1 / 44

Uma Agenda de Reformas para a Economia Brasileira

Uma Agenda de Reformas para a Economia Brasileira. Armando Castelar Pinheiro IPEA - UFRJ III Seminário de Economia de BH Belo Horizonte , 14 e 15 de setembro de 2006. Um cenário otimista para juros e preços. Selic real. Dívida externa líquida/exportações. Exportações (US$ bilhões).

nariko
Download Presentation

Uma Agenda de Reformas para a Economia Brasileira

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Uma Agenda de Reformas para a Economia Brasileira Armando Castelar Pinheiro IPEA - UFRJ III Seminário de Economia de BH Belo Horizonte, 14 e 15 de setembro de 2006

  2. Um cenário otimista para juros e preços Selic real

  3. Dívida externa líquida/exportações

  4. Exportações (US$ bilhões)

  5. Fonte: Lisa M Schineller, The Brazilian Elections: Not A Rerun!, S&P, setembro 2006.

  6. Fonte: Lisa M Schineller, The Brazilian Elections: Not A Rerun!, S&P, setembro 2006.

  7. Economia Crescimento PIB: Mediana projeções de mercado (%) Em 2005: Rússia 7% Índia 8% China 10% Fonte: Banco Central.

  8. Média Móvel de Dez Anos: Crescimento do PIB e FBCF (%, preços 1980) Fonte: IBGE - IPEADATA.

  9. As reformas fracassaram em recolocar o Brasil numa rota de crescimento acelerado Fonte: Armando Castelar Pinheiro e Regis Bonelli, “Financial Development, Growth and Equity in Brazil”, Texto para Discussão 1118, Ipea, 2005.

  10. Trilema da Política Fiscal Reduzir dívida pública/PIB Redução do gasto corrente Aumentar investimento público Diminuir Carga Tributária

  11. Indicadores macro-fiscais comparados Fonte: Lisa M. Schineller, Challenges Facing Brazil's Next Government, Standard and Poor's, Agosto 2006.

  12. Crescimento real gasto primário, por governos (%a.a.) Sem equilíbrio: política fiscal expansionista Fonte: STN, apud Giambiagi (2006). Deflator: Deflator PIB

  13. Crescimento real gasto primário (% a.a.) Fonte: STN e Giambiagi (2006). Deflator 2003-05, deflator do PIB; 2006, IPCA

  14. Sem equilíbrio: política monetária sobrecarregada Fonte: Banco Central e IBGE.

  15. Carga tributária bruta (% do PIB) Fonte: IPEA.

  16. Carga tributária do Brasil fora do padrão internacional Fonte: Khair (2003)

  17. Carga tributária direta e indireta por nível de renda mensal familiar (2004, em SM) Fonte: Maria Helena Zockun, Projeto Simplificando o Brasil, apud José Roberto Afonso“ Tributação no Brasil: reforma vs Reestruturação". .

  18. Complexidade do sistema tributário Fonte: Doing Business 2006.

  19. Gastos Públicos Primários da União (% PIB) Fonte: M. Almeida, F. Giambiagi e S. Pessoa, 2006, “Expansão e Dilemas no Controle do Gasto Público Federal”, Nota Técnica, IPEA.

  20. Gastos com seguridade social versus % população com mais de 65 anos Fontes: OECD, MF/Brasil e Banco Mundial.

  21. Gastos com seguridade social versus % população com mais de 65 anos Fontes: OECD, MF/Brasil e Banco Mundial.

  22. Nova Reforma da Previdência • Idade mínima para aposentadoria, crescente com a expectativa de sobrevida • Eliminar / reduzir diferenças de eligibilidade para homens e mulheres • Equalizar regras de aposentadoria dos professores às dos demais trabalhadores • Desvincular piso previdenciário do salário mínimo

  23. Grau de abertura: M / PIB (2003, %) Brasil Fonte: Banco Mundial.

  24. Argumentos Macro Elevar exportações Reduzir risco cambial e de juros Fortalecer canal cambial da política monetária Reduzir custo do investimento Argumentos Micro Aumentar competição setores oligopolizados Maior diversidade de produtos Acessa a tecnologia moderna Facilitar negociações Mercosul Abertura Comercial

  25. Burocracia no comércio exterior: Importações Fonte: Banco Mundial, WDI 2005.

  26. Spreads de juros (pontos percentuais, 2004) Brasil (39,5%) Fonte: Banco Mundial, WDI 2005.

  27. Agenda de reformas no setor financeiro • Concluir ajuste macroeconômico • Reduzir tributação na intermediação financeira (e em geral) • Estimular a competição entre instituições financeiras (informação, garantias, SBDC etc.) • Reformar judiciário e legislação • Reduzir papel do Estado na mobilização e alocação da poupança financeira

  28. Regulação trabalhista como importante barreira ao investimento Fonte: Banco Mundial, WDI 2005. Note: Measures the share of senior managers interviewed in World Bank–sponsored Investment Climate Surveys who ranked labor regulations as a major or severe constraint.

