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Ficheiros

informação externa em disco (persistente) versus estruturas de dados internas ao espaço de memória central acessível ao programa (volátil) abstracção básica para os objectos do sistema operativo nível físico da arquitectura de três níveis das bases de dados

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Presentation Transcript


  1. informação externa em disco (persistente) versus estruturas de dados internas ao espaço de memória central acessível ao programa (volátil) abstracção básica para os objectos do sistema operativo nível físico da arquitectura de três níveis das bases de dados • preocupação essencial: eficiência das operações definidas no modelo de dados Ex: uma selecção deve demorar um tempo proporcional ao número de tuplos da resposta e não ao tamanho da relação Ficheiros • Referências • Ullman, Principles of Database and Knowledge-Base Systems, Vol 1, Capítulo 6. • Frakes & Baeza-Yates, Information Retrieval - Data Structures and Algorithms, 1992, Capítulos 3, 4, 5. Ficheiro: sequência de bytes armazenados de forma permanente num sistema informático

  2. informação estruturada em registos com um ou mais campos valores dos campos são de tipos elementares: inteiros, reais, apontadores (para registos), cadeias de caracteres de comprimento fixo ou variável registos armazenam fisicamente cada um dos objectos básicos dos modelos de dados • tuplo — cada atributo guardado num campo do registo • registo lógico (modelo hierárquico ou reticulado) — campos do registo lógico guardados em campos do registo físico; campos correspondentes a registos virtuais guardados como apontadores para os registos físicos correspondentes • objecto — variáveis de instância que são objectos elementares guardados fisicamente no registo; variáveis que são objectos complexos guardadas como apontadores para os registos correspondentes registos são vistos como instâncias de um esquema que indica, para cada campo, o nome e tipo de dados — formato acesso de formas variadas e armazenamento nem sempre sequencial Ficheiros ficheiro: colecção de registos com o mesmo formato

  3. memória virtual • espaço de endereçamento grande (24 bits - 16M; 32 bits - 4G) • grande parte efectivamente guardada em dispositivos de memória secundária (disco) níveis de memória: memória secundária (disco) versus memória principal (RAM) - grandes quantidades de dados - consideração explícita da necessidade de transferência para memória principal - ordem de grandeza do tempo de transferência tipicamente maior que a do tempo de processamento - transferência ao bloco (512 a 4K bytes) — corresponde a um sector do disco Meio físico de armazenamento sector cilindro Disco pista

  4. unidade de custo: acesso a um bloco (leitura para memória principal ou escrita no disco) tempo de acesso varia com a posição das cabeças nos cilindros e com a posição angular do disco (esquemas de numeração intercalada dos sectores para optimizar a sequência de leitura) utilização de caches (armazéns temporários de blocos na memória principal geridos pelo sistema operativo ou pelo SGBD) e buffers: alguns acessos a blocos não se traduzem em acessos a disco abstrai-se destes factores e consideram-se todos os acessos com o mesmo custo unidade de medida não é o acesso ao registo um bloco costuma conter vários registos desprezar o tempo de processamento Þ processar um ou todos os registos de um bloco tem o mesmo custo objectivo: algoritmos devem minimizar acessos; registos processados ao mesmo tempo devem estar no mesmo bloco (independentemente do modelo usado no nível conceptual) Custo das operações com ficheiros

  5. apontador para um registo: informação para aceder a um registo rapidamente endereço absoluto do início do registo na memória virtual ou no sistema de endereçamento de um disco deslocar registos dentro de um bloco ou conjunto de blocos Þ alterar todos os apontadores existentes para esse registo apontador como par (b,k) - b: bloco que contém o registo - k: chave do registo (campo ou campos que identificam univocamente o registo) - necessário saber o início de cada registo no bloco e o seu formato, para analisar a chave registos pregados — podem existir apontadores para eles em locais desconhecidos registos não pregados podem ser movidos livremente registos pregados por endereços absolutos — fixos; por pares bloco-chave — móveis só dentro do bloco apagamento — não pode ser completo - reutilizar o espaço implicaria devolver o registo errado a um acesso pelo apontador antigo (quer por endereço absoluto quer por bloco-chave, pois poderia o novo registo ter a mesma chave) - bit de apagamento em cada registo — necessário para evitar apontadores pendentes Apontadores

