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FARESE – Faculdade da Região Serrana

FARESE – Faculdade da Região Serrana. Xadrez Pedagógico. Por que o xadrez é importante?

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Presentation Transcript


  1. FARESE – Faculdade da Região Serrana Xadrez Pedagógico Por que o xadrez é importante? Como atividade milenar, estruturada em torno de uma federação internacional que congrega mais de 150 países, e contando com milhões de participantes em todo o planeta, certamente o jogo de xadrez deve ser considerado relevante. Além de sua importância no âmbito esportivo, aumenta, no contexto atual, o número de países que começam a adotar o ensino do xadrez como instrumento didático-pedagógico, e cada vez mais pesquisadores, pais e professores em todo mundo descobrem os benefícios educacionais diretos e indiretos decorrentes de sua prática. As considerações sobre aspectos culturais, sociais, psicológicos e educacionais convergem para a compreensão dos efeitos que o estudo e a prática do xadrez geram sobre o desempenho intelectual dos indivíduos, especialmente aqueles em idade escolar. Profº. Charles Moura Netto Cref.01-2296 cmnetto@gmail.com

  2. FARESE – Faculdade da Região Serrana Xadrez Pedagógico Origens do jogo de Xadrez Os gregos atacaram os troianos e cercaram a cidade de Tróia. A luta foi dura e os gregos não conseguiam derrotar os seus inimigos. Então Palamedes, chefe dos gregos, inventou um jogo, a PETTEIA, que prendeu a atenção dos soldados, já aborrecidos com a resistência do inimigo. Este jogo, era uma espécie de xadrez e ganhou logo grande popularidade. No entanto, nem todos aceitam Palamedes como criador do xadrez. Assim conta-se que foi na Índia que o jogo foi inventado por Sissa, ministro de um príncipe muito orgulhoso. Sissa resolvei dar uma lição ao seu senhor e provar-lhe que ele nada seria sem o apoio do seu povo. Depois de muito pensar o ministro inventou um jogo no qual o rei precisava do apoio de todas as outras peças para conseguir vencer o adversário. Encantado com o jogo que era o xadrez, o príncipe quis recompensar o inventor. Este pediu-lhe um grão de trigo para a primeira casa do tabuleiro, dois para a segunda, quatro para a terceira, oito para a quarta e assim, sempre duplicando, até à última casa. O príncipe achou fácil satisfazer tal desejo, porém depressa viu que teria de dar a Sissa 18.446.744.073.709.551.615 grãos de trigo, o que equivalia a encher todos os continentes da Terra com searas. Profº. Charles Moura Netto Cref.01-2296 cmnetto@gmail.com

  3. FARESE – Faculdade da Região Serrana Xadrez Pedagógico Origens do jogo de Xadrez • Da Índia o jogo, que então se chamava CHATURANGA, foi levado para a Pérsia onde ganhou muitos adeptos. • Mais tarde, os árabes, ao conquistarem aquele país levaram Península Ibérica. Daí o xadrez espalhou para toda a Europa. • Foram os árabes que escreveram os primeiros livros exclusivamente dedicados ao xadrez e foram eles, também que compuseram os primeiros problemas de xadrez, • Aprendendo a jogar com os árabes, os habitantes da Península Ibérica desenvolveram muito a prática do xadrez. Os primeiros grandes jogadores são os espanhóis e um português. • Foi em 1230 que o rei de Castela e Leão, Afonso X «O Sábio», escreveu um livro chamado «El Libro de Los Juegos» no qual incluiu um capítulo inteiro dedicado ao xadrez, «Libro del Ajedrez». Em cada página há uma pintura que representa uma posição de jogo - uma espécie de problema - e por baixo vem um texto com a explicação dos lances. Profº. Charles Moura Netto Cref.01-2296 cmnetto@gmail.com

