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A POPULAÇÃO MUNDIAL: QUEM SOMOS, ONDE ESTAMOS E COMO VIVEMOS

A POPULAÇÃO MUNDIAL: QUEM SOMOS, ONDE ESTAMOS E COMO VIVEMOS. MÓDULO G16. PROF. MANOEL ROCHA. AS DENSIDADES POPULACIONAIS DO MUNDO - 1999. AS GRANDES CIVILIZAÇÕES DO MUNDO ATUAL. CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL TÍPICA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL COM FORTE INFLUÊNCIA ESLAVA (CRISTIANISMO ORTODOXO)

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A POPULAÇÃO MUNDIAL: QUEM SOMOS, ONDE ESTAMOS E COMO VIVEMOS

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  1. A POPULAÇÃO MUNDIAL: QUEM SOMOS, ONDE ESTAMOS E COMO VIVEMOS MÓDULO G16 PROF. MANOEL ROCHA

  2. AS DENSIDADES POPULACIONAIS DO MUNDO - 1999

  3. AS GRANDES CIVILIZAÇÕES DO MUNDO ATUAL • CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL TÍPICA • CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL COM FORTE INFLUÊNCIA ESLAVA (CRISTIANISMO ORTODOXO) • CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL COM FORTE INFLUÊNCIA INDÍGENA E/OU NEGRO-AFRICANA • CIVILIZAÇÃO ISLÂMICA • CIVILIZAÇÃO INDIANA • CIVILIZAÇÃO NEGRO-AFRICANA • CIVILIZAÇÃO SÍNICA. • O CHOQUE DE CIVILIZAÇÕES – EXPRESSÃO CRIADO PELO PROF. SAMUEL P. HUNTINGTON –“O choque de civilizações dominará a política em escala mundial”, escreveu. “As linhas divisórias entre as civilizações serão as frentes de batalhas do futuro”.O argumento apareceu pela primeira vez em artigo, em 1993, na revista “Foreign Affairs”, e depois Huntington ampliou sua tese no livro, traduzido para 39 idiomas. • O CHOQUE DAR-SE-IA ENTRE A CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL E O ISLÃO.

  4. BREVE PANORAMA DA POPULAÇÃO MUNDIAL

  5. OBSERVA-SE A REDUÇÃO DA POPULAÇÃO EUROPÉIA NAS PRÓXIMAS DÉCADAS. CALCULA-SE QUE NOS PRÓXIMOS 50 ANOS, O NÚMERO DE HABITANTES DA FEDERAÇÃO RUSSA SEJA 40% MENOR DO QUE O ATUAL, O DA ITÁLIA, 25% E O DO JAPÃO, 14%.

  6. http://www.youtube.com/watch?v=7y4gGu5mEWM&feature=related ENVELHECIMENTO - TRANSFORMAÇÕES

  7. MUNDO DESENVOLVIDO: O DRAMÁTICO ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO • NOS PAÍSES RICOS, AS BAIXAS TAXAS DE NATALIDADE REFLETEM O PADRÃO DE VIDA URBANA DE SEUS HABITANTES. VIVENDO QUASE SEMPRE EM CIDADES, ESSAS POPULAÇÕES ESTÃO SUBMETIDAS A FATORES, COMO: • ELEVADO CUSTO DA VIDA URBANA; • INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO; • DIFUSÃO DE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS; • MODO DE VIDA URBANO, QUE EXACERBA O INDIVIDUALISMO, DESESTIMULANDO OS MATRIMÔNIOS E A CONSTITUIÇÃO DE FAMÍLIAS NUMEROSAS; • PERSISTÊNCIA DE UM CRESCIMENTO ECONÔMICO BAIXO, QUE PROVOCA DESEMPREGO.

  8. EUROPA • Nas próximas décadas, haverá uma drástica redução da PEA (População Economicamente Ativa), ao mesmo tempo que o número de idosos deverá aumentar. Resultado: o que os trabalhadores pagam à Previdência Social não será suficiente para atender às necessidades dos aposentados. • A QUESTÃO DA IMIGRAÇÃO NA EUROPA