  6. para descodificar cada campo: formato indica a distância (offset) do início do registo até ao início do campo bytes adicionais (para além dos valores dos campos) que por vezes aparecem: identificação do formato (se for o mesmo para todos os registos de um bloco estes bytes podem não estar no registo) comprimento do registo se for variável bit de apagamento bit usado/livre, para indicar se o espaço respectivo no bloco contém um registo espaço desperdiçado, para alinhamento dos campos em bytes múltiplos de 4 (eficiência das operações da máquina) Organização de registos • Exemplo 1: registos do tipo Números • • campos: • NÚMERO - inteiro / chave • NOME - inicial da designação do número • QUADRADO - quadrado de NÚMERO (inteiro ou cadeia de dígitos) 0 1 2 3 4 7 8 11 total = 12 bytes LIXO NÚMERO QUADRADO INFO NOME

  7. distâncias dependem dos valores e não só do formato tamanho no início de cada campo de comprimento variável (se houver vários, pode ser interessante ter o tamanho total do registo no seu início) - menos espaço; mais processamento apontadores no início do registo para o início de cada campo variável e um para o fim do último - este esquema pode também ser usado para guardar registos no bloco Registos de comprimento variável • Exemplo 1 (cont.): registos de comprimento variável do tipo Números • • campos e bytes informativos: • 0 - comprimento do registo (max: 255) • 1 - bits INFO • 2 - campo NOME • 3 - desperdiçado para alinhamento • 4/7 - campo NÚMERO • 8 - comprimento do campo QUADRADO • 9/ - campo QUADRADO (cadeia de dígitos) 7 8 0 1 2 3 4 9 7 8 0 1 2 3 4 9 11 10 t 2 1 4 12 t 13 3 1 6 9 INFO LIXO INFO LIXO total =10 bytes total = 12 bytes

  8. os registos, dentro do bloco, devem começar num byte múltiplo de 4, para garantir o alinhamento dos inteiros dentro do registo informação extra ao nível do bloco; por exemplo, um apontador para o bloco seguinte Formatos de bloco Exemplo 2: • blocos de comprimento 64 (para facilitar) • registos do tipo Números (12 bytes) • apontador de 4 bytes para o bloco seguinte 0 11 12 23 24 35 36 47 48 59 60 63 registo 1 registo 2 registo 3 registo 4 registo 5 apont. • se se pretender agrupar os bits usado/livre ao nível do bloco, para facilitar a gestão do espaço é preciso 1 byte no início do bloco Þ registos ainda com 12 bytes, só 4 registos, bytes 1 a 3 e 52 a 59 desperdiçados

  9. bloco com registos de comprimento variável comprimento do registo no respectivo início Þ visitar todos os registos até ao pretendido directório no início do bloco: vector de distâncias até ao início de cada registo i. preceder o directório de um byte a indicar quantos apontadores existem ii. número fixo de campos com apontadores, preenchendo a 0 os vazios iii. número variável de campos com apontadores, terminando a lista com 0 Formatos de bloco (cont.) Exemplo 2 (cont): • registos do tipo Números (nº de bytes variável) • directório do tipo ii. ou iii. • bytes 26-27 desperdiçados para alinhamento • poder-se-ia ter usado distâncias só com 1 byte 0 3 4 7 8 11 12 15 16 25 26 27 28 39 40 53 54 59 60 63 16 28 40 0 registo 2 reg. 13 reg. 100 apont.

