OFICINA SOBRE PRODUÇÃO TEXTUAL

1. OFICINA SOBRE PRODUÇÃO TEXTUAL O QUE FAZER E O QUE SABER PARA DESENVOLVER A COMPETÊNCIA TEXTUAL DO ALUNO? Profª.Vânia Girão

2. Comunicação CÓDIGO SIGNOS DECODIFICADOR Dicionário Pessoal Linguagem Cultura Valores Conceito Pré -Conceito Premissas Percepção Bloqueios Mentais INTERAÇÃO

3. Comunicação Os elementos de comunicação, se constituem em importantes linguagens que viabilizam formas cada vez mais complexas do pensamento. GESTUAL PLÁSTICA PALAVRA COM SIGNIFICADO FALA BRINQUEDOS O sentido de uma palavra está profundamente imbricada no contexto onde ela é pensada, dita, escrita. A fala egocêntrica: Constitui-se num fenômeno de Análise e Síntese.

4. O Domínio da Linguagem para o Êxito na leitura e escrita • O que é o domínio da linguagem? • Um saber, uma competência para o uso.

5. HABILIDADES BÁSICAS DA LINGUÍSTICAS

7. Como se Entende a:

8. Processo de Aquisição do Código Gráfico “Foram impressos os livros para a vossa instrução. Toda essa máquina que vedes de livros é composta de 25 letras; destas são seis letras vogais...chamam-se vogais, porque cada uma por si só tem um som; chamam-se consoantes porque não significam nada por si só sem auxílio de alguma das vogais”. www.crmariocovas.sp.gov.br Escola pública e o saber livros – categoria cartilhas

9. Temos um Texto, abaixo? Indicativos de que é um Texto? Vocês conseguem fazer a leitura? O que é necessário para LER?

10. Agora Temos as LETRAS, leiam! Tá faltando o que para LER? DACCIEKLMOPQRASXZBTGH

11. Agora sim está organizado em sílabas, podem decifrar o código escrito? ME CA LÃ MI AS GA HI VO JO FE

12. DEDO O CORTADO MENINO ESTÁ DO

13. O DEDO DO MENINO ESTÁ CORTADO.

14. GOSTO DO MEU DÓLMÃ.

15. O MILITAR VESTE O SEU DÓLMÃ, TODO DIA, PARA IR TRABALHAR.

16. RESULTADOS DE LEITURAS: • A baba do boi é boa. • A Bibi bebe . • O dedo do Didi dói. • A mula mói limão. • Vovô vê a vulva da vovó.

17. Mal - Entendido • A mãe afia a faca. • A fia sou eu! - Disse uma menina. • Não Maria não é a filha, é afia! • Afia é o mesmo que amola. • A mola? Retorquiu a Maria, totalmente confusa

18. 1-Escrever é importante porque.....2-Podemos usar a escrita em.............

19. APESAR DE REPRESENTAR A FALA, A LINGUAGEM ESCRITA a) Possui normas próprias (Sistema Alfabético); b) Confere prestígio social; c) Tem valor legal; d) Supera o tempo e o espaço;

20. PRESSUPOSTOS BÁSICOS PARA O ENSINO DA ESCRITA 1º Escrita como projeto pessoal para as crianças • O professor deve ensinar o desejo pela escrita. • Ajudar é diferente de motivar os alunos para se envolverem profundamente com a escrita. • O contexto de envolvimento tem seus altos e baixos.

21. TEXTO SIGNIFICATIVO IDÉIA AUTOR INTERLOCUTOR

22. A Incapacidade de Ser Verdadeiro Carlos Drummond de Andrade Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas. A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa, como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça: “Não há nada a fazer, Dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia”.

23. Gêneros Textuais de Responsabilidade do Ensino Fundamental • Anúncios, Slogans, cartazes, folhetos, propagandas, campanhas...

