1 / 62

Sedoanalgesia em terapia intensiva

Introduo. A partir 26 sem gestao RN tem considervel maturidade do sistema de conduo da dor perifrico, espinhal e supra-espinhalA experincia da dor e a tenso a ela associada leva, a danos fsicos e emocionais que podem atrasar a recuperao e inclusive aumentar a mortalidade. Introdu

morley
Download Presentation

Sedoanalgesia em terapia intensiva

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


    1. Sedoanalgesia em terapia intensiva Hospital Regional da Asa Sul – HRAS Unidade Terapia Intensiva Neonatal - UTIN

    2. Introdução A partir 26ª sem gestação – RN tem considerável maturidade do sistema de condução da dor periférico, espinhal e supra-espinhal A experiência da dor e a tensão a ela associada leva, a danos físicos e emocionais que podem atrasar a recuperação e inclusive aumentar a mortalidade

    3. Introdução A avaliação da dor, sua profilaxia e seu tratamento são direitos básicos de todos, independente da idade do paciente.

    4. Introdução Evidências indiretas de que a dor neonatal e estresse podem estar associados com pior prognóstico neurológico, alterando a regulação da secreção de cortisol em prematuros Altos níveis de cortisol durante a infância contribuem para maiores riscos de desenvolvimento neurológico prejudicado e déficit de atenção

    5. Sedoanalgesia - conceitos Analgesia Ausência ou supressão da sensação de dor ou de estímulos nocivos

    6. Causas de agitação e ansiedade Barulho e iluminação excessivos Alteração do ciclo sono-vigília Efeitos adversos de medicamentos Hipoglicemia, hipoxemia, hipotensão, dor e abstinência de drogas

    7. POR QUÊ SEDAR? ? Adaptação a aparelhos e procedimentos médicos Evitar a retirada inadequada de cateteres e outros dispositivos Evitar aumento do consumo de O2 Fornecer conforto e segurança ao paciente Diminuir alterações fisiológicas do stress

    8. Tratamento farmacológico

    9. Particularidades do neonato Maior água corporal total, maior volume extracelular, maior volemia e maior débito cardíaco Taxa de gordura significativamente menor Drogas cruzam mais prontamente a barreira hematoencefálica Menor capacidade de metabolização (6 meses) Eliminação renal reduzida (fluxo sg e tx de filtração baixas)

    10. Analgésicos Opióides Mais importante arma para o tratamento da dor em RN criticamente doentes Morfina / derivados Receptores opióides mu, kappa, delta e sigma Analgesia e Sedação Sem causar amnésia

    11. Sedoanalgesia – Terapêutica opióide Opiáceos - terapia mais eficaz para a dor moderada a grave em pacientes de todas as idades Analgesia e sedação Ampla janela terapêutica Atenua as respostas fisiológica ao stress

    12. Morfina Potente analgésico / Bom sedativo Inicio de ação – 5-10 minutos Efeito máx. SNC – 15-20 minutos Maior duração de ação – 3-6 horas Metabolismo – hepático Eliminação - renal

    13. Morfina Vias de administração IV, IM, SC, VO

    14. Morfina - Efeitos colaterais Liberação histamínica Broncoespasmo / Supressão tônus adrenérgico Hipotensão - pacts hipovolêmicos

    15. Fentanil Semi-sintético Rápido início de ação (1 minuto) – alta lipossolubilidade 100 x mais potente que a morfina Meia vida 30-60 minutos Metabolismo - quase que exclusivamente hepático Pode reduzir o débito cardíaco por reduzir a freqüência cardíaca

    16. Fentanil Vias de administração IV

    17. Fentanil – Efeitos adversos Rigidez torácica Velocidade de infunsão Doses maiores 5 mcg/kg Tratamento: Naloxone + BNM

    18. Síndrome de Abstinência Dilatação pupilar Lacrimejamento / sudorese / arrepios Hipertensão / Hipertermia Vômito / dor abdominal / diarréia Dor muscular / Artralgias Alterações comportamentais

    19. Esquema de retirada de morfina / fentanil Até 3 dias: retirar de forma abrupta 4 – 7 dias: retirar 20% da dose inicial ao dia 8 – 14 dias: retirar 10% da dose inicial ao dia Maior 14 dias: retirar 10% da dose a cada 2-3 d

    20. Terapêutica opióide RN ventilados Embora a morfina  melhore a sincronia do RN ventilado + sedação Rotina de infusões de morfina contínua em prematuros ventilados fornecem pouco ou nenhum benefício clínico em comparação com placebo

