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Inclusão Digital

Especialização em Comunicações. Universidade Federal Fluminense - UFF. Inclusão Digital. INCLUSÃO DIGITAL. Currículo. LUIZ FERNANDO TABOADA

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Presentation Transcript


  1. Especialização em Comunicações Universidade Federal Fluminense - UFF Inclusão Digital

  2. INCLUSÃO DIGITAL Currículo LUIZ FERNANDO TABOADA Engenheiro Eletrônico pela UFRJ. Especialista nas áreas de regulamentação e desenvolvimento de produtos e serviços. Trabalhou na Cetel, Telerj e Embratel, ocupando diversos cargos gerenciais e executivos. Professor e Coordenador do Curso de graduação de Engenharia de Telecomunicações da UFF com Pós-Graduação em Formação Holística de Base pela Unipaz. Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação lato sensu da UFF, MBA – Serviços de Telecomunicações, Especialização em Comunicações Móveis e MBA em TV Digital, Radiodifusão & Novas Mídias de Comunicação Eletrônica. Doutorando em Ciências Econômicas pela Universidade Nacional de La Matanza (Argentina). Contatos: taboada.rlk@terra.com.br Telefones: 55 21 9982-0291 55 21 2621-8481

  3. INCLUSÃO DIGITAL Agenda As eras do desenvolvimento Conceituação de Inclusão e Exclusão Indicadores de Inclusão Digital Analfabetismo Digital Direto à Comunicação e Cidadania Acessos Fixos Banda Larga no Brasil e no Mundo

  4. AS ERAS DO DESENVOLVIMENTO Introdução • Até o final do século XVII, a sociedade era praticamente agrícola, conhecida como a época da revolução agrícola. O homem deixou de ser nômade e passou a viver em aldeias e povoados ou em terras cultivadas e tinha na enxada o seu principal símbolo. Desde o início da história da humanidade que o homem utilizava as ferramentas para caçar e se proteger e assim foi evoluindo, criando novas ferramentas e utilizando os recursos naturais como fontes de energias mais complexas.

  5. AS ERAS DO DESENVOLVIMENTO Introdução • Com a Revolução Industrial, o perfil socioeconômico das nações foi alterado, o homem deixa a zona rural e vai viver em cidades para trabalhar nas fábricas. A sociedade industrial tinha na linha de montagem o seu maior símbolo e como característica a produção e consumo em massa, atividade fabril, realizada por mão de obra barata e de baixa qualificação, que realizava atividades rotineiras e repetitivas. A educação nesta época era massificada e homogênea. • Neste contexto, as transformações sociais assumem um caráter cumulativo e podem ser observadas através da análise de quatro grandes eras, cada qual com suas características e tecnologias dominantes. Revolução Industrial

  6. AS ERAS DO DESENVOLVIMENTO Eras da Tecnologia • O cenário histórico atual destaca uma sociedade permeada por mudanças significativas e de ordens diversas. Questões políticas, econômicas, sociais, tecnológicas, dentre outras transformam, conjuntural e estruturalmente, mentalidades e modos de vida das sociedades e das pessoas. E, com o capitalismo nos últimos séculos, as transformações vêm se tornando cada vez mais rápidas e globais. • Nesse processo de mudança verifica-se rupturas de modelos, onde se constroem e compartilham diferentes visões de mundo em seus múltiplos modos de convivência. Imersos nesta dinâmica, vivenciamos essas mudanças tentando compreendê-las em sua complexidade e a tecnologia assume papel de destaque neste novo contexto. Cenários

  7. AS ERAS DO DESENVOLVIMENTO Eras da Tecnologia • Era industrial. • Era elétrica. • Era eletrônica. • Era da informação. Classificação

  8. AS ERAS DO DESENVOLVIMENTO Era da Tecnologia Industrial • A era industrial começou no século XVIII até o fim do século XIX e caracterizou-se por três fenômenos: • A substituição das habilidades humanas por dispositivos mecânicos. • A energia de fonte inanimada especialmente a do vapor que tomou o lugar da força humana e animal. • Houve uma melhora acentuada nos métodos de extração e transformação das matérias-primas, especialmente no que hoje se conhece como indústrias metalúrgicas e químicas. Características

