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Projeto de Ação Pedagógica e Informática

Projeto de Ação Pedagógica e Informática. Rosemary dos Santos, Flora de Jesus e Arlete Rios. Apresentação.

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Projeto de Ação Pedagógica e Informática

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Presentation Transcript


  1. Projeto de Ação Pedagógica e Informática Rosemary dos Santos, Flora de Jesus e Arlete Rios

  2. Apresentação O trabalho apresenta o desenvolvimento e os resultados de um Projeto de Aprendizagem Colaborativa na Escola Municipal Professora Olga Teixeira de Oliveira, Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educação de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Os alunos correspondentes ao sexto e sétimo ano do ensino fundamental diurno, entre 12 e 15 anos de idade da respectiva escola e alguns professores de diferentes disciplinas.

  3. Objetivos Gerais 1. Favorecer a aprendizagem significativa a partir do uso das novas tecnologias de informação e comunicação de alunos e professores da escola pública. 2. Levar alunos e professores a refletirem sobre a aprendizagem colaborativa na resolução de problemas comuns da comunidade escolar.

  4. Objetivos Específicos: 1. Desenvolver com os alunos do Ensino Fundamental atividades significativas de aprendizagem.   2. Pesquisar na internet assuntos de sua escolha e interesse. 3. Criar um blog cujos tema e registro são referentes ao objeto de sua pesquisa.  4. Tecer considerações no blog sobre os resultados de sua pesquisa. 

  5. 5. Interagir com os blogs criados pelos colegas com suas respectivas pesquisas. 6. Discutir possibilidades da pesquisa colaborativa, como oportunidade de aprendizagem significativa para alunos e professores. 7.  Investigar o impacto do uso das ferramentas de busca e registro no processo ensino/aprendizagem. 8.  Identificar as vantagens e as dificuldades, no espaço da escola, ao utilizar as tecnologias computacionais e o uso das interfaces comunicacionais da Internet.

  6. Sujeitos do Projeto A Escola Municipal Professora Olga Teixeira de Oliveira é uma das 145 escolas de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educação de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Composta por uma variedade de elementos que a coloca de forma singular em relação às demais escolas da rede possui um corpo discente formado por alunos residentes em várias regiões que margeiam a escola, inclusive de outros municípios vizinhos. Enquanto seu quadro de professores conta com o grupo que mora próximo a escola e outro fora do Município. Professores e alunos, neste contexto, não usavam computadores em suas práticas do cotidiano e a grande maioria não tinha acesso a Internet.

  7. Problemas sociaismarcantes Contando com problemas sociais bem marcantes, alunos que moram em favelas, com situações financeiras precárias e que vivem em condições subumanas (moram em barracos, à beira de valões, em quitinetes, etc..) onde pais e familiares saem pela manhã para o trabalho em outros municípios próximos e só voltam à noite para dormir, a escola acaba tornando-se o único espaço de interação, lazer e aprendência desses jovens. (Projeto Político Pedagógico/2002).

  8. Trabalho com a Internet e suas interfaces O trabalho com a Internet e suas interfaces comunicacionais através da Pesquisa Colaborativa iniciou-se no primeiro semestre de 2002. Ele fez  o grupo refletir que não bastava colocar computadores conectados nas escolas, que isso não era suficiente para que transformações acontecessem nas práticas pedagógicas. A escola se constitui em um espaço produtor de conhecimentos, cultura e informações. A articulação destas tecnologias com outros fatores é que criaria um ambiente verdadeiro de aprendizagem, onde as características dos jovens da baixada fluminense, as proposições dos professores, o uso das diferentes linguagens e as interfaces de comunicação ofereceriam espaços para emergir, provocar, incluir e produzir conhecimento.