  9. TENTATIVAS EUROPÉIAS DE REVERTER ESTA TENDÊNCIA • ESTÍMULO Á NATALIDADE COM ISENÇÃO DE IMPOSTOS E PAGAMENTO DE SALÁRIO A QUEM SE DISPÕE A TER FILHOS. • RESULTADO: SÃO INÓCUAS ATÉ AGORA, POIS ENFRENTA A RESISTÊNCIA DE UMA CULTURA HEDONIÍSTICA E NARCISÍSTICA, COMO MOSTRA A PROLIFERAÇÃO DE ACADEMIAS DE GINASTICA (BUSCA DA BELEZA E DA ETERNA JUVENTUDE). • INCENTIVOS ÀS MIGRAÇÕES, QUE ENCONTRA LIMITES IMPOSTO ÀS MESMAS PELOS PAÍSES, RESTRINGINDO-AS. EXCEÇÃO: MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA (INFORMÁTICA, TELECOMUNICAÇÕES, ROBÓTICA E SERVIÇOS FINANCEIROS). • RESULTADO: XENOFOBIA E NEONAZISMO, PRINCIPALMENTE, PELO ELEVADO DESEMPREGO E BAIXOS ÍNDICES DE CRESCIMENTO. • NA VERDADE O FANTASMA DO DESEMPREGO CRIA DOIS PROBLEMAS: • DESESTIMULA A NATALIDADE, GERANDO O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO E A QUEDA DA ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS, EM DECORRÊNCIA DE UMA PEA MENOR (TRABALHADORES APOSENTANDO-SE) – A BOMBA-RELÓGIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. • ACENTUA A XENOFOBIA, O QUE RESTRINGE A IMIGRAÇÃO QUE PODERIA REVERTER O ENVELHECIMENTO RÁPIDO DA POPULAÇÃO.

  10. ESTADOS UNIDOS • A POPULAÇÃO CRESCE AINDA EM NÍVEIS SUSTENTÁVEIS – POUCO ABAIXO DE 1% AO ANO, DEVIDO À INTENSA IMIGRAÇÃO: A CADA ANO 300 MIL MEXICANOS INGRESSAM NOS ESTADOS UNIDOS. • NOS EEUU, 15% DA POPULAÇÃO É DE IMIGRANTES, O MAIOR PAÍS DE IMIGRANTES DO MUNDO. • MUITOS IMIGRANTES VIVEM CLANDESTINAMENTE, TEMENDO INCLUSIVE A XENOFOBIA. • EVIDÊNCIAS DESTA XENOFOBIA: • O MURO CONSTRUÍDO ÀS MARGENS DO RIO GRANDE, NA FRONTEIRA COM O MÉXICO; • LEIS RESTRITIVAS À IMIGRAÇÃO, COMO A LEI DE RESPONSABILIDADE PELA IMIGRAÇÃO (2002). QUANDO HÁ CARÊNCIA DE MÃO-DE-OBRA, EM TEMPOS DE EXPANSÃO ECONÔMICA, OS ESTADOS UNIDOS COSTUMAM REVOGAR ESSAS LEIS OU MESMO ANISTIAR OS IMIGRANTES.

  11. AS MAIORES CONCENTRAÇÕES DEMOGRÁFICAS DO MUNDO DESENVOLVIDO • EUROPA • A MAIOR CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL É FRUTO DO MAIOR DINAMISMO DE SUA ECONOMIA (DESENVOLVIMENTO URBANO-INDUSTRIAL).

  12. ESTADOS UNIDOS E CANADÁ • O CANADÁ APESAR DE POSSUIR 9,9 MILHÕES DE KM2, TEM APENAS 32 MILHÕES DE HABITANTES, COM UMA DENSIDADE DEMOGRÁFICA DE 3 HAB./KM2. JÁ OS ESTADOS UNIDOS TÊM 286 MILHÕES DE HABITANTES. • AS MAIORES CONCENTRAÇÕES POPULACIONAIS NESTES PAÍSES ESTÃO NAS PROXIMIDADES DO OCEANO ATLÂNTICO ONDE FICAM DUAS DAS MAIORES MEGALÓPOLES DO MUNDO: BOSWASH (BOSTON-WASHINGTON) E CHIPITTS (CHICAGO E PITTSBURGH), TENDO COMO CAUSA: • RECURSOS MINERAIS – MINÉRIO DE FERRO E CARVÃO MINERAL; • EXTENSA REDE HIDROGRÁFICA (RIOS HUDSON, SÃO LOURENÇO, GRANDES LAGOS E CANAIS ARTIFICIAIS QUE FAZEM A COMUNICAÇÃO ENTRE ELES. • O PROCESSO DE COLONIZAÇÃO QUE DEU-SE PELOS EUROPEUS QUE CHEGARAM PELO LADO DO ATLÂNTICO.

