1 / 14

PRINCIPAIS TRATADOS DA UNI O EUROP IA

TRATADO DE PARIS (1951). Em Paris, a 18 de Abril de 1951, foi assinado o tratado que institui a Comunidade Europia do Carvo e do Ao (habitualmente designado por CECA). O Tratado de Paris caducou em 23 de Julho de 2002, dado que havia sido assinado por um perodo de cinquenta anos. . TRATADO DE RO

miller
Download Presentation

PRINCIPAIS TRATADOS DA UNI O EUROP IA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


    1. PRINCIPAIS TRATADOS DA UNIÃO EUROPÉIA (FONTE: www.europa.eu)

    2. TRATADO DE PARIS (1951) Em Paris, a 18 de Abril de 1951, foi assinado o tratado que institui a Comunidade Européia do Carvão e do Aço (habitualmente designado por CECA). O Tratado de Paris caducou em 23 de Julho de 2002, dado que havia sido assinado por um período de cinquenta anos.

    3. TRATADO DE ROMA (1957) Em Roma, a 25 de Março de 1957, foi assinado o Tratado de Roma, que institui a Comunidade Econômica Européia (habitualmente designada por CEE); O tratado que institui a Comunidade Européia da Energia Atômica (habitualmente designado por Tratado Euratom).

    4. TRATADO DE FUSÃO (1965) O Tratado de Fusão que estabelece um Conselho único e uma Comissão única foi assinado em Bruxelas a 8 de Abril de 1965

    5. TRATADO DE LUXEMBURGO (1986) O Ato Único Europeu (AUE) foi assinado a 17 de Fevereiro de 1986 e estabeleceu entre os Estados-Membros as fases e o calendário das medidas necessárias para a realização do Mercado Interno em 1992. Tratava-se de um instrumento institucional novo que alterou pela primeira vez o Tratado de Roma, consagrando o regresso ao voto majoritário no Conselho Europeu, na medida em que alargava o campo das decisões majoritárias ao domínio do mercado interno. As principais etapas que conduziram à assinatura do AUE foram as seguintes: Declaração Solene de Estugarda, Alemanha, de 19 de Junho de 1983 Este documento, elaborado com base no plano do Ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Hans-Dietrich Genscher, e do seu homólogo italiano, Emilio Colombo, é acompanhado de declarações dos Estados-Membros sobre os objetivos a alcançar em termos de relações interinstitucionais, de competências comunitárias e de cooperação política. Os Chefes de Estado e de Governo comprometem-se a reexaminar os progressos registados nestes domínios e a decidir se se justifica incorporá-los num Tratado da União Européia. Projeto de Tratado que institui a União Européia Por iniciativa do deputado italiano Altiero Spinelli, é criada a Comissão Parlamentar dos Assuntos Institucionais para elaborar um tratado que substitua as Comunidades existentes por uma União Européia. O Parlamento Europeu adota o projeto de Tratado em 14 de Fevereiro de 1984. Conselho Europeu de Fontainebleau de 25 e 26 de Junho de 1984 Com base no projeto de Tratado do Parlamento, as questões institucionais são analisadas por um comitê "ad hoc" composto por representantes pessoais dos Chefes de Estados e de Governo e presidido pelo senador irlandês Dooge. O relatório do Comitê Dooge insta o Conselho Europeu a convocar uma Conferência Intergovernamental para negociar o Tratado da União Européia. Livro Branco de 1985 sobre o mercado interno A Comissão, por iniciativa do seu presidente, Jacques Delors, publica um Livro Branco em que identifica 279 medidas legislativas necessárias para a realização do mercado interno. Propõe igualmente um calendário e a data-limite de 31 de Dezembro de 1992 para a realização desse objetivo.

    6. Um dos principais objetivos do Ato Único era o de eliminar as fronteiras internas técnicas e físicas, que se colocavam à livre circulação dos cidadãos e das mercadorias. Ao mesmo tempo, isentava de impostos as mercadorias em trânsito que tivessem sido adquiridas em outros estados-membros. O AUE sublinhava também a importância a dar à investigação e ao desenvolvimento tecnológico, à coesão econômica e social e à melhoria das condições de trabalho. O Francês Jacques Delors, Presidente da Comissão Européia de 1985 a 1994 foi o principal inspirador do Ato Único Europeu que entrou em vigor a 1 de Julho de 1987.

