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Conceituar mangueira de incêndio;

Ao final da aula o aluno será capaz de:. Conceituar mangueira de incêndio; Identificar as partes que compõem as mangueiras de incêndio; Classificá-las de acordo com NBR 11861; Realizar inspeções e manutenção em mangueiras de incêndio; e

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Conceituar mangueira de incêndio;

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Presentation Transcript


  1. Ao final da aula o aluno será capaz de: • Conceituar mangueira de incêndio; • Identificar as partes que compõem as mangueiras de incêndio; • Classificá-las de acordo com NBR 11861; • Realizar inspeções e manutenção em mangueiras de incêndio; e • Acondicionar, transportar e estender mangueiras de incêndio.

  2. Referências bibliográficas: • Manual de Fundamentos – Capítulo 5 Mangueiras de incêndio; • NBR 11861 – Mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de ensaios; • NBR 12779 – Inspeção, manutenção e cuidados em mangueiras de incêndio.

  3. NBR 11861 - Mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio • Estabelece as condições mínimas exigíveis para mangueiras de incêndio de diâmetros nominais de 40 mm e 65 mm e comprimento de 15 m. • Aplica-se às mangueiras de fibras sintéticas utilizadas em combate a incêndio. • Também se aplica a comprimentos superiores a 15 m, no caso de exigência específica do consumidor.

  4. NBR 12779 - Inspeção, manutenção e cuidados em mangueiras de incêndio • Fixa as condições mínimas exigíveis quanto a inspeção, manutenção e cuidados necessários para manter a mangueira de incêndio apta para uso, devendo ser interpretada como uma contribuição limitada da experiência prática. • Aplica-se às mangueiras fabricadas segundo a NBR 11861. • A título de recomendação, pode ser aplicada em mangueiras de incêndio não definidas na NBR 11861.

  5. Definições

  6. Mangueira de incêndio é o equipamento de combate a incêndio constituído de um duto flexível, dotado de juntas de união, destinado a conduzir água sob pressão. Manual de Fundamentos

  7. O revestimento interno do duto é um tubo de borracha que impermeabiliza a mangueira, evitando que a água saia do seu interior. É vulcanizada em uma capa de fibra. A capa do duto flexível é uma lona, confeccionada de fibras naturais ou sintéticas, que permite à mangueira suportar alta pressão de trabalho, tração e as difíceis condições do serviço de bombeiro.

  8. Juntas de união Juntas de união são peças metálicas, fixadas nas extremidades das mangueiras, que servem para unir lances entre si ou ligá-los a outros equipamentos hidráulicos. Junta de união de engate rápido tipo storz.

  9. Empatação Empatação de mangueira é o nome dado à fixação, sob pressão, da junta de união de engate rápido no duto.

  10. Lance de mangueira Lance de mangueira é a fração de mangueira que vai de uma a outra junta de união.

  11. Linha de mangueira Linha de mangueira é o conjunto de mangueiras acopladas, formando um sistema para conduzir a água.

  12. NBR 11861, aplicam-se as seguintes definições: Mangueira de incêndio: Equipamento de combate a incêndio, constituído essencialmente por um duto flexível dotado de uniões. Reforço têxtil: Tecido que integra a mangueira. Urdume: Conjunto de fios sintéticos que constituem o reforço têxtil disposto no sentido longitudinal da mangueira.

  13. NBR 11861, aplicam-se as seguintes definições (continuação): Trama: Conjunto de fios sintéticos que constituem o reforço têxtil disposto no sentido transversal da mangueira. Vinco: Dobra existente em todo o comprimento da mangueira, no sentido longitudinal, tornando-a plana e possibilitando o seu enrolamento. União: Acessório acoplado às extremidades da mangueira para conexão desta. Empatação: Fixação da mangueira à união.

  14. Fabricação Reforço têxtil Deve ser fabricado com fios sintéticos. O urdume deve ser entrelaçado com a trama. Tubo interno Deve ser fabricado de borracha, plástico ou outro material flexível.

  15. Identificação A mangueira deve ser identificada com o nome e/ou a marca do fabricante, número da norma, tipo de mangueira, mês e ano de fabricação, com caracteres de 25 mm de altura mínima, iniciando à distância de 0,5 m a 1,4 m de cada extremidade da mangueira.

