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Fontes Alternativas de Energia e Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Fontes Alternativas de Energia e Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Prof. Dr. Ricardo Alan V. Ramos Departamento de Engenharia Mecânica Semana do Meio Ambiente 2005 UNESP - Ilha Solteira 31/05/05. Matriz Energética Brasileira. Energia Renovável. Energia Solar.

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Presentation Transcript


  1. Fontes Alternativas de Energia eMecanismo de Desenvolvimento Limpo Prof. Dr. Ricardo Alan V. Ramos Departamento de Engenharia Mecânica Semana do Meio Ambiente 2005 UNESP - Ilha Solteira 31/05/05

  2. Matriz Energética Brasileira Energia Renovável

  3. Energia Solar • Quase todas as fontes de energia – hidráulica, biomassa, eólica, combustíveis fósseis e energia dos oceanos – são formas indiretas de energia solar. • Além disso, a radiação solar pode ser utilizada diretamente como fonte de energia térmica, para aquecimento de fluidos e ambientes e para geração de potência mecânica ou elétrica. Pode ainda ser convertida diretamente em energia elétrica, através de efeitos sobre determinados materiais, entre os quais se destacam o termoelétrico e o fotovoltaico. • Entre os vários processos de aproveitamento da energia solar, os mais usados atualmente são o aquecimento de água e a geração fotovoltaica de energia elétrica.

  4. Potencial de Aproveitamento de Radiação Solar

  5. Coletores Solar e Painéis Fotovoltáicos

  6. Impactos Sócio-ambientais Energia Solar • Uma das restrições técnicas à difusão de projetos de aproveitamento de energia solar é a baixa eficiência dos sistemas de conversão de energia, o que torna necessário o uso de grandes áreas para a captação de energia em quantidade suficiente para que o empreendimento se torne economicamente viável. • Comparando-se, contudo, a outros recursos, como a energia hidráulica, por exemplo, observa-se que a limitação de espaço não é tão restritiva ao aproveitamento da energia solar.

  7. Energia Hidráulica • Características energéticas: disponibilidade de recursos, facilidade de aproveitamento e, principalmente, seu caráter renovável. • A energia hidráulica é proveniente da irradiação solar e da energia potencial gravitacional, através da evaporação, condensação e precipitação da água sobre a superfície terrestre. • A participação da energia hidráulica na matriz energética nacional é da ordem de 42%, gerando cerca de 90% de toda a eletricidade produzida no país. • Apesar da tendência de aumento de outras fontes, devido a restrições socioeconômicas e ambientais de projetos hidrelétricos e os avanços tecnológicos no aproveitamento de fontes não-convencionais, tudo indica que a energia hidráulica continuará sendo, por muitos anos, a principal fonte geradora de energia elétrica do Brasil.

  8. Energia Hidráulica • O potencial hidrelétrico brasileiro é estimado em cerca de 260 GW.

  9. Potencial Hidrelétrico Instalado

  10. Potencial Hidrelétrico a ser Instalado

  11. PCHs Existentes

  12. Potencial de Aproveitamento de PCHs

  13. Evolução das PCHs no Brasil

  14. Tecnologias de Aproveitamento Energia Hidráulica • Pequenos aproveitamentos diretos da energia hidráulica para bombeamento de água, moagem de grãos e outras atividades similares; • Aproveitamento da energia hidráulica através do uso de turbinas hidráulicas, devidamente acopladas a um gerador de corrente elétrica. Com eficiência que pode chegar a 90%, as turbinas hidráulicas são atualmente as formas mais eficientes de conversão de energia primária em energia secundária.

  15. Aspectos Sócio-ambientais Energia Hidráulica • O aproveitamento de potenciais hidráulicos para a geração de energia elétrica exigiu a formação de grandes reservatórios e, conseqüentemente, a inundação de grandes áreas. Na maioria dos casos, tratava-se de áreas produtivas e (ou) de grande diversidade biológica, exigindo a realocação de grandes contingentes de pessoas e animais silvestres. • A formação de reservatórios de acumulação de água e regularização de vazões provoca alterações no regime das águas e a formação de microclimas, favorecendo certas espécies (não necessariamente as mais importantes) e prejudicando, ou até mesmo extinguindo, outras.