  9. AS ERAS DO DESENVOLVIMENTO Era da Tecnologia Elétrica • Neste período, por volta dos anos finais do século XIX ao início do século XX, a eletricidade deixa de ser apenas uma curiosidade científica. A Era elétrica caracteriza a eletricidade como uma invenção que impulsionou todos os setores da vida em sociedade, com o advento da lâmpada de filamento incandescente de Edison em 1789, ou o gerador eletromagnético auto-estimulado de Wilde, entre outras. Características

  10. AS ERAS DO DESENVOLVIMENTO Era da Tecnologia Eletrônica • Ocorre no início do século XX até meados dos anos 70. Entre as maiores invenções desta era está a válvula, que possibilitou inovações, como o rádio, o radar, os gravadores, os computadores, os sistemas de controle automático e a televisão. Em seguida, veio à microeletrônica com todo o seu aparato tecnológico, considerada como uma mudança efetiva de paradigmas. Características

  11. AS ERAS DO DESENVOLVIMENTO Era da Tecnologia da Informação • Foi iniciada no começo dos anos 1970, com a invenção do microprocessador por Ted Hoff, da Intel, até os dias atuais. Este período não tem uma única tecnologia dominante, porém, um dos destaques é a microeletrônica, com dois dos seus desdobramentos, a Informática e as Telecomunicações. • Esta era começa a ser esboçada, definitivamente em 1876, com as invenções do telefone, por Grahan Bell, e do rádio, por Marconi, em 1898. (CASTELLS). • No entanto, é a microeletrônica, com os computadores, que definem os contornos gerais dessa era, permitindo o processamento de um grande volume de informações com baixo custo, através dos computadores pessoais. Tal capacidade permite a geração e a difusão de informações em uma escala inimaginável. Características

  12. AS ERAS DO DESENVOLVIMENTO Era da Tecnologia da Informação • A terceira geração dos computadores permite falar da criação de bancos de dados e da formalização da Teoria dos Sistemas de Informação. • A concepção de sociedade instaurada com a era da informação destaca a importância dos valores informacionais como força motriz para formação e desenvolvimento dessa nova estrutura social. • Enquanto a máquina a vapor de James Watt substituiu e ampliou o trabalho físico do homem, o computador aliado às tecnologias de telecomunicações, substitui e amplia o seu trabalho mental. • Nessa mudança, a fábrica, símbolo social produtor de bens e riquezas, é substituída pela unidade produtora de informação, composta de bancos de dados e de redes. Características

  13. AS ERAS DO DESENVOLVIMENTO Era da Tecnologia da Informação • Há ainda outros fatores que caracterizam a sociedade da Informação: • Mercado potencial ditado pela capacidade de resolver problemas e desenvolver oportunidades, e não mais aquele baseado na conquista de fronteiras territoriais ou do poder de consumo. • A sociedade civil, fundamentada em comunidades voluntárias, torna-se o sujeito mais importante das atividades sociais, deslocando a empresa e o grupo econômico do centro das relações. • A busca por conforto material cede lugar à busca da auto-realização em uma sociedade marcada, pelo desemprego, pela redução da liberdade individual e pela necessidade contínua de adaptação às rápidas mudanças. Características

  14. AS ERAS DO DESENVOLVIMENTO Era da Tecnologia da Informação • Em um retrospecto, verifica-se que as redes de informação, apresentam crescente e explosiva expansão, atingindo o setor privado com uma rapidez inimaginável. As implicações decorrentes desta mudança fizeram-se sentir, fortemente, não apenas nos setores econômicos, mas, também nos sociais, com uma profunda mudança de valores que se destaca como característica inerente a sociedade da informação. • As chamadas eras da tecnologia implicam em uma nova concepção de sociedade, uma vez que as formas de comunicação e informação tornam-se cada vez mais distintas e numerosas, pode refletir então em uma sociedade da informação. Características

