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DST SÍFILIS

DST SÍFILIS. VALÉRIA SANTOS VIVIANE ATET YVELISE TRUPPEL. SIFÍLIS - LUES. EPIDEMIOLOGIA. Freqüente em adultos sexualmente ativos (20-29 anos); Seguida de adolescentes e pessoas de meia-idade;

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DST SÍFILIS

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Presentation Transcript


  1. DST SÍFILIS VALÉRIA SANTOS VIVIANE ATET YVELISE TRUPPEL

  2. SIFÍLIS - LUES

  3. EPIDEMIOLOGIA • Freqüente em adultos sexualmente ativos (20-29 anos); • Seguida de adolescentes e pessoas de meia-idade; • Não tem predileção racial ou por gênero, mas associa-se a fatores socioeconômicos, higiene precária, e principalmente comportamento sexual de risco

  4. SÍFILIS - LUES • AGENTE ETIOLÓGICO →Treponema pallidum, bactéria em forma de espiral (5-20μm de comprimento);

  5. TRANSMISSÃO • Sífilis adquirida: via contato sexual desprevenido, com parceiro infectado; • Sífilis congênita: da placenta da mãe para o feto (vertical); • Pode ocorrer também por transfusão sanguínea, mas é raro;

  6. ETIOPATOGENIA • A penetração do treponema é realizada por pequenas abrasões decorrentes da relação sexual; • Atinge o sistema linfático regional e dissemina-se por via hematogênica;

  7. ETIOPATOGENIA • A reposta da defesa local resulta em exulceração no ponto de inoculação; • A disseminação sistêmica resulta da produção de complexos imunes circulantes que podem depositar-se em qualquer órgão; • Multiplica-se e sobrevive por longos períodos.

  8. SÍFILIS - CLÍNICA • É uma doença infecciosa crônica; • Acomete praticamente todos os órgãos e sistemas, e apesar, do tratamento eficaz e baixo custo, ainda é problema de saúde pública; • A história natural da doença mostra evolução que alterna períodos de atividades características clínicas, imunológicas e histopatológicas distintas e períodos de latência;

  9. SÍFILIS – FORMAS CLÍNICAS • PRIMÁRIA → cancro duro ou protossifiloma, surge no local da inoculação – 1 a 2 semanas após o contato; • Inicialmente uma pápula de cor rósea, que evolui para um vermelho mais intenso e exulceração; • Em geral, o cancro é único e indolor;

  10. SÍFILIS PRIMÁRIA • Localiza-se na região genital em 90-95% dos casos; • Comumente: • Homem → sulco balonoprepucial, prepúcio, meato uretral • Mulher → pequenos lábios, parede vaginal e colo uterino • Assintomático em ambos os casos;

  11. SÍFILIS PRIMÁRIA • Localizações extragenitais mais comuns são: região anal, boca, língua, região mamária e quirodáctilos;

  12. SÍFILIS SECUNDÁRIA • SECUNDÁRIA → disseminação da bactéria; manifestações 4 a 8 semanas após o aparecimento do cancro mole. • Lesões papulosas palmo-plantares, placas mucosas, roséola, alopécia em clareira e condilomas planos; • Lesões – SIFÍLIDES – ocorrem por surtos e de forma simétrica;

  13. SÍFILIS SECUNDÁRIA • As vezes a descamação é intensa, atribuindo aspecto psiriforme às lesões; • Na face, as pápulas tendem a agrupar-se em volta do nariz e da boca, simulando dermatite seborreica;

  14. SÍFILIS SECUNDÁRIA • Nos negros, as lesões faciais fazem configurações anulares e circinações;

  15. SÍFILIS SECUNDÁRIA • Na região inguinocrural, as pápulas, com o atrito e a umidade podem torna-se vegetantes e maceradas, sendo rica em treponemas e altamente contagiosas (condiloma plano); • Na mucosa oral, lesões vegetantes esbranquiçadas, também contagiosas;

  16. SÍFILIS SECUNDÁRIA • Alopécia difusa, acentuada na região temporoparietal e occipital; • Pode ocorrer perda de cílios e porção fina das sombrancelhas; • Poliadenomegalia generalizada;

  17. SÍFILIS SECUNDÁRIA Sintomatologia geral: • Mal-estar; • Astenia; • Anorexia; • Febre baixa; • Cefaléia; • Meningismo; • Mialgias; • Faringite; • etc

