secretados • Células (Linfócitos)

  16. FASE VASCULAR E CELULAR DA INFLAMAÇÃO • Pequena vasoconstrição seguida de vasodilatação; • Rubor e calor; • Aumenta a permeabilidade nos espaços entre as células endoteliais; • Aumenta a pressão osmótica intersticial que contribui para o edema. • Exsudação do plasma para o espaço extravascular.

  17. FASE VASCULAR E CELULAR DA INFLAMAÇÃO • No endotélio ocorre marginação, rolamento, adesão dos leucócitos; • Estes processos ocorrem por acção das moléculas de adesão (selectinas E, P, L, imunoglobulinas, integrinas e glicoproteínas) presentes no leucócito e no endotélio que são complementares; • Transmigração através do endotélio (diapedese); • Leucócitos atravessam a membrana basal e passam para o espaço extravascular; • Os leucócitos deixam o sangue e migram para os locais de infecção por um processo mediado por interacções adesivas que são reguladas por citocinas e quimiocinas derivadas de macrófagos.

  18. FASES DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA Fases da reação Inflamatória: 1- aumento de fluxo sanguíneo à área afectada 2- aumento da permeabilidade capilar local 3- migração de células da via sanguínea para a área afectada

  19. FENÔMENOS IRRITATIVOS • Têm, como característica fundamental, a mediação química, ou seja, fenômeno em que ocorre a produção e/ou liberação de substâncias químicas diante da ação do agente inflamatório. Essas substâncias atuam principalmente na microcirculação do local inflamado, provocando, dentre outras modificações, o aumento da permeabilidade vascular.

  20. MEDIADORES INFLAMATÓRIOS • Mediadores de ação rápida: liberados imediatamente após a ação do estímulo agressor. Têm ação principalmente sobre os vasos e envolvem o grupo das aminas vasoativas. • Mediadores de ação prolongada: liberados mais tardiamente, diante da persistência do agente flogístico. Atuam nos vasos e, principalmente, nos mecanismos de quimiotaxia celular, contribuindo para a exsudação celular. Compreendem substâncias plasmáticas e lipídios ácidos.

  21. MEDIADORES DA INFLAMAÇÃO • Exógenos: peptídeos • Endógenos: • Plasmáticos - sistema de coagulação - sistema fibrinolítico - sistema complemento - sistema das cininas • Celulares Pré-formados: Histamina, serotonina, Proteases. • Sintetizados: - Lipídicos: prostaglandinas, leucotrienos,PAF. - Protéicos: citocinas

  22. MEDIADORES INFLAMATÓRIOS DE AÇÃO RÁPIDA: • Aminas vasoativas: originárias do tecido agredido. Atuam sobre a parede vascular, não exercendo quimiotaxia sobre os leucócitos, como alguns mediadores de ação prolongada. Compreendem, dentre outros, a histamina e a serotonina. • Histamina: sintetizada nos granulócitos basófilos, nas plaquetas e, principalmente, nos mastócitos, que a liberam quando agredidos. Provoca contração das células endoteliais com conseqüente aumento da permeabilidade vascular, e vasodilatação. Tem destacada participação no mecanismo de formação do edema inflamatório. • Serotonina: encontrada nas plaquetas, na mucosa intestinal e no SNC, a serotonina tem uma provável ação vasodilatadora e de aumento da permeabilidade vascular.

  23. MEDIADORES DE AÇÃO PROLONGADA: • 1) Substâncias plasmáticas: as substâncias plasmáticas estão divididas em três grandes sistemas: o sistema das cininas (envolvendo principalmente a plasmina e a bradicina), o sistema complemento e o sistema de coagulação (representado aqui pelos fibrinopéptides). • Plasmina: a plasmina é uma protease que digere uma ampla gama de proteínas teciduais como fibrina, protrombina, globulina etc. Sua forma inativa, o plasminogênio, é ativada por enzimas lisossômicas, quinases bacterianas, teciduais e plasmáticas. A presença da plasmina incrementa a permeabilidade vascular, provoca o surgimento de fibrinopéptides, libera cininas e atua sobre o complemento. • Bradicinina: ativado no interstício, esse peptídio tem ação vasodilatadora de pequenas artérias e arteríolas, também aumentando a permeabilidade vascular. Por atuar em terminações nervosas, pode provocar o surgimento de dor.

  24. MEDIADORES DE AÇÃO PROLONGADA: • Complemento: é um fragmento protéico originário de uma proteína plasmática termolábel que se rompe devido a algumas reações entre proteínas plasmáticas e intersticiais (como, por exemplo, as reações antígeno-anticorpo). Aumenta a permeabilidade vascular por provocar a liberação de histamina ou por ação direta sobre a parede vascular. Também tem atividade de quimiotaxia, contribuindo para a exsudação celular, principalmente de neutrófilos. • Fibrinopéptides: produto da transformação do fibrinogênio em fibrina (no sistema de coagulação) ou da ação da plasmina sobre essas duas substâncias, os fibrinopéptides têm ação quimiotática sobre os leucócitos, evento observado na fase de exsudação celular, e podem aumentar a permeabilidade vascular.

