1 / 78

Comunidade de Comunidades: Uma nova Paróquia

Comunidade de Comunidades: Uma nova Paróquia. Este é o novo documento que os Bispos do Brasil prepararam com muito esforço, para a Igreja, hoje liderada pelo Papa Francisco. São ao todo seis capítulos: Sinais dos tempos e conversão pastoral; Palavra de Deus, vida e missão nas comunidades;

leila-marsh
Download Presentation

Comunidade de Comunidades: Uma nova Paróquia

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Comunidade de Comunidades: Uma nova Paróquia • Este é o novo documento que os Bispos do Brasil prepararam com muito esforço, para a Igreja, hoje liderada pelo Papa Francisco. • São ao todo seis capítulos: • Sinais dos tempos e conversão pastoral; • Palavra de Deus, vida e missão nas comunidades; • Surgimento da Paróquia e sua evolução; • A comunidade paroquial • Sujeitos e tarefas da Conversão Pastoral e • Proposições Pastorais.

  2. A Paróquia é a presença pública da Igreja. É a referência... • A mudança de época e o processo de seculari-zação diminuiram a influência da Paróquia. • Hoje é difícil alguém “se sentir membro partici-pante da comunidade paroquial”. • Conforme Evangelii Gaudium, “a paróquia não é uma estrutura caduca, porque ela pode se modificar, com a criatividade missionária do pastor e da comunidade”. • Nós constatamos que a atual paróquia precisa converter-se. Sair do gabinete e visitar o povo.

  3. Capítulo I: Os sinais dos tempos e a conversão pastoral... • Precisamos ter o olhar de um discípulo missionário que se nutre da luz e da força do Espírito Santo. • Com a valorização do sujeito na modernidade, cresce a responsabilidade de cada pessoa de construir sua perso-nalidade e plasmar sua identidade social”. • Vive-se num mundo consumista, em que se acentua o egoísmo que desenraiza o indivíduo da comunidade. • Alguns até rejeitam os valores herdados da fé, em nome da criação de novos e arbitrários direitos individuais. • A participação na comunidade eclesial tornou-se sempre mais uma opção pessoal.

  4. A realidade da Paróquia • A paróquia sempre aparece unida às outras paró-quias de uma mesma diocese, com critérios e ar-gumentos iguais. • Encontram-se ainda paróquias que ainda não assumiram as reformas do Concílio Vaticano II, ficando apenas nos sacramentos e nas devoções. • Eles ainda não tem plano paroquial, a administra-ção é só do pároco, não há preocupação missio-nária e evangelizam só quem procura a paróquia. • Muitas paróquias já se converteram: tem a evan-gelização como prioridade, a catequese é processo de iniciação cristã, tem seus Conselhos e diferentes grupos de jovens.

  5. Comunidades e capelas que funcionam como associações • A capela precisa ser uma comunidade de dis-cípulos e missionários de Jesus Cristo. • A finalidade principal precisa ser a Evangelização. A capela precisa estar mais lotada que o salão. • Os pobres nunca podem ser esquecidos. • Não basta a união no trabalho. Para que haja uma comunidade cristã, precisa haver fé, esperança e caridade. • Os planos paroquiais e diocesanos precisam ser mais evangelizadores, comunitários e místicos.

  6. A nova territorialidade • O território físico não é mais importante do que as relações sociais. A mobilidade possibilita muitas muitos fluxos nas relações. • Um referencial hoje é o sentido de pertença a uma comunidade e não tanto o território. • Alguém pode ser de uma paróquia que não é a do seu bairro onde reside. • A paróquia hoje é o local onde a pessoa vive a sua fé, compartilhando com outros a mesma experiência. • Lá são acolhidos pelo seu movimento,horário e padre.

  7. Revisão de estruturas obsoletas • Há excessos de burocracia e falta de acolhida, em muitas secretarias paroquiais. • Muitos padres foram reduzidos a administradores. • O dízimo se transformou numa taxa anual, como se fosse um imposto e os paroquianos reduzidos a simples sócios contribuintes. • As paróquias precisam aproximar-se mais das fa-mílias e das necessidades mais urgentes delas. • O que derruba as estruturas caducas e o que mu-da o coração dos cristãos é a missionariedade.

  8. A urgência da conversão pastoral • Toda a conversão supõe um processo de trans formação permanente e integral. • Conversão pastoral requer renovação missio-nária, que abandona o gabinete e faz visitas. • Isto exige nova postura dos pastores, dos agentes e dos movimentos eclesiais. • Trata-se de uma renovada conversão a Jesus Cristo. • Trata-se de uma conversão pessoal e comunitária. • Todos precisam de um Encontro com Jesus Cristo. • Só o Encontro com Jesus Cristo muda a vida de um cristão batizado.