  29. Custos regulação trabalhista

  30. Informalidade no mercado de trabalho

  31. Reforma trabalhista • Eliminar cobrança de contribuições do SESI, SENAI e SEBRAE • Reduzir alíquota do FGTS / transformação em poupança com liberdade de aplicação • Aumentar idade e requisitos de contribuição para acesso a benefícios da assistência social • Transferir para acordos coletivos, negociados entre trabalhadores e empresas, a fixação de certos benefícios, em especial as regulações relativas a horário de trabalho e condições contratuais.

  32. Lenta expansão da infra-estrutura (% a.a.)

  33. Falta de infra-estrutura limita crescimento do PIB • Investimento total em infra-estrutura caiu quase 3% do PIB desde o início dos anos 1980. • As estimativas indicam que essa queda reduziu potencial de crescimento anual do PIB entre 0,4 e 3 pontos percentuais. • Aceleração do crescimento exigiria um aumento de 2% a 3% do PIB no investimento em infra-estrutura. • Setor público não tem como promover esse aumento sozinho

  34. Causas da falta de infra-estrutura • Baixo nível de investimento público

  35. Investimento em infra-estrutura Investimento da administração pública (% do PIB) Fontes: IBGE, Pinheiro e Giambiagi (1997) e SPE/MinFaz.

  36. Causas da falta de infra-estrutura • Baixo nível de investimento público • Regulação setorial e ambiental precária • Modelos incompletos e instáveis • Ativismo judicial (MP) • Instabilidade na política econômica • Falta de financiamento • Alto custo do capital • Falta de mercados para segregar riscos • As PPPs não são uma solução

  37. Parcerias Público Privadas • Adequadas para projetos em que não é factível remunerar o investimento apenas com cobrança de tarifas • Aspectos positivos • Setor privado encarregado do investimento e operação • Usuários pagam pelo serviço (eficiência alocativa) • Gasto público limitado ao hiato entre o retorno social e privado • Problemas • Reduz transparência das contas públicas • Não reduz risco regulatório: modelos incompletos e instáveis; agências reguladoras enfraquecidas e politizadas; ativismo judicial (MP); falta de comprometimento governamental; e regulação ambiental incerta e morosa • Não resolve problema do alto custo e baixa disponibilidade de financiamento ao investidor privado

  38. Brasil tem déficit de segurança jurídica: rule of law e nível de renda per capita (PPP) em 20041/ Fontes: Banco Mundial e Kaufmann, Kraay e Mastruzzi (2005). 1/ Mede o grau de respeito aos contratos; a qualidade da polícia e do judiciário, assim como a incidência de crimes e atos de violência. O valor do indicador é padronizado de forma que a média para todos os países é igual a zero e o desvio padrão igual à unidade.

  39. Insegurança jurídica e morosidade judicial • Proporções de executivos que concorda com a afirmação: “I am confident that the judicial system will enforce my contractual and property rights in business disputes.” • Tempo decorrido entre a abertura à decisão do processo judicial, incluindo, quando for o caso, o pagamento.

  40. Insegurança jurídica • Aumenta a incerteza e o custo de fazer e remediar contratos. • Faz com que se gaste mais para proteger bens da expropriação por agentes privados e públicos; • Gera preferência por ativos líquidos e de uso genérico; • Reduz potencial de utilização de ativos (p.ex. dificuldade de utilizar bens como colateral) • Incentiva a migração da poupança e do investimento para países com jurisdições mais seguras; • Desestimula o investimento e o aumento de produtividade e, portanto, o crescimento econômico

  41. Reformas para aumentar segurança jurídica • Reduzir freqüência com que governo muda as “regras do jogo”, inclusive as tributárias. • Melhorar a qualidade da produção legislativa. • Desencorajar ativismo judicial • Fortalecer agências reguladoras • Autonomia (formal) do Banco Central • Estimular a auto-regulação • Reduzir tolerância com o desrespeito à lei, aos contratos e aos direitos de propriedade.

  42. Atraso na Educação Fonte: Barro e Lee (2000), apud Ferreira e Veloso (2006).

  43. Mais ênfase e equidade na educação • Universalizar a educação básica, da pré-escola ao ensino médio (oferta e demanda) • Melhorar a qualidade do Ensino Básico: mais avaliação e competição (PPPs sociais e livre escolha) • Mais equidade e eficiência no ensino superior: a universidade pode ser pública, mas não necessita ser gratuita para quem pode pagar

  44. Em resumo • Mercado externo deu contribuição importante para ajuste, mas é preciso mais abertura • Mau clima de investimento resulta de problemas macro, micro e institucionais • O ajuste macroeconômico (fiscal) é critico • Reformas estruturais e institucionais incompletas • Falta ênfase, equidade e eficiência na educação • Novos problemas: tributação alta e instável; e direitos de propriedade mal definidos e mal protegidos • As reformas são interconectadas: complementaridades e sinergias são importantes • A política é um elo fundamental

More Related