  10. vantagens do esquema do directório (endereçamento indirecto) lidar com registos de comprimento variável permite movimentos dentro do bloco (registos semi-pregados) apontador com endereço absoluto refere um campo do directório se um registo variar de tamanho, os outros podem-se chegar ao lado, actualizando as respectivas distâncias permite reaproveitar o espaço de registos apagados põe-se os bits de apagamento nos campos do directório o campo do directório fica pregado, mas o espaço do registo pode ser reaproveitado por um novo registo referido por um outro campo Registos semi-pregados

  11. estruturas que determinam a localização de registos num ficheiro baseados numa chave; objectivo: dada a chave, encontrar rapidamente o registo estruturas de dados úteis para índices primários • ficheiros de dispersão • ficheiros indexados • árvores-B operações básicas pesquisa - dada uma chave, encontrar o(s) registo(s) respectivo(s) inserção - adiciona um registo ao ficheiro; assume-se que o registo ainda não existe, (pode-se fazer um pesquisa prévia) ou que se aceitam duplicados apagamento - apaga um registo do ficheiro; processo inclui a pesquisa modificação - altera o valor de um ou mais campos do registo; processo inclui a pesquisa; em muitos casos, alterar campos da chave corresponde a um apagamento seguido de uma inserção comparação de eficiência com a organização trivial em monte (heap) Índices primários

  12. registos empacotados em blocos sem ordem especial e blocos sem organização especial existem, na memória principal, apontadores para todos os blocos (se não couberem, ficam em blocos da memória secundária e são recuperados quando necessário) parâmetros • n registos no ficheiro (registos pregados: n inclui registos correntes mais os apagados) • R registos que cabem em cada bloco (em média) • número mínimo de blocos: n/R operações • pesquisa: n/2R acessos a disco (em média) — percorrer o ficheiro sequencialmente; se não existir registo com a chave pretendida: n/R acessos • inserção: 2 acessos, um para leitura do último bloco (ou adição de um novo) e outro para escrita do bloco modificado • apagamento: 1 + n/2R; pesquisa mais uma escrita do bloco alterado com o bit de apagamento activo; se os registos não forem pregados pode-se reutilizar o espaço - registos de tamanho fixo: transferir o último registo do ficheiro para o buraco aberto e libertar o último bloco se tiver ficado vazio — mantém o ficheiro compacto - registos de tamanho variável: deslocar os registos no bloco até haver espaço para transferir um do último bloco; convém deixar algum espaço livre no bloco para acomodar algum crescimento de registos • modificação: semelhante ao apagamento Organização em monte (heap)

  13. Ficheiro: n = 1 000 000 de registos registo: 200 bytes bloco: 4096 bytes • R = 20 registos/bloco • pesquisa média: 25 000 acessos (50 000 se a pesquisa falhar) Supondo tempo de acesso: 0.01 segundo • tempo de pesquisa: 4 minutos (idem para apagamento e modificação; só a inserção é rápida) Directório de blocos: supondo endereços de 4 bytes • 4 * 50 000 = 200 000 bytes (50 blocos) Exemplo 3

  14. Ideia • dividem-se os registos do ficheiro em áreas (buckets), segundo o valor da chave • uma função de dispersão calcula directamente o número da área correspondente • a função toma valores de 0 a B-1; B é o número de áreas • cada área contém um número (pequeno) de blocos, em heap • directório de áreas (vector ou ficheiro) com apontadores para os primeiros blocos • blocos suplementares em lista ligada • função: distribuir bem os registos pelas áreas; evitar longas cadeias de blocos Exemplo 4 Ficheiros de dispersão B=4 h(v) = v mod 4 [disparate se chaves são números primos] ‡ - apontador vazio ‡ 0 17 13 5 29 ‡ 1 • 2 • 2 ‡ 31 ‡ 3 23 7 35 19 11 • •

