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Elaboração de laudos

Elaboração de laudos. Rodrigo Silva Fonseca. Programação. Parte I – Conceituações, Diretrizes e Resoluções do CFP Parte II – Orientações e Estrutura de Laudo Parte III – Pequenas palavras, grandes conceitos Parte IV – Dos constructos às interpretações Parte V – Considerações Finais

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Presentation Transcript


  1. Elaboração de laudos Rodrigo Silva Fonseca

  2. Programação • Parte I – Conceituações, Diretrizes e Resoluções do CFP • Parte II – Orientações e Estrutura de Laudo • Parte III – Pequenas palavras, grandes conceitos • Parte IV – Dos constructos às interpretações • Parte V – Considerações Finais • Parte VI – Resumos

  3. Parte I – Conceituações, Diretrizes e Resoluções do CFP Rodrigo Silva Fonseca Imagem extraída de www.crpsp.org.br

  4. Introdução • Laudo: do Latim laud-is - mérito, valor, glória. • Também é conhecido como relato ou relatório (re = atrás, anterior e lat = estar oculto). • Tecnicamente é um relato descritivo e interpretativo de dados;

  5. Conselho Federal de Psicologia (CFP) • CFP - Objetivo de orientar, fiscalizar e disciplinar a profissão de psicólogo, zelar pela fiel observância dos princípios éticos e contribuir para o desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão (Lei nº 5.766, 1971). • Manual de Elaboração de Documentos Escritos - CFP 007/2003 - Rege toda e qualquer comunicação por escrito (Art. 3º). • Relatório ou Laudo Psicológico: “... é uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas (...) pesquisadas no processo de avaliação psicológica” (p. 7).

  6. Avaliação Psicológica • Resolução CFP 001/2002: • É um processo, realizado mediante o emprego de um conjunto de procedimentos objetivos e científicos, que permite identificar aspectos psicológicos do candidato para fins de prognóstico do desempenho das atividades relativas ao cargo pretendido (Art. 1º). • Utilizar métodos e técnicas psicológicas reconhecidas pela comunidade científica (Art. 1º, § 1º). • Resultado – análise conjunta de todas as técnicas utilizadas com o perfil do cargo (Art. 2). • Pontos principais: • Processo; • Identificar aspectos psicológicos; • Através de técnicas psicológicas validadas e aprovadas; • Foco no perfil do cargo / solicitação em questão; • Resultado é a análise conjunta de todos os aspectos.

  7. Avaliação Psicológica Técnicas psicológicas Solicitação ( perfil ) Análise conjunta dos resultados Avaliação Psicológica PROCESSO Laudo psicológico

  8. Instrumentos de Avaliação Psicológicas • Resolução CFP 007/2009 – Identifica como os instrumentos de avaliação psicológica mais utilizados os TESTES PSICOLÓGICOS e as ENTREVISTAS PSICOLÓGICAS. • Entrevista Psicológica: “(...) conversação dirigida a um propósito definido de avaliação. Sua função é prover o avaliador de subsídios técnicos acerca (...) do candidato, completando os dados obtidos pelos demais instrumentos utilizados”.

  9. Instrumentos de Avaliação Psicológicas • Testes Psicológicos: • “(...) medida objetiva e padronizada de uma amostra do comportamento do sujeito, tendo a função fundamental de mensurar diferenças ou mesmo as semelhanças entre indivíduos (...)”. • Seguir recomendações dos manuais dos testes, bem como atualizações divulgadas a fim de garantir a qualidade técnica do trabalho.

  10. Testes Psicológicos • Resolução CFP 002/2003: • Art. 1o - Os Testes Psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de características psicológicas, constituindo-se um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo (...) • Art. 16 - Será considerada falta ética (...) a utilização de testes psicológicos que não constam na relação de testes aprovados* pelo CFP, salvo os casos de pesquisa. • *disponível em: http:/www2.pol.org.br/satepsi/sistema/admin.cfm

  11. Testes Psicológicos • Na prática . . . • Permitem tomar distância do candidato e racionalizar o processo com mais objetividade; • Agem como uma ponte que possibilita estabelecer um vínculo com o candidato para melhor entendê-lo; • O confronto dos resultados obtidos serve para solucionar situações confusas ou conflitivas.

