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COMPETITIVIDADE, INOVAÇÃO e ORGANIZAÇÃO INOVADORA

COMPETITIVIDADE, INOVAÇÃO e ORGANIZAÇÃO INOVADORA. Luiz C. Di Serio Marcos A. Vasconcellos Fundação Getulio Vargas Agosto de 2011. Competitidade.

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COMPETITIVIDADE, INOVAÇÃO e ORGANIZAÇÃO INOVADORA

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  1. COMPETITIVIDADE, INOVAÇÃO e ORGANIZAÇÃO INOVADORA • Luiz C. Di Serio • Marcos A. Vasconcellos • Fundação Getulio Vargas • Agosto de 2011

  2. Competitidade • World Economic Forum (WEF) define competitividade como "o conjunto de instituições, políticas e fatores que determinam o nível de produtividade de um país". • O nível de produtividade, por sua vez, define o nível de prosperidade sustentável que pode ser conquistada por uma economia. Em outras palavras, as economias mais competitivas tendem a serem capazes de produzir níveis mais altos de renda para seus cidadãos. • Os níveis de produtividade também determinam as taxas de retorno obtido por investimentos em uma economia. Fonte: World Economic Forum (WEF)

  3. Fatores de Competitividade • REQUISITOS BÁSICOS 1. Instituições 2. Infrastrutura 3. Estabilidade Macroeconômica 4. Saúde e Educação Básica • MELHORIAS DE EFICIÊNCIA 5. Ensino Superior e Formação 6. Eficiência do Mercado 7. Eficiência dos mercados de trabalho 8. Sofisticação do Mercado Financeiro 9. Preparo Tecnológico 10 Tamanho do mercado • INOVAÇÃO E FATORES DE SOFISTICAÇÃO 11. Sofisticação do negócio 12. Inovação Fonte: World Economic Forum (WEF)

  4. 12 pilares da Competitividade Fonte: World Economic Forum (WEF)

  5. Índice Global de Competitividade (dentre 133 países) Fonte: World Economic Forum (WEF)

  6. Posição do Brasil em alguns indicadores Fonte: Folha de São Paulo – 09/09/2010

  7. Brasil no BRIC’s Fonte: World Economic Forum (WEF)

  8. Global Innovation Index 2010 World EconomicForum

  9. Estrutura do Índice

  10. The World’s Top Innovators 2009/2010

  11. The World’s Top Innovators 2009/2010 Fonte: WEF, 2010

  12. Brasil no Mundo Fonte: WEF, 2010

  13. Brasil – Ranking dos Pilares Fonte: WEF, 2010

  14. Posição do Brasil em alguns indicadores Fonte: WEF, 2010

  15. Estratégias em países em desenvolvimento • Eficiência operacional • Qualidade inferior em relação às nações mais avançadas • Uso de processos menos avançados de TI e marketing • Não são provenientes das melhores práticas • Estratégia • Oportunismo, perseguindo oportunidades nas áreas onde estiverem • Vantagem das relações com o governo e obtenção de concessões • Amplas linhas de produtos servindo segmentos da indústria local • Competição principalmente por preço • Imitação é estratégia dominante • Baseadaem baixo custo da mão-de-obra e recursos naturais baratos • Atividades • Enfase manufatura e extração de recursos na cadeia de valor • Baixo investimento em máquinas, equipamentos e P&D • Integração vertical em muitos componentes e serviços; • Financiamento via empréstimos bancários de curto prazo • Diversificação • Conglomerados empresariais com operações em áreas distintas

  16. Atividadesdesenvolvidas • Livros: • SERIO, Luiz Carlos Di ; VASCONCELLOS, M. A. Estratégia e Competitividade Empresarial - Inovação e Criação de Valor. Saraiva S/A Livreiros e Editores, 2008. v. 1. 364 p. • SERIO, Luiz Carlos Di (Org.) . Clusters Empresariais no Brasil - Casos Selecionados. 1. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. v. 1. 194 p.

  17. Temas relevantes • 1. Tendências • 2. Competitividade: Gestão de Risco e Sustentabilidade • 3. Inovação • Conceitos • Diagnóstico e Implantação • 4. Indicadores de Desempenho 22

  18. 1.TENDÊNCIAS SOCIAIS, ECONÔMICAS e TECNÓLOGICAS 23

  19. Evolução das sociedades Agrícola Marco: domínio das técnicas agrícolas Teoria econômica: regime feudal Teórico mais influente: Isaac Newton (1643-1727) Industrial Marco: máquina a vapor Teoria econômica: mercantilismo Teórico mais influente: Adam Smith (1723-1790) Conhecimento Marco: internet Teoria econômica: sociologia econômica Teórico mais influente: Schumpeter (1883-1950) 24 Fonte: FNQ, 2007. Curso “Gestão dos Ativos Intangíveis”.