  9. O papel do professor Seu papel passa a ser o de orientador, construindo junto, para que o aluno aprenda mais, ampliando seu potencial. O professor, então, deixa de transmitir informações para instrumentalizar o aluno criando situações de aprendizagem que possibilitem a troca. Levy ressalta que "A principal função do professor não pode mais ser um difusor dos conhecimentos, que agora é feita de forma mais eficaz por outros meios. Sua competência deve deslocar-se no sentido de incentivar a aprendizagem e o pensamento".

  10. Professores e alunos Professores e alunos, tomando para si os recursos que a Internet disponibiliza, assumem o papel de centrar suas atividades no acompanhamento da aprendizagem, problematizando e desafiando, promovendo a curiosidade e proporcionando a autonomia no processo da aquisição de novos saberes e principalmente dialogando estes saberes com seus pares nas diferentes áreas.

  11. Fundamentação • O Brasil está muito aquém de outros países em termos de formação de jovens pesquisadores. Fatores vários contribuem para essa situação.  Hillebrand, em seu artigo "Pesquisa Escolar, uma Motivação ao Ensino de Qualidade" (Educere, 2004, disponível em http://revistas.unipar.br/educere/article/viewFile/180/154 aponta que a falta do  hábito da escrita é uma  das principais origens em que resulta na dificuldade por parte dos alunos em elaborar uma pesquisa escolar. Também, continua a autora,  a dificuldade em expressar-se oralmente, ambas são consequências de anos escolares, onde o conteúdo é dado de forma passiva com respostas prontas.

  12. Desse modo, não se constrói  conhecimento, apenas acumula-se saberes sem compreensão e reflexão dos  mesmos.  Segundo Vygotsky (1984), construir conhecimentos implica numa ação partilhada, já que é através dos outros que as relações entre sujeito e objeto são estabelecidas. Demo considera (1997) que o desafio de educar pela pesquisa tem em vista o perfil do cidadão e do profissional moderno, de quem se espera competência questionadora reconstrutiva, não a simples reprodução de saberes e fazeres.Defensor da educação reconstrutiva, Demo(2000), sustenta ainda que o "nível educacional se atinge quando aparece um sujeito capaz de propor, de questionar". Para despertar esse espírito na criança, ele receita muita pesquisa e incentivo à elaboração própria de cada aluno. Nesse cenário, a aula tem papel coadjuvante. Indispensável mesmo só é a orientação e o acompanhamento atento do professor.Ele não acredita, porém, ser preciso insurgir-se contra a aula ou o modelo instrucionista.

  13. Ao utilizar a internet e a interface de comunicação do blog, propomos uma educação/aprendizado onde o uso de computadores conectados sejam facilitadores de aprendizagem. Segundo Maia (2003), este tipo de educação/aprendizado transforma a relação tradicional na sala de aula. O conceito de autoridade do professor e seu domínio sobre o processo de ensino transformam-se em compartilhamento do aprendizado. Surge uma nova relação entre alunos e professores, mediada pelas tecnologias computacionais, como a Internet. Neste novo modelo de educação, os professores desempenham mais o papel de facilitadores do que de especialistas, pois na pesquisa colaborativa alunos e professores aprendem juntos.

  14. Por que Projeto Aprendizagem Colaborativa? Primeiro, porque pensamos na escola como um todo: Em um projeto que aos poucos fosse envolvendo professores, alunos e demais membros da comunidade escolar. Segundo, porque traçamos objetivos a partir de  problemáticas que afligem boa parte do professorado e consistem no 'calcanhar de Aquiles' dos alunos através de toda trajetória escolar: A pesquisa escolar e o seu registro

  15. Metodologia O método aplicado para dar início efetivo ao projeto partiu de perguntas que foram introduzidas aos alunos da seguinte forma: "O que vocês gostariam muito  saber?" "O que gostariam de pesquisar?"  "Qual a pergunta que se fariam sobre algo que gostariam muito saber?"  Dessas perguntas, resultaram inúmeras respostas

  16. A partir de suas perguntas, o aluno foi orientado a esboçar um esquema de pesquisa por um professor que ficou responsável por um grupo de 8 alunos para execução da pesquisa. Estrutura: a- Pergunta de pesquisa. b- Justificativas para a pergunta c- Perguntas secundárias (opcional). d- Indicação das fontes de pesquisa. e- Avaliação da pesquisa feita, tanto por parte do professor orientador como por parte do aluno pesquisador. f- Comentários por parte do professor sugerindo,  elogiando,...   g- comentários nos blogs dos colegas por parte dos alunos.