    21. Estudo multicêntrico-cego prospectivo (NEOPAIN Trial) 898 RNPT ventilados – IG 32 s Morfina x placebo Não houve diferenças nas taxas de mortalidade, hemorragia intraventricular grave ou leucomalácia periventricular, exceto no grupo placebo contaminado (que receberam dose adicional) :dobra o óbito, quintuplica a hemorragia intraventricular, dobra a leucomalácia periventricular e dobra o pior prognóstico Grupo tratado com morfina = mais propensos a desenvolver hipotensão, maior tempo de duração da ventilação mecânica, e demoraram mais para tolerar todo o volume da dieta. O uso de morfina não aumentou a taxa de complicações gastrointestinais

    22. Morfina x RNT ventilados Estudo retrospectivo – 62 RNT ventilados – pós-operatório Aumento do tempo de VM Não houve associação com apnéia, hipotensão ou outras complicações

    23. Fentanil Pequenos estudos randomizados/controlados relataram níveis reduzidos de estresse hormonal, menos episódios de hipóxia, e menores escores de estresse comportamental em recém-nascidos ventilados tratados com fentanil em comparação aos controles. RN que receberam fentanil - um maior suporte ventilatório, porém não houve diferenças nos resultados clínicos entre os grupos fentanil e tratados com placebo

    24. Fentanil X Morfina

    25. Fentanil versus Morfina Ensaio randomizado Fentanil (1,5 mcg / kg por hora) Morfina (20 mcg / kg por hora) em RN ventilados Escores de dor Respostas de catecolaminas Sinais vitais Não houve efeitos adversos respiratórios ou dificuldades no desmame da ventilação em ambos os grupos Fentanil - diminuição da incidência de alterações da motilidade gastrointestinal

    26. Morfina versus Fentanil Até o momento, não existem estudos conclusivos que estabeleçam que o fentanil é mais adequado que a morfina no tratamento da dor em crianças e RN. Faltam estudos grandes para indicar a segurança do fentanil

    27. Opióide - neonatos Cuidado extremo deve ser exercido se estiver usando a terapêutica opióide em recém-nascidos prematuros ventilados - IG 23-26 semanas ou com hipotensão pré-existente devido ao risco aumentado de eventos adversos associados IMPORTANTE: iniciar O OPIÓIDE somente após a estabilização hemodinâmica da criança

    28. Ketamina Anestésico dissociativo Potente analgésico / propriedades amnésticas Preserva a estabilidade hemodinâmica – efeitos simpáticos secundários Liberação de adrenalina e noradrenalina Aumento da FC / PA Metabolismo hepático Pico de ação 1 minuto

    29. Ketamina Suplemento em esquemas de sedação com opióides e benzodiazepínicos em crianças submetidas à VM Broncodilatador / Aumento da complacência pulmonar Aumenta o consumo de O2 cerebral / fluxo sg cerebral e PIC Alucinações

    30. Ketamina Doses – IV / IM 1 -2 mg/kg – induz sedação / preservação dos reflexos de via aérea e do controle respiratório 2-4 mg/kg – sedação profunda

    31. Ketamina Indicações; RN instabilidade hemodinâmica Doença cardíaca congênita, Hérnia diafragmática congênita, ou aqueles que requerem canulação ECMO Mais pesquisas são necessárias para estabelecer a segurança e a eficácia da analgesia/sedação em neonatos ventilados ou a outras indicações clínicas

    32. Benzodiazepínicos Sedativas / Hipnóticas / Ansiolíticas / Anticonvulsivantes Efeitos cardiovasculares mínimos Associado à morfina – hipotensão Midazolam / Diazepam

    33. Midazolam Hidrossolúvel Rápido início de ação 4x mais potente – diazepam Metabolismo hepático Início de ação - 3 a 10 minutos Duração 30 – 120 minutos

    34. Midazolam Dose IV/IM – Bolus – 0,1-0,5 mg/kg Contínua - 1 a 6 mcg/kg Via intranasal – desaconselhada Risco de toxicidade ao SNC ao ser absorvido, entrando em contato direto com o nervo olfatório via placa crivosa

    35. Midazolam Resultados a longo prazo  Embora os dados sejam limitados, parece que uso prolongados drogas sedativas e / ou analgésicos têm o potencial de afetar prognóstico neurológico e comportamental (EPIPAGE coorte) Francês – RNPT menores 33 sem Após ajuste para IG e escore de propensão Seguimento de 5 anos Drogas sedativas /analgésica por mais de 7 dias (RR 1,0, 95 % CI 0,8-1,2)

    36. Analgesia sistêmica Acetominofeno Doses RN - 10 a 15 mg / kg 6-8 horas VO 20-a 25 mg / kg 6-8 horas VR Dose máxima oral RN > 32 semanas IgPC -  60 mg / kg por 24 horas RN 28 s – 32 s IgPC - 40 mg / kg por 24 horas  Estas doses são principalmente baseadas em estudos de dose- resposta antipirética e pode não ser adequada para controlar a dor.

