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Elisabeth Wartchow Novembro de 2008

ENCONTRO NACIONAL DE CAPACITAÇÃO DE MULTIPLICADORES PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE. O Papel da Atenção Básica no Controle da Dengue. Elisabeth Wartchow Novembro de 2008. UM CONTINENTE CHAMADO BRASIL Complexidade do Contexto. Dimensão geográfica (8,5 milhões Km ²) ‏

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Elisabeth Wartchow Novembro de 2008

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Presentation Transcript


  1. ENCONTRO NACIONAL DE CAPACITAÇÃO DE MULTIPLICADORES PARA O ENFRENTAMENTO DA DENGUE O Papel da Atenção Básica no Controle da Dengue Elisabeth Wartchow Novembro de 2008

  2. UM CONTINENTE CHAMADO BRASIL Complexidade do Contexto • Dimensão geográfica (8,5 milhões Km²)‏ • Estrutura econômico-social heterogênea • Grandes diferenças regionais • Distribuição desigual - serviços e profissionais • Convivência de doenças típicas do subdesenvolvimento, com demandas crescentes de doenças crônicas e co-morbidades • Incorporação tecnológica intensa, acrítica e abusiva no setor saúde • Baixos níveis de financiamento do sistema

  3. Neste BRASIL ...desigual que optou por um sistema de saúde universal, integral e de financiamento público: a construção do Sistema Único de Saúde brasileiro O SUS é um desafio cotidiano!

  4. “Um sistema de saúde, por melhor que seja é apenas um dos ingredientes que determina se nossa vida será longa ou curta, saudável ou doente, cheia de realizações ou vazia e sem esperança”. Roy J. Romanow Mas ... este ingrediente faz diferença!

  5. A FORMA DE ORGANIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE SAUDE DETERMINA A SITUAÇÃO DE SAÚDE ... e, também, deverá orientar o processo formativo Sistemas de saúde orientados pelos princípios da APS alcançam: • melhores resultados em saúde • maior satisfação dos usuários • maior eqüidade em saúde • menores custos STARFIELD, 1996

  6. O foco do ensino médico Ecology of Health System, Green, 2001 1000 pessoas 800 pessoas referem algum sintoma 327 consideram buscar atendimento 217 visitam serviço de saúde-113 APS 65 buscam serviço complementar ou medicina alternativa 21 procuram um ambulatório 14 recebem atendimento domiciliar 13 procuram um serviço de emergência médica 08 são hospitalizados 01 é hospitalizado em um hospital universitário N Engl J Med, Vol. 344, No. 26 June 28, 2001

  7. O Papel da Saúde da Família Realizar ações que abrangempromoçãoeproteção da saúde, prevençãode agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitaçãoemanutençãoda saúde, desenvolvida noâmbitoindividualecoletivo,por meio de práticas gerenciais e sanitárias democráticaseparticipativas. Ser baseada narealidade localcom responsabilização pela saúde da população.. No SUS, se constitui como porta de entrada da atenção, organizada em todos os municípios do país.

  8. Brasil é exemplo na atenção básica à saúde, diz OMS Relatório anual recomenda adoção de cuidados básicos para lidar com desigualdade.

  9. Por que Atenção Primária é uma tendência mundial? Sistemas de saúde orientados pelos princípios da APS alcançam: • melhores resultados em saúde • maior satisfação dos usuários • maior eqüidade em saúde • menores custos

  10. Objetivos da APS Proporcionar equilíbrio entre as duas principais metas de um Sistema Nacional de Saúde: • Melhorar a saúde da população • Proporcionar eqüidade na distribuição de recursos Starfield B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia, 2002

  11. Características da APS ACESSO AtributosEssenciais CONTINUIDADE COORDENAÇÃO INTEGRALIDADE

  12. Características da APS AtributosDerivados ORIENTAÇÃOFAMILIAR ORIENTAÇÃOCOMUNITÁRIA COMPETÊNCIACULTURAL

  13. Situação de Implantação de ESF, ACS e ESB – Brasil, Setembro/2008 Nº ESF – 29.149 Nº MUNICÍPIOS - 5.233 Nº ACS – 228.412 Nº MUNICÍPIOS - 5.350 Nº ESB – 17.588 Nº MUNICÍPIOS – 4.567 ESF/ACS/SB ESF/ACS ACS SEM ESF, ACS E ESB

  14. Meta e Evolução do Número de Equipes de Saúde da Família ImplantadasBRASIL - 1994 – SETEMBRO/2008

  15. Ações conjuntas da Atenção Básica e Vigilância em Saúde na Dengue Ações conjuntas dos ACS e AVS

  16. Porque Integrar? Atenção à Saúde Necessidade do cuidado Assistência Vigilância

  17. Responsabilidade da Vigilância Sanitária da APS Conhecer o território permite compreender as questões sociais, políticas, culturais, físicas e sanitárias. O reconhecimento da realidade local ações de promoção em saúde, de forma pró-ativa diante dos problemas e potencialidades da comunidade. Equipe 1 Equipe 4 Equipe 2 Equipe 3

  18. Atenção Básica no controle da Dengue • Educação em saúde; • Apoio à mobilização social - sustentabilidade às ações de prevenção e de controle da dengue; • Captação precoce dos casos/acesso facilitado

