1 / 37

AGROECOLOGIA

AGROECOLOGIA. Eng. Florestal: Léo Lince do Carmo Almeida Unidade de Apoio Organizacional Agroecologia e Meio Ambiente. BASES CONCEITUAIS DE AGROECOLOGIA.

Download Presentation

AGROECOLOGIA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. AGROECOLOGIA Eng. Florestal: Léo Lince do Carmo Almeida Unidade de Apoio Organizacional Agroecologia e Meio Ambiente

  2. BASES CONCEITUAIS DE AGROECOLOGIA • Agroecologia Etimológica: refere-se especificamente ao meio natural inerente a toda e qualquer forma de produção agrícola seja ela convencional ou alternativa. • Agroecologia no caráter humano: área de conhecimento social e culturalmente construída.

  3. . • Agroecologia no sentido multidimensional: • sustentabilidade econômica (potencial de renda e trabalho, acesso ao mercado); • ecológica (manutenção, melhoria de qualidade dos recursos naturais e das relações ecológicas de cada ecossistema); • social (inclusão das populações mais pobres e segurança alimentar); • cultural (respeita as culturas tradicionais); • política (organização para a mudança e participação nas decisões); • ética (valores morais transdecendentes).

  4. EM SÍNTESE: • A Agroecologia é considerada como ciência emergente orientada por uma base epistemológica e metodológica. • A Agroecologia é considerada como campo de conhecimento transdisciplinar que recebe as influências das Ciências Sociais, Agrárias e Naturais, em especial a Ecologia Aplicada.

  5. Segundo Altieri (2001), a Agroecologia encerra os seguintes elementos técnicos: • Conservação e Regeneração dos recursos naturais – solo, água, recursos genéticos, além da fauna e flora benéfica. • Manejo dos recursos produtivos – diversificação e reciclagem dos nutrientes e da matéria orgânica e regulação biótica. • Implementação dos elementos técnicos – definição de técnicas ecológicas, escala de trabalho, integração dos elementos do sistema em foco e adequação a racionalidade dos agricultores.

  6. TRANSIÇÃO ECOLÓGICA Amparado pela: • A pesquisa científica (solos, fisiologia, entomologia, fitopatologia e outras áreas). • Os conhecimentos relacionados à Agroecologia formulados por diversos autores, incluindo os fundadores das correntes clássicas (Howard, Steiner, Fukuoka, Chaboussous) e os contemporâneos. • Os conhecimentos tradicionais camponeses e indígenas de manejo dos recursos. • O aprendizado acumulado na prática recentes de sistemas sustentáveis em diversos locais do mundo.

  7. TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA (GLIESSMAN, 2000) • Transição interna ao sistema agropecuário: Passo 1: redução e racionalização do uso de insumos químicos; Passo 2: substituição dos insumos; Passo 3: manejo da biodiversidade e redesenho dos sistemas produtivos. • Transição externa ao sistema produtivo agropecuário: - Expansão da consciência pública; • Organização dos mercados e infra-estrutura; • Mudanças institucionais na pesquisa, ensino e extensão; • Políticas públicas; • Inovações na Legislação Ambiental.

  8. ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA AGRICULTURA ALTERNATIVA • Início do século XX: euforia gerada por Liebig – Lei Dominismo. • Segundo Ehlers (1999):ações contrárias a Liebig. • Na Europa: - Agricultura Biodinâmica – Rodolf Steiner em 1924. - Agricultura Orgânica – Albert Howard – 1925. • Agricultura Biológica – Hans Muller – 1925. • Japão – 1935 • Agricultura natural – Fukuoka e Mokiti Okada. • Outras • A Permacultura – Bill Molisson. • Agricultura Ecológica. • Agricultura Regenerativa.