  13. ESTADOS UNIDOS 3. COSTA OESTE ESTADUNIDENSE: SAN-SAN (SAN DIEGO/ SAN FRANCISCO) – VALE DO SILÍCIO. 4. NO OESTE CANADENSE: VANCOUVER, ELO ENTRE A ECONOMIA CANADENSE E A BACIA DO PACÍFICO (JAPÃO, CHINA, ÍNDIA E OS TIGRES ASIÁTICOS).

  14. METRÓPOLES ESTADUNIDENSES NOVA IORQUE

  15. LOS ANGELES

  16. CHICAGO

  17. WASHINGTON - DC

  18. MEGACIDADES

  19. JAPÃO • AS MAIORES CONCENTRAÇOES POPULACIONAIS ENCONTRAM-SE NO LITORAL DO PACÍFICO: • TOKAIDO (TÓQUIO-OSAKA); • SANYO (OSAKA-FUKUOKA). • EXPLICAÇÃO PARA ESTE FATO: • A PRESENÇA DE ELEVADAS MONTANHAS INTERIORANAS; • O PERFIL DA ECONOMIA DO JAPÃO, ALTAMENTE DEPENDENTE DO MERCADO EXTERNO, SEJA PARA OBTENÇÃO DE RECURSOS NATURAIS, SEJA PARA VENDER A MAIOR PARTE DE SUA GIGANTESCA PRODUÇÃO INDUSTRIAL.

  20. OUTRAS MEGALÓPOLES

  21. OS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS: A SOBREVIVÊNCIA CADA VEZ MAIS DRAMÁTICA • SEGUNDO A ONU, 95% DO CRESCIMENTO POPULACIONAL CONCENTRA-SE NOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS, QUE DEVERÁ ABRIGAR 8,2 BILHÕES DE PESSOAS EM 2050. • APESAR DA DIMINUIÇÃO DO CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO, AINDA MANTÉM UMA TAXA DE CRESCIMENTO VEGETATIVO ACIMA DE 1,6% AO ANO, ELEVANDO A DEMANDA POR SERVIÇOS PÚBLICOS BÁSICOS, COMO SAÚDE E EDUCAÇÃO. • ESTE É O CASO DA ÁFRICA (2,4%), ÁSIA E AMÉRICA LATINA. • OUTRAS ÁREAS DE GRANDE CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO SÃO: • ORIENTE MÉDIO: 2,2% • AMÉRICA CENTRAL: 1,9% • AMÉRICA DO SUL: 1,5% • NESTAS REGIÕES RECRUSDECEM AS IDEIAS DE THOMAS ROBERT MALTHUS (1766-1834).

  22. TEORIAS DEMOGRÁFICAS

  23. A TEORIA MALTHUSIANA(PESSIMISTA) • UM ENSAIO SOBRE O PRINCÍPIO DA POPULAÇÃO (1798): A POPULAÇÃO CRESCE EM ORDEM GEOMÉTRICA E A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS EM ORDEM ARITMÉTICA, GERANDO FOME E MISÉRIA DAS GRANDES MASSAS. • ESTA DESPROPORÇÃO SERIA CORRIGIDA PELA NATUREZA, POR MEIO DAS GUERRAS E EPIDEMIAS QUE REDUZIRIAM A POPULAÇÃO. • ACONSELHAVA A ABSTINÊNCIA SEXUAL, COMO FORMA DE CONTER O CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO. • PROPUNHA UM RÍGIDO CONTROLE DA NATALIDADE SOBRE AS POPULAÇÕES POBRES DO PLANETA. • TESE DISCRIMINATÓRIA, POIS ATRIBUÍA A MISÉRIA AO CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO. NA VERDADE, OCORRE O INVERSO: • A REDUÇÃO DAS TAXAS DE NATALIDADE OCORRE NATURALMENTE A PARTIR DO MOMENTO EM QUE AUMENTAM OS NÍVEIS DE EDUCAÇÃO, DE INFORMAÇÃO E DE QUALIDADE DE VIDA. • A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS TEM CRESCIDO CONTINUAMENTE, GRAÇAS AO DESENVOLVIMENTO DE NOVAS TECNOLOGIAS. • CONCLUI-SE QUE AS ATUAIS POLÍTICAS DE CONTROLE DA NATALIDADE MALTHUSIANA E NEOMALTHUSIANA NÃO VISAVAM A ERRADICAR A POBREZA, MAS SIM CONTROLÁ-LA.

