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AGENTES QUÍMICOS E SUAS LESÕES Guaraciaba R D de Sousa

AGENTES QUÍMICOS E SUAS LESÕES Guaraciaba R D de Sousa. ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA. Definição : são substâncias que ao entrar em contato interno ou externo com o organismo, são capazes de causar dano à saúde. Tipos: Vitriolagem: causa lesão direta,podendo ser externa e ou visceral;

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AGENTES QUÍMICOS E SUAS LESÕES Guaraciaba R D de Sousa

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  1. AGENTES QUÍMICOS E SUAS LESÕESGuaraciaba R D de Sousa

  2. ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA • Definição: são substâncias que ao entrar em contato interno ou externo com o organismo, são capazes de causar dano à saúde. • Tipos: • Vitriolagem: causa lesão direta,podendo ser externa e ou visceral; • Venenos: necessita ser absorvida.

  3. Vitriolagem • Definição: são as lesões cutâneas e viscerais produzidas por ação de substâncias cáusticas (fundamentalmente, ácidos e bases). • Finalidade básica da perícia: - Diagnosticar lesões in vitam ou post mortem; - Natureza jurídica: acidente, suicídio, homicídio; - Estimar a gravidade da(s) lesão (ões). Obs: quando a ação é criminosa, predomina o arremesso da substância em áreas expostas, principalmente face e pescoço, visto que o intuito é a deformação.

  4. Características da lesão externa: Cicatriz deformante, saliente, as vezes queloidiana, com extensas retrações.

  5. Ácidos: • Mecanismo de ação: age por coagulação das albuminas e intensa desidratação local; • Exemplos: ác. sulfúrico – óleo de vitríolo, ácido nítrico – ácido azótico, ác. Clorídrico – ác. Muriártico. • Lesões mais características: • Ácido nítrico = escaras secas, resistentes, amareladas; • Ácido sulfúrico = escaras secas, enegrecidas (hematina); • Ácido clorídrico = escaras esbranquiçadas;

  6. Ácidos: • Observação: as escaras e crostas acabam por proteger os tecidos subjacentes.

  7. Bases - álcalis: • Mecanismo de ação: age por dissolução mineral determinando ulcerações que tendem a hemorragia; • Exemplos: Soda cáustica. Obs: Lesões por álcalis não formam crostas protetoras, resultando em lesões mais profundas e dolorosas, úmidas, amolecidas, saponáceas (gordura x álcali); Caso não sejam tamponadas ou eliminadas, tendem a causar lesão progressiva.

  8. Queimadura química por álcali

  9. Orientação terapêutica: • Lavar em água corrente abundante (reduz a taxa de reação e diluirá o cáustico; • Quando for álcali, evitar tamponamento, visto gerar reação exotérmica, resultando em maior dano; • Medidas locais: gaze vaselinada, e desbridamento tecidual precoce.

  10. LESÃO VISCERAL POR INGESTÃO DE ÁLCALI • SINAIS E SINTOMAS: dor atroz, vômito, hálito com odor atípico, atresia ou estenose esofagiana, gangrena gastrointestinal, peritonite. • GRAVIDADE DAS LESÕES: apresenta espectro variável, desde lesões discretas até seqüelas deformantes e morte. • Quando há êxito letal, geralmente sobrevêm por hipotensão e necrose tubular aguda. • ACHADOS DE NECRÓPSIA: múltiplas lesões renais, hepáticas, gatrointestinais, bem como trombose.

  11. VENENOS

  12. VENENOS • Toxicologia: ciência que estudo venenos e substâncias tóxicas com efeitos no organismo. • Definições de veneno: • “toda substância que se origina dos reinos animal, vegetal e mineral que, independente da dose, ao ser introduzida no organismo por qualquer via danifica à saúde podendo ocasionar a morte. Também é necessário que seu efeito habitual seja a ação tóxica, mesmo que administrada em baixas doses”.

  13. Taylor: “veneno é a substância que ao ser introduzida no organismo é absorvida no sangue e que pode afetar seriamente à saúde e atentar contra à vida”. • Fonzes-Diacon: “veneno é a substância química que, uma vez no organismo, age até a dose tóxica proporcionalmente a massa, ocasionando desordem e até a morte”.