    7. TRATADO DE MAASTRICHT (1992) Ao entrar em vigor, em 1 de Novembro de 1993, o Tratado da União Européia, assinado em 7 de Fevereiro de 1992 em Maastricht, confere uma nova dimensão à construção européia. A Comunidade Européia (o Tratado de Maastricht substituiu o nome Comunidade Econômica Européia), fundamentalmente econômica nas suas aspirações e no seu teor, passa estar integrada na União Européia baseada, doravante em três pilares. O pilar comunitário (a Comunidade Européia e a Comunidade Européia da Energia Atômica), regido pelos procedimentos institucionais clássicos, faz intervir a Comissão, o Parlamento, o Conselho e o Tribunal de Justiça; gere essencialmente o mercado interno e as políticas comuns. Os outros dois pilares envolvem os Estados-membros em domínios caracterizados até então como sendo da competência exclusivamente nacional: a política externa e de segurança, por um lado, e os assuntos internos, tais como a política de imigração e de asilo, a polícia e a justiça, por outro. Trata-se de um progresso importante, na medida em que os Estados-membros consideram que é do seu interesse cooperar mais estreitamente nestes domínios, como forma de afirmar a identidade européia no mundo e de assegurar uma melhor proteção dos seus cidadãos contra a criminalidade organizada e o tráfico de drogas. Mas o que os cidadãos recordarão do Tratado de Maastricht será provavelmente a decisão que trouxe maior impacto prático à sua vida quotidiana: a realização da União Econômica e Monetária. Desde 1 de Janeiro de 1999, a UEM reúne todos os países que cumpriram um determinado número de critérios econômicos destinados a garantir a sua boa gestão financeira e a assegurar a estabilidade futura da moeda única: o euro. Última etapa lógica da realização do mercado interno, a introdução da moeda única, pelas repercussões pessoais que traz para cada cidadão e pelas conseqüências econômicas e sociais de que se reveste, tem um alcance eminentemente político. Pode-se mesmo considerar que o euro será futuramente o símbolo mais concreto da União Européia. Esta moeda forte, capaz de concorrer com as grandes moedas de reserva internacionais, constituirá o signo distintivo da nossa pertença comum a um continente que se está a unir e a afirmar.

    8. TRATADO DE AMSTERDÃ (1997) A assinatura do Tratado de Amsterdã teve lugar na cidade de Amsterdão (Países Baixos), a 2 de Outubro de 1997, como fruto da Conferência Intergovernamental que iniciou os seus trabalhos em 1996, na sequência do programa de revisão fixado pelo Conselho Europeu, na sua reunião em Turim, a 29 de Março desse ano. No entanto, não foram grandes as modificações introduzidas pelo Tratado de Amsterdã ao Tratado da União Européia (TUE). Este veio criar um "espaço de liberdade, segurança e justiça", renumerar as disposições dos tratados, separar os tratados institutivos das três Comunidades (Comunidade Européia do Carvão e do Aço, Comunidade Econômica Européia e Comunidade Européia da Energia Atômica) do tratado institutivo da União Européia, reforçar o poder do pilar comunitário e regulamentar a cooperação reforçada. O Tratado da Amsterdã conferiu ainda maiores garantias em matéria de direitos fundamentais, tendo entrado em vigor a 1 de Maio de 1999.

    9. TRATADO DE NICE (2001) O Tratado de Nice foi adotado pelos estados-membros da União Européia em Nice, em Dezembro de 2000, assinado a 26 de Fevereiro de 2001 e entrou em vigor no dia 1 de Fevereiro de 2003. É o culminar da Conferência Intergovernamental, realizada em Fevereiro de 2000, cujo objetivo era a adaptação do funcionamento das instituições européias antes da chegada de novos Estados-Membros. O Tratado de Nice abriu, assim, a via para a reforma institucional necessária ao alargamento da União Européia aos países candidatos do Leste e do Sul da Europa. Algumas das suas disposições foram adaptadas pelo Tratado de Adesão, assinado em Atenas em Abril de 2003, que entrou em vigor em 1 de Maio de 2004, dia do alargamento. As principais alterações introduzidas pelo Tratado de Nice incidem sobre a limitação da dimensão e composição da Comissão Européia, a extensão da votação por maioria qualificada, uma nova ponderação dos votos no Conselho da Europa e a flexibilização do dispositivo de cooperação reforçada. A "Declaração respeitante ao futuro da União", anexa ao Tratado, fixa as iniciativas apropriadas para dar seguimento às reformas institucionais e para que o Tratado de Nice constitua apenas uma etapa desse processo. A Constituição Européia, em vias de ratificação, seria o culminar deste processo de reforma da União. Uma vez a Constituição em vigor, o Tratado de Nice seria revogado e substituído pelo Tratado que estabelece uma Constituição para a Europa.

