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T tano

Ttano Conceito. Toxinfeco aguda, no contagiosa, Distribuio universal, Devida ao de neurotoxinas (principalmente a tetonospasmina) produzidas pelo trofozoita do bacilo anaerbico Gram-positivo Clostridium tetani, Caracterizada por quadro clnico varivel, desde convulses tnicas focai

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Presentation Transcript


    1. Tétano

    2. Tétano – Conceito Toxinfecção aguda, não contagiosa, Distribuição universal, Devida à ação de neurotoxinas (principalmente a tetonospasmina) produzidas pelo trofozoita do bacilo anaeróbico Gram-positivo Clostridium tetani, Caracterizada por quadro clínico variável, desde convulsões tônicas focais (típico: trismo) até generalizadas (opistótono) da musculatura estriada e preservação da consciência.

    3. Tétano – Etiologia Clostridium tetani: bacilo Gram-positivo anaeróbico, ubíquo forma esporos para sobreviver no meio ambiente, assim permanecendo viável por anos, em anaerobiose e baixo potencial de oxi-redução, transforma-se em trofozoita produtor de toxinas em seis horas, o que é mediado por um plasmídeo que parasita o bacilo. em tecidos normais, é fagocitado pelos macrófagos, mas os esporos podem sobreviver nos tecidos por períodos variáveis de um a 3,5 meses.

    4. Tétano – Etiologia Clostridium tetani:

    5. Tétano – Epidemiologia  Porta de entrada: ferimentos infectados ferimentos com mais de seis horas de evolução aborto provocado por objetos sépticos, dentes sépticos, cirurgias, úlceras crônicas de perna, injeções, etc, em até 20% dos casos não se encontra o local de contaminação: traumas mínimos ou lesões já cicatrizadas.

    6. Tétano – Epidemiologia  Distribuição universal: países desenvolvidos: pouco freqüente população sistematicamente vacinada com o toxóide tetânico; países não desenvolvidos: ocorre com altos índices de morbidade e mortalidade; qualquer raça; qualquer sexo; qualquer idade.

    7. Tétano – Epidemiologia  Mais freqüente: no sexo masculino, em qualquer idade RS: mulheres acima de 60 anos; zona rural: peões de fazendas, tratadores de animais; Jardineiros, soldados; baixo nível sócio-cultural; drogaditos injetáveis (principalmente nas injeções subcutâneas de heroína), associados a quadros mais graves.

    8. Tétano – Epidemiologia  Idade: países em desenvolvimento: crianças e adultos jovens, países desenvolvidos: idosos Brasil: Em 1999 inicia campanha de vacinação de idosos.  Sazonalidade: nos países tropicais: qualquer época; regiões com climas frios ou temperados: maior freqüência na primavera e verão, maior exposição a traumas.

    9. Tétano – Epidemiologia  Dados atuais: países em desenvolvimento: letalidade Idosos e menores de cinco anos: ? 30%, países desenvolvidos: letalidade Idosos: 17% e menores de 5 anos: 10%, Evolução: Brasil Em 1982, 2.226/100.000 ? 1,8/100.000 em 2000; Região Norte: de 3,2 para 0,57/100.000 Região Sudeste: de 1,0 para 0,01/100.000 Idades: Brasil Atualmente: dos 20 – 49 anos: 46,2%, ? 50 anos: 35,3% Região Norte e Nordeste: principalmente ? 15 anos

    10. Tétano – Epidemiologia  Reservatórios naturais: Trato intestinal e Pele: Ser humano e animais, Meio ambiente: Solos agriculturados, vias públicas, objetos perfuro-cortantes.  Transmissibilidade: não é contagiosa; introdução dos esporos em ferimentos: perfurantes, queimaduras, tecidos necrosados.

    11. Tétano – Epidemiologia  Período de Incubação: período de tempo entre a contaminação e o início dos sintomas é habitualmente de 5 a 15 dias, média de 7 dias ( alguns relatos de até 2 meses). eventualmente impossível de ser estabelecido por desconhecer-se o foco de infecção.  variável com a localização e extensão do foco, a oxigenicidade da raça do Cl. tetani, o grau imunitário do indivíduo infectado e vários outros fatores biológicos,

    12. Tétano – Epidemiologia  Período de Progressão: período entre o primeiro sintoma e a primeira contratura paroxística varia de horas à dias, ou mesmo não ocorrendo a convulsão tônica nos Tétanos muito leves. geralmente ausente nos quadros benignos.

    13. Tétano – Epidemiologia  Suscetibilidade: geral Imunidade: doença não confere imunidade naturalmente adquirida em pequena percentagem: proliferação intestinal com absorção de microdoses (?) infecções subclínicas em lesões de pele (?) tornaria a doença mais benigna. Passiva: anticorpos maternos passam a barreira placentária. Anatoxina tetânica e imunoglobulina humana hiperimune Ativa: vacinação (toxóide).