  12. Parte II – Orientações e Estrutura de Laudo Rodrigo Silva Fonseca Imagem extraída de http://www.wkozak.com/Digital%20Drawings%20GIF/Spy%20Literature%20Digital.gif

  13. CRF 007/2003 • Manual de Elaboração de Documentos Escritos - CFP 007/2003 - Rege toda e qualquer comunicação por escrito (Art. 3º). • Dentre os itens que compõe o Manual, destaca-se algumas orientações: • Princípios norteadores; • Modalidades de documentos; • Guarda dos documentos; • Estrutura do laudo psicológico.

  14. Princípios Norteadores

  15. Modalidades de Documentos

  16. Guarda dos Documentos • Os documentos decorrentes de avaliação psicológica e todo material que os fundamentou devem ser guardados pelo prazo mínimo de 5 anos. • Este prazo poderá ser ampliado por determinação judicial, nos casos previstos em lei ou em casos específicos em que seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo. • Em caso de extinção de serviço psicológico, o destino dos documentos deverá seguir as orientações definidas no Código de Ética do Psicólogo.

  17. Estrutura do Laudo • Deve conter, no mínimo, 5 (cinco) itens: • Identificação; • Descrição da demanda; • Procedimentos; • Análise; • Conclusão.

  18. Identificação • É a parte superior do primeiro tópico do documento com a finalidade de identificar: • Autor / Relator – quem elabora. Deverá ser colocado o(s) nome(s) do(s) psicólogo(s) que realizará(ão) a avaliação, com a(s) respectiva(s) inscrição(ões) no Conselho Regional; • Interessado – quem solicita. Indicação do nome do autor do pedido (Justiça, empresas, entidades ou do cliente); • Assunto / Finalidade – qual a razão. Indicação do motivo do pedido (se para acompanhamento psicológico, prorrogação de prazo para acompanhamento ou outras razões pertinentes a uma avaliação psicológica).

  19. Descrição da demanda • Narração das informações referentes à problemática apresentada e dos motivos, razões e expectativas que produziram o pedido do documento. • Deve-se apresentar a análise que se faz da demanda de forma a justificar o procedimento adotado.

  20. Procedimento • Descrição dos recursos e instrumentos técnicos utilizados para coletar as informações (número de encontros, pessoas ouvidas, etc.). • O procedimento adotado deve ser pertinente para avalia a complexidade do que está sendo demandado.

  21. Análise • Exposição descritiva de forma metódica, objetiva e fiel dos dados colhidos* e das situações vividas relacionados à demanda em sua complexidade. • Deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo. • A exposição deve respeitar a fundamentação teórica que sustenta o instrumental técnico utilizado. • Não devem ser feitas afirmações sem sustentação em fatos e/ou teorias. • * Dica: Buscar conhecimentos de WORD e EXCEL (gráficos, tabelas, ...).

  22. Conclusão • Exposição do resultado e/ou considerações a respeito de sua investigação a partir das referências que subsidiaram o trabalho. • Após a narração conclusiva, o documento é encerrado com indicação do local, data de emissão, assinatura do psicólogo e o seu número de inscrição no CRP.

  23. Exemplo • Todos os exemplos são baseados na Resolução 07/2003 do CFP e tem somente caráter ilustrativo e didático.

  24. Laudo Psicológico de acordo com o disposto na Resolução 07/2003 do CFP I – Identificação Relator: (Nome do(a) psicólogo(a) e inscrição no CRP) Interessado: (Nome da empresa, entidade, Justiça, ...) Assunto: (Razão / finalidade da solicitação) II – Descrição da demanda (Motivos que levaram ao pedido do documento; justificar o procedimento adotado). III – Procedimento (Apresentação dos recursos e instrumentos técnicos utilizados para coletar as informações). IV – Análise (Descrição metódica, objetiva e fiel dos dados colhidos e das situações vividas relacionadas à demanda em sua complexidade). V – Conclusão (Exposição do resultado e/ou considerações a respeito de sua investigação a partir das referências que subsidiaram o trabalho). Local e data de emissão ___________________________ Assinatura do psicólogo e CRP Exemplo