  4. FARESE – Faculdade da Região Serrana Xadrez Pedagógico Origens do jogo de Xadrez • O xadrez, tal como hoje o jogamos, só viria a aparecer em 1497, quando o espanhol Juan de Lucena escreveu um livro com um : «Repetición de amores e arte de Ajedrez». • Foi, todavia, um português que, em 1512, mais contribuiu para a modernização do xadrez, com um livro escrito em italiano «Libro da Imparare giocare a Scachi». Chamava-se este enxadredista Damião e por este tempo, jogava-se muito xadrez em Portugal. • Em meados do século XVI apareceu em Espanha um grande jogador Ruy Lopez, que dedicou ao jogo um livro fundamental. Mas o grande acontecimento foi sem dúvida, o primeiro torneio internacional que foi disputado em Madrid, no ano de 1575, organizado pelo rei Filipe II de Espanha (I de Portugal). Tomaram parte quatro jogadores, dois espanhóis e dois italianos. Venceu o italiano Leonardo da Cutri, apesar da resistência que lhe opôs o já nosso conhecido Ruy Lopez. Profº. Charles Moura Netto Cref.01-2296 cmnetto@gmail.com

  5. FARESE – Faculdade da Região Serrana Xadrez Pedagógico Origens do jogo de Xadrez • Entre o xadrez atual e o deste séculos longínquos já não há diferença. Foi então, aí por volta de 1619 que o italiano Gioachino Greco «O Calabrês», escreveu o livro «Tratado do  nobre e militar exercício do xadrez». Greco tinha uma maneira muito especial de jogar, sacrificando peças atrás de peças para conseguir dar xeque-mate. Era bonito vê-lo jogar, mas era tão pouco seguro imitá-lo que poucos o seguiram. Assim com o correr dos tempos, os italianos que, depois dos espanhóis, tinham sido os melhores enxadrístas do mundo, foram perdendo força até que no século XVIII, os franceses começaram a evidenciar-se. Um músico e compositor, André Philidor que, se tornou célebre como jogador de xadrez. Ao contrário de Greco, Philidor praticava um jogo muito seguro e foi o primeiro, na história do xadrez, a dar valor aos peões. O livro que escreveu, em 1749, chamado «Análise do jogo de Xadrez», ainda hoje é importante e ensina-nos muita coisa. Para este o xadrez demonstrava como um rei sozinho nada vale, um rei tem que ter a seu lado os mais humildes dos seus soldados, se quiser vencer. Ele dizia: "Os peões são a alma do xadrez.". Profº. Charles Moura Netto Cref.01-2296 cmnetto@gmail.com

  6. FARESE – Faculdade da Região Serrana Xadrez Pedagógico Origens do jogo de Xadrez No século XIX, o xadrez conheceu um grande avanço causado por um grupo de jogadores franceses, ingleses, alemães e russos que criaram um novo estilo de jogar: o Romantismo. Para eles não havia regras muito fixas, era sobretudo preciso dar xeque-mate, mesmo que cedêssemos duas ou três peças ao adversário (um pouco à maneira de Greco). Esta forma de jogar, embora espetacular dava ao xadrez um certo aspecto de jogo de sorte e azar. Vários nomes se tornaram célebres: o alemão Anderssen, que em 1851 venceu o 1º torneio Internacional de Mestres, em Londres. o inglês Staunton, o francês Labourdonnais, etc. O maior de todos porém, o norte americano Paul Morphy. Numa viagem que fez pela Europa ele derrotou todos os maiores jogadores deste continente. Morphy, no entanto, tinha uma vantagem sobre os adversários: só lançava um ataque depois de desenvolver todas as peças. Veremos como isto é importante e como ainda hoje essa regra é essencial. Profº. Charles Moura Netto Cref.01-2296 cmnetto@gmail.com

