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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO Colégio Técnico da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro CTUR/UFRRJ

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO Colégio Técnico da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro CTUR/UFRRJ Profª. Drª. Regina Cohen Barros. MODERNIDADE E SUSTENTABILIDADE: UMA CONTRIBUIÇÃO DA GEOGRAFIA PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO AGRÍCOLA. APRESENTAÇÃO.

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Presentation Transcript


  1. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO Colégio Técnico da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro CTUR/UFRRJ Profª. Drª. Regina Cohen Barros MODERNIDADE E SUSTENTABILIDADE: UMA CONTRIBUIÇÃO DA GEOGRAFIA PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO AGRÍCOLA

  2. APRESENTAÇÃO Geografia e Sociedade Moderna O ESPAÇO GEOGRÁFICO COMO COMPONENTE DA SOCIEDADE Como Ciência, a Geografia deve partir de seu objeto de estudo: ESPAÇO GEOGRÁFICO Definir o espaço geográfico como um conjunto dos elementos naturais e dos objetos humanos sobre a superfície da Terra. (foi muito utilizado como definição de Geografia, mas não é o suficiente, pois trata-se apenas de uma descrição).

  3. ESPAÇO GEOGRÁFICO • Durante muito tempo predominou a idéia de ESPAÇO ABSOLUTO, com variações dependendo da Ciência, mas essa noção ainda está presente na Geografia e em outras Ciências. • Concepção: o espaço é uma extensão absoluta que contém todas as coisas do universo. • Descartes (1596-1650); • Newton (1642-1726; • Kant (1724-1804). • ESPAÇO ABSOLUTOé visto como “palco” os elementos da natureza e os objetos humanos ocupam o espaço, pois estão no espaço externo à sociedade.

  4. ESPAÇO GEOGRÁFICO Na Geografia Renovada (Moderna) a noção de espaço modifica-se, e então, passa a ser ESPAÇO RELATIVO. Segundo essa noção o espaço não é uma extensão preexistente, mas algo constituído pelas coisas: o valor de cada elemento dá-se na relação com os outros elementos. Os elementos naturais e os objetos humanos são constitutivos do espaço geográfico, portanto uma cidade ou uma montanha não estão no espaço, elas SÃO o ESPAÇO GEOGRÁFICO. - Leibniz (1646-1716); - Einstein (1879-1955). • Considerações:ESPAÇO GEOGRÁFICO a partir da noção de ESPAÇO RELATIVO, é possível pensar em um espaço produzido, em um ESPAÇO HUMANO. A principal decorrência dessa elaboração conceitual, é que o Espaço Geográfico torna-se o espaço construído pelas sociedades e conseqüentemente ele é um ESPAÇO SOCIAL.

  5. ESPAÇO • - Ele é parte concreta de uma sociedade ou dito de outra forma, ele é a DIMENSÃO ESPACIAL DA SOCIEDADE • Considerações: ele não é externo, não é palco, e sim elemento componente da sociedade, como as pessoas, a cultura, a economia, a história, a política, a agricultura, a estrutura jurídica e outros. • Compreender o espaço Geográfico como elemento constitutivo da sociedades abre uma via extremamente importante e indispensável para o entendimento da REALIDADE. • - Estudar a realidade social contemporânea desprezando o ponto de vista geográfico é tratar as sociedades abstratas e imaginárias. • Podemos definir o Espaço geográfico como um conjunto de objetos geográficos (elementos naturais humanizados e obras humanas) com determinadas finalidades pelo ser humano.Esses objetivos são os conteúdos sociais inseparáveis da dimensão material dos objetos. • SANTOS (1982) “o espaço geográfico é a configuração territorial dos objetos geográficos mais seu conteúdo social, a que lhes dá sentido e os anima.” • Ex.1: edifício (do ponto de vista físico é apenas um edifício) quando adquire conteúdo (função), pode ser escola, hospital, residência, biblioteca, banco, etc; • Ex.2:Floresta Equatorial Amazônica (do ponto de vista físico é apenas uma floresta)quando adquire conteúdo (função) pode ser uma Reserva Indígena, reserva extrativista,etc.