24. MODO DE FAZER BOLO DE CHOCOLATE • 1 Colher de Açúcar Acrescente uma xícara de leite. Coloque em seguida a farinha de trigo. • 2 xícaras de farinha de trigo Depois asse em forno médio INGREDIENTES • 1 xícara de leite Em seguida, acrescente a xícara de açúcar.

25. Ofício Diretor da Empresa de Fornecimento de Energia Elétrica Cara, Aqui na minha rua está a maior bagunça. Não tem energia na rua. Olha se resolve essa esculhambação, ô meu irmão. Não estamos mais aguentando isso. Valeu, amigo!

26. Como pode ser esse domínio? • Um domínio intuitivo, automático, implicado no próprio uso. • Um domínio consciente, monitorado, possível de explicação e justificativa.

27. História Em Quadrinhos • A narrativa do Quadrinho é simples, dinâmica e envolvente, cheia de linhas de ação, • onomatopéias e simbolismo visual, que dão a história um caráter bastante expressivo. • Enquanto as histórias em quadrinhos ocidentais têm • uma narrativa menos expressiva e mais realista. • Existem gêneros, diversificados, para todos os gostos e idades. • As histórias em quadrinhos japonesas não são tão restritas quanto as ocidentais, • com grande parte das histórias relativas a super-heróis. • Os temas abordados com mais freqüência, são os do cotidiano das pessoas. • No quadrinho há grande ênfase no dia-a-dia, enquanto que nos quadrinhos ocidentais • a ênfase está nos acontecimentos “interplanetários”, ou em ocasiões especiais. • O mito do super-herói forte, invencível, semi-deus, que ganha seus super-poderes por acaso, • não se apresenta muito nas histórias em quadrinhos japonesas. • No quadrinho quase sempre, o super-herói • passa por períodos de treinamento, esforço físico e mental • onde a sua auto superação faz dele um ser • mais forte do que o normal.

29. Charge Texto Opinativo (Publicitário): Texto para divulgação de produtos, projetos, pessoas, empresas e outras organizações. A redação desse material busca encontrar ganchos jornalísticos e destacar qualidades informativas na abordagem do assunto. Audiência e Ibope

30. PROCESSO DE ESCRITA Aspectos Comunicativos do Processo de Redigir • O que vou escrever? (Formato/gênero) • Para quem vou escrever? (Audiência) • Qual o objetivo da minha escrita? (Propósito)

31. TEXTO • O que é um Texto?

32. “É uma ocorrência lingüística , escrita ou falada de qualquer extensão, dotada de unidade sócio comunicativa, semântica e formal. É uma unidade de linguagem em uso. (COSTA VAL, 1991)

33. TEXTUALIDADE • “É a característica estrutural das ações sócio-comunicativas. O texto é a realização concreta da textualidade.

34. COESÃO • “É a utilização de meios linguísticos capazes de estabelecer a “amarração” conjunta dos significados textuais. • Nas Frases: • “Lave e descasque três maçãs. Ponha-as em um prato”. • “Lave e descasque três maçãs. Ponha maçãs em um prato”.

35. COERÊNCIA • Se estabelece quando há uma interação entre o conteúdo cognitivo ativado no texto e o conhecimento. • A coesão está mais próxima da produção do texto e a coerência mais direcionada para sua compreensão.

36. O foco nos tópicos de interesse do aluno, resulta no aluno e não nos conteúdos, nas unidades curriculares. • O conteúdo do espaço de escrita deve ser o conteúdo da vida, uma vez que o espaço de escrita começa com o que cada aluno sente, pensa e experimenta.

37. O QUE É ESSENCIAL PARA ENSINAR A ESCREVER? 1ª Que os alunos estejam profundamente envolvidas com a escrita. 2ª Que compartilhem seus textos com os outros. 3ª Que percebam a si mesmas como autoras.

