1 / 91

Programas espaciais de observação da Terra: Onde estamos, para onde vamos?

XII SBSR, Goiânia, Abril 2005. Programas espaciais de observação da Terra: Onde estamos, para onde vamos?. Gilberto Câmara OBT/INPE http://www.dpi.inpe.br/gilberto. Licença de Uso: Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Compartilhamento

liv
Download Presentation

Programas espaciais de observação da Terra: Onde estamos, para onde vamos?

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. XII SBSR, Goiânia, Abril 2005 Programas espaciais de observação da Terra: Onde estamos, para onde vamos? Gilberto Câmara OBT/INPE http://www.dpi.inpe.br/gilberto Licença de Uso: CreativeCommons Atribuição-Uso Não-Comercial-Compartilhamento http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/br/

  2. Objetivo da Palestra • “Transforming the scientifically possible and technologically viable into the operationally practical” (apud Radarsat International) • O que é científicamente possível? • O que é tecnologicamente viável? • O que é operacionalmente práticavel? • Conjecturar sobre possíveis direções nos programas espaciais de Sensoriamento Remoto

  3. Quatro Temáticas • Quão amadurecida está a tecnologia de SR? O que pode ser operacional? • Quais são as limitações tecnológicas do projeto de satélites? Como elas afetam o futuro dos programas espaciais? • Como irá evoluir a relação público-privada em SR? • Qual a pergunta fundamental do SR para os próximos 20 anos?

  4. Temática 1: Quão Amadurecido está o Sensoriamento Remoto?

  5. Quão amadurecido está o SR? • Conjectura 1: O SR óptico está amadurecido o suficiente para podermos saber: • Os requisitos das principais aplicações; • As aplicações que podem ser operacionais; • O papel do SR na gestão da informação ambiental; • Os compromissos de projeto de sensores (configuração de bandas espectrais).

  6. Quão amadurecido está o SR? • Conjectura 2: A teoria e prática de processamento digital de imagens SR ópticas multiespectrais estão bem estabelecidas • Facilita muito o aprendizado • Contribuições nos últimos 10 anos • Modelo de mistura • Segmentação e classificação por regiões • Interferometria SAR • Registro automático

  7. Comparação entre Segmentadores A comparison of segmentation programs for high resolution remote sensing data, G. Meinel, M. Neubert, ISPRS Congress, 2004

  8. Quão amadurecido está o SR? • Conjectura 3: O conhecimento em SR por microondas já nos permite dizer: • Que tipos de aplicação são mais adequadas ao uso de SAR • Quando forma é importante (SAR) e quando precisamos de medir radiação solar refletida (óptico) • Conjectura 4: Temos um desafio: qual o papel do SAR orbital polarimétrico?

  9. Requisitos operacionais: Desmatamento

  10. DETER: Modis 07-Maio-2004 source: INPE

  11. DETER: Modis 08-Junho-2004 source: INPE

  12. DETER: MODIS 21-Junho-2004 source: INPE

  13. DETER: BR-163 e Terra do Meio

  14. Revisita (dias) • Metodologia de avaliação: • Gráfico resolução x revisita (log-log) • Envelope da Aplicação • Verifique que sensores atenderiam estes requisitos 100 20 20 10 10 100 1000 1 Resolução (m)

  15. Três dimensões operacionais • Detecção • Atividade de revelar a existência de eventos • Requer informação oportuna e de rápida difusão • Mapeamento • Representar o fenômeno espacial com acurácia de medida de extensão (área) • Identificação • Distinguir objetos individuais no terreno que sejam característicos do fenômeno estudado

  16. Requisitos operacionais: Desmatamento

  17. Revisita (dias) Desmatamento IKONOS-1 QBIRD IRS PAN 100 Mapeamento Nova geração CBERS CB3 PAN TM 10 Identificação AWFI MODIS 1 Detecção 10 100 1000 1 Resolução (m)

  18. Requisitos operacionais: Agricultura

  19. Múltiplas Datas Guará - Junho Guará - Janeiro

  20. Revisita (dias) Agricultura IKONOS QBIRD Nova geração IRS PAN 100 CBERS CB3 PAN TM 10 Identificação AWFI MODIS Mapeamento Detecção 1 10 100 1000 1 Resolução (m)

  21. Como ter aplicações operacionais em Agricultura? • Mapeamento acurado necessita de revisita rápida • 10 m de resolução (3 bandas) com revisita de 5 dias • Este tipo de satélite não existe hoje • Dificilmente um único satélite atenderá a estes requisitos • Agricultura necessita de uma constelação de satélites operando de forma cooperativa

  22. Requisitos operacionais: Áreas Urbanas

  23. Revisita (dias) IKONOS QBIRD Nova geração IRS PAN 100 Áreas Urbanas CBERS CB3 PAN TM Ident. Mapeam. Detecção 10 AWFI MODIS 1 10 100 1000 1 Resolução (m)

