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CAPÍTULO 4 O semeador e o ladrilhador

CAPÍTULO 4 O semeador e o ladrilhador. As cidades como instrumento de dominação. Colonização portuguesa: pouco planejamento, investimento na “riqueza fácil, quase ao alcance da mão” >> primazia da vida rural. Cidade: tipo de ocupação que depende da vontade, do empreendimento.

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CAPÍTULO 4 O semeador e o ladrilhador

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Presentation Transcript


  1. CAPÍTULO 4O semeador e o ladrilhador

  2. As cidadescomoinstrumento de dominação • Colonização portuguesa: pouco planejamento, investimento na “riqueza fácil, quase ao alcance da mão” >> primazia da vida rural. • Cidade: tipo de ocupação que depende da vontade, do empreendimento.

  3. Colonizaçãoespanhola: • Investimento no domíniomilitar, econômico e políticoatravés da criação de núcleos de povoação. • A aventura do primeiromomentodeulugar à “mão forte do Estado” • “Esforçodeterminado de vencer e retificar a fantasia caprichosa da paisagemagreste” >> traçados de linhareta, plano regular. • Investimentoemterras de interior e planaltos.

  4. Colonizaçãoportuguesa: • Predominância da exploraçãocomercial >> colônianão é vista comoprolengamento da metrópole. • Colonizaçãolitorânea (“arranham a costacomocarangueijos”). • Colônia vista comolugar de passagem. • Falta de vontadecriadora. • Norteadamaispelarotina do quepelarazãoabstrata,

  5. Semeador (Português) Aventureiro (Ibéricos e ingleses até o século XVIII) Colonizador Ladrilhador (Espanhol) Trabalhador (Europeus do Norte)

  6. Novo par de tiposideais >> critério: cidadecomoinstrumento de dominação • Ladrilhador: é aqueleque se apega à ordemracional e planejada, submetendo a naturezaaosseuscaprichos. • Semeador: espalhasuascidades com sementes, sempensarnapermanênciaoucriação de umacultura. >> Primazia da vida rural.

  7. CAPÍTULO 5: O homem cordial • “O Estado não é uma ampliação do círculo familiar (…) não existe entre eles uma gradação, mas antes uma descontinuidade e até uma oposição”. • Transformação dos indivíduos em cidadãos, eleitores, contribuintes, etc. se dá pela transgressão da ordem doméstica, familiar.

  8. Houve muita dificuldade na transição para o trabalho industrial no Brasil, onde muitos valores rurais e coloniais persistiram. • Para o autor, as relações familiares ( da família patriarcal, rural e colonial), são prejudiciais à formação de cidadãos regidos pela razão de Estado. • Desenvolvimentoprecário e tardio da urbanizaçãopreservou as célularpatriarcais e a ineficáciaestatal tem consequênciasnosdias de hoje.

  9. Funcionário patrimonial X burocrata racional • Para o funcionário patrimonial a gestão política é assunto de interesse particular. • Escolha de funcionários por confiança pessoal.

  10. O homem cordial • “a contribuiçãobrasileirapara a civilizaçãoserá de cordialidade – daremosaomundo o ‘homem cordial’”. • Características: hospitalidade, generosidade, simpatia. • São traços de um forte fundoemotivo. • É o contrário da polidez, da civilidade (contrário dos japoneses). • Trata-se de umapolidez superficial, umaproteção das sensibilidades e emoções.

  11. Cordialidade é uma máscara que permite ao indivíduo manter a sua supremacia ante o social >> soberania do privado sobre o público. • Aversão à reverência, à impessoalidade. • Desejo de estabelecer intimidade (ex.: uso de diminutivos, omissão do nome de família, etc.)

  12. “Cordial” vem de cordis, “coração” emlatim. • Não é sinônimo de simpatia, gentileza. • É aquele que age movido pela emoção no lugar da razão, não vê distinção entre o privado e o público. Detesta formalidades, põe de lado a ética e a civilidade. • Estado é apropriado pela família, os homens públicos são formados no círculo doméstico, onde laços sentimentais e familiares são transportados para o ambiente do Estado. • É o homem que tem o coração como intermédio de suas relações.

  13. O homem cordial é umasíntese do iberismo e do ruralismo, ou da soma do aventureiro com o semeador. • “Com a progressiva urbanização, que não consiste apenas no desenvolvimento das metrópoles, mas ainda e sobretudo na incorporação de áreas cada vez mais extensas à esfera da influência metropolitana, o homem cordial se acha fadado provavelmente a desaparecer, onde ainda não desapareceu de todo.” • "Se o processo revolucionário a que vamos assistindo, e cujas etapas mais importantes foram sugeridas nestas páginas, tem um significado claro, será este o da dissolução lenta, posto que irrevogável, das sobrevivências arcaicas que o nosso estatuto de país independente até hoje não conseguiu extirpar."

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