  9. Conversão para a Missão • A conversão pastoral exige passar de um gabinete e computador para o diálogo com o mundo. • A conversão não é para modernizar, mas para buscar a fidelidade ao que Jesus quer da pastoral. • Exige renovação de costumes, estilos, horários. • A estrutura eclesial deverá favorecer à evangelização! • O discípulo de Cristo não é uma pessoa isolada, mas inserida na comunidade, atuando na missão. • Ou a paróquia se renova ou ela se acaba. Ou ela se torna missionária ou vai se esvaziar e morrer!

  10. Capítulo II: Palavra de Deus, vida e missão nas comunidades. • A comunidade cristã encontra sua inspiração na Palavra anunciada e testemunhada por Jesus. • Esta palavra foi confiada aos apóstolos. • A paróquia que se converte, volta-se para Jesus e os seus apóstolos. • A paróquia vai se tornar comunidade de comunidades • No A.T. a comunidade era firmada na aliança. É a as-sembléia dos chamados por Deus... • Jesus traz um novo modo de ser pastor: com bondade e ternura acolhe o povo, os pobres e doentes.Ele ía ao encontro... Andava pelos povoados, mandava os apóstolos bater de casa em casa....

  11. A comunidade de Jesus é modelo para as comunidades • Ele tinha certeza da presença do Espírito Santo. • Ele tinha clara consciência de ser enviado “a evan-gelizar os pobres, proclamar a libertação dos pre-sos, recuperar a visão dos cegos, libertar os opri-midos e anunciar um ano de graça” (LC 4, 18-19). • Ele valorizou a casa das famílias. Foi à casa de Pedro, de Mateus, do Zaqueu, de Lázaro... • Mas ele formou o grupo dos doze. Era comunidade. • Na comunhão com Jesus aprenderam o novo jeito. • Todos são irmãos, irmãs... Sem títulos e honras!

  12. Quais as características desta nova comunidade? • Todos encontram unidade em Cristo. Com a mesma dignidade entre homens e mulheres. • Ninguém tinha nada de próprio, é a total parti-lha de bens. • Unidos na amizade: “Não vos chamo servos, mas amigos porque vos revelei o Pai”. • Mas no serviço, como nova forma de entender o poder. “Ele não veio para ser servido, mas para servir e doar a vida” (Mt 20,28).

  13. E que outras características têm a comunidade de Jesus? • O perdão é a marca: “Não só sete vezes, mas setenta vezes sete vezes” • A oração em comum: iam juntos ao templo, re-zavam antes das refeições. Ensinou a rezar. • Na alegria: “Para que a vossa alegria seja plena”. “Antes ficai alegres porque vossos nomes estão inscritos no céu”. • Deixou ainda quatro recomendações: - a hos-pitalidade – a partilha – a comunhão de mesa e a acolhida aos excluídos.

  14. Eles tinham quatro marcas centrais • Perseveravam na Doutrina dos Apóstolos: os textos escritos e a tradição oral... Era Doutrina... • Na comunhão fraterna:a caridade era o forte deles, pois não havia necessitados entre eles. Quando surgem problemas na caridade, ordenam os diáconos. A caridade não poderia diminuir. • Na fração do pão: está claro que eles continuavam celebrando a Eucaristia, no primeiro dia da semana. Mais tarde, isto passou a ser motivo de perseguição. • E nas orações: assim continuavam unidos a Deus e unidos entre si. Isto os fortalecia nas perseguições.

  15. E aprofundando mais... • A Comunhão: “Porque há um só pão, nós embora muitos, somos um só corpo, pois todos participamos desse único pão” (1Cor 10,17). • A Eucaristia nutre a esperança: É a Maranatha! • A partilha era essencial: Era uma expressão na-tural da vida em comunidade. Esta é a nova forma de entender o dízimo. “Deus ama a quem dá com alegria” (2Cor 9,7). Além disso temos as coletas que Paulo fazia pelas necessidades da Igreja e dos irmãos pobres. “O dom material é sinal visível da profunda re-lação das pessoas e da comunidade com a Trindade”.