  25. Laudo Psicológico de acordo com o disposto na Resolução 07/2003 do CFP I – Identificação Relator: (Nome do(a) psicólogo(a) e inscrição no CRP) Interessado: (Nome da empresa, entidade, Justiça, ...) Assunto: (Razão / finalidade da solicitação) II – Descrição da demanda (Motivos que levaram ao pedido do documento; justificar o procedimento adotado). III – Procedimento (Apresentação dos recursos e instrumentos técnicos utilizados para coletar as informações). IV – Análise (Descrição metódica, objetiva e fiel dos dados colhidos e das situações vividas relacionadas à demanda em sua complexidade). V – Conclusão (Exposição do resultado e/ou considerações a respeito de sua investigação a partir das referências que subsidiaram o trabalho). • Local e data de emissão • ___________________________ • Assinatura do psicólogo e CRP Exemplo

  26. Exemplo Laudo Psicológico de acordo com o disposto na Resolução 07/2003 do CFP I – Identificação Relator: (Nome do(a) psicólogo(a) e inscrição no CRP) Interessado: (Nome da empresa, entidade, Justiça, ...) Assunto: (Razão / finalidade da solicitação) II – Descrição da demanda (Motivos que levaram ao pedido do documento; justificar o procedimento adotado). III – Procedimento (Apresentação dos recursos e instrumentos técnicos utilizados para coletar as informações). IV – Análise (Descrição metódica, objetiva e fiel dos dados colhidos e das situações vividas relacionadas à demanda em sua complexidade). V – Conclusão (Exposição do resultado e/ou considerações a respeito de sua investigação a partir das referências que subsidiaram o trabalho). • Local e data de emissão • ___________________________ • Assinatura do psicólogo e CRP

  27. Parte III – Pequenas palavras, grandes conceitos Rodrigo Silva Fonseca Imagem extraída de img249.imageshack.us/i/image001zo9.jpg/Imagem2 extraída de http://sp1.fotologs.net/photo/33/51/108/sainterika/1203378315_f.jpg

  28. Antes de iniciar a escrita

  29. Análise do Processo de Avaliação Interpretar Técnicas psicológicas Compreender Solicitação ( perfil ) Análise conjunta dos resultados Avaliação Psicológica PROCESSO ...de constantes avaliações Laudo psicológico Apresentação descritiva dos fatores identificados e analisados como resposta à solicitação Sintetizar

  30. Linguagem • Adequação da linguagem conforme • solicitante e solicitação. • Transformar termos técnicos em uma • linguagem acessível para quem não é • psicólogo. • Não valorizar a escrita com termos rebuscados, tão pouco não vulgarizá-la com palavras simplistas ou jargões. Imagem extraída de http://img293.imageshack.us/img293/817/placa2ip9.jpg

  31. Terminologia • Quanto aos envolvidos no processo: • Demandante, solicitante, requerente, contratante, ... • Sujeito, participante, paciente, avaliado, candidato, colaborador, ... • Psicólogo, avaliador, profissional, relator, laudante, ... • Cuidados com entrevistador, testado, avaliando, ...

  32. Terminologia

  33. Sugestões • Tem boa estabilidade emocional para exercer a função pretendida. • Afirmou ter “boa estabilidade emocional” para exercer a função pretendida. • Mora com os pais, é dependente químico e está solteiro. • Relatou que mora com os pais. Afirmou que é dependente químico e que está solteiro. • É extrovertido. • Descreveu-se como sendo uma pessoa extrovertida.

  34. Sugestões • Evitar pronomes pessoais • Não misturar pessoas gramaticais

  35. Sugestões • Tempo verbal - É mais correto usar termos no presente e no passado, observando a lógica e a coerência. • Destaques gráficos - Padronizar, usando cada tipo de destaque (“aspas”, negrito, itálico, sublinhado) para ressaltar coisas diferentes. • Evitar emissão de juízo de valor: • Bomtemperamento; • Personalidade fraca/forte; • Tem um comportamento extremamente introvertido.

