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PRE-ECLÂMPSIA ASPECTOS ATUAIS

PRE-ECLÂMPSIA ASPECTOS ATUAIS. Professor Ernesto Antonio Figueiró-Filho Departamento de Gineco-Obstetrícia FAMED - UFMS. HA E GRAVIDEZ. Principal causa de morte materna Primeira causa de morte fetal Elevadas taxas de prematuridade Representa 40-50% internações. Causas de Morte Materna.

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PRE-ECLÂMPSIA ASPECTOS ATUAIS

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Presentation Transcript


  1. PRE-ECLÂMPSIAASPECTOS ATUAIS Professor Ernesto Antonio Figueiró-Filho Departamento de Gineco-Obstetrícia FAMED - UFMS

  2. HA E GRAVIDEZ • Principal causa de morte materna • Primeira causa de morte fetal • Elevadas taxas de prematuridade • Representa 40-50% internações

  3. Causas de Morte Materna Hemorragias S. Hipertensivas Infecções Outras 30.7% 28.5% 10.1% 30.7% MS, 1994

  4. CLASSIFICAÇÃO DA HA NA GRAVIDEZ A) Hipertensão Arterial Crônica B) Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia C) Hipertensão Arterial Crônica com Pré-eclâmpsia Sobreposta D) Hipertensão Gestacional National High Blood Pressure Education Program(NHBPEP), 2000.

  5. Etiopatogenia • Etiologiadesconhecida. • Váriasteoriasetiopatogênicaselaboradas. • Importânciadaetiologia: prevenirinstalação. • Aceitabilidade das teorias: • Fatores de riscoconhecidos; • Manifestaçãotardiadadoença; • Recorrênciararaemgestaçõesfuturas (mesmoparceiro); • Melhoraclínicaapósaborto;

  6. Teoriasetiopatogênicas

  7. Teoriasetiopatogênicas

  8. Teoriasetiopatogênicas Vasoespasmo arteriolar generalizado

  9. Fisiopatologia Alterações cardiovasculares

  10. Fisiopatologia Alterações renais • Lesão glomerular. • Hiperplasia celular justaglomerular. • Lesão da alça de Henle. • Espasmo arteriolar aferente. • Lesões necrótico-isquêmicas do parênquima renal: • Necrose tubular aguda; • Necrose cortical;

  11. Fisiopatologia Alterações hepáticas Alterações cerebrais • Necrose hemorrágica focal na periferia do lóbulo. • Hematomas subcapsulares. •  transaminases. • Hiperemia. • Anemia focal. • Trombose. • Hemorragia. • Edema.

  12. Fisiopatologia Alterações uterinas Alterações placentárias • Redução de 30% no fluxo sangüíneo ao útero. • Redução de 50% no consumo de O2. • Resistência elevada em 50%. • Infartos placentários. • Redução do fluxos sangüíneo. • Redução do aporte de nutrientes e O2.

  13. FISIOPATOLOGIA Vasoespasmogeneralizado Disfunçãoendotelial

  14. Esquizócitos em sangueperiférico Anemia, hemólise, LDH elevado

  15. Plaquetopenia Hemólise Trombose coagulopatia Vasoespasmo generalizado Disfunção endotelial

  16. Rins em caso de • pré- eclâmpsia • Proteinúria** • Edema • Insuf. Renal • Endoteliosecapilarglomerular • Arteríolaaferente

  17. Fundo de olhoempréeclâmpsia

  18. Hematoma hepático com rotura da cápsula Hemorragia subcapsular hepática Hematoma hepático

  19. Aterose aguda das arteríolas deciduais na pré eclâmpsia

  20. Vitalidade na hipertensão

  21. Repercussõesfetaisdahipertensão nagestação

  22. Diagnóstico • Hipertensão arterial na gravidez: • Sem hipertensão anterior: • 140/90 mmHg (2 medidas); • 150/110 mmHg (1 medida); • Com hipertensão anterior: • PA diastólica acima de 110 mmHg; • Fundoscopia ocular: espasmos. • Aumento do ferro sérico: hemólise. • Níveis de alfafetoproteínas elevados.

  23. Diagnóstico

  24. Clínica • Surge emgeral no 3º trimestredagestação. • Tríadeclássica: hipertensão, proteinúria e edema. • Edema vísivelouoculto. • Proteinúria é secundária a lesão renal. • Sucesso no manuseioclínicodepende do diagnósticoprecoce: • Tentaimpedir a evoluçãoparaformas graves; • Tentapermitir a maturidade fetal;

  25. ECLÂMPSIA • Convulsões tônico-clônicas generalizadas em gestante com quadro hipertensivo, não causada por epilepsia ou doença convulsiva. • Pode ocorrer na gravidez, parto e puerpério.