  24. TEORIA NEOMALTHUSIANA • A TEORIA NEOMALTHUSIANA (ALARMISTA), elaborada após a segunda Guerra, mostrava que se não houvesse um controle populacional, os recursos naturais se esgotariam em pouco tempo. A partir disso foi feito um controle de natalidade aos países subdesenvolvidos. • PARA A TEORIA NEOMALTHUSIANA O CONTROLE DEMOGRÁFICO EVITARIA: • CRESCIMENTO DESORDENADO DOS CENTROS URBANOS, PARA ONDE MIGRA A POPULAÇÃO RURAL EMPOBRECIDA E RELEGADA AO ABANDONO. • OCORRÊNCIA DO TRABALHO INFANTIL E DA SUPEREXPLORAÇÃO DA MULHER. • EXPANSÃO DAS RELIGIÕES, ENTENDIDAS COMO UMA VÁLVULA DE ESCAPE DAS POPULAÇÕES EXCLUÍDAS, SOBRETUDO NA ÁSIA. • MIGRAÇÕES INTERNAS RUMO ÀS REGIÕES MAIS DESENVOLVIDAS DO MUNDO. • EXPANSÃO DO EMPREGO INFORMAL. • INCHAÇO DO SETOR TERCIÁRIO E BAIXOS IDHs.

  25. AS CONFERÊNCIAS MUNDIAIS DE POPULAÇÕES • A PRIMEIRA NA CIDADE DO MÉXICO (1974). • A SEGUNDA EM BUCARESTE / ROMÊNIA (1984) • A TERCEIRA (ÚLTIMA) NO CAIRO / EGITO (1994): • O INEVITÁVEL CHOQUE ENTRE OS NEOMALTHUSIANOS E O VATICANO E OS PAÍSES MUÇULMANOS, CONTRÁRIOS AOS MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS, E PRINCIPALMENTE, O ABORTO.

  26. TEORIAS DEMOGRÁFICAS • Hoje em dia existem também os chamados ECOMALTHUSIANOS (PESSIMISTA), que defendem a tese de que o rápido crescimento populacional geraria enorme pressão sobre os recursos naturais, e por conseqüência sérios riscos para o futuro. • A TEORIA REFORMISTA/MARXISTA (OTIMISTA) contraria as teorias Malthusiana e Neomalthusianas, onde os reformistas atribuem aos países subdesenvolvidos a responsabilidade pela intensa exploração imposta aos países pobres, resultando em um excessivo crescimento demográfico e pobreza generalizada. • Defendem a adoção de reformas socioeconômicas para superar os graves problemas e aplicação de novas tecnologias, que, aplicadas à produção, resolveriam o problema da sobrevivência humana. • Promover uma política de redistribuição de renda, objetivando o acesso da maioria ás riquezas produzidas pelo avanço tecnológico.

  27. TEORIAS DEMOGRÁFICAS

  28. A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA O conceito de transição demográfica foi introduzido por Frank Notestein, em 1929, e é a contestação factual da lógica malthusiana. Foi elaborada a partir da interpretação das transformações demográficas sofridas pelos países que participaram da Revolução Industrial nos séculos 18 e 19, até os dias atuais. A partir da análise destas mudanças demográficas foi estabelecido um padrão que, segundo alguns demógrafos, pode ser aplicado aos demais países do mundo, embora em momentos históricos e contextos econômicos diferentes. Ela explica que, durante uma longa fase da história, a natalidade e a mortalidade mantiveram-se elevadas e próximas, caracterizando um crescimento lento. Guerras, epidemias e fome dizimavam comunidades inteiras. A partir da Revolução Industrial teve início a primeira fase, das três que caracterizam o modelo de transição demográfica.

  29. 1ª FASE – TRANSIÇÃO DA MORTALIDADE A Revolução Industrial, o processo de urbanização e de modernização da sociedade foram responsáveis, num primeiro momento, por um crescimento populacional acelerado nos países europeus e posteriormente nos Estados Unidos, Japão, Austrália e outros. Apesar das péssimas condições de moradia e saúde das cidades industriais, até pelo menos o final do século 19, a elevação da produtividade e da oferta de bens de subsistência propiciaram progressiva melhora no padrão de vida da população. Conquistas sanitárias e médicas, associadas a esta fase de desenvolvimento científico e tecnológico, tiveram impactos diretos na saúde pública e, conseqüentemente, na queda das taxas de mortalidade. Portanto, a primeira fase de transição demográfica é marcada pelo rápido crescimento da população, favorecido pela queda da mortalidade já que as taxas de natalidade, ainda, permaneceram algum tempo elevadas.