  6. TRANSFORMAÇÃO ESPACIAL – TRANSFORMAÇÃO SOCIAL • - A sociedade é um conjunto de pessoas que interagem por meio de relações de interdependência, e para que essas relações aconteçam são necessárias que as DISTÂNCIAS GEOGRÁFICAS sejam transpostas; • - Ao longo da sua história, os homens vêm fazendo isso de duas maneiras: *Diminuindo de forma definitiva as distâncias geográficas Ex.: As cidades (são espaços sociais por excelência) *Gerindo a distância geográfica ao tentar desenvolver meios de comunicação e de transportes, para que, apesar das distâncias, as interações aconteçam. Conclusão: Podemos afirmar que qualquer transformação no espaço geográfico influencia as interações sociais, não só quantitativa como qualitativamente.

  7. MODERNIDADE • Abrange um processo de mudanças políticas, econômicas, sociais, culturais e geográficas, que vem se desenvolvendo nos últimos 200 anos, estendendo-se sobre boa parte da Terra. • O processo expansionista da Modernidade é chamado: • Modernização • Europeização • Ocidentalização • O projeto da Modernidade delineou-se para romper com a antiga ordem em todas as instâncias (econômica, política, artes, ciências,etc), com a finalidade de transformar o mundo, por meio da associação de um conjuntode atitudes humanas (o homem como sujeito) e o complexo de instituições econômicas (industrialização, capitalismo) e políticas (Estado-nação). “Simplificando, modernidade é sinônimo de sociedade moderna ou civilização industrial (...)que, à diferença de todas as culturas anteriores, vive no futuro e não passado” (Giddens e Pierson, 2000, p. 73). • A Modernidade caracteriza-se pela valorização da vida na cidade (e não no campo); da tecnologia (e não da natureza); da ciência (e não da religião); do capitalismo (e não do sistema baseado em trocas); das mudanças rápidas e incessantes (e não da tradição); da indústria (e não da agricultura). • Datar a Modernidade é problemático, pois esse projeto não se originou de um acontecimento-eixo e concomitante em todos os lugares. Existe um consenso entre os historiadores de que a Modernidade iniciou no século XVI, mas foi mais disseminada a partir do século XVIII.

  8. A TRANSIÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE • A constituição do conceito de Desenvolvimento Sustentável • O uso de tecnologias no processo produtivo pode gerar desequilíbrios tanto nas sociedades (acúmulo de capital, submissão do trabalho, desigualdades e etc.), como nos ecossistemas (uso indiscriminado dos recursos). A ampla utilização dessas tecnologias é um dos eixos que sustentam o conceito de desenvolvimento no século XX, caracterizado pelo aumento incessante do sistema produtivo industrial. Segundo Giansanti (1998), “a constituição do mundo moderno (que se confunde com o capitalismo e, no século XX, também com o socialismo real), trouxe um crescimento sistemático da produção de mercadorias e da atividade industrial”. • Acrescenta ainda esse autor que, para tornar possível tamanho crescimento da produção, utilizaram-se de forma indiscriminada matérias-primas industriais, diversas fontes de energia e infra-estruturas de produção e circulação. Em decorrência desse processo, cresceu a intensidade da interferência na natureza e o desenvolvimento acelerado de técnicas permitiu remover gradativamente os “obstáculos naturais” do processo de ocupação humana, reorganizando os espaços e prevendo a ocorrência de fenômenos naturais. Tudo isso, no entanto, se deu a partir de um estreitamento do próprio conceito de modernização.