  9. ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA AGROECOLOGIA • Agroecologia é tão antiga quanto a origem da agricultura. Estudo das agriculturas tradicionais, indígenas ou camponesas, revela sistema agrícolas complexas adaptadas as condições locais, com agroecossistemas estrutural e funcionalmente muito similares às características dos ecossistemas naturais. (Hecht, 1997). • Conhecimento das culturas campesinas tradicionais, desaparece a idéia preconcebida pela sociedade industrial-urbana de que as práticas agrícolas eram primitivas e insuficiente. (manejo do ecossistema e da importância destes para melhorar os sistemas produtivos atuais (Altieri, 1992).

  10. POR QUE AGROECOLOGIA? • Riechmann (2002) • É relevante rever o modelo de produção agropecuária, pois seus pressuposto originais ( AI) não contemplaram as salvaguardas ao meio ambiente e a saúde humana. • Agroecologia caracteriza um esforço de construção de modelos de agricultura e de sociedade onde não haja custos socioculturais, ambientais e econômicos ocultos.

  11. AGROECOLOGIA PARA QUEM? • Se a Agroecologia se propõe a desenhar e manejar agroecossistemas sustentáveis e construir estratégias de desenvolvimento rural englobando as dimensões ecológicas, sociais, culturais e econômicas, podemos afirmar que a agroecologia é uma ciência que serve à sociedade como um todo, às gerações atuais e futuras, aos atores do mundo rural e urbano.

  12. PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO EM AGROECOLOGIA. • O perfil e a formação dos pesquisadores muitas vezes continuam sendo convencionais. • Projetos apresentados com a mesma lógica da pesquisa clássica (por produtos disciplinares baseado no delineamento linear clássico, com pouca ou nenhuma participação dos produtores. • Estratégias metodológicas de pesquisa, desenvolvimento e inovação em Agroecologia: • Ensaios sistêmicos, • Ensaios de síntese, • Indicadores e avaliação de experiências agroecológicas. • Redes de referência, • Pesquisa participativa.

  13. DESAFIOS FUTUROS E DIRETRIZES DA EMATER EM AGROECOLOGIA • Estar diante de um processo de construção de um modelo de desenvolvimento rural sustentável, indo além de um processo sistêmico participativo, integrado e ético. • Diretrizes e demandas em pesquisa Agroecológica. • Institucionalizar o marco referencial a Agroecologia. • Fortalecer a capacitação das equipes em Agroecologia. • Sistematizar ações e experiências dos agricultores em Agroecologia. • Desenvolver processos participativos com enfoque sistêmico. • Trabalhar dimensão da equidade.

  14. PÚBLICO PREFERENCIAL E DEMANDAS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS • Agricultor familiar; • Pequeno e médios Agricultores; • Grande Agricultor ( futuramente); • Políticas Públicas • Reforma Agrária; • Formação de novos profissionais; • Estimular a criação de um Programa Nacional de Transição Ecológica; • Incrementar Programa de Orientação e Acompanhamento Técnico; • Incentivar processos de certificação participativa e avaliação de conformidade; • Fortalecer os programas de agregação de valor e comércio solidário; • Educação Ambiental e Ecoturismo.

  15. FAZENDINHA AGROECOLÓGICA – EMBRAPA ARROZ E FEIJÃO

  16. FAZENDINHA AGROECOLÓGICA – EMBRAPA ARROZ E FEIJÃO

  17. FAZENDINHA AGROECOLÓGICA – EMBRAPA ARROZ E FEIJÃO

  18. FAZENDINHA AGROECOLÓGICA – EMBRAPA ARROZ E FEIJÃO

  19. DO DESENVOLVIMENTO RURAL CONVENCIONAL AO DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL • A revolução verde transformou-se no modelo básico para mudança da agricultura contribuiu para elevar a produtividade nas propriedades e regiões em que as rendas já eram mais elevadas, mas nada conseguiu fazer para melhorar a situação dos pobres do campo. Ao contrário, ampliou a expansão e as desigualdades sociais e agravou os efeitos negativos sobre a agricultura e o meio ambiente. • Os sucessivos fracassos das estratégias do difusionismo deram lugar a vários estudos críticos sobre os impactos do modelo, dos quais nasceriam novas e diferentes estratégias de intervenção nos processos de promoção do desenvolvimento agrícola e rural.