38. O domínio da linguagem compreende um domínio de quê? • Mais especificamente, um domínio: - do léxico - das regras gramaticais - das regras de textualização - das regras sociais da linguagem

39. O ESSENCIAL SOBRE O ENSINO E APRENDIZADO DA ESCRITA 1ª Necessitamos escrever, mas também necessitamos ser ouvidos. 2º Ouvir os alunos é essencial para o ensino da escrita. 3º No espaço de escrita é o estudante quem sabe. O professor aprende com ele. O professor deve ser o que escuta. 4º A classe deve se transformar em uma comunidade de ouvintes e todos devem ser tanto professores quanto estudantes.

40. O ESPAÇO 1º O ambiente deve ser estruturado para que os alunos aprendam uns com os outros e com o professor. 2º Ambientes consistentes e previsíveis. 3º Estruturar cuidadosamente o espaço, pensando na duração, horários, regras, expectativas e materiais.

41. O PROCESSO DE ESCRITA - AVALIAÇÃO 1º Conhecer as características de produtos ideais acabados nada tem a ver com desenvolver as habilidades apropriadas para confecção daquele produto. 2º A habilidade literária é uma habilidade que deve ser aprendida, não um conteúdo que deve ser dominado.

42. 3º Os alunos sabem que seus textos estão longe do ideal, mas não sabem como fazer com que seus textos reais se tornem mais perfeitos. 4º Ajudar os alunos na melhoria da sua escrita é ajudar com os processos e não somente fazer uma avaliação quanto aos resultados. 5º Os professores devem observar como os alunos escrevem para poder ajudá-los a desenvolver estratégias mais efetivas para a escrita.

43. PROFESSORES PESQUISADORES 1º O professor deve ser um pesquisador, observando como seus alunos escrevem e aprendem e de que forma pode ajudá-los. 2º Conhecer o processo de escrita dos alunos. Que espécie de processos os escritores utilizam? O que as crianças fazem quando escrevem? 3º Qual a diferença entre os escritores experientes e inexperientes?

44. ENSINANDO O PROCESO DE ESCRITA 1º Quando compreendemos o processo de escrita, podemos ajudar cada aluno a inventar, utilizar e adaptar as estratégias efetivas de criação literária.

45. TÍTULO ROTEIRO • Escreva uma poesia para sua mãe para que ela receba sua mensagem na festinha da nossa escola.

46. Aspectos Cognitivos do Processo de Redigir • Geração de Idéias • Esboço • Revisão: • Conteúdo: coerência, coesão, obediência à estrutura do gênero pretendido. • Forma: aspectos gramaticais, ortográficos, convenções da escrita. • Editoração

47. Revisão de texto: aluno no nível alfabético de escrita • Aspectos gramaticais: respeito às regras de uso do plural, concordância nominal etc. • Aspectos ortográficos: desvios de 1ª e 2ª ordem. • Aspectos relacionados às convenções da escrita: uso da letra maiúscula e minúscula, margem de parágrafo, pontuação.

48. As etapas da escrita acontecem de minuto a minuto. É um processo de vai e vem. • Numa sala de aula as crianças podem estar em etapas diferentes. • Escrever é um processo de diálogo entre escritor e o texto. • O papel da conferência de escrita. • Os alunos devem estar empenhados para que a sala seja um ambiente de escrita. • O material deve estimular a escrita.

49. PEDAGOGIA DA ESCRITA: contribuições das pesquisas na área • Freqüência em redigir: para aprender a redigir é preciso escrever com freqüência. • Ler x escrever: o hábito da leitura contribui para a capacidade de redigir.

50. Freqüência em ler x freqüência em escrever: a leitura tem um efeito mais forte sobre desenvolvimento da escrita que a própria freqüência com que se escreve. • Feedback do professor: as correções feitas pelo professor na versão final da composição não ajudam a melhorar a escrita. • Instrução gramatical e desenvolvimento da escrita: a instrução gramatical não ajuda o estudante a escrever melhor.