  20. Diferentes fases da história humana FASE 3 ORDEM 3.a Onda 2.a Onda FASE 2 Integração das Diferenças Inovação e Combinação Regulamentação do padrão Ampliação e aperfeiçoamento 1.a Onda Formação do padrão Exploração e invenção FASE 1 Revolução do Conhecimento Revolução Industrial Revolução Agrícola TEMPO 0 a. d. 15.000 8.000 5.000 1.750 2.000 25 Fonte: Adaptado de Toffler (1992) e Land e Jarman (1990)

  21. Evolução de alguns setores da Economia Mundial • Softwares e Processamento de Dados • Computadores e Chips • Telecomunicações • Mídia & Lazer Eletrônico • Indústria Automobilística e Espacial • Indústria da Saúde(Prof.Porter e prevenção) • Indústria Financeira – Bancos • Indústria de Moda,Estética e Beleza • Energia:Fontes alternativas e escopo • Alimentos:agricultura • Sustentabilidade:economia,meio ambiente e closed loop supply chain 26

  22. Produção de bens materiais Foco no trabalho Ênfase na hierarquia, poder, autoridade e cargos Valorização dos executivos Produção de SERVIÇOS PIB de serviços no Brasil ~60% Foco nas informações, estética e entretenimento Valorização dos negócios criativos: cinema, música, esporte e moda Era Industrial X Pós Industrial 27

  23. Modelos Mentais:da Produção Artesanal à Inovação em Massa Inovação em massa Customização em massa Produção enxuta Produção em massa para um mercado de compradores Produção em massa para um mercado de vendedores Fabricação artesanal 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 28

  24. ModelosMentais da Administração • Raízes na Indústria Automobilística • Taylor, Ford, Fayol e Sloan • Base: • Divisão de tarefa • Padronização • Departamentalização • Hierarquia / Verticalização • Escala/Volume 29

  25. Dimensões doConhecimento 30 Fonte: Adaptado de Santos (2004).

  26. Mudança de Paradigmas: mudança no modelo mental 31

  27. Modelos Mentais da Administração Nas décadas passadas, prevaleceu nas empresas a dimensão racionaldo conhecimento. Contudo, incorporar o processo criativo e as dimensões do conhecimento nas operações empresariais é uma demanda do atual contexto de negócios. A mudança nos paradigmas gerenciais dos gestores é necessária, frente aos novos desafios que as organizações se deparam. 32

  28. Sistema de Produção em Massa NOVOS PRODUTOS LONGO CICLO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO PROCESSOS DE PRODUÇÃO EM MASSA CÍRCULO VICIOSO CUSTO BAIXO, QUALIDADE CONSISTENTE, PRODUTOS PADRONIZADOS LONGO CICLO DE VIDA DO PRODUTO MERCADO HOMOGÊNEO DEMANDA ESTÁVEL Figura: The Paradigm of Mass Production as a Dynamic System of Reinforcing Factors 33

  29. Sistema de Customizaçãoem Massa TECNOLOGIA DO PRODUTO TECNOLOGIA DO PROCESSO NOVOS PRODUTOS CURTO CICLO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO PROCESSOS DE CUSTOMIZAÇÃO EM MASSA CÍRCULO VIRTUOSO CUSTO BAIXO, QUALIDADE ALTA, PRODUTOS CUSTOMIZADOS CURTO CICLO DE VIDA DO PRODUTO MERCADOS HETEROGÊNEOS DEMANDA FRAGMENTADA 34 Figura: The New Paradigm of Mass Customization as a Dynamic System Feedback Loop

  30. Automobilístico Luiz Carlos Di Serio Rubens da Costa Santos Fundação Getulio Vargas

  31. Timeline 1st Brazilian Automotive Wave Primeira onda ( de 1.920 até 1.950) o foco era importar; Railroad – Santos Jundiai Universities, Technical High schools, SENAI, ... Santos Harbour ~1920 Ford & GM ABC 60% pop Brazil 85% GNP 2nd Brazilian Automotive Wave Segunda onda ( 1.950 até 1.980) o foco era substituir as importações – 90% chegou a ser nacionalizado ANFAVEA SINDIPEÇAS(1954) ~1950 Government Plans SALT & GEIA Infra-structure development Nationalization Auto Parts Industry CSN, Petrobras, Cofap, Pirelli, … GM, Ford, VW, SCANIA, MB,… Gov. Plan Acordo Automotivo ~1997 ~1990 Brazil opens its market “Invasion“of other carmakers 3rd Brazilian Automotive Wave Terceira onda (1.980 até hoje) A industria se consolidou. Mercosul Agreement (1994)

  32. Timeline 1st Brazilian Automotive Wave Railroad – Santos Jundiai Universities, Technical High schools, SENAI, ... Santos Harbour ~1920 Ford & GM ABC 60% pop Brazil 85% GNP ANFAVEA SINDIPEÇAS ~1950 Government Plans SALT & GEIA Infra-structure development Nationalization Auto Parts Industry CSN, Petrobras, Cofap, Pirelli, … GM, Ford, VW, SCANIA, MB,… 2nd Brazilian Automotive Wave Gov. Plan Acordo Automotivo ~1997 ~1990 Brazil opens its market “Invasion“of other carmakers Mercosul Agreement 3rd Brazilian Automotive Wave

  33. Stamping Parts Body Welding Painting Final Assembly 2nd Wave  3rd Wave 2nd Wave Powertrain System & Components Product Engineering CORE Manufacturing Engineering Other systems & Sybsystems & Components • 3rd Wave • Activities moved to far from engineering center • Ford – Camaçari plant • GM – Gravataí plant • VW – Resende & SBC Plant

  34. Evolução da indústria • As montadoras viram na década de 1.990 uma série de investimentos e melhorias no parque fabril; • Se viram também obrigadas a lidar com as novas entrantes concorrentes.