  7. FARESE – Faculdade da Região Serrana Xadrez Pedagógico Origens do jogo de Xadrez • Uma outra novidade deste século foi o controlo do tempo de uma partida. Até então, os jogadores pensavam, muitas vezes, durante horas antes de mexer uma peça, tornando os jogos arrastados e monótonos. • Foi por isso que, em 1861, foi jogada em Londres a primeira partida de xadrez com o tempo controlado por uma ampulheta. • Um dos jogadores românticos, o austríaco Steinitz, pensou um dia que o xadrez, tal como estava a ser jogado, começava a perder interesse; estudou, então, todas as partidas de Morphy, depois as suas próprias e descobriu que, em vez de oferecer peças ao adversário para mais depressa se ganhar, era melhor criar pontos fracos na posição deste e depois, calmamente, atacá-los com o maior número de peças possível. Por vezes, as fraquezas eram tão pequenas, que exigiam um verdadeiro trabalho de cientista para as saber atacar e foi desta maneira que nasceu a Escola Moderna. O esforço de Steinitz foi coroado com de êxito, pois veio a ser o 1º Campeão Mundial de Xadrez. -escola moderna Profº. Charles Moura Netto Cref.01-2296 cmnetto@gmail.com

  8. FARESE – Faculdade da Região Serrana Xadrez Pedagógico Origens do jogo de Xadrez • Foi por volta de 1920, três jogadores, Nimzovitch, letão-dinamarquês, o checo Reti e o húngaro Breyer começaram por dizer coisas que pareciam o «fim do mundo» para os velhos defensores da Escola Moderna. Assim nascia a Escola Hipermoderna, ou seja ultra moderna. Algumas das novidades dos partidários desta escola surgiam logo no 1º lance: sair com o cavalo que está mais perto do rei; O certo, porém, é que os grandes jogadores atuais usam muito as idéias dos hipermodernos que são, para o xadrez, aquilo que, por exemplo, Picasso foi para a pintura. Profº. Charles Moura Netto Cref.01-2296 cmnetto@gmail.com

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  13. FARESE – Faculdade da Região Serrana Xadrez Pedagógico Curiosidades do jogo de Xadrez Profº. Charles Moura Netto Cref.01-2296 cmnetto@gmail.com

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  16. FARESE – Faculdade da Região Serrana Xadrez Pedagógico Modalidades jogo de Xadrez • Presencial: forma tradicional, na qual os enxadristas ficam face a face; • Virtual: os enxadristas disputam as partidas por meio de computadores conectados pela Internet ou uma rede local; • Rápido, relâmpago e blitz: variação simples da forma tradicional, onde o tempo para jogar é muito reduzido; • Simultânea: um enxadrista enfrenta ao mesmo tempo vários adversários; • Às cegas: um jogador não tem visão do tabuleiro (ou utiliza uma venda nos olhos, ou fica de costas para o tabuleiro, ou fica em sala separada); necessita guardar as posições de memória; • Postalos lances são enviados por correspondência; o enxadrista recebe o lance do seu adversário, reproduz no tabuleiro, faz o seu lance e o envia pelos correios; essa modalidade está caindo em des uso, sendo substituída por e-mail; • Problemas: um problema de xadrez é normalmente na forma de uma posição de tabuleiro a partir da qual o enxadrista deve buscar a vitória (mate) ou uma posição claramente vencedora; Profº. Charles Moura Netto Cref.01-2296 cmnetto@gmail.com

  17. FARESE – Faculdade da Região Serrana Xadrez Pedagógico Vertentes do jogo de Xadrez Esportiva – como modalidade esportiva busca superação e performance. Tem como meta o ligar mais alto no pódio, trabalha o individual. Pedagógico – como ferramenta pedagógica, trabalha aspectos sócio-cognitivos que auxiliem na processo ensino-aprendizagem. Busca interação do indivíduo com a coletividade. Profº. Charles Moura Netto Cref.01-2296 cmnetto@gmail.com

