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Just in Time na Logística

Logística 06/07 Grupo 2. Just in Time na Logística. Adriano Gomes Felipe Tatsch Helder Marques Inês Sá Miguel Silva (L) Ricardo Rui Cachorreiro (A). História do JIT. Contexto histórico Em 1926, Henry Ford publica Today and Tomorrow, onde “lança as sementes” do JIT:

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  1. Logística 06/07 Grupo 2 JustinTime na Logística • Adriano Gomes • Felipe Tatsch • Helder Marques • Inês Sá • Miguel Silva (L) • Ricardo • Rui Cachorreiro (A)

  2. História do JIT • Contexto histórico • Em 1926, Henry Ford publica Today and Tomorrow, onde “lança as sementes” do JIT: • "Our finished inventory is all in transit. So is most of our raw material inventory (…) A thirty-day supply of any one material is the maximum carried by a department (...) The average department inventory is less than ten days’ supply.“ • Depois da Segunda Guerra Mundial, um empregado da Toyota Motor Corporation produzia nove vezes menos que a sua rival americana JustinTime na Logística | 2 / 33

  3. História do JIT • Criador do conceito Just-In-Time • Foi Taiichi Ohno, engenheiro-chefe da Toyota Motor Corporation, que, nos anos 50, criou a filosofia/conceito Just-In-Time (JIT), um dos dois pilares do “Toyota Prodution System” • Assim, combateu as seguintes desvantagens em relação aos seus rivais americanos: • custo por m2 de terreno elevado • resistência na subida de preços dos automóveis, implicando que a produção teria que ser mais barata para haver lucro JustinTime na Logística | 3 / 33

  4. Impacto do JIT nos fornecedores • Impacto do JIT nos fornecederes : • Antes da implementação do JIT 40% das encomendas chegavam atrasadas • O JIT está muito dependente da entrega, a tempo, das matérias-primas, passando o fornecedor a ser visto como um parceiro da própria empresa • A proximidade do fornecedor à empresa é importante para garantir que o produto chega na altura certa • O fornecedor passou a entregar o material, na maior parte dos casos, numa hora específica • Necessidade/tendência de o próprio fornecedor aplicar também o JIT dentro da sua empresa JustinTime na Logística | 4 / 33

  5. JIT - filosofia • “Tudo o que se mede melhora.” • Peter Drucker • redução de custos • redução de tempos • aumento da qualidade • “Whentimeis more thanjustmoney” • Mario Johnson – DHL JustinTime na Logística | 5 / 33

  6. Distribuição JIT • Time-Sensitive Distribution • A parceria entre: • Fornecedores • Produtores • Distribuidores • Para satisfazer: • Clientes JustinTime na Logística | 6 / 33

  7. Distribuição JIT • Time-Sensitive Distribution • Devido: • Redução de desperdícios • Desenvolvimento das tecnologias de informação • Reabilitação dos sistemas de transporte • Pelos motivos (entre outros) acima tornar os processosamigos do ambiente • Proporcionou: • Mais qualidade • Maior variedade de produtos • Maior capacidade para exceder as expectativas dos clientes Aumento da competitividade! JustinTime na Logística | 7 / 33

  8. Distribuição JIT • Time-Sensitive Distribution • Excelente precisão de dados • Redução da quantidade de produtos na cadeia de abastecimento • Redução da quantidade de produtos armazenados, em stock • Redução do tempo que os produtos ficam armazenados • Sistemas de fornecimento são de confiança • Podem reabastecer o stock com rapidez e precisão • Como é que isto se consegue? • Sistemas de gestão da qualidade • Produção com “zero defeitos” • Minimiza o controlo de qualidade JustinTime na Logística | 8 / 33

