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Aula de Gramática

Aula de Gramática. Fundamentos II. Recursos Fonolexicais. 1) Boi bem bravo, bate baixo, bota baba, boi berrando... Dança doido, dá de duro, dá de dentro, dá direito... Vai, vem, volta, vem na vara, vai não volta, vai varando. Aliteração

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Presentation Transcript


  1. Aula de Gramática Fundamentos II

  2. Recursos Fonolexicais

  3. 1) Boi bem bravo, bate baixo, bota baba, boi berrando... Dança doido, dá de duro, dá de dentro, dá direito... Vai, vem, volta, vem na vara, vai não volta, vai varando.

  4. Aliteração Boi bem bravo, bate baixo, bota baba, boi berrando... Dança doido, dá de duro, dá de dentro, dá direito... Vai, vem, volta, vem na vara, vai não volta, vai varando.

  5. “Ah! Menina tonta, toda suja de tinta mal o céu desponta! (Sentou-se na ponte, muito desatenta… E agora se espanta: Quem é que a ponte pinta com tanta tinta?…) A ponte aponta e se desaponta. A tontinha tenta limpar tinta, ponto por ponto e pinta por pinta … Ah! a menina tonta! Não viu a tinta da ponte!” (Tanta Tinta – Cecília Meireles)

  6. 2) “A linha feminina é carimá Moqueca, pititinga, caruru Mingau de puba, e vinho de cajú Pisado num pilão de Piraguá.” (Gregório de Matos)

  7. 2)Assonância “A linha feminina é carimá Moqueca, pititinga, caruru Mingau de puba, e vinho de cajú Pisado num pilão de Piraguá.” (Gregório de Matos)

  8. 3) “Na messe que enlourece, estremesse a quermesse, O sol celestial girassol esmorece.”

  9. 3)Eco “Na messe que enlourece, estremesse a quermesse, O sol celestial girassol esmorece.”

  10. 4) E os sinos dobram a defuntos Dling! Dlong! Dling! Dlong! E os sinos dobram todos juntos Dling! Dlong! Dling! Dlong!

  11. 4) Onomatopeia E os sinos dobram a defuntos Dling! Dlong! Dling! Dlong! E os sinos dobram todos juntos Dling! Dlong! Dling! Dlong!

  12. 5) “Os magnetes atraem o ferro; os magnatas, o ouro”. (Antônio Vieira) “O diretor ratificou que ele mesmo fizera as retificações no documento”.

  13. 5) Paronomásia “Os magnetes atraem o ferro; os magnatas, o ouro”. (Antônio Vieira) “O diretor ratificou que ele mesmo fizera as retificações no documento”.

  14. Recursos Morfossintáticos

  15. 1) “Vi uma estrela tão alta,Vi uma estrela tão fria!Vi uma estrela luzindoNa minha vida vazia”. (Manuel Bandeira)

  16. 1) Anáfora “Vi uma estrela tão alta,Vi uma estrela tão fria!Vi uma estrela luzindoNa minha vida vazia”. (Manuel Bandeira)

  17. 2) Eram brancas, brancas, brancas Como as do anjo que mas deu. (Almeida Garret)

  18. 2) Iteração “Eram brancas, brancas, brancas Como as do anjo que mas deu.” (Almeida Garret)

  19. 3) “Na música tudo se faz por compasso, Na arquitetura tudo se faz por régua, Na aritmética tudo se faz por conta, Na geometria tudo se faz por medida.” (Antônio Vieira)

  20. 3) Paralelismo “Na música tudo se faz por compasso, Na arquitetura tudo se faz por régua, Na aritmética tudo se faz por conta, Na geometria tudo se faz por medida.” (Antônio Vieira)

  21. 4) “Vi clara mente visto o lume vivo” (Camões) “A mim resta-me a derrota.”

  22. 4) Pleonasmo “Vi claramente visto o lume vivo” (Camões) “A mim resta-me a derrota.”

  23. OBS: Há pleonasmos que podem constituir vício de linguagem: Ex: Subir para cima Entrar para dentro Nasceu um menino homem O avião sobrevoou sobre a floresta

  24. 5) “E sob as ondas rimadas E sob as nuvens e sobre os ventos E sob as pontes e sob o sarcasmo e sob a gosma e sob o vômito.” (Carlos Drummond de Andrade) “Vão-se as nuvens da aurora, E só ficam as palhas E os espinhos das rosas” (Cecília Meireles)

  25. 5) Polissíndeto “E sob as ondas rimadas E sob as nuvens e sobre os ventos E sob as pontes e sob o sarcasmo e sob a gosma e sob o vômito.” (Carlos Drummond de Andrade) “Vão-se as nuvens da aurora, E só ficam as palhas E os espinhos das rosas” (Cecília Meireles)

  26. 6) “Vinde ó alma das coisas, evidências, Cinzas, certezas, ventos, noites, dias, Rosas eternas, pedras resignadas” (Jorge de Lima)

  27. 6) Assíndeto “Vinde ó alma das coisas, evidências, Cinzas, certezas, ventos, noites, dias, Rosas eternas,(e) pedras resignadas” (Jorge de Lima)

  28. 7) “Eras na vida a pomba predileta.” (Fagundes Varela) “Fomos à tarde, chegamos à noite.”