  16. Exemplo: Logomarca NBR 11861 Tipo X M/A onde: X é o tipo 1, 2, 3, 4 ou 5; M é o mês de fabricação; A é o ano de fabricação. NOTA - No caso de marcações adicionais não exigidas, é livre o seu posicionamento no corpo da mangueira.

  17. Classificação • das • mangueiras

  18. Segundo o Manual de Fundamentos de Bombeiros as mangueiras de incêndio podem ser classificadas de três formas: • Quanto às fibras de que são feitas as lonas; • Quanto à disposição das lonas; • Quanto ao diâmetro.

  19. Quanto às fibras de que são feitas as lonas: As mangueiras podem ser de fibras naturais ou fibras sintéticas. As fibras naturais são oriundas de vegetais. As sintéticas são fabricadas na indústria, a partir de substâncias químicas. As fibras sintéticas apresentam diversas vantagens sobre as naturais, tais como: peso reduzido, maior resistência à pressão, ausência de fungos, manutenção mais fácil, baixa absorção de água, etc.

  20. Quanto à disposição das lonas: • As mangueiras podem ser classificadas quanto à disposição das lonas em: • mangueiras de lona simples; • mangueiras de lona dupla; e • mangueiras de lona revestida por material sintético.

  21. Mangueira do tipo lona simples. As mangueiras do tipo lona simples são constituídas de um tubo de borracha, envolvido por uma camada têxtil, que forma a lona.

  22. Mangueira do tipo lona dupla As mangueiras do tipo lona dupla são constituídas de um tubo de borracha envolvido por duas camadas têxteis sobrepostas.

  23. Mangueira do tipo lona revestida As mangueiras do tipo lona revestida por material sintético são constituídas de um tubo de borracha, envolvido por uma ou duas camadas têxteis revestidas externamente por material sintético.

  24. Quanto ao diâmetro: • As mangueiras classificam-se também quanto ao seu diâmetro, sendo normalmente utilizadas pelo Corpo de Bombeiros as de: • 38 mm; • 63 mm; • 75 mm; e • 100 mm.

  25. 1 ½ polegadas. 2 ½ polegadas. 3 polegadas. 4 polegadas.

  26. Classificação segundo a NBR 11861 • Mangueira tipo 1: um reforço têxtil e pressão de trabalho de 980 KPa (10 Kgf/cm2); • Mangueira tipo 2; um reforço têxtil e pressão de trabalho de 1.370 KPa (14 Kgf/cm2); • Mangueira tipo 3: dois reforços têxteis sobre-postos e pressão de trabalho de 1.470 KPa (15 Kgf/cm2); • Mangueira tipo 4; um reforço têxtil, acrescida de uma película externa de plástico e pressão de trabalho de 1.370 KPa (14 Kgf/cm2); • Mangueira tipo 5: um reforço têxtil, acrescida de um revestimento externo de borracha e pressão de trabalho de 1.370KPa (14 Kgf/cm2).

  27. Aplicação • Mangueira tipo 1: destina-se a edifícios de ocupação residencial; • Mangueira tipo 2; destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpos de Bombeiros; • Mangueira tipo 3: destina-se à área naval e industrial ou Corpos de Bombeiros; • Mangueira tipo 4: destina-se a área industrial onde é desejável uma maior resistência à abrasão; • Mangueira tipo 5: destina-se a área industrial onde é desejável uma alta resistência à abrasão e a superfícies quentes.

  28. Pressão para os tipos de mangueira kPa (kgf/cm²) Fonte: NBR 11861

  29. Inspeção, manutenção e cuidados NBR 12779

  30. Inspeção Exame periódico que se efetua na mangueira de incêndio com a finalidade de determinar se esta está apta para uso. Manutenção Serviço efetuado na mangueira de incêndio, após sua utilização ou quando requerido por uma inspeção, com a finalidade de mantê-la apta para uso.

  31. Mangueira em uso Designação dada à mangueira quando devidamente instalada em local previamente definido, estando esta em condição de prontidão para combate a incêndios. Mangueira apta para uso Mangueira usada ou nova (em estoque ou instalada) que atenda a Norma.