  30. 2ª. FASE – TRANSIÇÃO DA FECUNDIDADE A segunda fase caracteriza-se pela diminuição das taxas de fecundidade (ou seja, o número médio de filhos por mulher em idade de procriar, entre 15 a 49 anos), provocando queda da taxa de natalidade mais acentuada que a de mortalidade e desacelerando o ritmo de crescimento da população. Aos poucos foram sendo rompidos os padrões culturais e históricos que se caracterizavam pela formação de famílias numerosas. Mas estas transformações culturais foram mais lentas. Levou um certo tempo para que os hábitos e costumes comunitários da sociedade anterior, baseados na organização de um outro padrão familiar, fossem rompidos. A mortalidade infantil elevada induzia as famílias a terem muitos filhos, contando com o fato de que nem todos eles sobreviveriam. Os efeitos sociais das conquistas sanitárias na qualidade de vida permitiram que a mortalidade infantil também diminuísse e as famílias pudessem planejar o que consideravam o número ideal de filhos, numa sociedade que se modernizava.

  31. 3ª. FASE – A ESTABILIZAÇÃO DEMOGRÁFICA Na terceira fase da transição demográfica as taxas de crescimento ficam próximas de 0%. Ela é o resultado da tendência iniciada na segunda fase: o declínio da fecundidade e a ampliação da expectativa média de vida que acentuou o envelhecimento da população. As taxas de natalidade e de mortalidade se aproximaram a tal ponto que uma praticamente anula o efeito da outra. Esta é a situação encontrada há pouco mais de uma década em diversos países europeus e é denominada de fase de estabilização demográfica.

  32. DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA À TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

  33. TABELA DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA

  34. AS MAIORES CONCENTRAÇÕES POPULACIONAIS DO MUNDO SUBDESENVOLVIDO: CHINA E ÍNDIA • CARACTERÍSTICAS DESTES PAÍSES: • GRANDE EXTENSÃO TERRITORIAL. • EXTENSÃO FAIXAS DE TERRITÓRIOS INÓSPITOS. • GIGANTESCOS CONTINGENTES POPULACIONAIS CONCENTRADOS NO CAMPO – CERCA DE 70% DA POPULAÇÃO. • DIFERENÇAS ENTRE ESTES DOIS PAÍSES: • ENQUANTO A CHINA É UM PAÍS HOMOGÊNEO, À ÍNDIA POSSUI UMA IMPRESSIONANTE DIVERSIDADE ÉTNICA, COM MAIORIA HINDUÍSTA. • JÁ OS CHINESES, APESAR DO BUDISMO, NO TIBET, ESTÃO PROIBIDOS DE PROFESSAR QUALQUER RELIGIÃO. • O PROGRAMA DE CONTROLE DA NATALIDADE CHINESA SÓ ADMITE UM FILHO POR CASAL, ENQUANTA ÍNDIA, INFLUENCIADA PELO HINDUÍSMO, NÃO TEM OBTIDO SUCESSO EM SUAS POLÍTICAS DE CONTROLE DA NATALIDADE.

  35. O CLUBE DE ROMA - 1968 • Após a Conferência de Estocolmo, em 1972 (atendendo ao alerta do Clube de Roma e seu relatório ” Os limites do crescimento”),  as questões ambientais tomaram um novo rumo. Até então, o nosso querido e ultrajado meio ambiente era colocado em segundo plano diante das urgentes medidas impulsionadoras do desenvolvimento econômico mundial. Primeiramente, os governantes pensaram em desenvolver-se o máximo possível para repensar ambientalmente anos mais tarde. Essa demora custou muito caro ao planeta terra.

  36. CONFERÊNCIAS MUNDIAIS SOBRE MEIO AMBIENTE • No início da década de 1960, os movimentos ecológicos já advertiam sobre as graves ameaças que estavam impostas à biosfera. As manifestações e discussões naquela década apontavam, também, para a insustentabilidade do modelo de desenvolvimento baseado no ideal de consumo e crescimento econômico acelerado. Assim, aos poucos, os temas ambientais foram sendo incorporados aos programas de governo das nações, aos partidos políticos e à agenda dos organismos internacionais. • MOVIMENTOS AMBIENTALISTAS • As Organizações Não-Governamentais (ONGs) começaram a surgir a partir da década de 1960. O WWF ("World Wildlife Fund"), a primeira ONG ambientalista de espectro mundial, foi criada em 1961. Está voltada para a defesa de espécies ameaçadas de extinção, de áreas virgens e ao apoio a educação ambiental. Em 1971, o GREENPEACE - criado para impedir um teste nuclear na costa do Alasca, nos Estados Unidos - passou a ser o movimento ambientalista de maior projeção internacional.