  14. Envenenamento: • Definição:ação ou efeito de envenenar, peculiar a cada veneno. • Classificações dos venenos • (apud Hélio Gomes): • Reinos: animal, vegetal e mineral • Estado físico: gasosos, líquidos e sólidos.

  15. Classificações dos venenos • (Bulzo e Sorm): • Proveniência: orgânicos sintéticos (fármacos), alimentar, vegetais (toxoalbuminas) e animal (peçonhas). • Estado físico: gasoso,volátil, mineral. • Composição química: ácidos e álcalis minerais, ácidos orgânicos, alcalóides, ptonaímas e glicosídios.

  16. ANIMAIS PEÇONHENTOS

  17. PLANTAS TÓXICAS Costela de Adão Antúrio Comigo-ninguém-pode

  18. TERMOS RELACIONADOS: • INTOLERÂNCIA: hipersensibilidade; • MITRIDATISMO: hiposensibilidade adquirida; • SINERGISMO: potencialização pela combinação de substâncias. • EQUIVALENTE TÓXICO: dose mínima, endovenosa, capaz de matar 1 kg de tecido do animal considerado.

  19. FISIOPATOLOGIA: 1. Penetração 2. Absorção 3. Distribuição (capilar) 4. Fixação 5. Transformação 6. Eliminação

  20. Vias de penetração: • Mucosas: (mais rápida). • Gastrointestinal: (mais freqüente). • Pulmonar: (mais grave). • Tegumentar:. • Circulatória:. • Intradérmica:. • Intratecal:.

  21. Absorção: • Definição: Capacidade de se difundir para o sistema circulatório. • Determinantes: solubilidade, repleção ou vacuidade gástrica, presença de neutralizadores, etc. Obs: a via de absorção determinará maior ou menor velocidade quanto aos efeitos. Ex: a via mucosa é mais rápida pois evita o fenômeno de 1ª passagem hepática.

  22. Distribuição e fixação: • Determinantes: quanto a distribuição, dependerá da via de absorção e condições circulatórias da vítima. Contudo, a fixação dependerá do grau de afinidade molecular entre o veneno e o tipo de tecido. Exemplos: • Digitálicos: miocárdio; • Barbitúricos: hemácias e tecido cerebral; • Cocaína: substância branca da medula espinhal.

  23. Transformação: • Determinantes:dependentes dos mecanismos bioquímicos de destruição e síntese molecular presente em vários órgãos. O mais insigne é o citocromo p450 no tecido hepático. Contudo outros parênquimas também são capazes de transformar e até neutralizar o tóxico, citam-se como exemplos o sistema imune e arcabouço ósseo.

  24. Eliminação: • Várias são as vias de eliminação dos agentes tóxicos, contudo a mais importante é a via renal (perícia - coleta urina); • Outras vias: aparelho digestivo (vômito e catarse), saliva, fígado (bile), pele (glândulas sudoríferas), pulmão, fâneros – unhas e pêlos (perícia). • Obs: convém lembrar que a eliminação do veneno está na dependência de inúmeras variáveis, sendo as mais comuns estado de da vítima, presença de neutralizadores (ex: café x álcali), alimentos, repleção ou vacuidade gástrica, idiosincrasia, mitridatismo.

  25. PROCEDIMENTOS BÁSICOS NOS CASOS SUSPEITOS DE ENVENENAMENTO: Solicitar ajuda; Contatar o serviço de emergência de saúde (samu); Contatar o Centro de Informações Toxicológicas: Ligue para o CIT/RS – 0800 721 3000

  26. PROCEDIMENTOS DE PERÍCIA • CADÁVER: Coletar Urina; Coletar Sangue das Câmaras Cardíacas Direitas; Coletar Fragmentos Viscerais (Estômago e conteúdo, Rim, Fígado, Encéfalo) e armazenar em temperatura inferior à 4ºC. TOXICOLOGIA: Dividir a amostra em 4 partes: 1ª parte: análise de venenos voláteis; 2ª parte: análise de venenos minerais; 3ª parte: análise de venenos alcalóides; 4ª parte: armazenar para eventual contraprova.

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