  35. Características da indústria • Em 2.004 o setor das montadoras era composto por: • 17 montadoras; • Operavam em 48 plantas; • Em sete estados; • 27 municípios; • Capacidade instalada de 3,5 milhões de veículos.

  36. Características da indústria • Em 2.004 o setor das autopeças era composto por: • 564 plantas; • 80% eram de capital estrangeiro; • Exportavam 1/3 da produção;

  37. A indústria – Cenário Atual • Montadoras: • gigantes multinacionais e das mais variadas nacionalidades; • Vivem processos de fusões, aquisições e parcerias estratégicas para sobreviver num cenário de forte competição. • Setor de autopeças e serviços: • Extremamente pulverizado; • Empresas pequenas; • Algumas a beira da informalidade.

  38. Resultados da pesquisa Média integração (entre 30% e 60%) Alta integração (Mais de 60%) Baixa integração (menos de 30%) Estágio 3 Foco na alavancagem dos negócios Estágio 1 Foco na redução de custos Estágio 2 Foco na especialização (core business) ESTÁGIO ATUAL DE CONECTIVIDADE COM REVENDAS ESTÁGIO ATUAL DE CONECTIVIDADE COM F1 ESTÁGIO ATUAL DE CONECTIVIDADE COM F2 E F3 Fonte: Adaptado de HAGEL III, J. Pensando fora do quadrado. Rio de Janeiro: Campus, 2003, p. 36.

  39. A pesquisa • O estudo revelou como o setor automobilístico podeobteraumento da produtividade e redução de custos por meio da adoção de sistemas facilitadoresno processo de produção e, desta maneira, oferecer também um pacote de valor mais atraente para o consumidor final.

  40. Atividadesdesenvolvidas • Livros: • SERIO, Luiz Carlos Di ; VASCONCELLOS, M. A. Estratégia e Competitividade Empresarial - Inovação e Criação de Valor. Saraiva S/A Livreiros e Editores, 2008. v. 1. 364 p. • SERIO, Luiz Carlos Di (Org.) . Clusters Empresariais no Brasil - Casos Selecionados. 1. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. v. 1. 194 p.

  41. Indústria Automobilística:Quais os indicadores de Mobilidade

  42. Inovação Disruptiva:SkyBlazer 47

  43. A Competitividade das Regiões • Luiz Di Serio (FGV-EAESP) • FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Esta apresentação é baseada nas idéias publicadas no livro “Clusters Empresariais no Brasil” (em particular, capítulos 1, 2 e 8), e em pesquisas em andamento sobre clusters e competitividade. Nenhuma parte desta apresentação pode ser reproduzida, armazenada ou transmitida por qualquer forma ou meio – eletrônico, mecânico, digital ou outro – sem a permissão do prof Luiz Di Serio (luiz.diserio@fgv.br).

  44. Roadmap Estado do mundo Análise da competitividade Concentração regional [ ] Modelo Diamante Clusters Empresariais Desempenho e desenvolvimento MOC União Européia Estados Unidos da América ↑

  45. Roadmap Estado do mundo Análise da competitividade Concentração regional [ ] Modelo Diamante Clusters Empresariais Desempenho e desenvolvimento MOC União Européia Estados Unidos da América ↑

  46. [ ] MOC ↑ Estado do mundo • Globalização • Mercados consumidores globais • Mobilidade de recursos financeiros com uso de TI • Brasil • Vantagem comparativa gera desempenho superior, mas ocorre um paradoxo: • A maior parte das exportações é baseada em commodities • A maior parte das importações é baseada em bens de alto valor agregado

  47. [ ] MOC ↑ Estado do mundo • Exportamos matérias-primas que retornam ao país com alto valor agregado. • P. ex.: Exportamos: Couro → Importamos: Sapatos e cintos • O resultado desta dinâmica pode ser visto na baixa competitividade nacional

  48. [ ] MOC ↑ Concentração regional • Exemplos de iniciativas nas três esferas governamentais

  49. [ ] MOC ↑ Níveis de avaliação da competitividade Global Blocos econômicos Nacional Local

  50. NOVO PAPEL DO SETOR PRIVADO NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO [ ] MOC ↑ • A vantagem competitiva de uma companhia é influenciada pelo ambiente local; • A adesão de uma companhia a um cluster oferece benefícios coletivos; • Investimento privado em bens públicos é justificável

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