    10. TRATADO DE ROMA II A 18 de Julho de 2003, a proposta final do tratado constitucional para a União Européia (Tratado que Estabelece uma Constituição para a Europa) foi publicada pelo Praesidium, da Convenção para o Futuro da Europa. Após longas negociações, foi acordado - com algumas alterações - pelo Conselho Europeu em 18 de Junho de 2004 em Bruxelas. Foi assinado a 29 de Outubro de 2004, em Roma. Os objetivos do projeto de Constituição são, sobretudo, simplificar as séries de sobreposições de Tratados e protocolos que providenciam atualmente a constituição legal da Europa, e melhorar o funcionamento da União após a entrada de 10 novos países da Europa de Leste, que se juntaram aos 15 membros previamente existentes a 1 de Maio de 2004. Comparada com outras constituições existentes (por exemplo, a Constituição Americana tem 4.600 palavras), a constituição Européia é muito longa, com 265 páginas e mais de 60.000 palavras. Será no entanto consideravelmente mais curta do que os tratados hoje existentes, que a Constituição Européia irá consolidar.

    11. TRATADO DE LISBOA (2007) O Tratado de Lisboa (também denominado Tratado Reformador) é o acordo ratificado pelos 27 Estados-membros da União Européia, assinado em Lisboa, a 19 de Outubro de 2007, e que substitui a Constituição européia de 2004. O tratado confere à União Européia personalidade jurídica própria para assinar acordos internacionais comunitários. O termo «Comunidade» será substituído por «União», nomeia o Alto Representante para a Política Exterior e de Segurança Comum da União Européia e estabelece a aplicação formal da dupla maioria a partir de 2014.

    12. Cláusulas essenciais O tratado contém duas cláusulas essenciais: uma modifica o tratado da União Européia (ou tratado da UE - originalmente, tratado de Maastricht); outra modifica o tratado que institui a Comunidade Européia (ou tratado da CE - originalmente, tratado de Roma de 1957). O tratado da UE conservará o seu nome, e o tratado da CE tornar-se-á em Tratado sobre o funcionamento da União Européia, União que passa a ter personalidade jurídica própria. O termo «Comunidade» será substituído por «União» e será explícito que os dois tratados constituem a base sobre a qual a União é fundada. O conceito constitucional que consiste em abranger todos os atuais tratados para os substituir um único texto (Tratado de Roma de 2004 ou Tratado que estabelece uma constituição para a União Européia) é abandonado. O tratado de reforma institucional introduzirá nos tratados atualmente em vigor as inovações decorrentes dos trabalhos da Conferência Intergovernamental de 2004.

    13. Alto representante O Conselho alcançou um acordo no que diz respeito ao posto, papel e poderes do futuro representante de Política Externa e de Segurança Comum. Estabeleceu-se que o chefe da Política Externa se irá chamar Alto Representante para a Política Exterior e de Segurança Comum da União Européia e será também vice-presidente da Comissão Européia. Combinará os postos ocupados até então pelo Alto Representante de Política Exterior e o Comissário de Relações Externas, que controla o acordado pela Comissão em matéria de cooperação e política externa e o pessoal desta área do executivo comunitário. Além disso presidirá ao Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE.

    14. Dupla maioria A partir de 2014 começará a aplicar-se formalmente a dupla maioria (de 55% dos estados membros, com um mínimo de 15, que englobe 65% da população), a Polônia poderá invocar o Tratado de Nice para conseguir uma minoria de bloqueio. Por outro lado, passarão de 36 a 87 as matérias que se adotarão por maioria qualificada.

More Related