  16. A iniciação cristã • Em Antioquia os discípulos são chamados “cristãos”. • Eram os ungidos do Senhor. Todo o batizado é ungido. • O cristão é um “nascido do alto”. • Na Igreja Primitiva havia o processo da iniciação! • Primeiro recebem o querigma. Depois pela fé, eles precisam acolher Jesus Cristo como Salvador. • Depois era encaminhado ao catecumenato (instru-ção, ritos e bênçãos) Na quaresma faziam celebra-ções especiais. Depois de boa formação, na noite de páscoa, vinha o Batismo,Eucaristia e crisma.

  17. A partir do Vaticano II • Temos a Igreja Particular, que é a Diocese. • As Paróquias estão unidas, em rede, formando a Igreja Particular, com o seu Bispo e presbitério. • A comunidade se expressa na comunhão de seus membros e a Eucaristia é ponto de partida e ápice de toda a vida cristã. • Segundo Santo Domingos: “Paróquia é comuni-dade de comunidades e movimentos, acolhe as angústias e esperança dos homens, anima e orienta a comunhão, participação e missão”.

  18. Capítulo 4: Comunidade Paroquial • A paróquia é comunidade, vinculada à Diocese e centrada na Eucaristia. • A dimensão comunitária é fundamental pois se inspira na Trindade. • Na Trindade o amor é distinção das pessoas e unidade do mistério. • A Diocese é a porção do povo de Deus, confia-do a um Bispo e ao seu presbitério. • A paróquia é uma estação onde se vive de forma provisória, a caminho da salvação...

  19. Cf. Catecismo da Igreja Católica • A paróquia é uma determinada comunidade de fiéis, constituída de maneira estável, na Igreja Particular e seu cuidado pastoral é confiado a pároco, sob a autoridade do Bispo (164). • É essencial a palavra comunidade (comunhão) e não associação (estatuto), não tem sócios, mas membros. • É o lugar onde se vive como irmãos, os irmãos se encontram, é a grande família, todos ouvem a mesma Palavra e comungam Cristo.

  20. O território paroquial • O Direito Canônico usa a territorialidade. Mas, reconhece que pode haver paróquias pessoais. • O território é importante para assuntos jurídicos, mas ela está aberta a todos que ali se sentem bem. • Paróquia é uma comunidade de fiéis que se reú-nem para ouvir a Palavra, participar da Eucaris-tia, sob os cuidados de um pároco, em comunhão com um Bispo Diocesano. • Tudo isto acontece ao redor da “Domus Ecclesiae”

  21. A Paróquia é a Casa da Palavra • Os fiéis procuram a Paróquia para ouvir a Pala-vra de Deus e uma boa interpretação dela. • Antes de tudo, na liturgia precisamos cuidar do anúncio da Palavra e da Homilia. • Cada cristão precisa ser levado a renovar a fé, a partir do que ouviu nas leituras e na homilia. • Mas, a Paróquia tem também uma grande res-ponsabilidade pela catequese de iniciação à vida cristã, das crianças, dos jovens e adultos.

  22. Paróquia é a casa do Pão • A comunidade cristã vive da Eucaristia. É o sacramento da comunhão e da reconciliação. • É o encontro com Deus, com a comunidade e com os irmãos. • Ela precisa levar para a fraternidade, por isso nenhuma paróquia sem caridade, sem cáritas. • A paróquia precisa estar presente em todas as campanhas de solidariedade e todos os movi-mentos que visam ajudar aos irmãos pobres.

  23. Paróquia é a casa da Caridade • A vivência da fé só é autêntica se ela leva ao ágape, isto, caridade cristã e solidariedade. • É claro que os fiéis de uma paróquia se querem bem e formam uma verdadeira família, mas preci-sam estar prontos para socorrer aos pobres. • Se não houver pobres na Paróquia, precisam en-contrar uma paróquia irmã, para onde possam canalizar as ações de caridade e solidariedade. • As festas e confraternizações na paróquia só tem sentido se ajudam a aumentar a fraternidade e a caridade de todos os seus membros.

  24. A Paróquia precisa ser missionária • A missão supõe testemunho de proximidade, que se percebe pela aproximação afetuosa, escuta, humildade, solidariedade, compaixão, diálogo, reconciliação, como Jesus fez. • A missão requer anúncio explícito da Boa Nova de Jesus Cristo, crucificado e ressuscitado. • Este querigma inclui necessariamente testemunho • O estado permanente de missão supõe a consciência de que ela é missionária e precisa ir ao en-contro das pessoas ainda afastadas.