    37. Analgesia sistêmica Dipirona Em decorrência da falta de estudos clínicos e farmacológicos que respaldem seu uso, o fármaco não é recomendado em RN No Brasil - demonstra a segurança e eficácia analgésica e antitérmica, inclusive no período neonatal, sem incidência aumentada de efeitos colaterais comprovados Dose é de 10 a 15 mg/kg 6/6 h

    38. Anestésicos tópicos Lidocaína   0,5% Dose máxima - 3 a 5 mg / kg RN - lidocaína + epinefrina -? EVITADA Risco de necrose tecidual e arritmias

    39. Anestésicos tópicos EMLA   RN – punção lombar reduziu a dor alterações FC, Spo2 e expressões faciais em comparação com placebo (inserção e retirada da agulha) Efeito colateral Irritação da pele (prilocaína)  Metemoglobinemia – secundário Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase Doses excessivas Dose: 1 a 2 g de creme EMLA - coberto com um curativo oclusivo por 45-60 min 4x ao dia.

    40. Intubação eletiva /semi-eletiva Intubação traqueal – Pré-medicação -? Fentanil São preservados: débito cardíaco, a resistência vascular sistêmica, resistência vascular pulmonar e a pressão de oclusão da artéria pulmonar

    42. Nota: Dr. Paulo R. Margotto, Editor do site www.paulomargotto.com.br

    44. SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA: METADONA:MytedomR (1mg/ml e 5 e 10mg/comp) Equivalência: 0,001mg/kg fentanil 0,1mg/kg/dia de metadona -prescrever 50% da dose equivalente 1 ou 2x VO -diminuir 20% da dose inicial a cada 3 dias Exemplo: RN de 1,5kg, recebendo 1µg/kg/min, deve receber quanto de metadona, em caso de Síndrome de abstinência? Este RN está recebendo 36 µg de fentanil/dia= 0,036mg de fentanil=0,024mg/kg/dia de fentanil.Realizando regra de três, temos: 0,001 0,1 0,024 x mg de metadona, ou seja:2,4mg

    49. Ao usar Midazolan: pedir consentimento informado aos pais Deveríamos erradicar esta droga das Unidades Neonatais Osmolaridade: 2000 mOsm/L (igual a do bicarbonato) Morte neuronal nos animais com supressão da atividade neuronal e dirige os neurônio em desenvolvimento para cometer suicídio (Olney, 2004) NÃO DEVE SER USADA EM PRÉ-TERMOS UTI DO HRAS: sedação (se necessária) em RN a termo

    50. Dor: consequência inevitável. Faltam mais estudos Lesão tecidual: profunda resposta fisiológica Controle da dor: melhora dos resultados no PO* Aliviar o estresse e a dor pré-operatória RN estressado, não vestido,, hipotérmico, superestimulado pelo barrulho, e luz e com experiência da dor altos níveis de hormônios da adrenal (cortical como medular) mais suceptíveis ao estresse e complicações no PO) Uso de glicose oral no PO de pequenas cirurgias Paracetamol: (via oral): Inibem a ação das prostaglandinas e do tromboxane, liberados durante a agressão tecidual 10-15 mg/kg- RN a termo (cada 6-8hs) 10 mg/kg - RN prematuro (cada 8-12hs) EV: 20mg/kg, seguido de 10mg/kg/dose cada 6 hs (32-44 semanas)-10mg/ml) -não afeta a temperatura nos normotérmicos; nos febris: queda de 0,8 nas 1ras 2 hs

    51. RETINOPATIA DA PREMATURIDADE EXAME -exame doloroso -sucrose não alivia completamente -O´Sullivan,2010:sucrose/enrolar o bebê/sucção não nutritiva: menos dor) -Sun,2010: Metanálise demonstra redução de escores,embora altos -anestésico tópico: efetividade limitada (Metha,2010:10 Exame, com 5 min-sem diferenças; melhor no 20 exame) Na UTI Neonatal do HRAS: AnestalconR (cloridrato de proximetacaína* 0,5% (1 gota em cada olho 3 min antes) CIRURGIA -processo doloroso -anestésico tópico não trata adequadamente -infusão contínua de remifentanil (UltivaR) -Sammantino, 2003:0,7 a 1 µg/kg/min em 6 RN