  32. Condições gerais para inspeção e manutenção Toda mangueira deve ser inspecionada e ensaiada hidrostaticamente antes de ser colocada em uso. Quando em uso, deve ser inspecionada e ensaiada hidrostaticamente a cada três e doze meses respectivamente. Recomenda-se maior freqüência para mangueiras que estejam expostas a condições agressivas tais como ambientes quentes, úmido e/ou instaladas em locais onde o piso é abrasivo e/ou impregnado de produtos químicos e derivados de petróleo.

  33. Condições gerais para inspeção e manutenção (continuação) O usuário deve identificar individualmente as mangueiras sob sua responsabilidade e manter registros históricos de sua vida útil, em fichas ou outros meios que possibilitem controles das datas de inspeção e manutenção, bem como registros de outras ocorrências. A mangueira após manutenção que obrigue redução em seu comprimento, somente deve retornar para uso caso a redução seja de, no máximo, 2% de seu comprimento nominal.

  34. Cuidados As recomendações a seguir objetivam a preservação da mangueira durante o uso, devendo o usuário, sempre que possível, evitar as seguintes situações: a) contato com cantos vivos ou pontiagudos; b) manobras violentas de derivantes ou fechamento abrupto de esguichos ou registros; c) contato direto com o fogo, brasas e superfícies quentes; d) arraste da mangueira e uniões sobre o piso; e) queda de uniões;

  35. Cuidados (continuação) As recomendações a seguir objetivam a preservação da mangueira durante o uso, devendo o usuário, sempre que possível, evitar as seguintes situações: .............. f) contato da mangueira com produtos químicos e derivados de petróleo, salvo recomendação específica do fabricante; g) guardar a mangueira molhada; h) permanecer com a mangueira conectada no hidrante.

  36. Ensaio hidrostático Mangueiras fabricadas conforme NBR 11861 devem ser ensaiadas conforme NBR 12098 e permanecer pressurizadas durante 1 min à pressão de ensaio conforme tabela 1 da NBR 12779. Tabela 1 - Pressão de ensaio da mangueira conforme o seu tipo

  37. Reparos • Mangueiras que apresentem vazamento nas proximidades das uniões podem ser recuperadas utilizando-se de prática usual de corte e reempatação. • Uniões que apresentem deformações no engate, soltura do flange de engate em relação a bucha ou vazamento em partes metálicas devem ser substituídas por novas. • Caso ocorra vazamento pela vedação frontal de borracha (gaxeta), deve-se substitui-la por peça original.

  38. Limpeza • Todo resíduo, mofo ou mancha deve ser removido, quando possível, da superfície externa da mangueira. • Quando necessária apenas uma limpeza a seco, deve-se utilizar uma escova com cerdas não metálicas longas e macias e o escovamento deve ser executado cruzado, ou seja, no sentido da trama e do urdume. • Para uma lavagem, deve-se utilizar água potável e, se necessário, sabão neutro e escova com cerdas não metálicas longas e macias

  39. Secagem • Salvo recomendação específica do fabricante, toda mangueira deve estar seca interna e externamente quando na condição de uso. • A secagem deve ser efetuada à sombra, estando a mangueira na vertical ou apoiada em plano inclinado a 1° da horizontal, no mínimo. • Quando utilizado equipamento para secagem forçada, recomenda-se que a temperatura não ultrapasse 50°C.

  40. Secagem

  41. Armazenagem A mangueira em uso ou apta para uso deve ser armazenada em local ou compartimento seco, ventilado, protegida de incidência direta de raios solares e atmosferas agressivas, tais como vapores de derivados de petróleo, vapores, ácidos, etc.

  42. Recomendações específicas • Uso de abraçadeiras; • Uso de passagem de nível; e • Substituição.

  43. Uso de abraçadeiras Durante o uso, para a mangueira que apresentar vazamento na carcaça recomenda-se a colocação de abraçadeiras, a fim de evitar a danificação total da mangueira e permitir a continuidade temporária de uso.

  44. Uso de abraçadeiras

  45. Uso de abraçadeiras

  46. Uso de passagem de nível Durante o uso, quando não for possível evitar passagem de veículos sobre a mangueira, deve ser utilizado um dispositivo de passagem de nível.

  47. Uso de passagem de nível

  48. Uso de passagem de nível

  49. Substituição Mangueiras consideradas como não aptas para uso devem ser substituídas por outras de mesmo tipo e diâmetro.

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