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FICHAMENTO

FICHAMENTO. É uma das fases da Pesquisa Bibliográfica, seu objetivo é facilitar o desenvolvimento das atividades acadêmicas e profissionais. O fichamento é uma técnica de estudo e ferramenta imprescindível de todo pesquisador

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Presentation Transcript


  1. FICHAMENTO • É uma das fases da Pesquisa Bibliográfica, seu objetivo é facilitar o desenvolvimento das atividades acadêmicas e profissionais. • O fichamento é uma técnica de estudo e ferramenta imprescindível de todo pesquisador • objetivando a sistematização do conteúdo essencial de uma obra, bem como articular o conteúdo com nossa reflexão pessoal.Pode ser utilizado para:

  2. Identificar as obras; • Conhecer seu conteúdo; • Fazer citações; • Analisar o material; • Elaborar a crítica; • Auxiliar e embasar a produção de textos;

  3. Classificação de Fichamento: FICHAMENTO TEXTUAL - é o que capta a estrutura do texto, percorrendo a sequência do pensamento do autor e destacando: ideias principais e secundárias; argumentos, justificativas, exemplos, fatos etc., ligados às ideias principais. Traz, de forma racionalmente visualizável - em itens e de preferência incluindo esquemas, diagramas ou quadro sinóptico - uma espécie de “radiografia” do texto.

  4. FICHAMENTO TEMÁTICO - reúne elementos relevantes (conceitos, fatos, ideias, informações) do conteúdo de um tema ou de uma área de estudo, com título e subtítulos destacados. Consiste na transcrição de trechos de texto estudado ou no seu resumo, ou, ainda, no registro de ideias, segundo a visão do leitor.

  5. As transcrições literais devem vir entre aspas e com indicação completa da fonte (autor, título da obra, cidade, editora, data, página). As que contêm apenas uma síntese das ideias dispensam as aspas, mas exigem a indicação completa da fonte. As que trazem simplesmente ideias pessoais não exigem qualquer indicação.

  6. FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO - consiste em resenha ou comentário que dê ideia do que trata a obra, sempre com indicação completa da fonte. Pode ser feito também a respeito de artigos ou capítulos isolados, arquivado segundo o tema ou a área de estudo. O Fichamento bibliográfico completa a documentação textual e temática e representa um importante auxilio aos trabalho de estudantes e professores.

  7. E Se... O texto • E SE... FÔSSEMOS VEGETARIANOS... • por Manuela Aquino. Revista Superinteressante • Edição 193 outubro/2003 • http://super.abril.com.br/alimentacao/fossemos-vegetarianos-444208.shtml. Acesso em 20 de maio de 2011

  8. Se nossos ancestrais não tivessem um dia preferido o bife à alface você não estaria lendo esta revista. Aliás, a revista nem existiria, porque ainda seríamos macacos. Foi o aumento no consumo de gordura e proteína animal, ocorrido há 2 milhões de anos, que possibilitou o crescimento do nosso cérebro poderoso até chegar ao tamanho atual, segundo Rui Murrieta, professor de antropologia biológica da Universidade de São Paulo. O cérebro humano consome um quinto da energia que ingerimos diariamente. Sem carne, que é uma fonte rica e instantânea de calorias, não conseguiríamos alimentar esse órgão gastão. Detalhe: isso era verdade naqueles tempos. Hoje em dia conhecemos vegetais que substituem a carne. • Mas não é só isso. Se não fosse pelo filé, o pessoal que hoje defende o direito dos animais e prega o fim do consumo de carne nem saberia como mobilizar. Nem eles nem ninguém. É que a caça foi um dos maiores incentivos para que o homem aprendesse a se organizar socialmente. Afinal, para caçar um búfalo era preciso reunir o pessoal, dividir tarefas e estabelecer hierarquias.