  15. • ficheiro de dispersão com B áreas comporta-se como heap 1/B avos do tamanho do ficheiro • efeito de aumentar B: custo mínimo é de 1 acesso; aumenta o directório das áreas, que pode ter que ir para memória secundária, aumentando o número de acessos • parâmetros: n registos, R registos por bloco, B áreas (heap com n/B registos) - n/2BR acessos para pesquisa, apagamento e modificação de registo existente -n/BR acessos se o registo não existir - pior caso: n/R se todos os blocos estiverem na mesma área • Exemplo do milhão: n = 1 000 000, R=20, B= 1000 número de registos por área n/B = 1000, i.e. 50 blocos - em média 25+1=26 acessos por operação ( < 1 segundo) Operações em ficheiros de dispersão • Pesquisa: calcular o número da área; analisar os blocos da área (heap) • Inserção: calcular o número da área; inserir no último bloco; se não houver espaço obtém-se outro bloco, liga-se à lista e insere-se o registo; pode haver chaves repetidas • Apagamento: pesquisar; registo pregado: marcar o bit de apagamento; registo não pregado: compactar (Ex: eliminar o 35 liberta um bloco) • Modificação: pesquisa, seguida de escrita, que pode implicar deslocamentos se o registo variar de tamanho Eficiência

  16. organização isam (indexed sequential access method ): registos do ficheiro ordenados por chave (chaves unívocas) ordenação numérica, lexicográfica, como bits, chaves compostas (generaliza lexicográfica) X1 X2 ... Xk < Y1 Y2 ... Ym sse (Xi, Yi: caracteres ou componentes da chave) 1) k < m e X1 … Xk = Y1 … Yk ou 2) para i  min(k,m) X1=Y1, …, Xi-1 = Yi-1 e código(Xi) < código(Yi) tirar partido do facto de os registos estarem ordenados no ficheiro • metáfora da lista telefónica Þ só se olha para uma entrada por página e, no fim, percorre-se a página onde está a informação • criar um índice esparso contendo um par (<chave>, <endereço_do_bloco>) por cada bloco do ficheiro principal; <chave> é inicialmente o valor da menor chave no bloco, mas apagamentos podem fazê-la estritamente menor; sempre maior que todas as do bloco precedente; primeiro bloco: chave = -  Ficheiros indexados ficheiro principal 2 4 5 16 ‡ 25 37 54 56 ‡ 68 79 80 88 ‡ • • • índice - 25 68

  17. organização do índice • primeiro campo de (v,b) é chave para o ficheiro de índice, mantido ordenado • ficheiro como os outros mas - registos nunca estão pregados - para além das operações de inserção, apagamento e modificação no índice, tem que suportar questões como: "dada uma chave v para o ficheiro encontrar o registo (w,b) no índice tal que w  v e (w,b) é o último registo do índice ou o registo seguinte (z,b') tem v < z — w cobre v — e b é o endereço do bloco pretendido" - organização em ficheiro de dispersão inconveniente — não permite encontrar w que cobre v, por não estar ordenado pesquisa no índice • pesquisa linear: só para índices pequenos; melhor que pesquisa linear no ficheiro principal porque tem só n/R registos e são pequenos (cabem mais num único bloco) • pesquisa binária: começa-se pelo bloco de índice médio (m blocos no total), compara-se com a chave e escolhe-se a metade que a contém; repetir até obter um só bloco; pesquisa linear neste para determinar o apontador para o bloco do ficheiro principal; número total de acessos: 2+log m • pesquisa interpolada: variante da pesquisa binária em que, em vez de se partir o intervalo sempre ao meio, se usa uma função baseada na distribuição estatística das chaves para determinar o próximo ponto de divisão (metáfora da lista telefónica) Bi; i = m f(v,v1,v2) fracção - resultado: 3 + log log m = 6 incluindo 2 acessos ao ficheiro principal Índice

  18. nº registos n = 1 000 000 bloco = 4096 registo = 200 chave = 20 R = 20 registos/bloco ficheiro principal = 50 000 blocos índice = 50 000 registos registo do índice = 20 + 4 = 24 chave apontador máximo: 170 registos num bloco escolha: 150 registos apenas, para permitir bits de usado/livre m = 50 000/150 = 334 blocos de índice Conclusão • pesquisa linear: 168 acessos em média + 2 no ficheiro principal • pesquisa binária: 2 + log 334 = 11 acessos Comparação com função de dispersão • se número de áreas for semelhante a número de blocos, 3 acessos — um para o directório de áreas e dois para ler e escrever o respectivo bloco • desvantagem: perguntas que envolvam uma gama de chaves relativamente grande obrigam a percorrer quase todas as áreas do ficheiro de dispersão, enquanto que uma organização isam, depois de encontrar o primeiro bloco da resposta, fornece os outros sem mais trabalho. Exemplo do milhão

