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Critérios de seleção de bases de dados bibliográficas da área da saúde

Critérios de seleção de bases de dados bibliográficas da área da saúde. Regina C. Figueiredo Castro Coordenadora, Desenvolvimento de Fontes de Informação BIREME/OPAS/OMS regina@bireme.br FORUM NACIONAL DA PÓS-GRADUAÇÃO E DOS EDITORES DA ÁREA DA SAÚDE São Paulo, 19 de novembro de 2001.

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Critérios de seleção de bases de dados bibliográficas da área da saúde

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  1. Critérios de seleção de bases de dados bibliográficas da área da saúde Regina C. Figueiredo Castro Coordenadora, Desenvolvimento de Fontes de Informação BIREME/OPAS/OMS regina@bireme.br FORUM NACIONAL DA PÓS-GRADUAÇÃO E DOS EDITORES DA ÁREA DA SAÚDE São Paulo, 19 de novembro de 2001

  2. Significa estar selecionada para indexação em uma base de dados ou índice bibliográfico de acordo a critérios de seleção próprios, onde os artigos são representados como unidades informacionais, identificados por campos de dados específicos, que podem ser recuperados individualmente ou combinados entre si (autor, título, assunto, data, país, etc.) O que significa ser indexada?

  3. Índices bibliográficos na área da saúde • Bases de dados referenciais • MEDLINE (Index Medicus e bases especializadas) • EMBASE (Excerpta Medica) • BIOSIS (Biological Abstracts) • LILACS (Literatura Latino-Americanae do Caribe de Informação em Ciências da Saúde) • ...... • Bases de dados de texto completo • SciELO • Índices de citações • Science Citation Indexes, Journal of Citation Reports (JCR) do Institute for Scientific Information (ISI-Thompson Scientific)

  4. ... com muita frequência, para autores e editores, estar indexada = estar incluída nas bases de dados do ISI e mais especificamente no JCR

  5. Por que uma revista deve ser indexada? • Visibilidade • Disseminação nacional e/ou internacional • Controle bibliográfico da produção científica • registro • acesso • preservação da memória

  6. Cada base de dados tem seus próprios objetivos público-alvo áreas temáticas de interesse critérios de seleção ... assim como cada revista tem seus próprios objetivos público-alvo áreas temáticas de interesse Critérios de seleção das bases de dados

  7. Critérios de seleção das bases de dados • A maior parte das bases de dados tem seus critérios de seleção divulgados nos “sites” • MEDLINE:http://www.nlm.nih.gov/pubs/factsheets/jsel.html • EMBASE:http://www.elsevier.nl/homepage/sah/spd/site/embase/embase_faqs.html • ISI/Thomson Scientific:http://www.isinet.com/isi/hot/essays/selectionofmaterialforcoverage/ 199701.html • SciELO:http://www.scielo.br/criteria/scielo_brasil_pt.html • LILACS:http://www.bireme.br/abd/P/selecao.htm

  8. Critérios de seleção - elementos comuns • Qualidade científica • Corpo Editorial • Tipo de conteúdo • Regularidade de publicação • Frequência de publicação • Normatização • Idioma

  9. MEDLINE/Index Medicus: indexar revistas significativas da área da saúde, em nível internacional Revistas norte-americanas e de outros países, de especialidades que complementam a literatura norte-americana, selecionadas por Comitê de Seleção próprio. Revistas selecionadas para bases de dados especializadas (Enfermagem, Odontologia, História, Administração Hospitalar, etc.), incluídas na base MEDLINE até 2000, não seguiam os mesmos critérios de seleção. Critérios de seleção - objetivos e critérios específicos • EMBASE: selecionar e indexar revistas da área da saúde, em âmbito internacional • Revistas avaliadas por Comitê de Seleção próprio, de acordo com critérios de seleção estabelecidos

  10. SciELO: publicar texto completo de revistas científicas em formato eletrônico, gerando automaticamente bases de dados referenciais e estatísticas de uso e de citações. Pretende incluir revistas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal. Critérios de seleção - objetivos e critérios específicos • Revistas nacionais, avaliadas por Comitês de Seleção Nacionais, segundo critérios de seleção comuns. As revistas devem ter condições de enviar arquivos eletrônicos e demonstrar interesse de estar disponíveis em texto completo na Internet. • LILACS: controle bibliográfico de toda a produção científica em saúde (revistas, livros, teses, etc.), de países da América Latina e do Caribe • Comitês de Seleção Nacionais, selecionamas revistas mais signficativas de cada país, que cumpram com critérios de seleção comuns da base de dados.