  15. AS ERAS DO DESENVOLVIMENTO Era da Tecnologia da Informação • 1705 – Primeiro motor a vapor (Thomas Newcomen). • 1768 – Nicholas Joseph Cugnot constrói um vagão a vapor. • 1769 – James Watt aprimora o motor a vapor de Newcomen. • 1774 – A primeira calculadora de massa (Phillipe Matthäus Han). • 1775 – Primeiro submarino (David Bushnell). • 1780 – Invenção da copiadora (James Watt). • 1785 – O tear mecânico é inventado (Edmund Cartwright). • 1793 – Telégrafo (Claude Chappe). • 1800 – Primeira bateria (Alessandro Volta). • 1804 – Primeira locomotiva a vapor (Richard Trevithick). • 1810 – Impressão (Frederick Koenig). • 1821 – Motor Elétrico (Michael Faraday). • 1825 – Primeira linha de Estrada de ferro na Inglaterra. Histórico

  16. AS ERAS DO DESENVOLVIMENTO Era da Tecnologia da Informação • 1827 – Primeira turbina de água e patente para a primeira hélice de navio (Josef Ressel). • 1854 – Invenção da lâmpada de luz incadescente (Heinrich Goebel). • 1859 – O motor a gás é desenvolvido (EtienneLenoir). • 1861 – Primeiro telefone (Johann Philipp Reis). • 1875 – Invenção da geladeira (Carl von Linde). • 1876 – Aplicação de patente para o telefone (Alexander Graham Bell) - Motor de quatro-tempos (Nicolaus August Otto). • 1877 – Invenção do fonógrafo (Thomas Alva Edison). • 1879 – Primeira locomotiva elétrica (Werner von Siemens). • 1881 – Fornecimento de energia com alta freqüência de corrente alternada (George Westinghouse). Histórico

  17. AS ERAS DO DESENVOLVIMENTO Era da Tecnologia da Informação • 1883 – Desenvolvimento da turbina a vapor (Carl de Laval). • 1886 – Primeiro automóvel (Karl Benz). • 1895 – Descoberta de Raios-X (Wilhelm Conrad Röntgen) - Invenção do cinematógrafo (Auguste e Louis Jean Lumière). • 1896 – Descoberta da radioatividade (Antoine Henri Becquerel). • 1897 – Invenção do tubo de raio de catódio (Karl Ferdinand Braun) - Diesel constrói o motor Diesel. • 1903 – Primeiro vôo motorizado (Orville and Wilbur Wright). • 1913 – Linha de montagem para a fabricação de carro (Henry Ford).. • 1930 – Primeira turbina a gás para aviões. • 1931 – Primeiro microscópio de elétron (Ernst Ruska) Histórico

  18. AS ERAS DO DESENVOLVIMENTO Era da Tecnologia da Informação • 1938 – O átomo de urânio é separado (Otto Hahnand Fritz Straßmann). • 1941 – "Z3", o primeiro computador em funcionamento (Konrad Zuse). • 1948 – Transistor (William B. Shockley, John Bardeen e Walter Brattain). • 1954 – Primeira estação de energia nuclear em Obninsk perto de Moscou. • 1955 – Fibra Óptica (NarinderSinghKapany, London). • 1957 – O primeiro satélite é lançado, o "Sputnik 1" (USSR). • 1961 – Primeiro humano no espaço e primeira órbita da Terra (Yuri Gagarin, União Soviética). • 1964 – Circuito integrado (Jack Kilby para Texas Instruments). Histórico

  19. AS ERAS DO DESENVOLVIMENTO Era da Tecnologia da Informação • 1969 – Primeira aterrissagem do homem na lua ("Apollo 11", EUA). • 1970 – Desenvolvimento do microprocessador (Intel) - Primeira calculadora de bolso. • 1977 – Apple II, o primeiro computador completo. • 1979 – CompactDisc (CD) para armazenar audio digitalmente (Sony & Philips). • 1981 – Primeiro computador pessoal da IBM. • 1992 – Primeiro livro em CD-ROM (a Bíblia). • 1993 – Invenção da Internet. Histórico

  20. AS ERAS DO DESENVOLVIMENTO Da Sociedade Agrícola a Sociedade do Conhecimento

  21. CONCEITUAÇÃO Inclusão • Processo estabelecido dentro de uma sociedade mais ampla que busca satisfazer necessidades relacionadas com qualidade de vida, desenvolvimento humano, autonomia de renda e equidade de oportunidades e direitos para os indivíduos e grupos sociais que em alguma etapa da sua vida encontram-se em situação de desvantagem com relação a outros membros da sociedade. Definições