    14. Tétano – Patogenia  Toxinas tetânicas: Tetanolisina Tetanospasmina: metaloenzima zínquica cliva a sinaptobrevina II: responsável pela liberação da glicina nos neurônios inibidores glicinérgicos, causando lenta e irreversível inibição da liberação do transmissor, sendo refeita a sinapse pelo “brotamento” de outra terminação sináptica. ancorada no lado citoplasmático da membrana da vesícula sináptica por meio de um único C-terminal dominante e parece estar envolvida na liberação das vesículas sinápticas da membrana plasmática do neurônio pré-sináptico. tem afinidade para o sistema nervoso simpático, centros medulares, células do corno anterior da medula e placas motoras nos músculos esqueléticos.

    15. Tétano – Patogenia  Propagação da tetanospasmina: Pessoas não imunes: pelos nervos periféricos vizinhos à lesão, vai à medula espinhal e gânglios dos pares cranianos motores, liga-se a receptores (membrana gangliosídica sináptica) de interneurônios inibidores glicinérgicos e neurônios descendentes GABAérgicos, bloqueando sua ação, permite que todos estímulos causem resposta motora, pois os neurônios motores tornam-se hiperexcitáveis, resposta: hipertonia muscular sustentada, hiperreflexia, hiperexcitabilidade nervosa, com espasmos musculares tônicos segmentares ou globais.

    16. Tétano – Patogenia  Lesões musculares (m. estriado): mais freqüentes são: hemorragias, perda da estriação, ruptura, lise e desaparecimento das miofibrilas. tetânicos com mais de cinco dias de evolução e êxito letal: tumefações celulares, cromatólise perivascular e áreas de desmielinização, mais freqüentes nos músculos motores do quinto ao décimo par craniano. paralisia diafragmática (mais freqüente à direita).

    17. Tétano – Patogenia Consciência preservada, Ausência de seqüelas neurológicas, Normotermia exceto nos casos muito graves quando pode ocorrer na ausência de indícios de infecção bacteriana secundária Disautonomia simpática: por hiperestimulação dos gânglios paravertebrais: sudorese ou diaforese, taquicardia, hipertensão arterial sistêmica, hipoglicemia, estimulação da adrenal com aumento da liberação de catecolaminas no sangue. hiperatividade simpática é responsabilizada pelos casos fatais que não se devem à insuficiência respiratória.

    18. Tétano – Quadro Clínico Típico: Pródromos (sintomas iniciais): dor ou parestesia (formigamento) do local da lesão, trismo (contratura do m. masseter) e/ou disfagia pelo aumento da tonicidade da musculatura estriada do faringe, hipertermia leve ou ausente, lucidez, irritabilidade e ansiedade,

    19. Tétano – Quadro Clínico Trismo e riso sardônico:

    20. Tétano – Quadro Clínico Típico: - Acme (sintomas do período de estado): progressiva hipertonia da musculatura estriada: rigidez de nuca, paravertebral (opistótono), torácica, abdominal, membros e face, contratura da mímica facial: riso sardônico por repuxamento da comissura labial, acentuação das dobras naturais e diminuição da fenda palpebral, contratura dos músculos estriados do faringe: disfagia ou até espasmo de glote levando à asfixia, hipertonias paroxísticas localizadas ou generalizadas,

    21. Tétano – Quadro Clínico Opistótono e Emprostótono:

    22. Tétano – Quadro Clínico Opistótono:

    23. Tétano – Quadro Clínico Típico: - Acme (sintomas do período de estado): convulsões tônico-clônicas: intensidade e duração variáveis ou de caráter subentrante, início: estimulo tátil, térmico, luminoso, auditivo, emocional; tardio: espontâneas, podem ser mantidas. Convulsões tônicas mantidas: contratura da musculatura do faringe, torácica e abdominal pode determinar bloqueio e insuficiência respiratórios, com possibilidade de óbito (causa freqüente). dor intensa nos momentos dos abalos musculares tônicos.

    24. Tétano – Quadro Clínico Classificação quanto ao foco: tétano umbilical ou neo-natal: ligadura do cordão umbilical em condições sépticas. tétano não-umbilical ou acidental: traumático, dentário, ginecológico, etc.

    25. Tétano – Quadro Clínico Tétano neonatal:

    26. Tétano – Quadro Clínico Classificação Localização da hipertonia: Localizado: atinge alguns músculos ou grupamentos musculares: ex.: Tétano monoplégico ou paraplégico, Generalizado: mais freqüente, Cefálico: ocorre quando a lesão é na cabeça ou pescoço, forma muito grave, com mau prognóstico, usualmente comprometendo o sétimo par craniano.