  25. MEDIADORES DE AÇÃO PROLONGADA: • 2) Lipídios ácidos: representados principalmente pela prostaglandina. • Prostaglandina: participa de fases mais tardias da inflamação; é um composto de cadeias longas formadas por ácidos graxos, tendo sido observado primeiramente no líquido seminal (daí ter o nome de prostaglandina "prosta"=próstata; "glandina"= provavelmente "glândula"); provocam contração das células endoteliais e vasodilatação e potencializam as respostas vasculares oriundas da ação da bradicinina. • LEUCOTRIENOS: • PAF:

  26. FENÔMENOS CELULARES • Os fenômenos celulares da inflamação envolvem o acionamento das capacidades celulares de movimentação, de adesão e de englobamento de partículas. O principal fenômeno é a saída de leucócitos da luz vascular e sua migração para o local agredido. • A quimiotaxia é um fator preponderante na exsudação celular. A célula possui, em sua membrana plasmática, receptores para algumas substâncias. Algumas destas podem entrar em contato com esse receptor; parece existir um mecanismo, baseado na mudança conformacional do receptor, que faz com que a célula "perceba" a existência de maior quantidade dessa substância em locais específicos. Percebendo essa maior quantidade, a célula migra para o local.

  27. METABÓLITOS DO ÁCIDO ARACDÔNICO • O Ácido Aracdônico (AA) é um ácido graxo poliinsaturado 20-C liberado pelos fosfolipídeos de membrana pela fosfolipaseA2. • Estímulos mecânicos, químicos e físicos podem ativar a fosfolipaseA2. • Metabólitos do AA são chamados eicosanóides e são gerados pela ciclooxigenase e lipoxigenase.

  28. CLASSIFICAÇÃO DAS INFLAMAÇÕES • A variação qualitativa e quantitativa dos diferentes elementos celulares presentes no foco inflamatório promove diferenciações nesse local, que podem caracterizar, entre outras classificações, uma inflamação aguda ou crônica. • Por resultarem em alterações morfológicas teciduais de diferentes características, as inflamações recebem classificações, estas podendo ser quanto ao tempo de duração ou quanto ao tipo de elemento tecidual predominante. • Quanto ao tempo de duração: Agudas ou Crônicas. -Aguda: (entre 1 a 2 semanas); Crônica: superam 3 meses;

  29. INFLAMAÇÃO AGUDA • Resposta rápida a um agente nocivo encarregada de levar mediadores da defesa do organismo ao local da lesão; • Alteração no calibre vascular que leva a um aumento no fluxo sanguíneo; • Alterações estruturais que permitem que as proteínas plasmáticas e leucócitos deixem a circulação; • Saída de leucócitos da microcirculação e sua acumulação no foco da lesão onde ocorre a sua ativação para eliminar o agente nocivo.

  30. ESTÍMULOS PARA A INFLAMAÇÃO AGUDA • Infecções (bacterianas, virais, parasitárias) e toxinas microbianas; • Agentes físicos e químicos (lesão térmica, radiação, algumas substâncias ambientais) • Reações imunológicas (reações de hipersensibilidade) • Traumas; • Necrose tecidual.

  31. RESULTADOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA • Resolução completa - todas as reações inflamatórias, uma vez neutralizado e eliminado o estímulo nocivo, devem terminar com a restauração da normalidade no local da inflamação aguda; • Cicatrização pela substituição de tecido conjuntivo (fibrose) - ocorre após uma destruição tecidual considerável, quando a lesão inflamatória envolve tecidos incapazes de se regenerarem, ou quando existe um abundante exsudado de fibrina. • Progressão da resposta tecidual a inflamação crônica -ocorre quando não há uma resolução da resposta inflamatória aguda devido à persistência do agente nocivo ou alguma interferência com o processo normal de cicatrização.

  32. EFEITOS SISTÊMICOS DA INFLAMAÇÃO • Febre • Anorexia • Leucocitose – Aumento dos glóbulos brancos • Hipotensão

  33. INFLAMAÇÃO CRÔNICA: • "Reação tecidual caracterizada pelo aumento dos graus de celularidade e de outros elementos teciduais mais próximos da reparação, diante da permanência do agente agressor". • Clinicamente, nas inflamações crônicas não se observam os sinais cardinais característicos das reações agudas. Porém, todas as alterações vasculares e exsudativas que originam esses sinais clínicos continuam acontecendo, culminando com o destaque da última fase inflamatória, a fase produtiva-reparativa.

  34. INFLAMAÇÃO CRÔNICA • Maior duração que a aguda • Normalmente segue-se a esta ou pode caracterizar a inflamação desde o início • Presença de macrófagos, linfócitos e células plasmáticas • Proliferação de fibroblastos

  35. HISTOLOGIA-INFLAMAÇÃO AGUDA X CRÔNICA

  36. INFLAMAÇÃO CRÔNICA • Mycobacteriumtuberculosis; • Alguns vírus; • Agentes físicos com baixo grau de toxicidade como na silicose • Reações auto-imunes • Destruição tecidual por células inflamatórias • Reparação com fibrose e angiogênese • Quando a fase aguda não pode ser resolvida: – Lesão persistente ou infecção (úlcera,TB) – Exposição prolongada a um agente tóxico (sílica) – Doenças auto-imunes (AR, LES)

  37. FIM

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