  22. CONCEITUAÇÃO Inclusão • Busca pelo acesso a quatro utopias básicas: autonomia de renda (capacidade do indivíduo de suprir suas necessidades vitais, culturais e sociais), desenvolvimento humano (condição dos indivíduos em sociedade desenvolverem suas capacidades intelectuais e biológicas de forma a atingir o maior grau de capacidade humana possível), equidade (garantia de igualdade de direitos e oportunidades respeitando a diversidade humana) e qualidade de vida (a democratização dos acessos às condições de preservação do homem, da natureza e do meio ambiente e a redução da degradação ambiental). Definições

  23. CONCEITUAÇÃO Inclusão • A inclusão pode ser definida a partir do conceito de exclusão. A inclusão e exclusão seriam processos sociais interdependentes vinculados principalmente à distribuição de renda e oportunidades. A inclusão é definida como o movimento permanente na busca de igualdade de condições e oportunidades para evitar diversas situações de privação, contudo esta definição pode ser considerada limitada, pois não pode ser pensada em apenas um dos aspectos sociais. Na definição da inclusão a partir da exclusão, a exclusão social é um fenômeno multidimensional que extrapola a dimensão de pobreza. Embora ela seja uma dimensão fundamental na constituição do fenômeno, o mesmo conta também com outras dimensões como educação, saúde, lazer, religião, cultura, etnia, política, economia, entre outras. Definições

  24. CONCEITUAÇÃO Inclusão digital • Inclusão digital é o nome dado ao processo de democratização do acesso às tecnologias da Informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação. Inclusão digital é também simplificar a sua rotina diária, maximizar o tempo e as suas potencialidades. • A inclusão digital tem sido reconhecida como um novo indicador que se agrega à noção de desenvolvimento social. Não se trata apenas de uma estatística sobre quem possui ou não acesso à Internet: significa estimular e viabilizar condições materiais e não-materiais para que cada grupo social possa produzir sua própria visão da realidade, interpretando, criando, acessando e difundindo informações capazes de qualificar sua intervenção no mundo e instrumentalizar, no plano maior, a defesa de seus direitos. Definições

  25. CONCEITUAÇÃO Exclusão digital • Ocorre em diferentes níveis e envolve diferentes elementos. Definições

  26. CONCEITUAÇÃO Exclusão digital • Trata-se da dimensão material primária da exclusão, que se refere à inexistência de acesso a dispositivos. Neste âmbito, podemos identificar diferentes estratificações, uma vez que as funcionalidades e performances dos equipamentos geram experiências distintas. Por exemplo, enquanto um usuário pode não ter um computador em sua residência, outro pode possuir um computador antigo e com tecnologia superada para os padrões atuais; ao mesmo tempo, um terceiro usuário pode ter acesso a dispositivos como laptops, tablets e smartphones de última geração e usufruir assim de uma experiência tecnológica distinta dos dois primeiros. Tecnológico

  27. CONCEITUAÇÃO Exclusão digital • Ainda que haja equipamentos digitais capazes de propiciar a conexão à Internet, a crescente evolução da rede e o aumento do tráfego de conteúdo também têm gerado um segundo aspecto da exclusão digital, que se refere à infraestrutura disponível ou ao tipo de serviço que o usuário pode contratar. A velocidade da banda e a estabilidade da conexão são aspectos que melhor sinalizam este item: alguns usuários (a depender da região em que residem) conseguem ter banda larga em alta velocidade disponível e sem interrupção da transmissão, enquanto outros, principalmente residentes em áreas rurais, remotas ou periféricas, sofrerão limitações na qualidade da conexão. Infraestrutural

  28. CONCEITUAÇÃO Exclusão digital • Ainda que haja acesso à Internet em redes de alta velocidade com oferta disponível para uma região inteira ou cidade, isso não significa que todos os cidadãos terão igual capacidade de contratar o serviço. Para os usuários detentores de maior poder aquisitivo são disponibilizados serviços de melhor qualidade, com tecnologia de ponta e conexão em banda larga de velocidade superior. O poder financeiro também reforça a exclusão de acesso a conteúdos no momento em que distingue aplicativos ou páginas exclusivas para assinantes que podem pagar por determinado produto, ampliando assim a estratificação digital. Financeiro