  18. FARESE – Faculdade da Região Serrana Xadrez Pedagógico • Benefícios / Conclusões • Representação e concepção espacial. Uso da perspectiva, reconhecimento de posições e longitudes. Capacidade de observação e inteligência espacial. • Inteligência verbal. Domínio da linguagem escrita: signos e símbolos; • Desenvolvimento do autocontrole e da atenção; aplicação do pensamento aprofundado. • Administração racional do tempo; busca de soluções em um período de tempo preestabelecido. Concepção e representação temporal. • Desenvolvimento da capacidade de tomada de decisões; autonomia de pensamento. • Empenho pelo progresso contínuo; busca de melhores resultados. • Personalidade autônoma , auto-estima, realização pelas conquistas. • Criatividade, imaginação e fantasia. Profº. Charles Moura Netto Cref.01-2296 cmnetto@gmail.com

  19. FARESE – Faculdade da Região Serrana Xadrez Pedagógico Benefícios acadêmicos Focalização – As crianças são instruídas sobre os benefícios de observar cuidadosamente e concentrar-se. Visualização – As crianças são estimuladas a imaginar uma sucessão de ações antes que elas aconteçam. Na verdade, no xadrez fortalecemos a habilidade de visualização treinando trocar as peças de posição apenas mentalmente, primeiro um, depois vários á frente. Previsão – As crianças são ensinadas a pensar primeiro, e então agir. Com o passar do tempo, o xadrez ajuda a desenvolver a paciência e a atenção. Avaliação de opções – As crianças aprendem a não fazer a primeira coisa que surge em suas mentes. Aprendem a identificar alternativas e a considerar os prós e os contras de várias ações. Análise concreta – Os jogadores aprendam a avaliar os resultados de ações específicas e seqüência de ações. Decisões são melhores quando guiadas pela lógica, em vez de pelo impulso. Pensamento abstrato – Os aprendizes são ensinados a, periodicamente, deixar de lado os detalhes e considerar o quadro maior. Também aprendem transpor padrões usados em um contexto para situações diferentes, mas relacionadas. Planejamento – As crianças são ensinadas a desenvolver metas de objetivos mais longos e dar os passos necessários para concretizá-los. Elas também são ensinadas sobre a necessidade de reavaliar seus planos de acordo com novos desenvolvidos que alterem a situação. Trabalho com considerações múltiplas simultâneas – Os alunos são incentivados a não se deixarem absorver demais em apenas uma consideração, mas a tentar pesar diversos fatores, todos de uma vez. Profº. Charles Moura Netto Cref.01-2296 cmnetto@gmail.com

  20. FARESE – Faculdade da Região Serrana Xadrez Pedagógico • Títulos e ranking • Com o objetivo de classificar enxadristas, a FIDE, o ICCF e as federações nacionais usam o sistema de rating ELO desenvolvido pelo físico Arpad Elo. É um sistema estatístico baseado na hipótese que a performance de cada enxadrista em suas partidas é uma variável randômica. Arpad Elo concebeu então a força de jogo de um enxadrista com uma média entre o desempenho de todos os outros enxadristas em dado torneio. A FIDE adotou o sistema ELO em 1970. O mais alto rating ELO já alcançado na história do enxadrismo foi o de 2.851 pontos, obtido pelo ex-campeão mundial Garry Kasparov em julho de 1999. • Os melhores enxadristas do mundo são agraciados com títulos vitalícios pela FIDE: • Grande Mestre (GM) é conferido aos mestres de xadrez de nível internacional. Com exceção do título de Campeão Mundial, o Grande Mestre é o mais alto título que um enxadrista pode alcançar em vida. Para obter este título, o candidato um rating FIDE (ELO) de pelo menos 2.500 pontos e três resultados favoráveis, denominados normas, em torneios envolvendo outros Grandes Mestres, incluindo torneios internacionais. • Mestre Internacional (MI), as condições são similares ao de GM, porém com o rating menor, de 2.400 pontos; • Mestre FIDE (MF) com o rating FIDE mínimo de 2.300 pontos; • Candidato a Mestre (CM) com rating FIDE mínimo de 2.200 pontos; • Mestre Nacional (MN) é conferido por algumas federações nacionais, como a Confederação Brasileira de Xadrez, a enxadristas com o rating FIDE mínimo é de 2.200 pontos. Profº. Charles Moura Netto Cref.01-2296 cmnetto@gmail.com

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