  16. Biomassa • Do ponto de vista energético, biomassa é toda matéria orgânica (de origem animal ou vegetal) que pode ser utilizada na produção de energia. Assim como a energia hidráulica e outras fontes renováveis, a biomassa é uma forma indireta de energia solar. A energia solar é convertida em energia química, através da fotossíntese, base dos processos biológicos de todos os seres vivos. • Uma das principais vantagens da biomassa é que, embora de eficiência reduzida, seu aproveitamento pode ser feito diretamente, através da combustão em fornos, caldeiras, etc. Para aumentar a eficiência do processo e reduzir impactos sócio-ambientais, tem-se desenvolvido e aperfeiçoado tecnologias de conversão eficiente, como a gaseificação e a pirólise.

  17. Potencial de UTE a Biomassa Instalado

  18. Potencial de Aproveitamento da Biomassa

  19. Potencial de Aproveitamento da Biomassa

  20. Potencial do Setor Sucroalcooleiro

  21. Evolução do Setor Sucroalcooleiro no Brasil

  22. Tecnologias de AproveitamentoBiomassa • O aproveitamento da biomassa pode ser feito através da combustão direta (com ou sem processos físicos de secagem, classificação, compressão, corte/quebra etc.), processos termoquímicos (gaseificação, pirólise, liquefação e transesterificação) ou processos biológicos (digestão anaeróbia e fermentação).

  23. Tecnologias de AproveitamentoBiomassa

  24. Energia Eólica • Seu aproveitamento ocorre através da conversão da energia cinética de translação em energia cinética de rotação, com o emprego de turbinas eólicas (aerogeradores) para a geração de energia elétrica, ou através de cataventos e moinhos para trabalhos mecânicos, como bombeamento de água. • Geração de eletricidade: as primeiras tentativas surgiram no final do Século XIX, mas somente um século depois, com a crise do petróleo, é que houve interesse e investimentos suficientes para viabilizar o desenvolvimento e aplicação de equipamentos em escala comercial. • Recentes desenvolvimentos tecnológicos têm reduzido custos e melhorado o desempenho e a confiabilidade dos equipamentos.

  25. Potencial de Aproveitamento Eólico

  26. Potencial Eólico Instalado

  27. Aerogeradores

  28. Evolução do Tamanho e da Potência Aerogeradores

  29. Fazendas Eólicas

  30. Aspectos Sócio-ambientais Energia Eólica • Entre os principais impactos sócio-ambientais de usinas eólicas destacam-se os sonoros e os visuais. Os impactos sonoros são devidos ao ruído dos rotores e variam de acordo com as especificações dos equipamentos • Os impactos visuais são decorrentes do agrupamento de torres e aerogeradores, principalmente no caso de centrais eólicas com um número considerável de turbinas, também conhecidas como fazendas eólicas. • Outro impacto negativo de centrais eólicas é a possibilidade de interferências eletromagnéticas, que podem causar perturbações nos sistemas de comunicação e transmissão de dados.

  31. Petróleo e Derivados • A geração de energia elétrica a partir de derivados de petróleo ocorre por meio da queima desses combustíveis em caldeiras, turbinas e motores de combustão interna. • O caso das caldeiras e turbinas é similar ao dos demais processos térmicos de geração e mais usado no atendimento de cargas de ponta e/ou aproveitamento de resíduos do refino de petróleo. • Os grupos geradores Diesel são mais adequados ao suprimento de comunidades e de sistemas isolados da rede elétrica convencional.

  32. Petróleo e Derivados • Com exceção de alguns poucos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) , o uso de petróleo para geração de eletricidade tem sido decrescente desde os anos 1970. • O obsoletismo das plantas de geração, os requerimentos de proteção ambiental e o aumento da competitividade de fontes alternativas são os principais responsáveis por isso. • Contudo, o petróleo continua sendo muito importante na geração de energia elétrica nesses países, principalmente no suprimento de cargas de pico e no atendimento a sistemas isolados.

  33. Potencial Instalado UTE Derivados de Petróleo

  34. Impactos Sócio-ambientais Petróleo e Derivados • Os principais impactos da geração de energia elétrica a partir de derivados de petróleo decorrem da emissão de poluentes na atmosfera, principalmente os chamados gases de efeito estufa (GEE). Os mais problemáticos são o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso N2O.