  25. Capítulo 5:Sujeitos e tarefas da Conversão Paroquial • A questão é esta: quem é que vai provocar esta Conversão Paroquial, transformando a paróquia-escritório, gabinete, em um constante envio mis-sionário, em ir ao encontro... • Na conversão pastoral entra o padre e os leigos... • Os sujeitos da conversão pessoal só chegam a isto através de um Encontro pessoal com Cristo. • Jesus se apresenta como o Bom Pastor, que aco-lhe o povo, especialmente os pobres. • Este é o nosso desafio, ao sermos colocados diante de uma comunidade. É a missão do Pastor!

  26. Os Bispos devem fomentar a Conversão Pastoral • O bispo é responsável por desencadear um processo de renovação das comunidades. • Papa Francisco estimula os bispos a serem pastores próximos das pessoas, usando miseri-córdia e paciência, a serem pessoas simples e acolhedoras, que vigiem o rebanho que lhes foi confiado. • Devem cuidar da esperança para que haja sol e luz nos corações. Com isto o bispo vai estar mais próximo de seu rebanho. Nosso trabalho precisa ser mais pastoral que administrativo.

  27. Todo presbítero é chamado a ser padre-pastor... • O Padre-pastor é dedicado, generoso, acolhedor e aberto ao serviço na comunidade. • Não pode cair no ativismo pastoral. Liberte-se de muitas atividades administrativas e sociais. • Presbíteros cansados tornam-se apáticos aos so-frimentos dos outros, insensíveis aos pobres e ru-des no tratamento aos paroquianos. • A conversão pastoral da paróquia depende muito da postura do presbítero na comunidade. • Mas, o padre precisa cultivar uma profunda expe-riência de Cristo vivo, com espírito missionário.

  28. Renovação paroquial requer párocos: • Que sejam realmente homens de Deus, • Que tenham feito e façam profundas experiên-cias de encontro com Jesus Cristo. • Isto levará o pároco a ir ao encontro dos afas-tados de sua comunidade. • Em caso contrário, ficará com a administração e promoverá uma pastoral de conservação. • O padre deve ser servidor do seu povo, capaz de acolher bem as pessoas e exercer sua pa-ternidade espiritual sem distinção.

  29. A atuação dos leigos é decisiva. • A missão dos leigos deriva do batismo e da crisma. “A sua ação dentro das comunidades eclesiais é tão necessária que, sem ela, o próprio apostolado dos pastores não atinge todo o seu efeito”AA 10. • O Vaticano II coloca o leigo na Igreja e no Mundo. • Precisam participar nos grupos bíblicos, nos conselhos pastorais e na administração. • É preciso que se reconheçam os diferentes ca-rismas: serviços e ministérios. • Os leigos precisam receber boa formação, especialmente na Doutrina Social da Igreja.

  30. Movimentos e associações de fiéis • Os Movimentos e as associações de fiéis são sinais da providência de Deus para a Igreja de hoje. • Estes movimentos reúnem casais, jovens, e outras pessoas para lhes dar formação e propor um cami-nho para seguir Jesus Cristo. • Integrá-los é uma missão, para tornar a paróquia mais rica em serviços, mistérios e testemunho. • Os movimentos são escolas ou linhas de espiritua-lidade que atraem muitas pessoas. É importante que a Igreja acolha a diversidade de carismas.

  31. Os movimentos precisam estar integrados na Pastoral. Os movimentos, por serem supra-diocesanos, surgem desconfortos nas suas relações com as paróquias e as comunidades. Os Planos Pastorais precisam estar abertos para acolher os Movimentos. Na nova Paróquia, todos precisam estar lado a lado, envolvidos na missão. Ver os critérios de eclesialidade na Christifidelis Laicis: voca-ção à santidade; fidelidade à sã doutrina; participação na missão e vida da paróquia; comunhão com o Plano de Pas-toral, colaboração na transformação da sociedade.

  32. Capítulo VI: Proposições Pastorais • É preciso recuperar o primado de Deus e o lugar do Espírito Santo em nossa ação evangelizadora, pois “nunca será possível haver evangelização sem a ação do Espírito Santo”.

  33. A Pastoral do Dízimo • Há paróquias que já avançaram na Pastoral e na organização do dízimo, outras estão ainda formando a consciência dessa participação. • É muito importante, porém, que a implantação do dízimo garanta o seu sentido comunitário: “Deus ama a quem dá com alegria” (2Cor 9,7). É a alegria de doar com liberdade e consciência de ser um sinal de partilha.