    52. Intubação traqueal é um dos procedimentos estressantes mais realizados nas UTIs neonatais. Quando realizada sem analgesia e sedação, o procedimento está associado a dor e respostas fisiológicas adversas, como: Hipoxia Bradicardia Maior tempo para intubação Hipertensão arterial sistêmica Hipertensão intracraniana Hemorragia intraventricular e Leucomalácia em pré-termos (90% na UTI Pediatrica x 23,3% na UTI Neonatal) Premedicação em Intubação semi-eletiva ou eletiva

    53. Pokela e Koivisto (1994):no grupo com opióide (alfentanil +succinilcolina ) pré-intubação: -Menor pressão arterial; menor duração da hipoxia;menor tempo para a intubação -Sabemos que:Leslie,2006; Bonow,2004 -índice de falha na intubação: 30% -índice de sucesso: Resid-1º ano(56%) x Resid-2º ano(94%) Academia Americana de Pediatria (2010) recomenda Premedication for nonemergency endotracheal intubation in the neonate. Premedicação em Intubação semi-eletiva ou eletiva

    55. Administrar inicialmente a atropina, seguido da succinilcolina ou rocurônio que tem início de ação por um a dois minutos e o fentanil . A administração do fentanil lentamente em 30 segundo evita a ocorrência de rigidez da parede torácica. Após a ventilação com máscara

    56. Estamos tratando os nossos bebês com dor ou estamos tratando nós mesmos? Na UTI Neonatal, uma das grandes indicações do uso de analgésicos é o RN NA VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) -1996/1998: Uso de narcóticos melhora medidas comportamentais de conforto -aumento do uso de morfina, fentanil e sedativos, como benozodiazepínicos nos RN em VM No entanto, o uso destes agentes é altamente controverso DOR NEONATAL RN EM VENTILAÇÃO MECÂNICA

    57. A VM é uma intervenção potencialmente dolorosa e desconfortante (analgesia é rotina em adultos e criança maiores) No entanto, para os RN ventilados o uso de analgésicos é controverso: dificuldade de avaliar dor crônica (não é válido usar marcadores de dor aguda, como a Escala PIPP) Na dúvida: tratar todos? A evidência não respalda! -uso de morfina: -aumento da duração da ventilação (1 DIA A MAIS) -hipotensão arterial (23-26 sem) -maior percentual de uso de inotrópicos (Fent 76% x Morf 84%) -diminuição da motilidade gastrintestinal (Fent 23% x Morf 46%) -retenção urinária -atraso para alcançar nutrição enteral total -infecções relacionadas ao cateter, patologia intestinal, complicações da nutrição parenteral, atraso do crescimento -diferenças na análise visual do teste de inteligência visual (pior no grupo da morfina)

    59. Metanálise de Bellú R (2006) Opioids for neonates receiving mechanical ventilation Conclusão dos revisores: Não há evidência suficiente para recomendar o uso rotineiro de opióides em recém-nascidos em ventilação mecânica. Os opióides devem ser utilizados de forma seletiva, quando indicado pela avaliação clínica e avaliação dos indicadores de dor. Sem diferenças na mortalidade, displasia broncopulmonar, permanência hospitalar, enterocolite necrosante DOR NEONATAL RN Ventilado

    60. Para onde devemos ir agora? Seria ético um ensaio controlado randomizado avaliando os resultados de RN em VM tratados com narcótico, benzodiazepínicos ou placebo? É claramente antiético suspender uma terapia de benefícios comprovados. Assim , é ético este trial Seria a única forma definitiva de resolver se devemos ou quando devemos usar analgésicos/sedativos nos RN ventilados

    61. DEVEMOS USAR, ENTÃO ANALGÉSICO DE ROTINA EM TODO RN VENTILADO ? Qual é a evidência? Reservar as intervenções farmacológicas, tanto para a analgesia e sedação para recém-nascidos selecionados -onde a presença da dor pode ser razoavelmente ser predita, -quando a dor e o estresse estão interferindo com o efetivo manuseio do ventilador ou outro suporte vital -quando as medidas ambientais mostraram-se falhas. -somente após a estabilização hemodinâmica A mais óbvia e efetiva estratégia para diminuir a dor do RN na UTI Neonatal -restringir a freqüência de procedimentos dolorosos, especialmente àqueles que são mais comumente relatados, como as punções de calcanhares e a aspiração do tubo endotraqueal; coleta de sangue de cateter (gasometria pode ser venosa) -evitar a hipoxemia, a agitação e a “briga com o respirador”; posição prona (diminui a atividade motora e estabiliza a oxigenação); novos métodos de ventilação (ventilação mecânica automatizada)

    63. Consultem também:

More Related