  29. 7) Elipse (Tu)“Eras na vida a pomba predileta.” (Fagundes Varela) (Nós)“Fomos à tarde, (nós) chegamos à noite.”

  30. 8) “São estas as tradições das nossas linhagens; estes os exemplos de nossos avós.” (Alexandre Herculano) Eu bebo refrigerante; ela, suco.

  31. 8) Zeugma “São estas as tradições das nossas linhagens; (são) estes os exemplos de nossos avós.” (Alexandre Herculano) Marta bebe refrigerante; Pedro,(bebe) suco.

  32. 9) “Ouviram do Ipiranga as margens plácidasDe um povo heróico o brado retumbante [...]” “Que Julia seja apaixonada por Fábio, não duvido”

  33. 9) Hipérbato “Ouviram do Ipiranga as margens plácidasDe um povo heróico o brado retumbante [...]” As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico. “Que Julia seja apaixonada por Fábio, eu não duvido” Eu não duvido que Julia seja apaixonada por Fábio

  34. 10) “É esta a belíssima Recife de Manuel Bandeira” “A família inteira compareceu à festa, e dançavam todas as músicas” “Alegres e divertidos: todos os meninos do bairro éramos assim.”

  35. 10) Silepse • De gênero “É esta a belíssima Recife de Manuel Bandeira” (concorda com cidade e não com Recife) • De número “A família inteira compareceu à festa, e dançavam todas as músicas” (Concorda com os membros da família e não com a família inteira) • De pessoa “Alegres e divertidos: todos os meninos do bairro éramos assim.” (Concorda com nós e não com todos os meninos = eles)

  36. Recursos Semânticos

  37. 1) “Meu passatempo é ler Machado de Assis” “Deseja tomar um copo de água?” “Sócrates tomou as mortes” “Quem com ferro fere, com ferro será ferido” “O mendigo não tem um teto para morar” “Os vivos não chegarão a ver tais avanços” “Ele adora fumar uns Havanas” “Meu irmão adora tomar danoninho” “O mendigo não tem um teto para morar” “Os vivos não chegarão a ver tais avanços”

  38. 1) Metonímia • Autor pela obra “Meu passatempo é ler Machado de Assis” • Contentor pelo conteúdo “Deseja tomar um copo de água?” • Causa pelo efeito ou efeito pela causa “Sócrates tomou as mortes” • Matéria pelo produto “Quem com ferro fere, com ferro será ferido”

  39. 1) • Lugar pelo produto/ marca pelo produto “Ele adora fumar uns Havanas” “Meu irmão adora tomar danoninho” • Todo pela parte ou parte pelo todo * Sinédoque “O mendigo não tem um teto para morar” “Os vivos não chegarão a ver tais avanços”

  40. 2) “Pedro é um touro” “Maria é uma flor” “O mundo é um carrossel”

  41. 2) Metáfora “Pedro é forte como um touro” (comparação) “Pedro é um touro” (metáfora) “Maria é delicada como uma flor” “Maria é uma flor” “A vida dá voltas como um carrossel” “A vida é um carrossel”

  42. 3) Catacrese Perna da cadeira Barriga da Perna Coração da cidade Seio da família Dente de alho

  43. 4) A capital da República é uma cidade muito bem planejada. A cidade das luzes é onde está a torre eiffel

  44. 4) Perífrase A capital da República é uma cidade muito bem planejada. (Brasília) A cidade das luzes é onde está a torre eiffel (Paris)

  45. Recursos Discursivos

  46. 1) “Ninguém deve aproximar-se da jaula, o felino poderá enfurecer-se, quebrar as grades, despedaçar meio mundo” (Murilo Mendes) “Eu era pobre. Era subalterno. Era nada.”

  47. 1) Gradação “Ninguém deve aproximar-se da jaula, o felino poderá enfurecer-se, quebrar as grades, despedaçar meio mundo” (crescente/clímax) (Murilo Mendes) “Eu era pobre. Era subalterno. Era nada.” (decrescente/anticlímax)

  48. 2) Hipérbole “Ah! Ninguém vê, mas todo mundo sente Dentro, na alma, um Atlântico infinito...” (Raimundo Correia) Ela chorou rios de lágrimas

  49. 3) “A tristeza de uns é a alegria dos outros” “Assim que as luzes se apagam Acendeu-se a chama”

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