  26. ECLÂMPSIA GESTANTE COM CONVULSÃO PENSAR EM ECLÂMPSIA

  27. Eclâmpsia • Cefaléiapersistente occipital • Visãoborradaoufotofobia • Epigastralgiaoudorem QSD abdomen • Hiperreflexia Sintomaspremonitórios

  28. ECLÂMPSIA COMPLICAÇÕES • Edema pulmonar • Hemorragia cerebral • Amaurose(cegueira) secundária a: descolamento de retina de diferentes graus, isquemia ou, até, infarto do lobo occipital • HELLP síndrome

  29. SÍNDROME HELLP • H - Hemólise (H) • EL - Aumento de enzimas hepáticas • LP - Plaquetopenia

  30. ASSISTÊNCIA PRE-NATALGESTANTE HIPERTENSA

  31. GESTANTE HIPERTENSA Pré-Eclâmpsia Hipertensão Crônica Pré-Eclâmpsia leve Pré-Eclâmpsia sobreposta Pré-Eclâmpsia grave PAS > 140 mmHg PAD > 100 mmHg

  32. GESTANTE HIPERTENSA Pré-Eclâmpsia leve Pré-Eclâmpsia Grave PA > 160 x 110 mmHg Proteinúria > 2,0g Função Hepática 2x basal Creatinina > 1,5 mg% DHL > 600 U/I Plaquetas < 100.000 Sinais Iminência de Eclâmpsia Ácido úrico > 7 Oligúria (diurese < 30ml/h)

  33. GESTANTE HIPERTENSA Pré-Eclâmpsia leve Pré-Eclâmpsia Grave Pré-Eclâmpsia Grave Iminência de Eclâmpsia Eclâmpsia Edema Agudo de Pulmão HELLP Rotura Hepática

  34. GESTANTE HIPERTENSA Pré-Eclâmpsia Hipertensão Crônica PRÉ-NATAL Reduzir PA 20% valor inicial (PAD 90-100mmHg) Limitar / prevenir lesão nos órgãos-alvo Nascimento a termo

  35. PRÉ-NATAL GESTANTE HIPERTENSA CONTROLE RIGOROSO PA REPOUSO DLE MEDICAMENTOS PINDOLOL METILDOPA NIFEDIPINA

  36. PRÉ-NATAL GESTANTE HIPERTENSA Controle Diário Pelo menos 2 horários Permite ajustar / iniciar drogas CONTROLE RIGOROSO PA

  37. PRÉ-NATAL GESTANTE HIPERTENSA Diário 2 a 3h/dia Fracionados em intervalos 15-20/min REPOUSO DLE

  38. PRÉ-NATAL GESTANTE HIPERTENSA MEDICAMENTOS NIFEDIPINA PINDOLOL METILDOPA Dose inicial 10-20mg/dia Máximo 60mg/dia Dose inicial 5-10mg/dia Máximo 30mg/dia Dose inicial 750mg/dia Máximo 2g/dia

  39. Controle clínico-obstétrico da gestante hipertensa • Controle diurese / edema • Avaliação vitalidade fetal • Avaliar indicação corticóide • Exames comprometimento sistêmico

  40. Exames para avaliação de Comprometimento Sistêmico • DHL • AST • ALT • Hemograma + contagem plaquetas • Ptnas Totais e fções • Bilirrubinas Totais e fções • Ácido úrico • Uréia • Creatinina • Na, K • Urina I, Ptnúria 24h

  41. RASTREAMENTO DE PRE-ECLAMPSIA

  42. Rastreamento de Pré-Eclâmpsia A pré-eclâmpsiaafeta cerca de 2% das gestações Grande causa de morbi-mortalidade materna e peri-natal PE precoce requer interrupção da gestação antes da 34a semana A identificação de mulheres com alto risco para PE poderia potencialmente melhorar o prognóstico da gestação

  43. Rastreamento de Pré-Eclâmpsia • A identificação precoce do grupo de alto risco a desenvolver PE é importante para futuros estudos, pesquisando-se o papel de intervenções farmacológicas de início no primeiro trimestre para melhorar a implantação da placenta e reduzir a prevalência da doença

  44. Rastreamento de Pré-Eclâmpsia • Pode-se predizer o risco específico de cada paciente de desenvolver PE através de combinação de fatores na história materna, incluindo-se afro-descendência, alto índice de massa corporal e história prévia ou familiar de PE, e as seguintes medidas feitas às 11-13 semanas: • Pressão arterial materna • Índice de Pulsatilidade (PI) das artérias uterinas • Níveis séricos de PAPP-A materno • Níveis séricos PLGF

  45. Rastreamento de Pré-Eclâmpsia

  46. Rastreamento de Pré-Eclâmpsia UltrasoundObstetGynecol2008; 32: 138–146 Uterineartery Doppler at 11 + 0 to 13 + 6 weeksand 21 + 0 to 24 + 6 weeks in thepredictionofpre-eclampsia W. PLASENCIA, N. MAIZ, L. POON, C. YU and K. H. NICOLAIDES O rastreio por este método combinado pode identificar cerca de 90% das pacientes desenvolvendo PE precoce e 45% das desenvolvendo PE tardia, com uma taxa de falso positivo de 5%

  47. Rastreamento de Pré-Eclâmpsia Jimmy Espinoza et al. Am J Obstet Gynecol. 2007 April ; 196(4): 326.e1–326.13.

  48. Rastreamento de Pré-Eclâmpsia W. PLASENCIA,et al. Ultrasound Obstet Gynecol 2007; 30: 742–749

  49. Rastreamento de Pré-Eclâmpsia UltrasoundObstetGynecol2007; 29: 135–140 Screening for pre-eclampsiaand fetal growthrestrictionbyuterineartery Doppler and PAPP-A at 11–14 weeks’ gestation A. PILALIS, A. P. SOUKA, P. ANTSAKLIS, G. DASKALAKIS, N. PAPANTONIOU, S. MESOGITIS and A. ANTSAKLIS Níveis reduzidos de PAPP-A associados com IP elevado no primeiro trimestre apresentam alto valor preditivo positivo no rastreamento de PE grave.

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