  20. A CAMINHO DA SUPERAÇÃO DO MODELO CONVENCIONAL DO DESENVOLVIMENTO • 1962 – Primavera silenciosa (Rachel Calson); • 1970/ 72 – 1º Trabalho do Clube de Roma e limites do crescimento. • 1973 – O negócio é ser pequeno (E. F. Schumacher) • 1974 – 2º Trabalho do Clube de Roma • 1976 – 3º Trabalho de Clube de Roma • 1980 – Informe Global 2000 (Presidente Carter) • 1987 – Informe Brundtland CMMAD • 1992 – Rio 92 – Agenda 21 • 1996 – Futuro Roubado e Conferência da Alimentação • 1997 – Rio + 5 • 2002 –Rio + 10 (Conferência de Johanesburg)

  21. CONSTRUÇÃO TEÓRICA DA AGROECOLOGIA Agroecologia (Princípios, conceitos e metodologias Agricultura Convencional Agricultura Sustentável

  22. MULTIDIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE A PARTIR DA AGROECOLOGIA • Dimensão ecológica – Indicadores: • Conservação e melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo; • Utilização e reciclagem de nutrientes; • Preservação e recuperação da paisagem natural. • Dimensão econômica – indicadores: a) Melhoria da renda familiar; b) Garantia da produção de alimentos; c) Agregação de valor à produção primária.

  23. Dimensão social – indicadores: • Produção de subsistência nas comunidades; • Qualidade de vida da população rural; • Acesso a educação, saúde e previdência social. • Dimensão Cultural – indicadores: • Incorporação do conhecimento local nas formas de manejo; • Resgate e aplicação dos saberes locais sobre a biodiversidade; • Valores culturais e suas relações com o trabalho agrícola.

  24. Dimensão política – indicadores: • a) Presença de formas associativas e de ação coletiva; • b) Ambiente de relações sociais adequadas a participação; • c) Existência de representação local em defesa de seus interesses no âmbito da sociedade maior. Dimensão ética • Requer o fortalecimento de princípios e valores que expressam a solidariedade sincrônica(entre as gerações atuais) e solidariedade diacrônicas entre as atuais e futuras gerações.

  25. Paradigma Agroecológico de Sustentabilidade • Aplicação dos princípios, conceitos da Agroecologia visa alcançar: • Estilos de agricultura de base ecológica; • Obter produtos de qualidade superior; • Atender requisitos sociais; • Considerar os aspectos culturais; • Permitir a obtenção de resultados econômicos favorável ao conjunto da sociedade; • Numa perspectiva temporal de longo prazo que inclua tanto a presente quanto as futuras gerações (ética de solidariedade)

  26. AGROECOLOGIA NA CONSTRUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL

  27. O QUE PODEMOS FAZER • INFORME-SE; • TORNA-SE ATIVO; • ESTABELEÇA VÍNCULOS ENTRE PROBLEMAS LOCAIS E GLOBAIS • ASSUMA RESPONSABILIDADE PESSOAL; • MUDE O ESTILO DE VIDA; • INFORME SUA CIDADE; • CONHEÇA SUA REALIDADE; • COMPAREÇA A EVENTOS; • SUA OPINIÃO PODE FAZER A DIFERENÇA; • ORGANIZE EM ATIVIDADES COMUNITÁRIAS; • DESPERTE ATENÇÃO.

  28. “Nem tudo que é torto é errado, veja as pernas do Garrincha e as árvores do Cerrado.”Nicolas Behr Poesília OBRIGADO.... Léo Lince do Carmo Almeida Engenheiro Florestal leolince@emater.go.gov.br

More Related