  29. CONCEITUAÇÃO Exclusão digital • Para além dos aspectos materiais, existem as barreiras vinculadas às competências dos usuários em lidar com equipamentos, softwares, aplicativos e outros dispositivos digitais. Em alguns casos, o problema é geracional: indivíduos que nasceram e cresceram com a Internet e aparelhos digitais tendem a se adequar mais facilmente ao uso e conseguem explorar melhor as suas potencialidades. Gerações anteriores podem ter maior dificuldade em naturalizar este convívio tecnológico. Em outros casos, são as origens culturais ou socioeconômicas que podem significar barreiras ao desenvolvimento desta experiência, impedindo o desenvolvimento das habilidades sobre estas novas ferramentas devido a resistências de grupos ou comunidades mais tradicionais. Cognitivo

  30. CONCEITUAÇÃO Exclusão digital • Assim como os aparelhos urbanos (ruas, praças, transporte público, prédios) podem ser excludentes para pessoas com dificuldade de locomoção (cadeirantes, com deficiência auditiva ou visual, gestantes, idosos), o ambiente digital também pode reforçar impedimentos, como defende a W3C3 (consórcio internacional no qual organizações filiadas). Para a instituição, garantir às pessoas com deficiência visual, auditiva, motora, mental ou de qualquer outra natureza as condições para que possam entender, navegar, interagir e se desenvolver no ambiente digital é condição para que a Internet evolua para um desenho universal inclusivo. Instrumental

  31. CONCEITUAÇÃO Exclusão digital • Trata-se da disparidade quanto ao acesso a conteúdo relevante marcado pela barreira idiomática. Informações e dados existem na rede com volume expressivo em determinados idiomas enquanto outras línguas possuem presença diminuta. Por exemplo, pessoas bilíngues ou que possuem o inglês como língua materna têm a seu dispor um leque de informações bem mais variado se comparadas àquelas que falam apenas um idioma considerado periférico. Neste sentido, a própria busca da informação através de tags (palavras-chaves) significa um filtro para a informação procurada ser de fato localizada. Instrumental

  32. CONCEITUAÇÃO Exclusão digital • Diferentemente dos meios eletrônicos analógicos como a TV e o rádio, as características interativas do ambiente digital possibilitam ao usuário não apenas consumir informação, mas também produzir e compartilhar conteúdo próprio. Usuários com habilidade para lidar com softwares de modo criativo (e não apenas funcional) possuem maior capacidade de inserção na cultura digital. Isso não quer dizer que devemos exigir que todos os usuários on-line tenham obrigatoriamente uma postura de produção ativa permanente para serem digitalmente incluídos. Significa ressaltar a importância de oferecer condições e oportunidades para que este perfil produtivo floresça e não fique restrito a determinados grupos ou nichos. Produtivo

  33. CONCEITUAÇÃO Exclusão digital • A ineficiência governamental em prover serviço público on-line, em viabilizar a transparência das ações de seus agentes através de arquivos públicos em seus websites oficiais, bem como a inexistência de um aparato público de acesso gratuito à rede são outras faces da exclusão digital. Estes aspectos impossibilitam o cidadão de realizar seu direito de acesso à informação (conforme o artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos), tendo em vista que o Estado contemporâneo passou a ter a obrigação de manter uma interface digital ativa com seus cidadãos. O acesso às tecnologias de comunicação através de bibliotecas públicas, telecentros e outras instituições públicas também se insere nesta perspectiva. Institucional

  34. INDICADORES DE INCLUSÃO DIGITAL Índice Integrado de Telefonia, Internet e Celular • A Fundação Getúlio Vargas (FGV) publicou recentemente o resultado de uma pesquisa muito interessante e muito bem feita sobre o quanto países e cidades brasileiras estão conectados à Internet. Esse mapeamento baseia-se no conceito de um indicador denominado pela FGV de Indicador sintético integrado de Telefonia, Internet e Celular – ITIC. Esse indicador é uma proposta da FGV para as Metas do Milênio da ONU (http://bit.ly/ONLib4). • O ITIC mede, em termos práticos, o quanto a população de uma dada cidade, região ou país possui acesso aos serviços. O resultado da pesquisa é muito interessante e traz alguns dados reveladores. Definição