    27. Tétano – Quadro Clínico Classificação Gravidade: Benigno: leve grupo I Grave: grupo II Gravíssimo: Altíssima letalidade.

    28. Tétano – Quadro Clínico Benigno: período de incubação: maior que sete dias (habitualmente maior que 14 dias), período de progressão: maior que 48 h se houver (em geral superior a 6 dias), sem disfagia, ingesta dificultada pelo trismo; hipertonia muscular: pequena, com dinâmica respiratória conservada, geralmente localizada em face, nuca e parte superior do tronco, espasmos: quando presentes, são rápidos, escassos e geralmente tônicos,

    29. Tétano – Quadro Clínico Benigno: resposta ótima à medicação: sedativos e relaxantes musculares. mortalidade: ausente ou por intercorrências: Infarto do miocárdio, AVC, etc,

    30. Tétano – Quadro Clínico Grave: período de incubação inferior a sete dias, período de progressão inferior a 48 h, hipertonia muscular comprometimento da mecânica respiratória, disfagia, convulsões intensas e freqüentes, acúmulo se secreções em vias respiratórias, crises de apnéia, sudorese, resposta adequada à terapia miorrelaxante e sedativa, mortalidade: em torno de 10%.

    31. Tétano – Quadro Clínico Gravíssimo: período de incubação curto, período de progressão pode estar ausente: o primeiro sinal clínico pode ser convulsão, mesmo quadro do tétano grave, acrescido de: rigidez muscular acentuada dificuldade respiratória, diminuição contínua da capacidade vital e sinais de insuficiência respiratória; convulsões tônicas intensas mantidas ou subentrantes, episódios de espasmo de laringe e apnéia.

    32. Tétano – Quadro Clínico Gravíssimo: freqüente: hipertermia, retenção urinária, hemorragia digestiva por úlcera de stress, hiperexcitabilidade simpática: taquicardia, hipertensão ou hipotensão arterial sistêmica alternadas, diaforese, insuficiência cardiopulmonar, paralisias de músculos lisos o fragmento B da toxina parece ser o responsável.

    33. Tétano – Quadro Clínico Gravíssimo: resposta à medicação: sedativos e miorrelaxantes: inadequada, torna-se necessário: curarização, traqueostomia e ventilação artificial prolongada.

    34. Tétano – Quadro Clínico Complicações: pneumonias (principalmente de aspiração); infecção urinária, septicemias; flebites, trombose, embolia pulmonar; atelectasia pulmonar; asfixia, constipação, retenção urinária; fraturas de vértebras, principalmente dorsais (cisalhamento); fraturas de costelas (deformidade torácica), dentes e mandíbula; hemorragia digestiva e traqueal; exaustão pela contratura mantida e morte.

    35. Tétano – Laboratório Laboratório: Hemograma: normal leucocitose neutrófila e linfopenia: infecções secundárias Alfa-2 e Gamaglobulinas elevadas, Alfa-1 e Beta diminuídas, Creatinofosfoquinase e aldolase: elevadas. Atividade da Colinesterase sérica diminuída. Catecolaminas séricas elevadas. Transaminases elevadas nos quadros graves.

    36. Tétano – Laboratório Laboratório: Hemocultura: bacteriemias e septicemias. EQU: albuminúria e hematúria eventualmente, Uréia e Creatinina séricas elevadas: insuficiência renal por anóxia (mau prognóstico). Hipercalemia no início e hipocalemia no final, Eletrólitos normais: controle para avaliação da hidratação parenteral.

    37. Tétano – Laboratório Laboratório e Radiologia: Gasometria: hipoxemia, acidose metabólica e hipercapnia: pneumonia, bloqueio torácico e asfixia. Radiografias: investigar fraturas, ferimento: para evidenciar possível corpo estranho radiopaco.

    38. Tétano – Diagn. Diferencial Impregnação por Neurolépticos: Fenotiazínicos : clorpromazina - Amplictil?, flufenazina - Anatensol?, periciazina - Neuleptil?, p ipotiazina - Piportil?, tioridazina - Melleril? e trifluoperazina - Stelapar?; Tioxantênicos : tiotixeno - Navane?; Dibenzodiazepínicos : clozapina - Leponex?;

    39. Tétano – Diagn. Diferencial Impregnação por Neurolépticos: Butirofenônicos : droperidol - Inoval?, haloperidol - Haldol?, penfluridol - Semap?; Difenilbutilamínicos : pimozida - Orap? ; Ortopramidas : amissulpirida - Socian?, sulpirida - Equilid?, tiaprida - Tiapridal?, veraliprida - Agreal?).

