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Influências na Lírica Camoniana

Influências na Lírica Camoniana. Menu. Influência clássica renascentista na lírica camoniana. Influência tradicional renascentista na lírica camoniana. Petrarquismo. Dante. Influência clássica renascentista na lírica camoniana.

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Influências na Lírica Camoniana

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Presentation Transcript


  1. Influências na Lírica Camoniana

  2. Menu Influência clássica renascentista na lírica camoniana Influência tradicional renascentista na lírica camoniana Petrarquismo Dante

  3. Influência clássica renascentista na lírica camoniana Em Camões, a tradição do lirismo peninsular coexistiu com a estética clássica renascentista e o maneirismo que marcaram o seu tempo. Surge uma nova poesia cujos modelos formais e temáticos (“medida nova”) revelam a cultura humanística e clássica do autor, que soube encontrar em Platão, Petrarca ou Dante um mentor para o caminho que explorou com sabedoria, com entusiasmo e com a paixão do seu temperamento. No conjunto da obra lírica, sente-se a fecunda influência clássica: avultam entre os poetas mais presentes, Virgílio (sobretudo na maneira de ver a natureza); Ovídio (cujas Metamorfoses Camões recorda incessantemente) e Horácio (que entre outros temas, legou a Camões o da áurea mediocritas).

  4. Cantando o amor sublime ou a relação mais fútil, o poeta soube definir-se e definir a alma humana, oferecendo-nos a sua experiência de vida ou o mundo no seu desconcerto, com os seus problemas sociais e morais e a eterna questão do mal que aflige a Humanidade. Os seus temas na lírica são variados, indo da análise da sua vida interior à caracterização da realidade do seu tempo ou à busca do dimensionamento do homem universal. Na poesia com influências clássica e renascentista, fruto das novas ideias trazidas de Itália, por Sá de Miranda e António Ferreira, verifica-se um alargamento das novas ideias trazidas e a colocação do ser humano no centro de todas preocupações.

  5. Temas e estrutura formal da medida nova Desta fase, merece destaque o tratamento de certos temas: o Amor platónico, a saudade, o destino, a beleza suprema, a mudança, o desconcerto do mundo, o elogio dos heróis, os ensinamentos morais, sociais e filosóficos, a mulher vista à luz do petrarquismo e do dantismo, a sensualidade e a experiência de vida. O lirismo de Camões é o próprio Camões, grande, sublime, sabedor, estudioso, concentrado, que escreve e descreve o Amor com toda a sua subtileza. A nível formal, o verso é o da medida nova, com o uso do decassílabo heróico ( de acentuação nas 6.ª e 10.ª sílabas) ou sáfico ( nas 4.ª, 8.ª e 10.ª), ou ainda, com o uso, menos frequente, do verso hexassílabo. As formas poéticas mais frequentes são o soneto, a canção, a sextina, a écloga, a elegia e a ode.

  6. Influência tradicional renascentista na lírica camoniana Na lírica camoniana, a “medida nova”, a poesia que segue os modelos estéticos renascentistas, surge a par da poesia com sabor trovadoresco dos Cancioneiros (“medida velha”). Na poesia de influência tradicional há o aproveitamento da temática da poesia trovadoresca e das formas palacianas. Assim, encontramos temas tradicionais e populares (o amor, a saudade, a beleza da mulher, o contacto com a natureza, a ida à fonte…), o ambiente cortesão e as suas futilidades, o humor. A nível formal, o verso é o da medida velha: com cinco sílabas métricas (redondilha menor) ou com sete (redondilha maior). As formas poéticas mais frequentes são as da poesia palaciana do século anterior: os vilancetes, as cantigas, as esparsas, e as trovas.

  7. Petrarquismo Um dos poetas que mais influenciou Camões na sua poesia foi o poeta e humanista italiano Petrarca. O petrarquismo é uma atitude tomada pelo poeta perante a mulher amada: esta é vista como fonte de perfeição moral, despertando nele uma espécie de amor platónico. A mulher é idealizada, bela, imaculada, perfeita, e faz sofrer porque está longe, por isso, o poeta desabafa as suas mágoas à solidão da natureza, que se torna o reflexo dos estados de alma do poeta e sua confidente. A influência petrarquista faz com que o poeta busque o isolamento e a antecipação do sofrimento. Para demonstrar o seu estado de sofrimento, o poeta utiliza um certo verbalismo e erudição, nomeadamente: as frases exclamativas abundantes, as personificações, as antíteses, as apóstrofes, as subtilezas, as comparações, etc..

  8. Dantismo A poesia Camoniana relacionada com a tristeza, desagrado, dor, infortúnio do poeta, saudade, amor não correspondido, entre outros, é de inspiração em Dante - poeta italiano do séc XIII e XIV. Se por um lado no dantismo a mulher deixa de ser a companheira humana, e se transforma no “ser angélico que sublima e apura a alma dos amantes”, por outro lado, na descrição do Inferno, o dramatismo dos suplícios e os queixumes dos amantes condenados permitiram que o termo “dantesco” seja sinónimo de horrível e que o dantismo signifique a concepção do amor relacionada com a visão extra terrena daqueles que sofrem nas profundezas do Inferno por terem amado.

  9. Fim Trabalho realizado por: Ana Carolina Silva, nº2, 10ºB Bruno Rodrigues, nº6, 10ºB

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