  11. ISI: selecionar e indexar revistas, de todas as áreas científicas, que recebem número significativo de citações em nível internacional, que são definidas como revistas da “corrente principal da ciência” Revistas com alto índice de citações, calculado através de análise de base de dados própria de citações. Essa base de dados contem 16,000 revistas internacionais, das quais o ISI acompanha anualmente 8,000 títulos, para selecionar os de maior impacto. Critérios de seleção - objetivos e critérios específicos

  12. Corrente principal • Lei de Bradford: • um número relativamente pequeno de revistas de cada especialidade publica a maior parte dos resultados científicos significativos • a relevância pode variar de acordo com o tema ou especialidade • Recentes análises de citações: a metade do que é citado e 1/4 do que é publicado no mundo corresponde a não mais de 150 revistas • 2,000 revistas correspondem a 85% dos artigos publicados e 95% dos artigos citados (http://www.isinet.com/isi/hot/essays/selectionofmaterialforcoverage/ 199701.html)

  13. Critérios de seleção das bases de dados • Uma base de dados com cobertura ampla ou internacional não necessariamente irá incluir tudo o que se publica: as bases de dados tem seus limites (definidos, em geral, mais por limitações físicas e econômicas do que científicas) • Em geral, não é suficiente que a revista seja “muito boa”, “bem estruturada” para ser selecionada: deve ser melhor que outras revistas da área, mais interessante, mais original, mais citada, ...

  14. O que deve fazer uma revista para ser indexada em bases de dados internacionais? • Publicar preferencialmente contribuições originais, que constituam avanços do conhecimento científico e que evidenciem a importância e originalidade da revista para a área temática respectiva • Incluir um número significativo de artigos científicos originais por fascículo e de fascículos por ano • várias revistas científicas sobre um mesmo tema = produção científica significativa dispersa

  15. O que deve fazer uma revista...? • Selecionar artigos com alto rigor científico: originalidade, validade, importância do tema, contribuição para o desenvolvimento do conhecimento científico na área • Deixar claro o processo de revisão por pares: procedimentos, datas de chegada, revisão e aprovação • Respeitar os prazos estabelecidos para publicação: uma revista trimestral publicada em dia é melhor que uma mensal com atraso de publicação

  16. O que deve fazer uma revista...? • Incluir “Instruções aos autores” com informações claras e adequadas: objetivos da revista, critérios e processos de seleção, normatização, ética, responsabilidade, originalidade, etc. • Selecionar os membros do Comitê Editorial entre profissionais reconhecidos na área e de importância para o tema, de várias instituições do país e, se possível, de outros países • Incluir título, resumo e descritores no idioma original e em inglês

  17. O que deve fazer uma revista...? • Realizar um bom trabalho editorial: estilo conciso, linguagem científica, uso correto do idioma, resumo (de preferência, estruturado), descritores, figuras e tabelas claras e precisas, normalização das referências, etc. • Conseguir ampla divulgação e buscar reconhecimento por instituições da área, de modo a garantir um alto índice de citações • Conseguir que os membros do Comitê Científico e Editorial publiquem na revista

  18. Revistas brasileiras da área da saúde indexadas • MEDLINE/Index Medicus 16 • EMBASE 41 • ISI 9 • SciELO 35 (+ 11) • LILACS 234

  19. Conclusões • Nem toda revista deve ser indexada em bases de dados internacionais. Há revistas com objetivos dirigidos ao público nacional: • registro da produção científica institucional • espaço de publicação para os novos autores/pesquisadores • capacitação e educação continuada • atualização e informações gerais sobre determinada área temática • Estar indexada em uma ou outra base de dados não significa, por si só, qualidade, mas sim adequação aos objetivos, políticas de seleção e interesses dessas bases de dados

  20. Conclusões • Há revistas científicas brasileiras da área da saúde com qualidade, que não estão indexadas nas bases de dados internacionais • As bases de dados nacionais e/ou regionais, que adotam critérios de seleção compatíveis com os internacionais, podem contribuir para o aumento da visibilidade da produção científica nacional significativa e para avaliação de qualidade e impacto • O sistema é perverso: as mesmas agências que apoiam as revistas nacionais deixam de privilegiá-las no momento da avaliação da produção científica

  21. abd@bireme.br

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