  9. Distribuição JIT • Time-Sensitive Distribution • Reabilitação dos sistemas de transporte • Rede regional de distribuição centralizada • Transporte perto da capacidade máxima dos veículos • Transporte de regresso não vazio • Menos deslocações • Menos veículos • Menos combustível gasto • Menos poluição • Conceito de “white truck” • Utilização do mesmo veículo por diferentes companhias • (Quando diferentes companhias fazem o mesmo percurso ou vão para o mesmo destino) JustinTime na Logística | 9 / 33

  10. Distribuição JIT • Time-Sensitive Distribution • Não é • Um sistema de fornecimento de produtos • Em pequenas quantidades • Em lotes de pequenos veículos • Tratando uma encomenda como uma emergência • Ou como um transporte expresso JustinTime na Logística | 10 / 33

  11. Distribuição JIT • Integração de produtos e serviços na sociedade de informação • Cada vez mais os produtos são alvo de: • costumização – personalização - diferenciação • ciclos de vida muito curtos • focalização no consumidor / qualidade • pressão para a criação de valor • O intercâmbio eletrônico de dados entre empresas de distribuição e os seus clientes agiliza o processo de comunicação na transmissão de informação • Todas as informações que um distribuidor precisa de recolher junto dos seus clientes, é feita de forma on line evitando assim a demora na entrada dos pedidos JustinTime na Logística | 11 / 33

  12. Distribuição JIT • Tecnologia - RFID • Características: • Integridade: • possibilidade de manter as informações actualizadas em tempo real, eliminando erros e facilitando o rastreamento • Informação: • disponibilidade de dados e informações que permitam uma tomada de decisão melhor e mais rápida • Capacidade: • permite à empresa explorar novas aplicações na sua cadeia de abastecimento, melhorar o atendimento ao cliente e o relacionamento com os parceiros da cadeia JustinTime na Logística | 12 / 33

  13. Distribuição JIT RFID vs Código de barras • tag-ID é única • controlo dos níveis de stock • orientado para o nível de supervisão e controlo • não é único • níveis de stock incertos • orientado para o nível operacional JustinTime na Logística | 13 / 33

  14. Distribuição JIT BT Auto – ID Services JustinTime na Logística | 14 / 33

  15. Distribuição JIT Tecnologia RFID proporciona uma distribuição JIT • Conhecimento dos níveis de stock em tempo real • Automatização do processo de abastecimento JustinTime na Logística | 15 / 33

  16. PRR’s Programas de resposta rápida PRR's – Programas de Resposta Rápida • Nos últimos 10/15 anos, fornecedores e clientes (varejistas) procuram redesenhar o seu fluxo de produtos, o que exigiu algumas mudanças nas relações • A relação que antes era bastante individualista passa a ser mais colaborativa • Maior partilha de Informações para uma tomada de decisões mais eficientes • Exige um maior controlo nos stocks e um fluxo de informações que se consegue pela introdução de tecnologias de controle e informação: • RFID, Internet, Código de Barras, etc. • Objectivos: Diminuir stocks, ter os produtos disponíveis, cortar custos, aumentar a competitividade • De acordo com uma pesquisa realizada actualmente, 79% das empresas utilizam em algum grau programas de resposta rápida JustinTime na Logística | 16 / 33

  17. Quick Response • Apresentação • A quick response logistics é uma derivada do just-in-time aplicada à cadeia de abastecimento • Procura captar as vantagens da competitividade baseada no tempo, pelo que é essencial desenvolver sistemas de resposta rápida e eficaz • O que tornou a QR possível foram sistemas de partilha de dados como o EDI – Electronic Data Interchange , a padronização e utilização de códigos de barras, o uso deEpoS – ElectronicPointof Sales – e scanners laser, entre outros • A QR pretende ser uma aproximação estratégica cujo fim se centra essencialmente na substituição de stock por informação • Um sistema QR pode, à medida que se aumenta a velocidade do sistema, permitir tempos de lead-time mais curtos, com repercussões óbvias na diminuição dos stocks e dos tempos de resposta JustinTime na Logística | 17 / 33