  37. CONFERÊNCIA INTERNACIONAL PARA O MEIO AMBIENTE HUMANO - 1972 O primeiro grande debate mundial sobre os temas ambientais tem como referência a Conferência de Estocolmo, promovida pela ONU, na Suécia, em 1972 (1ª Conferência Internacional para o Meio Ambiente Humano). Até então, esse foi o maior evento de dimensão internacional dedicado exclusivamente à avaliação das relações sociedade e natureza. O dia 5 de junho, que marcou o início dos trabalhos da Conferência, foi oficializado pela ONU como o "Dia Mundial do Meio Ambiente".Na década de 1970, o mundo vivia no auge da Guerra fria. Os países socialistas ligados à hoje extinta União Soviética não compareceram ao evento de Estocolmo. Esses países boicotaram a conferência, em solidariedade à Alemanha Oriental, cuja participação foi vetada pela ONU. • Sem a presença dos países socialistas, o principal embate do encontro de Estocolmo ocorreu entre os países desenvolvidos do hemisfério Norte e os países subdesenvolvidos do Sul. Enquanto os países do Norte, de modo geral, defendiam a necessidade de implementar políticas ambientais rigorosas, os países do Sul reclamavam o direito de perseguir o desenvolvimento econômico e investir na industrialização.O mundo subdesenvolvido não demonstrou nenhum interesse em adotar mecanismos de proteção ambiental que bloqueassem as suas metas de crescimento econômico. Os representantes desses países argumentavam que o crescimento econômico era prioritário e necessário para modificar a condição social precária em que vivia boa parte dos povos do mundo.

  38. RESULTADOS DA CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO • UMA CONCLUSÃO CONTRADITÓRIA • Essas divergências levaram a resultados práticos pouco promissores. Para contemplar as diversas posições, a "Declaração de Estocolmo" estabeleceu uma carta de princípios em que os países desenvolvidos concordavam com a necessidade de transferir tecnologia e dar apoio financeiro aos países dispostos a adotarem medidas ambientais corretas. Contudo, em contradição com o próprio princípio e objetivo da conferência, considerava que a conquista do desenvolvimento econômico era uma meta tão prioritária quanto a preservação do meio ambiente. • A POSIÇÃO BRASILEIRA FOI CONTRADITÓRIA, POIS COLOCOU-SE PARA RECEBER AS INDÚSTRIAS POLUIDORAS, MOSTRANDO SEU INTERESSE EM PROMOVER O DESENVOLVIMENTO A QUALQUER CUSTO. • O grande avanço de Estocolmo foi o de sensibilizar a sociedade mundial para os graves problemas ambientais que podiam e ainda podem colocar em risco a sobrevivência da humanidade. A criação do PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - foi um de seus resultados concretos. O PNUMA passou a ser a agência da ONU responsável pela promoção de ações internacionais e nacionais relacionadas à proteção do meio ambiente.

  39. ECO – 92 – RIO DE JANEIRO - BRASIL

  40. CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE E O DESENVOLVIMENTO – RIO DE JANEIRO • A ECO-92, RIO-92, CÚPULA OU CIMEIRA DA TERRA são nomes pelos quais é mais conhecida a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro. O seu objetivo principal era buscar meios de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra. • A Conferência do Rio CONSAGROU O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E CONTRIBUIU PARA A MAIS AMPLA CONSCIENTIZAÇÃO DE QUE OS DANOS AO MEIO AMBIENTE ERAM MAJORITARIAMENTE DE RESPONSABILIDADE DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS. Reconheceu-se, ao mesmo tempo, a necessidade de os países em desenvolvimento receberem apoio financeiro e tecnológico para avançarem na direção do desenvolvimento sustentável. Naquele momento, a posição dos países em desenvolvimento tornou-se mais bem estruturada e o ambiente político internacional favoreceu a aceitação pelos países desenvolvidos de princípios como o das responsabilidades comuns, mas diferenciadas. A mudança de percepção com relação à complexidade do tema deu-se de forma muito clara nas negociações diplomáticas, apesar de seu impacto ter sido menor do ponto de vista da opinião pública.

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