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OFICINAS DE MATEMÁTICA NA EJA

OFICINAS DE MATEMÁTICA NA EJA. INTRODUÇÃO.

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OFICINAS DE MATEMÁTICA NA EJA

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  1. OFICINAS DE MATEMÁTICA NA EJA

  2. INTRODUÇÃO Na década de 60 o sistema educacional brasileiro passa por algumas modificações, há uma preocupação em constituir um novo paradigma educacional, e este foi influenciado pelas idéias do educador Paulo Freire que defende uma educação libertadora, com ideários populares e o papel da educação seguindo um princípio conscientizador, na perspectiva de uma educação problematizadora e emancipatória. • A Resolução CNE/CEB1 nº1, de 5 de julho de 2000, institui as diretrizes curriculares para a EJA e no Parecer CNE/CEB 11/2000 preconiza que a EJA deve desempenhar três funções:

  3. Função reparadora:refere-se não apenas ao acesso dos jovens e adultos no circuito dos direitos civis pela restauração de um direito negado: o direito a uma escola de qualidade, mas também o reconhecimento daquela igualdade ontológica de todo e qualquer ser humano. Função equalizadora: relaciona-se com a igualdade de oportunidade sendo consideradas as situações específicas. Função qualificadora:refere-se à tarefa de propiciar a todos a atualização de conhecimentos por toda a vida, uma ação permanente. É importante ressaltar que mais que uma função esta é o próprio sentido da EJA.

  4. MATEMÁTICA NA EJA O ensino da matemática, no nosso entendimento, não é a transmissão sistemática de formas de efetuar operações que obedecem a uma lógica sucessiva, rigorosa, com a qual se chega a quaisquer resultados fixos. Sabemos que a matemática, diferentemente das ciências humanas e sociais, cria seu próprio objeto, estabelece séries sucessivas de raciocínios a partir deste objeto e que novas operações nascem a partir de outras, básicas, fixas. Este fato, porém não impede que o seu ensino possa utilizar-se de recursos lúdicos, criativos e próximos à reflexão de fatos significativos da vida cotidiana, o que facilita a apreensão de sua lógica.

  5. Metodologias inadequadas

  6. Segundo Fonseca (2002), um ponto importante que o professor, deve se ater são os riscos de utilizar metodologias inadequadas para o ensino de matemática de jovens e adultos, alertando-se para não infantilizar as estratégias de ensino e chama a atenção para três valores fundamentais para a efetiva participação do professor na educação matemática em particular os que ensinam na EJA: honestidade, comprometimento e entusiasmo.

  7. O educador da EJA deve englobar três importantes dimensões: 1. A intimidade com a matemática - conhecer plenamente a disciplina nos aspectos epistemológicos, históricos, buscando espaços de (re)significação dos conhecimentos socializados 2. Sensibilidade para as especificidades da vida adulta, ensinar os estudantes da EJA, mas identificar e acolher tais as especificidades que integrem a dinâmica educador e educando como sujeitos do processo de construção do conhecimento. 3. A consciência política que, deve permear todo o processo educacional e na EJA, uma possibilidade de reparação social possibilitando oportunidade de desenvolvimento de senso critico e contribuição para o seu exercício pleno de cidadania.

  8. Como trabalhar com o ensino de matemática. Devemos trabalhar a partir dos conhecimentos prévios dos alunos, para depois formalizar os conceitos, com jogos, gráficos, tabelas e com resolução de problemas.

  9. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Trabalhar a importância da matemática para solucionar problemas que envolvam somar, subtrair, multiplicar e dividir. Ler e registrar quantias. Realizar troco em situações reais, usando o processo aditivo, subtrativo e situações problemas; por escrito e oralmente. Efetuar operações cujos termos são quantias em dinheiro. Reconhecer o valor social das unidades de medidas padronizadas e utiliza – las adequadamente. Trabalhar números cardinais, ordinais e romanos; por extenso e algarismos.

  10. Fatos e situações cotidianas que podem propiciar interessantes explorações matemáticas são: • levantamento de dados pessoais, endereços, códigos postais, números de telefone etc., para reconhecimento das várias funções dos números; • atividades de compra e venda, cálculo do valor da cesta básica, de encargos sociais, de orçamento doméstico, para exercícios de cálculo;

  11. leitura e interpretação de informações que aparecem em moedas e cédulas de dinheiro, contracheques, contas de luz, extratos bancários, para observar as escritas numéricas e fazer cálculos mentais; • leitura e traçado de itinerários, mapas e plantas e construção de maquetes, para identificar pontos de referência no espaço, distâncias, formas bi e tridimensionais e compreender escalas;

  12. REFLEXÃO “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”. Esta frase de Paulo Freire (1996) envolve uma concepção de conhecimento como algo que não se encontra pronto e acabado e que também não está dado a priori. Ensinar, nesta perspectiva, exige pesquisa e respeito aos saberes prévios que os sujeitos possuem, e principalmente à consciência do inacabamento do ser humano.

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