  35. INDICADORES DE INCLUSÃO DIGITAL Índice Integrado de Telefonia, Internet e Celular • O Brasil é o 72º país mais conectado no mundo. Uma posição decepcionante, o que nos faz acumular mais um troféu de campeão em indicadores baixos. • Os EUA não aparecem nem entre os 15 mais conectados. É, o país que criou o Facebook e que gosta de dar as cartas na internet. • “Há uma correlação forte entre a inclusão digital e felicidade entre países: a cada 10% de ganho no ITIC a felicidade presente sobe 2,2%”. Surpreendente, não? E eles complementam: “Entretanto, não se pode dizer que inclusão digital traz a felicidade, ou vice-versa”. Ou seja, em países onde conceitualmente há mais felicidade (como se mede a felicidade? O que é felicidade?), percebeu-se que há mais conectividade. Resultados

  36. INDICADORES DE INCLUSÃO DIGITAL Índice Integrado de Telefonia, Internet e Celular (países)

  37. INDICADORES DE INCLUSÃO DIGITAL Índice Integrado de Telefonia, Internet e Celular (capitais)

  38. INDICADORES DE INCLUSÃO DIGITAL Índice Integrado de Telefonia, Internet e Celular • Os extremos dos municípios em termos do ITIC são São Caetano em São Paulo com 82,6% e Fernando Falcão no Maranhão com 3,7%. • São Caetano do Sul, Niterói, Florianópolis, Vitória e Santos irão dominar em o ranking de computador com internet, de adultos com diploma universitário, de proporção de médicos e de participação da população na Classe AB. • A capital da inclusão digital pelo ITIC é Florianópolis. • Os distritos das capitais pesquisadas com maior ITIC são Moema (83%) e Jardim Paulista (92,3%) e mais 6 até Consolação (89%) em São Paulo, Bueno em Goiania (91,7%), Lagoa (88,9%) no Rio e Vitória (78,4%). • Os menores sub-distritos de ITIC no Rio são as favelas do Complexo do Alemão (50,8%), Jacarezinho (54,5%), Maré (55,9%) e Rocinha (57,5%). Resultados Locais

  39. ANALFABETISMO DIGITAL O excluído do século XXI • Em todo o mundo, a modernização das sociedades, o desenvolvimento tecnológico, a ampliação da participação social e política colocam demandas cada vez maiores com relação às habilidades de leitura e escrita. A questão não é mais apenas saber se as pessoas sabem ou não ler e escrever, mas também o que elas são capazes ou não de fazer com essas habilidades. Isso quer dizer que, além da preocupação com o analfabetismo, problema que ainda persiste nos países mais pobres e também no Brasil, emerge a preocupação com o alfabetismo, ou seja, com as capacidades e usos efetivos da leitura e escrita nas diferentes esferas da vida social.  Considerações

  40. ANALFABETISMO DIGITAL O excluído do século XXI • Ocorre que aquele que não domina a informática é um verdadeiro analfabeto, marginalizado pela rápida evolução tecnológica que possibilita o acesso à informação. O analfabetismo digital é um grande fator de exclusão, que resulta em sérias implicações sociais, políticas, jurídicas e econômicas. Antes se falava que aquele que não fosse devidamente alfabetizado, que não conseguisse interpretar e compreender um texto, estava marginalizado, estigmatizado. Com esteio nesta assertiva, essa tal pessoa não teria sua cidadania exercida plenamente, estando, pois, fadada inexoravelmente a um destino sem perspectivas, restando-lhe somente subempregos.  Considerações

  41. ANALFABETISMO DIGITAL O excluído do século XXI • Com efeito, a exclusão agora é outra. Hoje, "navegar" é imprescindível, sobretudo, dominar as tecnologias de informação. Sem embargos, informação é poder. Diante de tais circunstâncias, o já estreito funil da exclusão ficou mais apertado. É de incontroverso saber que a Internet e o computador são ferramentas imprescindíveis para quem quer se inserir no mercado de trabalho. Isto porque, desde o balconista do supermercado até o dentista ou o advogado, a todos se impõe o uso da informática. Qualquer profissional precisa dominar as tecnologias de informação, seja ele quem for, esteja ele onde estiver. Hodiernamente, sem informação não há comunicação, o que resulta em exclusão, marginalização. Considerações