  18. Quick Response • Apresentação (continuação) • O sistema QR nasceu nos Estado Unidos, ligado ao sector do vestuário, substituindo a tradicional aproximação push, pela aproximação pull pelo lado do mercado. No entanto, depressa se estendeu à área dos produtos fmcg – fast moving consumer goods –, em particular aos de natureza alimentar JustinTime na Logística | 18 / 33

  19. Quick Response • Implementação • Na implementação de um sistema QR é preciso ter em consideração os seguintes aspectos: • Reconhecer que os clientes e produtos são, e têm de ser, dinâmicos e desafiam constantemente a empresa/organização no sentido da inovação e resposta rápida • Concentrar menos esforços em previsões a médio/longo prazo e dar mais ênfase a componentes emergentes, com decisões próximas do tempo real, recorrendo a uma contínua integração de recursos e aproveitamento da informação • Aproximar a gestão da cadeia/rede de abastecimento de práticas menos conservadoras apostando sistematicamente na inovação tornando possível a concentração na entrega, no serviço e na disponibilização JustinTime na Logística | 19 / 33

  20. Quick Response • Implementação (cont.) • Adoptar posições flexíveis, selectivas, casuísticas, sempre que necessário • Disciplinar, tanto quanto possível, o movimento, tornando-o quantitativo • Dotar o movimento QR de um elevado grau de permeabilidade às mais modernas tecnologias para apoiar a medição de performance e as melhorias respectivas na cadeia/rede de abastecimento entretanto conseguidas • Sistemas de controlo e estilos de liderança menos burocrático-weberianos • Informação como suporte essencial à tomada de decisão • Gestão comprometida com princípios de mudança contínua, enfatizando a coordenação da empresa inserida numa cadeia/rede de abastecimento, com múltiplos contactos, quer a montante quer a jusante JustinTime na Logística | 20 / 33

  21. ContinuousReplenishmentProgram • Apresentação • Este programa suporta a iniciativa de reposição • eficiente • Tem em consideração tanto as informações de • stock nos pontos de venda como também passa a • realizar previsões de venda a partir da informação • histórica de vendas do cliente • É uma prática que elimina a necessidade de • pedidos de reabastecimento • Possui como meta estabelecer uma cadeia de • suprimentos flexível e eficiente, onde o stock • seja suprido de forma contínua • Desse modo, o CRP transfere a responsabilidade de reposição de stocks do cliente para o produtor JustinTime na Logística | 21 / 33

  22. Continuous Replenishment Program Funcionamento Na estratégia básica de Continuous Replenishment, também chamada de resposta rápida: • Os fornecedores recebem os dados do ponto de venda para preparar carregamentos em intervalos de tempo regulares e assegurar a flutuação do stock no cliente entre determinados níveis máximo e mínimo • Esses níveis de stock podem variar em função de padrões sazonais de demanda, de promoções e de mudança no gosto do consumidor • A Procter&Gamble e a Wal*Mart foram pioneiras na adopção do CRP para o ressuprimento das fraldas Pampers • Apesar do termo CRP ter surgido antes do termo ECR - Efficient Consumer Response, mais recentemente alguns autores apontam o CRP como uma das cinco acções do programa ECR – REPOSIÇÃO CONTÍNUA Just in Time na Logística | 22 / 33

  23. Efficient consumer response Características • Cooperação em cinco áreas principais: • Partilha de informações em tempo real • Gestão de categorias • Reposição contínua • Custo baseado em actividades • Padronização • É um sistema de distribuição que visa optimizar a cadeia de fornecimento através da redução dos níveis de stock, do aumento da frequência e rapidez das entregas e da automatização dos processos de encomenda e de controlo de existências • Estratégia da Indústria Grossista na qual, distribuidores, fornecedores e intermediários (retalhistas) trabalham em conjunto para providenciar ao consumidor de forma mais rápida e eficaz (diminuindo ou até mesmo eliminando os stocks)‏ Just in Time na Logística | 23 / 33