  34. A consciência da Partilha • Evite-se, entretanto, o sentido de taxa ou de men-salidade e a idéia de retribuição, segundo a qual é preciso doar para receber a bênção. • Igualmente cuide-se para não exagerar nas cam-panhas de conscientização que muitas vezes causam reação negativa, especialmente entre aqueles que estão afastados da comunidade eclesial. • A participação financeira na partilha de recursos com a comunidade paroquial deverá ser um pro-cesso desencadeado pelas pequenas comunida-des que formam seus discípulos missionários.

  35. Um mínimo de Sintonia • É necessário, contudo, haver concordância entre o Conselho Pastoral Paroquial e o Conselho de Assuntos Econômicos. Para isso, ambos os con-selhos precisam ser formados por discípulos mis-sionários, pessoas que participam ativamente da vida da Igreja. • Especialmente o Conselho de Assuntos Econô-micos não pode ser uma “diretoria” ocupada ape-nas com construções e reformas. • Os leigos precisam ser apoiados financeiramente em suas comunidades, seja para a realização de cursos e encontros, seja para manter a unidade com a diocese, seja para aprofundar o conheci-mento de seu serviço e pastoral.

  36. A nova mentalidade • Para superar uma mentalidade que reduz a administração à manutenção e construção de bens materiais é preciso proporcionar formação específica para os membros do conselho de assuntos econômicos. • As decisões sobre reformas e constru-ções, e o investimento a ser feito na pastoral, na missão e na formação de pessoas da comunidade será de respon-sabilidade do Conselho de Pastoral Paro-quial e sua execução caberá ao Conse-lho de Assuntos Econômicos.

  37. O cuidado Vocacional • Considerando a paróquia como comuni-dade de comunidades, é nela que nasce e se fortalece a consciência vocacional da Igreja. • Portanto, faz-se necessário organizar, em todas as paróquias, equipes de pastoral vocacional que animem a vo-cação batismal, apóiem a diversidade e a especificidade vocacionais, promovam a oração pelas vocações.

  38. Comunicação na Pastoral • É importante promover uma comunicação mais direta e objetiva. As reuniões de pastoral carecem de uma linguagem menos prolixa e de uma meto-dologia mais clara e envolvente. Há encontros que se delongam pela falta de objetividade e clareza. • Diante das novas possibilidades de comunicação e dos novos tipos de relacionamento que a mídia possibilita, a comunidade também interage de forma diferenciada com seus fiéis.

  39. É urgente sair em Missão • É urgente ir ao encontro daqueles que se afasta-ram da comunidade ou dos que a concebem ape-nas como uma referência para serviços religiosos. • Ocasião especial para acolher os afastados pode ser a preparação de pais e padrinhos para o Batis-mo, a preparação de noivos para o Sacramento do Matrimônio, as Exéquias e a formação de pais de crianças e jovens da catequese. • Todas essas situações supõem um olhar menos julgador e mais acolhedor, para receber aqueles que buscam a comunidade pensando apenas no sacramento.

  40. Em síntese, o que precisa? • Para que a paróquia se converta em comu-nidade de comunidades, será preciso manter algumas características fundamentais: • 1. Formar pequenas comunidades a partir do anúncio querigmático, unidas pela fé, esperança e caridade; • 2. Meditar a Palavra de Deus pela Leitura Orante da Bíblia. • 3. Celebrar a Eucaristia, unindo as comunidades da Paróquia; • 4. Organizar muitos retiros; com diferentes grupos.

  41. 5. Estabelecer o Conselho de Pastoral Paroquial e o Conselho de Assuntos Econômicos, garantindo a comunhão e participação; • 6. Valorizar o laicato e incentivar a formação para os ministérios leigos; • 7. Acolher a todos, especialmente os afasta-dos, atraindo para a vida em comunidade, ex-pressão da missão;162 • 8. Viver a caridade e fazer a opção preferencial pelos pobres; • 9. Estimular que a igreja matriz e as demais igrejas da paróquia tornem-se centros de ir-radiação e animação da fé e da espiritualidade;

  42. E finalmente teremos... • 10. Maior atenção aos condomínios e con-juntos de residências populares; • 11. Garantir a comunhão com a totalidade da diocese; • 12. Utilizar os recursos da mídia e as novas formas de comunicação e relacionamento; • 13. Ser uma Igreja “em saída missionária”.

  43. 6.10 Ministérios leigos

  44. 6.11 Cuidado vocacional

  45. 6.12 Comunicação na pastoral

  46. 6.13 Sair em missão

  47. 6.14 Breve conclusão

  48. E tem mais características fundamentais

  49. E finalmente....

More Related