  42. ANALFABETISMO DIGITAL O excluído do século XXI • Compreendida de maneira mais ampla do que o simples acesso ao computador, a Inclusão Digital é um conceito que engloba as novas tecnologias da informação e comunicação, a educação, o protagonismo, possibilitando a construção de uma cidadania criativa e empreendedora. A Inclusão Digital é um meio para promover a melhoria da qualidade de vida, garantir maior liberdade social, gerar conhecimento e troca de informações. Temos, então o surgimento do excluído digital, o marginalizado do século XXI, ou seja, aquela que não tem acesso à sociedade da informação, mas todos nós temos a esperança de que isso mude em um futuro bem próximo. Considerações

  43. ANALFABETISMO DIGITAL O excluído do século XXI Considerações

  44. ANALFABETISMO DIGITAL O excluído do século XXI Considerações

  45. ANALFABETISMO DIGITAL O excluído do século XXI Considerações

  46. ANALFABETISMO DIGITAL O excluído do século XXI Considerações

  47. ANALFABETISMO DIGITAL O excluído do século XXI • Vivemos uma época em que a tecnologia evolui muito rapidamente. Essa evolução, especificamente no campo da informática, acaba gerando um problema de ordem social, pois as pessoas com mais dificuldades de acesso às novas tecnologias não conseguem acompanhar esse contínuo desenvolvimento. Isso provoca diversos problemas, como por exemplo, a ausência de bons empregos, em virtude da baixa qualificação. Analfabetismo Digital é a incapacidade de as pessoas operarem um computador ou até mesmo de conseguirem coletar informações de qualquer máquina informatizada. Essa situação, entretanto, pode ser combatida de diversas maneiras, dentre as quais destacam-se os projetos de inclusão digital realizados por incentivo dos poderes públicos ou por meio de parcerias com a iniciativa privada. Considerações

  48. DIREITO À COMUNICAÇÃO E CIDADANIA O excluído do século XXI • Numa sociedade onde há predominância das TICs, o direito à comunicação passa necessariamente pelo uso dessas tecnologias e, consequentemente, pelo acesso à rede mundial de computadores. “Hoje, o direito à comunicação é sinônimo de direito à comunicação mediada por computador. Portanto, trata-se de uma questão de cidadania”(SILVEIRA). Assim, o imperativo de estender o acesso à Internet a todas as pessoas não só é emergencial, como se trata da garantia de um direito humano, o direito à comunicação. Considerações

  49. DIREITO À COMUNICAÇÃO E CIDADANIA O excluído do século XXI • O que nos revela a reivindicação do “acesso para todos”? Mostra que a participação nesse espaço, que liga qualquer ser humano a qualquer outro,que permite a comunicação das comunidades entre si e consigo mesmas, que suprime os monopólios de difusão e permite que cada um emita para quem estiver envolvido e interessado, essa reivindicação nos mostra, a meu ver, que a participação nesse espaço assinala um direito, e que sua construção se parece com uma espécie de imperativo moral. • Para Pierre Lévy, as tecnologias digitais surgiram como infraestrutura do ciberespaço, sendo este um “novo espaço de comunicação, de sociabilidade, de organização e de transação, mas também novo mercado da informação e do conhecimento”. Considerações

  50. DIREITO À COMUNICAÇÃO E CIDADANIA O excluído do século XXI • Assim, o ciberespaço é um dos principais “aparatos” de hoje que pode proporcionar ao indivíduo a oportunidade de obter conhecimento, de se comunicar e de participar ativamente na construção do ciberespaço. • As páginas da Web exprimem ideias, desejos, saberes, ofertas de transação de pessoas e grupos humanos. Por trás do grande hipertexto fervilham a multiplicidade e suas relações. No ciberespaço, o saber não pode mais ser concebido como algo abstrato ou transcendente. Ele se torna ainda mais visível – e mesmo tangível em tempo real – por exprimir uma população. (LÉVY) Considerações

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