  24. Mapeamento Áreas Urbanas (IKONOS)

  25. Identificação Urbana: Foto Aérea (0.25 cm)

  26. Imagens de Satélite em Áreas Urbanas • Forte competição satélite – aerolevantamento • Empresas de aerolevantamento - vantagens • Custos menores que imagens de satélite • Melhor resolução (15 – 30 cm) • Cliente tem propriedade dos dados • Serviço inclui criação BD integrado • Mercado interno EUA • Empresas de aerolevantamento tem mantido fatia de mercado

  27. Requisitos operacionais: Inteligência militar

  28. Inteligência: Reator nuclear (Irã) fonte: Space Imaging

  29. Revisita (dias) Inteligência Militar IKONOS QBIRD Nova geração IRS PAN 100 CBERS CB3 PAN TM 10 Ident. Mapeam. Detecção AWFI MODIS 1 10 100 1000 1 Resolução (m)

  30. Requisitos operacionais: Óleo no Mar

  31. Radarsat: Detecção de Óleo no Mar

  32. Revisita (dias) Óleo no Mar IKONOS QBIRD Nova geração IRS PAN 100 CBERS CB3 PAN TM 10 AWFI Mapeam. MODIS RS-1 ENVISAT 1 Ident. Detecção 10 100 1000 1 Resolução (m)

  33. Requisitos Operacionais

  34. Temática 2: Quais são as limitações tecnológicas do projeto de satélites?

  35. Panorama internacional Diferentes alternativas de satélites • Alta resolução espacial (IKONOS, QuickBird, EROS) • Classe IKONOS • Média resolução espacial (CBERS, LANDSAT, IRS, SPOT) • Classe LANDSAT • Alta resolução temporal (WFI) • Alta resolução temporal, alta resolução espectral (MODIS, MERIS) • Classe MODIS • Micro-ondas (RADARSAT, ENVISAT, ALOS/PALSAR) • Classe RADARSAT • Classe MAPSAR (LightSAR)

  36. Programas Internacionais de Sensoriamento Remoto – Optico (Alta Resolução Temporal)

  37. Programas internacionais – SR óptico (Média resolução, cobertura global)

  38. Programas internacionais – SR óptico (alta resolução)

  39. SR óptico (alta resolução)

  40. Programas Internacionais de Sensoriamento Remoto - SAR

  41. Limitações tecnológicas: Taxa de transmissão • Hoje • IKONOS-2 – 0.5 m x 14 km swath = 600 Mb/s (com compressão) • CBERS-2 – 20 m x 120 km swath (3b) – 150 Mb/s • Quais os limites da tecnologia atual? • Hipóteses = limite de 1. Gb/sec, melhoria de 50% na compressão • Como ficaria um sensor de campo largo (960 km) com média resolução (20 m) e 3 bandas? • 20 m x 960 km swath (3b) x 2/3 = 800 Mb/s

  42. Revisita (dias) linha da tecnologia 2010 IKONOS 100 Identificação Urbano CBERS Mapeamento Desmatamento Identificação Desmatamento 10 Mapeamento Agricultura Detecção Desmatamento MODIS Mapeamento Óleo no Mar 1 10 100 1000 1 Resolução (m)

  43. Conjecturas preliminares • Necessidades operacionais • Desmatamento – pelo menos 2 satélites • Agricultura – pelo menos 3 satélites • Óleo no Mar – pelo menos 2 satélites • Consequências • SR operacional requer combinação de diferentes satélites e sensores

  44. Coordinating Earth Observing Systems Capabilities Vantage Points L1/HEO/GEO TDRSS & Commercial Satellites Far-Space Permanent LEO/MEO Commercial Satellites and Manned Spacecraft Near-Space Aircraft/Balloon Event Tracking and Campaigns Airborne Deployable Terrestrial User Community Forecasts & Predictions

  45. Group on Earth Observation System of Systems

  46. Temática 3: Como irá evoluir a relação público-privada?

  47. Porque Sensoriamento Remoto? • Quando precisamos de informação consistente para todo o planeta. • Quando precisamos monitorar uma grande área de forma sistemática, confiável e independente. • Quando precisamos coletar informação em locais de acesso difícil ou restrito. • Quando há uma uma necessidade de obter informação rapidamente sobre eventos cuja localização e ocorrência são imprevisíveis. • Sensoriamento Remoto serve ao “bem público” FONTE: John McDonald (EOBN 2002)

  48. Setor Público e Geoinformação • Produção de Informação Básica • Cartografia sistemática • Programas Espaciais • LANDSAT, SPOT, CBERS • Financiamento à Pesquisa Básica e Aplicada • Pós-graduação, tecnologias software livre • Contratação de produtos e serviços • Demanda 70% dos serviços de empresas privadas • Regulação do setor privado • “US National Remote Sensing Policy” • Legislação brasileira (PL 3587)

  49. Setor Privado e Geoinformação Fonte: Frost e Sullivan (2003)

  50. Mercado Comercial de Imagens Fonte: Boz Allen (1999)

More Related