  19. índice também tem registos não pregados: operações semelhantes, usando estratégias já descritas inicialização i) ordenar os registos e distribui-los pelos blocos deixando uma percentagem (20%) livre para futuras necessidades ii) criação do ficheiro de índice (exame do primeiro registo de cada bloco do ficheiro principal) (-  como primeira chave; percentagem de espaço livre) iii) criar um directório com os endereços dos blocos de índice pesquisa examinar o índice com uma das técnicas já referidas e obter o valor w que cobre a chave pretendida v; seguir o apontador respectivo para o ficheiro principal modificação pesquisa seguida de reescrita do bloco alterado se alteração afectar a chave, fazer antes um apagamento seguido de inserção Operações com registos não pregados

  20. inserção pesquisa para descobrir o bloco de destino introdução do novo registo, sem prejuízo da ordenação dos outros que podem ser deslocados para a direita para criar espaço se o bloco estiver cheio e antes de considerar a criação de um novo, pode examinar-se os adjacentes; havendo espaço, desloca-se um ou mais dos registos extremos para esse bloco, actualizando o valor da chave no índice, os bits usado/livre não havendo espaço, reclama-se um novo bloco que recebe cerca de metade dos registos do que tinha enchido e lhe fica adjacente; insere-se um novo registo no índice, com o endereço e a chave do novo bloco, usando estratégia semelhante à do ficheiro principal apagamento estratégia simples: deslocar os registos à direita do eliminado para a esquerda, para compactar; ajustar os bits de usado/livre se o bloco ficar vazio, devolvê-lo ao sistema e eliminar o registo correspondente no índice, usando a mesma estratégia Mais operações

  21. Manipulação de ficheiros isam ficheiro principal o ficheiro inicial com registos do tipo Números (20% de espaço livre) 2 4 5 16 ‡ 25 37 54 56 ‡ 68 79 80 88 ‡ • • • - 25 68 ficheiro principal índice 2 4 5 16 19 ‡ o após a inserção de 19, 58 e 31 25 31 37 54 56 ‡ 58 68 79 80 88 ‡ • • • - 25 58 índice

  22. Ficheiros isam (cont) ficheiro principal o após a inserção de 52 2 4 5 16 19 ‡ 25 31 37 ‡ 52 54 56 ‡ 58 68 79 80 88 ‡ • • • • - 25 52 58 índice

  23. registos pregados Þ não é possível manter a ordem dentro dos blocos encara-se cada bloco como o início de uma área; inserções resultam em adicionar blocos às áreas em lista ligada o índice não muda, nesta organização; até que se proceda a uma reorganização geral com aumento do número de áreas operações inicialização: semelhante ao caso não pregado pesquisa: também semelhante, mas tem que estender a pesquisa linear a todos os blocos da área inserção: ocorre sempre na área determinada pela pesquisa, num bloco já existente ou adicionando um novo apagamento: usar a pesquisa para encontrar o registo; ligar o bit de apagamento; manter o bit usado/livre por causa dos apontadores que possam existir modificação: se não alterar a chave, basta usar a pesquisa; se alterar, apaga-se e insere-se, mas é necessário deixar o bit de apagamento na posição anterior e um apontador de seguimento para o novo local para manter a ordenação, podem juntar-se apontadores com a função de indicar a sequência, que indicam não só o bloco como também a distância dentro do bloco Registos pregados