  35. Gás Natural • O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos gasosos, decorrentes da decomposição de matéria orgânica fossilizada ao longo de milhões de anos. • É composto principalmente por metano, com proporções variadas de etano, propano, butano, hidrocarbonetos mais pesados e também CO2, N2, H2S, água, ácido clorídrico, metanol e outras impurezas. • Outras características intrínsecas importantes são os baixos índices de emissão de poluentes, em comparação a outros combustíveis fósseis, rápida dispersão em caso de vazamentos, os baixos índices de odor e de contaminantes.

  36. Geração Termelétrica a Gás Natural • A geração de energia elétrica a partir de gás natural é feita pela queima do gás combustível em turbinas a gás, cujo desenvolvimento é relativamente recente (após a Segunda Guerra Mundial). • Junto ao setor elétrico, o uso mais generalizado dessa tecnologia tem ocorrido somente nos últimos 15 ou 20 anos. • Restrições de oferta de gás natural, o baixo rendimento térmico das turbinas e os custos de capital relativamente altos foram, durante muitos anos, as principais razões para o baixo grau de difusão dessa tecnologia no âmbito do setor elétrico.

  37. Potencial Instalado UTE Gás Natural

  38. Gasodutos Brasileiros

  39. Linhas de Transmissão Brasileiras

  40. Impactos Sócio-ambientais Gás Natural • Apesar das vantagens relativas do gás natural, quando comparado ao petróleo e ao carvão mineral, seu aproveitamento energético também gera impactos indesejáveis ao meio ambiente, principalmente na geração de energia elétrica. • Um dos maiores problemas é a necessidade de um sistema de resfriamento, cujo fluido refrigerante é normalmente a água. • Embora existam tecnologias de redução da quantidade de água necessária e mitigação de impactos, isso tem sido uma fonte de problemas ambientais, principalmente em relação aos recursos hídricos, em função do volume de água captada, das perdas por evaporação e do despejo de efluentes.

  41. Fontes Alternativas de Energia Quadro Comparativo

  42. Balanço de Energia Elétrica (Projeção) Balanço de energia

  43. Evolução da Oferta de Energia no Brasil

  44. Valores Médios por Fonte de Energia (R$/MWh)

  45. Programa de Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA) • Criado em 26/04/02 (Lei No 10.438) e revisado em 11/11/03 (Lei No10.762); • Coordenado pelo MME e financiado pelo BNDES; • Importante instrumento para a diversificação da matriz energética nacional, garantindo maior confiabilidade e segurança ao abastecimento; • Contratação de 3.300 MW de energia no SIN produzidos por Fontes Eólica, Biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas; • Contratos com duração de 20 anos com garantia de uma receita mínima de 70% da energia contratada durante o período de financiamento e proteção integral quanto aos riscos de exposição do mercado de curto prazo.

  46. PROINFA – Mapa de Fontes

  47. PROINFA – Benefícios • Social: Geração de 150 mil postos de trabalho diretos e indiretos durante a construção e a operação, sem considerar os de efeito-renda; • Tecnológico:Investimentos de R$ 4 bilhões na indústria nacional de equipamentos e materiais; • Estratégico:Complementaridade energética sazonal entre os regimes hidrológico/eólico(NE) e hidrológico/biomassa (SE/S); • Econômico:Investimento privado da ordem de R$ 8,6 bilhões; • Meio Ambiente:A emissão evitada de 2,5 MtCO2/ano criará um ambiente potencial de negócios de Certificação de Redução de Emissão de Carbono, nos termos do Protocolo de Kyoto.

  48. Aquecimento Global e Conseqüências • As ações decorrentes das atividades econômicas e industriais têm provocado alterações na biosfera, resultando na quase duplicação da concentração de Gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera. • Temperatura média superficial da terra aumentará entre 1,4 e 5,8oC • Aumento global de chuvas; • Nível do mar subirá entre 9 e 88 cm; • Aumentará a incidência de eventos climáticos extremos (inundações, secas, ondas de calor, ciclones tropicais etc.)

  49. Mudança da Temperatura Global nos Últimos Anos

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