  9. Tudo isso, no entanto, se deu a partir de um estreitamento do próprio conceito de modernização. • “Assim, o processo de modernização das sociedades acabou restringindo-se ao crescimento econômico contínuo – com todos os seus requisitos –, reduzindo o significado de modernidade, mais amplo e mais aberto às possibilidades de emancipação do ser humano” (Giansanti, 1998: 32). • O termo “desenvolvimento” passa a ser bastante difundido no século XX, principalmente em países afastados dos centros de modernização. O Estado se transforma em importante agente impulsionador da modernização, incorporando teorias e princípios econômicos que lhe garantem um significativo papel no desenvolvimento produtivo e tecnológico. Na década de 1950, “desenvolvimento” já era empregado fluentemente na economia e no senso comum, tornando-se um componente ideológico e pragmático essencial à civilização principalmente ocidental.

  10. Giansanti (1998, apud Feldman,1992) acrescenta que, em 1980, a União Internacional para Conservação da Natureza (UICN) lança o documento intitulado Estratégia Mundial para Conservação (EMC), contendo três objetivos básicos para orientar as estratégias de preservação ambiental, a saber: 1- manutenção dos processos ecológicos essenciais e dos sistemas vitais; 2 – preservação da biodiversidade em todos os seus níveis (genético, de espécies e de ecossistemas); 3 – garantia da utilização sustentável das espécies e dos ecossistemas. • A partir desta Conferência, surgiu o conceito denominado por Maurice Strong de “Ecodesenvolvimento” que foi inicialmente utilizado para caracterizar uma concepção alternativa de desenvolvimento em áreas rurais dos países subdesenvolvidos, sendo mais tarde estendido também para as áreas urbanas e redefinido em 1987, pelo Relatório Brundtland, como “Desenvolvimento Sustentável”, consolidando este conceito na Comunidade Internacional. • Salati et al (2002: 39) esclarecem que o conceito de Desenvolvimento Sustentável foi introduzido numa visão moderna pelo relatório “Nosso Futuro Comum”, preparado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e coordenado pela Drª. Gro Harlem Brundtland (WCED, 1987).

  11. “Em resumo, o desenvolvimento é sustentável ‘quando provê as necessidades da geração atual sem comprometer a habilidade de que as futuras gerações possam prover as suas’. • Esta conceituação abrange um grande leque de relações entre o homem e a natureza. Quando olhado de forma global, isto é, em nível planetário, entende-se que a espécie humana deve utilizar os recursos naturais de forma a não alterar as atuais condições de equilíbrio planetário, o qual depende fundamentalmente do equilíbrio climático atual e da biodiversidade existente.” • Devido às crescentes preocupações ambientais e sociais e às fortes críticas aos padrões de produção e ao modelo econômico vigente, atenta-se para a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento, baseado no conceito de “sustentabilidade”. Estando na pauta de discussões dos meios acadêmicos e de planejamento desde o final da década de 1980, o conceito de “desenvolvimento sustentável”, em termos gerais, visa a conciliar crescimento econômico à equidade social, qualidade de vida e proteção ambiental.

  12. Almeida (1998:44, apud Schmitt,1995), sintetiza a riqueza e as possibilidades abertas por este novo conceito. • “O que se pode adiantar é que esse ‘novo’ conceito introduz elementos econômicos, sociais e ambientais que são desafiadores no ponto de vista de muitas áreas do conhecimento. A noção de sustentabilidade, tomada como ponto de partida para uma re-interpretação dos processos sociais e econômicos e de suas relações com o equilíbrio dos ecossistemas, parece enriquecedora, demandando a construção de um aparato conceitual capaz de dar conta de seus múltiplos aspectos. Essa idéia de um ‘novo desenvolvimento’ pode remeter à sociedade a capacidade de produzir o novo, redimensionando suas relações com a natureza e com os indivíduos.”

  13. Mundo Grande “ Meus amigos foram às ilhas. Ilhas perdem o homem. Entretanto alguns se salvaram e Trouxeram a notícia De que o mundo, o grande mundo está crescendo todos os dias, entre o fogo e o amor.” Carlos Drummond de Andrade In: Sentimento do Mundo Regina Cohen Barros CTUR/UFRRJreginacohen@ufrrj.brObrigada

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