  24. motivação: sendo um índice um ficheiro, podem-se construir índices de índices até que o último caiba num bloco uma técnica possível — árvores equilibradas (já estudadas); há muitas variantes nesta perspectiva, o ficheiro principal pode fazer parte da árvore — nível inferior, estando os seus blocos sujeitos às regras das árvores B, embora com uma estrutura diferente da dos nós do índice, pois não precisa de apontadores e o número de registos por bloco poderá ser diferente os registos não podem estar pregados; a árvore-B funciona como um índice esparso a informação do registo está toda no nível de baixo, para permitir ter a maior parte do processamento do índice no menor número de blocos possível, eventualmente em memória central; o acesso aos dados fica todo ao mesmo nível e em memória secundária contrastar com a família de árvores-B obtidas por modificação das árvores binárias de pesquisa: aí os nós têm dados e separam as subárvores como o fazem as binárias, só com a restrição de todas as folhas estarem à mesma profundidade; os nós são todos iguais, embora as folhas não precisem de apontadores — estrutura mais adaptada a residir em memória central do que em disco Árvores-B

  25. parâmetros da árvore: • d - número mínimo de filhos num nó interior (índice), excepto a raiz (máx: 2d-1) • e - número mínimo de filhos numa folha (ficheiro principal), (máx: 2e-1) • n - número total de registos • i - profundidade da árvore+1 não há mais do que n/e folhas; não há mais do que n/de pais de folhas; n/ed^2 pais de pais de folhas — n  e d^(i-1) — i  1 + log d (n/e) • numa pesquisa bastam i leituras; nas inserções e apagamentos o número varia • pode-se considerar 2 + log d (n/e) Exemplo do milhão • blocos de 4096 bytes, 1 000 000 registos • registos com 200 bytes e número ímpar de registos/bloco dá e=10, nós de ordem 19 • chaves: 20 bytes, apontadores: 4, primeira chave não se armazena, d=86, ordem 171 • número esperado de acessos por operação: 2 + log 86 (1 000 000/10) < 5 • superior ao caso de um nível de indexação, excepto se se conseguir boa interpolação • inferior à função de dispersão mas permite tratamento ordenado Análise temporal

  26. ficheiros de dispersão (1 bloco por área semi-vazio) e árvores equilibradas (nós a 75%) funcionam bem se tiverem uma percentagem significativa de espaço livre a heap mantém todos os blocos do ficheiro principal cheios excepto o último; problema: encontrar eficientemente um registo no meio do caos • solução: índice denso, com um registo (v,p) por cada valor v de chave no ficheiro principal, sendo p um apontador para o respectivo registo • qualquer estrutura de índice serve para os índices densos • um índice esparso só tem uma chave por cada bloco do ficheiro principal qualquer operação na heap corresponde a uma pesquisa pelo índice denso seguido de mais 1 ou 2 acessos ao ficheiro principal; inserir um registo é inseri-lo no fim da heap e inserir o par (v,p) no índice denso justifica-se usar índices densos, apesar dos 2 acessos suplementares, quando • os registos do ficheiro principal estão pregados, mas os do índice não precisam de estar, o que permite uma organização mais eficiente no índice do que seria possível no ficheiro principal • se os registos do ficheiro principal forem grandes, pode o número total de blocos usado no índice denso ser inferior ao necessário para um índice esparso ou árvoreB Exemplo do milhão índice denso com árvore-B: d = 86, e = 85 Þ acessos = 2 + log 86 (1 000 000/85) + 2=6 mas heap poupa 25% do espaço no ficheiro principal, o que dá 13% no total se se subtrair 12% para as folhas do índice denso(24 bytes cada) Índices densos

  27. Organização Tempo por operação Vantagens/desvantagens Registos pregados Dispersão 3 se áreas = 1 bloco Método mais rápido Aumenta espaço. Se o ficheiro cresce atrasa, Obriga a procurar área. pois as áreas ficam grandes. Mau em acesso ordenado. Índice isam 2+ log (n/de) para Acesso rápido com Idem. pesquisa binária interpolação. 3+ log log (n/de) Acesso ordenado. interpolação Árvore-B 2 + log d(n/e) Acesso rápido. Usar árvore B como Acesso ordenado. índice denso. Blocos com buracos. Índice denso  2 + operação no Mais lento 1 ou 2 acessos. Sem problemas. índice denso. Pode poupar espaço. Sumário de métodos de acesso

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