  18. SÍFILIS SECUNDÁRIA • Lesões residuais hipocromicas “colar de Vênus” na região cervical e lesões anetodérmicas, principalmente no tronco, podem suceder as lesões do secundarismo; • Essa fase evolui no primeiro e segundo ano da doença com novos surtos que regridem espontaneamente; • Com períodos de latência cada vez mais duradouros;

  19. SÍFILIS SECUNDÁRIA • Por fim, os surtos desaparecem, e um grande período de latência se estabelece; • Os estudos que acompanharam a evolução natural da sifilis mostraram que 1/3 dos pacientes obtem a cura clinica e sorológica, outro terço evoluirá sem sintomatologia, mas mantendo as provas não treponemicas positivas, e num último grupo, a doença voltaria a se manisfestar (sífilis terciária).

  20. SÍFILIS – FORMAS CLÍNICAS • TERCIÁRIA → lesões localizadas envolvendo pele e mucosas, sistema cardiovascular e nervoso; • Pode acometer ainda, ossos, músculos e fígado • Em geral, formação de granulomas destrutivos (gomas) e ausência quase total de treponemas;

  21. SÍFILIS TERCIÁRIA

  22. SÍFILIS TERCIÁRIA • Nessa fase, as lesões são solitárias ou em pequenos grupos, assimétricas, endurecidas com pouca inflamação, bordas bem marcadas, tendência de cura central com extensão periférica, formação de cicatrizes e hiperpigmentação periférica;

  23. SÍFILIS TERCIÁRIA • Na língua o acometimento é insidioso e indolor, com espessamento e endurecimento do orgão; • Lesões gomosas podem invadir e perfurar o palato e destruir a base óssea do septo nasal;

  24. SÍFILIS CARDIOVASCULAR • Sintomas 10-30 anos após a infecção inicial; • Aortite (70%), na maioria dos casos assintomáticas: • Aneurisma • Insuficiência da válvula aórtica • Estenose do óstio da coronária

  25. NEUROSSÍFILIS • Invasão do treponema pelas meninges é precoce; 12 a 18 meses após a infecção, desaparece em 70% dos casos sem tratamento; Fonte: Uptodate – Uveíte – edema e necrose de retina

  26. SÍFILIS - CONGÊNITA

  27. SÍFILIS - CONGÊNITA • Resultado da disseminação hematogenica do T. pallidum da gestante infectada não tratada para o feto por via transplacentária (transmissão vertical); • A infecção do embrião pode ocorrer em qualquer fase gestacional ou estágio da doença materna; • Lesões podem estar presentes desde o nascimento;

  28. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • PESQUISA DIRETA • Indicado para material de lesão ulcerada (sífilis primária), ou de condiloma plano e das placas mucosas da fase secundária → COLETA PARA MICROSCOPIA EM CAMPO ESCURO;

  29. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • SOROLOGIA NÃO TREPONÊMICA • VDRL (Veneral Disease Research Laboratory) ou RPR (Rapid Plasm Reagin), são qualitativos e quantitativos, sendo importantes para o diagnóstico e seguimento pós-terapêutico, devendo ser solicitados sempre que se suspeitar do diagnóstico de sífilis, para todos os pacientes com DST e na rotina pré-natal.

  30. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • SOROLOGIA TREPONÊMICA • Por meio de imunofluorecência com FTA-Abs (Fluorescente Treponema Antigen Absorvent) e o MHTP (Microhemaglutinação para Treponema pallidum), são qualitativos e importantes para a confirmação da infecção.

  31. RECURSOS DIAGNÓSTICOS NAS DIFERENTES FASES DA SÍFILIS

  32. TRATAMENTO

  33. TRATAMENTO SÍFILIS CONGÊNITA

  34. SÍFILIS SECUNDÁRIA

  35. SÍFILIS TERCIÁRIA Fonte: http://proflilianem3.no.comunidades.net/index.php?pagina=1021209966

  36. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • AVELLEIRA, João Carlos Regazzi; BOTTINO, Giuliana. Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. Educação Médica Continuada. Anais Brasileiros de Dermatologia 2006; 81 (2) : 111-26. • Manual de DST – Sífilis, http://www.aids.gov.br/assistencia/mandst99/man_sifilis.htm, acessado 18 de maio de 2010. • Uptodate, acessado 19 de maio de 2010.

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