  17. 1°- Introduzir uma pergunta em que se deseja obter respostas: O que quero muito saber para perguntar? Quais são as minhas questões?Que pergunta desejo responder? 2°- Discussão em Mural interativo sobre que questões eu tenho e onde obter as respostas; Que fontes são confiáveis? Como pesquisá-la? Por que quero pesquisar tal assunto? Que outras perguntas fundamentam a minha perguntam?

  18. 3º Utilizar os sites de busca para as primeiras pesquisas de sua questão/pergunta 4º Fazer blog, utilizando diversos provedores para ser espaço de registro das descobertas 5°- Analisar a resposta obtida: É confiável? Foi satisfatória?

  19. 6°- Registrar  no blog e tecer comentários: O que depreendi sobre minha pesquisa? O que mais posso saber sobre ela? Professor comentar nos blogs dos alunos e sugere, critica, analisa e orienta a pesquisa 7°- Interagir com outros conhecimentos:  Qual foi a pesquisa de meu colega? Há relações com a minha? Em quê? 8°- Intermediar com o professor orientador:  Minhas dúvidas são...? Comentar nos blogs dos professores

  20. Culminância A culminância do projeto dá-se de forma intermitente, pois a cada nova construção de um blog de pesquisa dos alunos, soma-se ao blog matriz da escola Municipal Olga Teixeira, bem como os blogs dos professores e da Sala de Leitura. Compartilha-se, assim as produções da comunidade escolar e informativos sobre as atividades da escola.

  21. Segue o link do blog matriz: http://escola-olga.spaces.live.com

  22. Avaliação Acreditamos  que uma avaliação que se proponha a ser uma oportunidade de aprendizagem, deve ter como foco o desenvolvimento de competências, deve servir para ajudar esse desenvolvimento, partindo de ações do professor como: observação, questionamento, registro e feedback, tendo alguns indicadores como parâmetro para todo o processo. • Observar • Intervir e questionar • Registrar • Dar feedback Indicadores que poderão auxiliar o educador no processo de avaliação da aprendizagem do aluno no desenvolvimento dos projetos de aprendizagem: Competências Pessoais Competências Cognitivas Competências Produtivas

  23. Considerações Finais Negar que nossa realidade de sala de aula exige mudanças, que a maneira de ser, em todos os aspectos, de nossos alunos, nos obriga a mudar as estratégias e, não ver como aliados, os recursos tecnológicos que invadem as nossas aulas, é tapar o sol com a peneira. Daí, entendemos a afirmação de Andréa Ramal( Pátio, ano XII, n° 44/ Nov. 2007/jan. 2008. p.24 ) da necessidade, hoje, mais do que nunca, de “transpor as fronteiras do quadro-negro”. O projeto aqui analisado, tendo como aliadas os recursos tecnológicos, pretendeu dar esse passo além das fronteiras do quadro-negro, apesar dos inúmeros percalços que se apresentam durante o processo. Pretendeu-se ir além, pelo fato de o Projeto Aprendizagem Colaborativa ter como meta principal, levar alunos e professores a refletirem sobre a aprendizagem colaborativa na resolução de problemas comuns da comunidade escolar. Entre inúmeros problemas comuns, tem-se o da pesquisa escolar que se perpetua por anos, na prática das atividades escolares.