    40. Tétano – Diagn. Diferencial Distonia muscular por bloqueio dopaminérgico. Meningoencefalites Tetania hipocalcêmica Intoxicação por estricnina Hidrofobia Abscessos e flogose de boca e faringe Histeria

    41. Tétano – Tratamento Objetivos: remover a fonte de toxina; neutralizar a toxina existente ainda não combinada nos líquidos orgânicos ou na ferida; controlar os sintomas e instituir medidas para manutenção das funções vitais; evitar complicações; promover a reabilitação e prevenir recidivas.

    42. Tétano – Tratamento Hospitalização: Unidade específica: isolamento térmico, acústico e luminoso, monitoração e equipamento para ventilação assistida. Acesso venoso: hidratação parenteral, sedação: benzodiazepínicos miorrelaxantes. Porta de entrada: dentes, abscessos, ferimentos, útero (curetagem), etc.

    43. Tétano – Tratamento Específico: Soro Antitetânico: Dose única IV: 20.000 UI (RN: 5.000 UI IM) Risco de anafilaxia. Gamaglobulina: Dose única: 5.000 UI IM (RN: 500 UI IM) Concentração sérica protetora: 0,01 UI/litro. Fração Fab2: 10.000 UI IV, ou 1.000 UI suboccipital

    44. Tétano – Tratamento Antibioticoterapia: Penicilina cristalina: 20 milhões U / dia / 10 dias, Alergia à penicilina: Eritromicina: 500 mg de 6/6 h, ou Metronidazol: 7,5 mg/Kg 6/6 h, ou Tetraciclina: 500 mg de 6/6 h

    45. Tétano – Tratamento Relaxamento muscular e inibição das convulsões: Diazepan: uma ampola endovenosa até de 1/1 h (são apenas Gaba-agonistas, não recuperam os interneurônios glicinérgicos). Obs.: o veículo do Diazepan de uso EV é o propilenoglicol, que pode causar acidose lática, Lorazepan ou midazolan podem ser úteis por VO. Prometazina (nos casos muito graves): 1 amp de 12/12 h ou de 8/8 h. Mefenesina (Tolserol?): 5 a 10 ml EV, nos casos gravíssimos.

    46. Tétano – Tratamento Disautonomia neurovegetativa: Clonidina: 300 ?g VO de 8/8 h. Hibernação artificial: clorpromazina, prometazina, meperidina (uma ampola de cada): em 500 ml de soro glicosado, endovenoso, 8 a 12 gts/min (em Y com hidratação). fenobarbital: 200 mg IM de 12/12 h. clorpromazina: 100 a 300 mg/dia EV ou IM

    47. Tétano – Tratamento Curarização: brometo de pancurônio (Pancuron? ou Pavulon? - curare de ação rápida): galamina (trietiodeto de) - Flaxedil?: cloreto de alcurônio, dialiltoxiferina - Alloferine?: cloreto de mivacúrio - Mivacron?: besilato de antracúrio - Tracrium? brometo de vecurônio - Norcuron?: A curarização pode ser mantida até 10 dias quando se inicia a retirada (em cinco dias), mantendo a respiração assistida por 2 ou 3 dias após retirada total.

    48. Tétano – Tratamento Traqueostomia: se retenção de secreções, apnéias, asfixia, infecção pulmonar, atelectasia, coma - tétano cefálico. Hiperatividade simpática: propranolol (80 a 120 mg/dia) ou labetalol (melhor opção por ser bloqueador alfa e beta-adrenérgico: 50 a 100 mg de 6/6 h VO, ou 0,25 1 mg/min EV, por 3 a 5 dias).

    49. Tétano – Tratamento Analgesia: morfina, sulfato de magnésio, bloqueio epidural. Cuidados Gerais: higiene, diurese, função intestinal (manter fezes pastosas, dieta líquida ou pastosa (hiperproteica e hipercalórica), fisioterapia.

    50. Tétano – Seguimento Prognóstico: Internação: tempo médio é de 15 a 30 dias. Alta: quando não houver hipertonia e o paciente puder deambular Sem fraturas ou processos infecciosos: evolução sem seqüelas.

    51. Tétano – Seguimento Profilaxia: Vacinação tríplice: 3 doses (2 , 4 e 6 meses de idade), reforço aos 18 meses e 3 ou 4 anos. Vacinação específica: 3 doses com 1 mês de intervalo, reforço em 1 ano e após de 10/10 anos. após ferimento suspeito, fazer reforço se o último for a mais de cinco anos. Ferimentos: retirada de tecidos desvitalizados; 250 U de imunoglobulina humana antitetânica, IM; iniciar a vacinação;

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