  36. Cuidados • Fax e e-mail tem validade jurídica; • E-mail institucional não é sigiloso; • Cuidado com assinatura digitalizada; • Use recursos avançados de gravação de arquivos: • Arquivo com senha de abertura; • Arquivo somente leitura (não editável).

  37. Ah!? • Não dispõe de recursos intelectuais. • Apesar de apto, não se mostra atualmente em condições de um exercício adequado do cargo. • O indivíduo dispõe de recursos emocionais incompatíveis com o momento atual que está vivendo. • A área psicomotora parece estar afetada temporariamente.

  38. Ah!? • É uma pessoa insegura e, portanto, do tipo inibido; • Somente poderá superar sua instabilidade através de auto-ajuda; • Apesar de instável, acreditamos em seu pleno restabelecimento emocional; • Falta maturidade. • É uma pessoa naturalmente ingênua, mas simpática e cumpridora de suas obrigações; • É uma pessoa que demonstra comportamento problemático.

  39. Parte IV – Dos constructos às interpretações Rodrigo Silva Fonseca

  40. Dos constructos às interpretações

  41. Inteligência INTELIGÊNCIA • 1905 – Binet – “Escala de Inteligência” - busca por um conceito ou definição para inteligência; construiu um teste para encontrar o nível de habilidade necessária para que uma criança se beneficiasse da educação formal da época; • 1921 – Inteligência foi definida em um simpósio como sendo a habilidade para aprender e adaptar-se ao ambiente; • Divergências sobre o conceito perduram até os dias atuais.

  42. Inteligência • 1905 – Binet – “Escala de Inteligência” - busca por um conceito ou definição para inteligência; construiu um teste para encontrar o nível de habilidade necessária para que uma criança se beneficiasse da educação formal da época; • 1921 – Inteligência foi definida em um simpósio como sendo a habilidade para aprender e adaptar-se ao ambiente; • Divergências sobre o conceito perduram até os dias atuais.

  43. Inteligência • Spearman (1924): toda habilidade intelectual é a expressão de dois fatores: • Fator Geral de Inteligência (fator g): comum a todas as habilidades; • Fator Específico (fator e): particular a cada habilidade e em cada caso é diferente dos demais.

  44. Inteligência “Capacidade do ser humano em lidar com os problemas que encontra, sejam eles pessoais, envolvendo tanto a emotividade como a afetividade, como também as dificuldades que surgem dentro de suas atividades profissionais e escolares” (Boccalandro, 2003, p.10). Palavra chave: ADAPTAÇÃO

  45. Teste de Inteligência (fator g)

  46. Teste de Inteligência (outros) • Tem como base o Raciocínio Inferencial e avalia o fator g • Raciocínio Inferencial - forma como os seres humanos chegam às conclusões

  47. Inteligência RACIOCÍNIOS / HABILIDADES ESPECÍFICAS • 1905 – Binet – “Escala de Inteligência” - busca por um conceito ou definição para inteligência; construiu um teste para encontrar o nível de habilidade necessária para que uma criança se beneficiasse da educação formal da época; • 1921 – Inteligência foi definida em um simpósio como sendo a habilidade para aprender e adaptar-se ao ambiente; • Divergências sobre o conceito perduram até os dias atuais.

  48. Raciocínios / Habilidades específicas • Habilidade: “modos de operação e técnicas generalizadas para tratar com problemas (Rosa, Wainstein & Prado, 1983, p.7)”.

  49. Raciocínios / Habilidades específicas • Raciocínio Lógico Verbal (parte I): habilidade do sujeito para entender os conceitos expressos em palavras. • Raciocínio Lógico Numérico (parte II): habilidade com que o sujeito trabalha com conceitos, relações e operações numéricas. • Raciocínio Lógico Abstrato (parte III): capacidade para compreender e raciocinar com idéias expressas de forma não-verbal (símbolos, códigos, etc.), assim como de perceber detalhes, semelhanças e diferenças.

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