  24. Referências BATISTA, Lúcio José Carlos. A constituição do sujeito educador ambiental: um relato de experiências de educadores ambientais do Riacho Fundo – Distrito Federal. Brasília, 2004. Dissertação de Mestrado em Educação na Universidade de Brasília. BARTHES, R. Elementos de semiologia. São Paulo: Cultrix, 1964. BECKER, F. Docência e Conhecimento. Caxias do Sul, UCS, 26 de abril 2000.<Palestra na UCS-RS no Seminário de Atualização Didático-Pedagógica>. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 1998. DEMO, Pedro. Pesquisa e construção do conhecimento. Rio de Janeiro: Editora Tempo Brasileiro, 2000. FIORENTINI, Dario. Pesquisar práticas colaborativas ou pesquisar colaborativamente? In: MORAES, Marialice de e PAZ-KLAVA, Carolina. Comunidades interativas de aprendizagem. Palhoça: UnisulVirtual, 2004. FREIRE, P. (2001) Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.(O mundo, hoje, 21).

  25. GOOGLE BRASIL. [online] Disponível na Internet via WWW. URL: http://www.google.com.br, junho de 2009.  MAIA, M. C. O uso da tecnologia de informação para a Educação à Distância no Ensino Superior. 2003. Tese (Doutorado em Administração de Empresas) – Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, São Paulo. MATURANA ROMENSIN, Humberto e VARELA GARCIA, Francisco J. A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. 2ª Ed. Tradução Humberto Mariotti e Lia Diskin. São Paulo: Palas Athenas, 2002. MANTOVANI, Ana Margô. Weblogs na Educação: Construindo Novos Espaços de Autoria na Prática Pedagógica. Disponível em http://www.tise.cl/archivos/tise2005/02.pdf. Acesso em: 15 jun. 2009. MORO, Eliane; ESTABEL, Lizandra Brasil. Um Novo Paradigma na Sociedade da Informação: A Pesquisa Escolar  Propiciando a Integração dos Atores – Aprendizes, Professores e Bibliotecários – Irradiando o Benefício Coletivo e a Cidadania. RENOTE: Revista Novas Tecnologias na Educação. Disponível em: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/mar2004/index.html . Acesso em: 16 jun. 2009.

  26. PRIMO, Alex ; SMANIOTTO, Ana Maria Reczek . A conversação na comunidade de blogs insanus. e-Compós. Brasília, n. 5. Abril. 2006.Disponível em:http://www.compos.org.br/ecompos/adm/documentos/abril2006_alex_ana.pdf PRIMO, Alex e CASSOL, Márcio. Explorando o Conceito de interatividade: definições e taxonomias [http://usr.psico.ufrgs.br/~aprimo/pb/pgie.htm] 05/06/00  PRIMO, Alex. Interação mediada por computador: comunicação, cibercultura, cognição. Porto Alegre: Sulina, 2007. SANTAROSA, Lucila Maria Costi. Ambientes de Aprendizagem Virtuais/Digitais para o Desenvolvimento e a Inclusão de Pessoas com Necessidades Educativas Especiais. Disponível: http://libra.niee.ufrgs.br/~proinesp/amb_dig/index.html. Acesso em: 10 jun. 2009. SILVA, Marco. Que é Interatividade in Boletim Técnico do Senac. Rio de Janeiro, v.24, n.2 maio/ago, 1998 SILVA, Marco.  Um convite à interatividade e à complexidade: novas perspectivas comunicacionais para a sala de aula.  In: GONÇALVES, Maria Alice Rezende (org.).  Educação e cultura: pensando em cidadania.   Rio de Janeiro : Quartet,  1999. p. 135-167. SOARES, Eliana Maria do Sacramento; ALMEIDA, Cláudia Zamboni. Interface gráfica e mediação pedagógica em ambientes virtuais: algumas considerações.Disponível em http://ccet.ucs.br/pos/especializa/ceie/ambiente/disciplinas/pge0946/material/biblioteca/ sacramento_zamboni_conahpa_2005.pdf. Acesso em: 14 jun. 2009. VYGOTSKY , L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

  27. Imagens

  28. Depoimentos

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