  9. Na verdade, devemos até a agricultura ao consumo de carne. O homem começou a plantar há cerca de 10 mil anos, o que o fixou em um local e acabou com a vida nômade. Mas o pastoreio foi o primeiro passo para manter as pessoas em um mesmo lugar. Já que não precisavam sair toda manhã para ir atrás da caça, que estava no quintal, nossos ancestrais tinham mais tempo para cuidar da terra. • Mas e se decidíssemos abandonar o consumo de carne depois de evoluídos e assentados em cidades? Bom, aí as consequências dependem da época em que tomássemos a decisão. Se fosse no século 18, por ordem da Coroa portuguesa, isso poderia mudar o mapa do Brasil. Por volta de 1732, o governo português decidiu ocupar a Região Sul para evitar uma possível invasão espanhola. Doou fazendas - as sesmarias - em troca de ocupação. Foi nesses lugares que começou a criação extensiva do gado. "A criação de gado foi um importante elemento no processo de ocupação do Sul na segunda metade do século 18. A partir daí, Rio Grande do Sul virou Brasil", diz o historiador Fábio Kuhr, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Sem o gado, a terra poderia cair em mãos espanholas. Ou seja, nada de Getúlio Vargas e Érico Veríssimo no Brasil.

  10. E se a adoção da salada ocorresse hoje? E se fosse mundial? O impacto imediato seria na economia, pois o consumo de carne movimenta bilhões de dólares por ano no mundo. No Brasil, estados como Goiás, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, os principais pecuaristas do pais, perderiam receitas. Teríamos perdas de mais de 1 bilhão de reais em exportações por ano. Além disso, haveria queda no emprego e na renda de muita gente. A criação é a única fonte de receita para cerca de 20 milhões de pessoas no mundo, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas sobre o assunto. Só para se ter uma ideia, o PIB da pecuária foi de 53 bilhões de reais em 2002. Prejuízo também para a indústria pesqueira, que produz 120 milhões de toneladas em todo o mundo. • Mas muito provavelmente o Brasil seria beneficiado pela mudança. Afinal, o mundo precisaria de grãos. E nós somos um dos maiores produtores de grãos do mundo (só que, atualmente, boa parte dessa produção é usada para alimentar rebanhos nos países ricos, acredite). "O Brasil é uma potência agrícola e poderia investir em produção de soja para fazer carne vegetal. Haveria a transferência da renda para outras fontes alimentares", diz o agrônomo especialista em pecuária José Vicente Ferraz.

  11. O Impacto ambiental seria enorme. Atualmente, dois terços das áreas agrícolas são destinadas à criação. Isso dá espantosos 30% da terra disponível no mundo. Ou seja, sobraria espaço para plantar e a pressão sobre áreas preservadas, como a Amazônia diminuiria bastante. Mas é provável que o consumo de petróleo aumentasse (para fabricar fertilizantes, tecidos sintéticos e transportar áreas sem potencial agrícola), gerando uma crise energética). • O corpo humano sofreria alterações? Difícil dizer. É fato que somos onívoros por natureza, ou seja, nosso corpo digere vegetais e carne. Mas não dá para saber, com certeza, se a dieta vegetariana limita ou expande o crescimento, a saúde e a longevidade. Vegetarianos e defensores do bife têm as próprias verdades e é difícil achar pontos consensuais. "O vegetarianismo restringe o acesso a um grupo de nutrientes importantes que estão concentrados na carne. O homem foi feito para comer carne", afirma o nútrólogo Mauro Fisberg. Mas, para os vegetarianos o ferro e a proteína da carne podem ser substituídos por vegeteis "Uma dieta vegetariana reduziria o risco de doenças" diz o nutricionista vegetariano George Guimarães.

  12. O fato é que, para abandonar a carne, precisaríamos saber mais sobre nutrição, porque viver sem bife exige cuidados, sob o risco e de ficar anêmico. • E teríamos que reeducar o paladar, porque muita gente não vive sem feijoada, moqueca ou churrasco.

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