  19. Atenção Básica no controle da Dengue • Acolhimento; • Avaliação para classificação do risco; • Tratamento dos pacientes Grupos A e B;

  20. Dengue = Hidratação

  21. Atenção Básica no controle da Dengue • Grupo B • Prova do laço +; • Sem sinais de alerta • Conduta: • Hematócrito normal = Grupo A • Hematócrito alterado = • Encaminhamento de acordo com plaquetopenia hemoconcentração . Grupo A • Ausência de sinais de gravidade • Conduta: Hidratação oral, sintomáticos e orientações sobre sinais de alerta

  22. Preferências do Paciente Disponibilidade Valores Recursos Gravidade do Problema Alternativas Disponíveis Risco Basal do Paciente Nível de Evidência Magnitude Benefício/Dano Decisão do Cuidado DENGUE

  23. Atribuições da Atenção Básica no controle da Dengue • Registro: prontuário, cartão do paciente;

  24. Atribuições da Atenção Básica no controle da Dengue • Notificação - Ficha do SINAN; - Planilha paralela (diária)

  25. Atenção Básica no controle da Dengue • Coordenação do cuidado: - encaminhamento dos pacientes dos Grupos C e D após abordagem inicial - Co-responsabilidade no tratamento dos pacientes referenciados e acolhimento da contra-referência

  26. CTAs Centro Comunitário Redes Sociais CEOS Equipes de Saúde da Família CEREST Serviços Diagnóstico ACS Escolas CIEVS URRs SAMU Núcleos Vigilância NASF’s Hospitais UPAs

  27. Integração SVS e DAB Algumas ações desenvolvidas Ações desenvolvidas SVS e DAB • Oficinas para Elaboração dos Planos de contingência da Dengue - em GO, RJ, RN, BA, AL, MG, ES, SP, SE, CE, PA, RO. Um dos resultados da ação do grupo Executivo da Dengue no PA: Capacitação para profissionais da Atenção Básica

  28. Integração SVS e DAB Algumas ações desenvolvidas • Oficinas internas DAB e Coordenações dos agravos da VS; • GT Território. Oficina trouxe o exemplo de Belo Horizonte: Setores censitários com compatibilização entre Imóveis acompanhados por Ag.Sanitários e Famílias acompanhadas por ACS

  29. Avanços • PNAB: Portaria 648 - ações de atenção integral incluindo Vigilância em Saúde • Portaria 44 de 2002 – estabelece as atribuições do ACS na prevenção e controle da Malária e Dengue • Participação do Departamento de Atenção Básica no Grupo Executivo da Dengue - Portaria nº 767. de 24 de abril de 2008. • Programa Nacional de Controle da Dengue – AB como componente: - orienta que em cada município haja a unificação das áreas geográficas de trabalho dos ACS e Agentes de Controle de Endemias (ACE) - promoção de mudanças de hábitos da comunidade; - notificação precoce, diagnóstico oportuno e tratamento adequado. - capacitação das ESF • CAB nº 21, de 2007. Produção conjunta DAB e SVS • Núcleos de Monitoramento da AB – componente do PROESF • Monitoramento Integrado da VS e AB

  30. Superar novos e antigos Desafios • AB: responsabilidade do gestor local; • Necessidade de estrutura física e insumos; • Capacitação/apoio matricial aos profissionais; • Co-responsabilização dos diferentes serviços pelo processo e resultados (contra-referência); • Dificuldades na atenção à dengue: • a) sinais e sintomas inespecíficos/diagnóstico diferencial • b) banalização por parte da população (?) • c) perfil da doença – crianças/idosos/gestantes

  31. Superar novos e antigos Desafios Valorização social da APS como primeiro contato Definição da coordenação do cuidado na rede a partir da APS/SF (sistema de informações,”compra” dos demais níveis)‏ Financiamento adequado (ex: diagnóstico laboratorial e medicamentos disponibilizados na APS)‏

  32. Superar novos e antigos Desafios • Valorização social da APS como primeiro contato • Definição da coordenação do cuidado na rede a partir da APS/SF (sistema de informações,”compra” dos demais níveis) • Financiamento adequado (ex: diagnóstico laboratorial e medicamentos disponibilizados na APS)

  33. Superar novos e antigos Desafios • Formação e educação : transversalidade das ações de VS nos conteúdos da APS (UNASUS,Telessaúde,Introdutórios) • Produção de Materiais com ABORDAGEM SINDRÔMICA • Desafio da NOTIFICAÇÃO (EX:LEPTOSPIROSE)

  34. Superar novos e antigos Desafios Formação e educação : transversalidade das ações de VS nos conteúdos da APS (UNASUS,Telessaúde,Introdutórios) Produção de Materiais com ABORDAGEM SINDRÔMICA Desafio da NOTIFICAÇÃO

  35. EXPOEPI / 2008

  36. “Enquanto permanecemos hipnotizados pela miragem do insolúvel, deixamos de resolver aquilo cuja solução depende da nossa vontade e iniciativa” Jurandir Freire Costa

  37. OBRIGADA! DAB/SAS/Ministério da Saúde www.saude.gov.br/dab

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