  24. Armazém do Fornecedor Armazém do Distribuidor Loja do Retalhista Efficient consumer response • Esquema ilustrativo Produtos Consumidor Procura JustinTime na Logística | 24 / 33

  25. Efficient consumer response • Implementação do tipo ECR • Para se conseguir uma implementação ECR com êxito é necessário: • Satisfazer todas as necessidades dos clientes • Reduzir os inventários • Prover o uso de tecnologias de informação, evitando o papel, melhorando assim toda a integração da cadeia logística e a sua eficácia • Criar um fluxo de produtos fluido JustinTime na Logística | 25 / 33

  26. VMI VMI - VendorManagedInventory • Política de stocks empurradas, o fornecedor é responsável pelo gerenciamento e reposição do stockdo cliente. Controlo centralizado no Fornecedor • Tende a ocorrer quando o “poder”do fornecedor é maior do que o do cliente mas não impede que ocorra no caso contrário • Previsão, mas só baseada em algoritmos e não leva em conta informações actualizadas do cliente como promoções ou introdução de novos produtos • A parceria pioneira foi entre a Procter & Gamble e a Wal-Mart nos USA • Um dos pontos fracos é a falta de visibilidade da cadeia como um todo: informações dos pontos de venda e stock nas lojas era negligenciado, apenas as variações do stock no CD principal eram consideradas no processo de reposição. Estas deficiências levaram as empresas a buscarem técnicas de integração alternativas JustinTime na Logística | 26 / 33

  27. CPFR CPFR – CollaborativePlanningForecastingandreplenishment • Foco específico no planeamento colaborativo entre empresas da mesma cadeia de suprimentos • Este “não deve” ser considerado um programa de resposta rápida (PRR)‏ • Diferentemente dos PRR's o CPFR baseia-se na elaboração conjunta de previsões de vendas e num planeamento de reabastecimento • Os objectivos são os mesmos dos PRR's mas com um enfoque diferente, baseado em previsões a partir de informações do cliente: promoções, introdução de novos produtos, etc. JustinTime na Logística | 27 / 33

  28. CPFR CPFR – Collaborative Planning Forecasting and replenishment • Vantagens: • Possibilidade de programar acções conjuntas (fornecedores e varejistas) • Saber quando se deve aumentar os stocks devido a promoções dos varejistas • Esse planeamento em muitos casos pode resultar numa diminuição do preço final do produto pois diminui o stock e custos intermédios • Este PRR é um dos últimos a serem propostos e é já o terceiro mais utilizado JustinTime na Logística | 28 / 33

  29. Just In Time II – a derradeira parceria cliente-fornecedor • O JIT II foi desenvolvido pela BoseCorporation com o intuito de melhorar a comunicação entre o comprador e o vendedor, reduzindo desperdícios e esforços redundantes, e melhorar a capacidade de resposta do fornecedor • A implementação deste sistema consiste na extensão do regime de produção JIT para fora da empresa • Os fornecedores disponibilizam um funcionário (“in-plant”) para trabalhar nos armazéns do cliente e tomar decisões relativas a: • horários de produção • aquisição de matérias-primas • projectos de engenharia • O “in-plant” substitui as funções do comprador e do planeador no cliente e a função do vendedor no fornecedor JustinTime na Logística | 29 / 33

  30. CPFR - Planejamento Colaborativo: Em Busca da Redução de Custos e Aumento do Nível de Serviço nas Cadeias de Suprimento, Rodrigo Arozo, www.centrodelogistica.com.br Uma Revisão dos Programas de Resposta Rápida: ECR, CRP, VMI, CPFR, JIT II, Peter Wanke, D.Sc., www.centrodelogistica.com.br PRR’s PRR mais utilizadas JustinTime na Logística | 30 / 33

  31. Conclusão • Tecnologia de informação será cada vez mais necessária para permitir a transacção de informações (internas e externas às empresas) além de possibilitar a rápida transformação das informações colectadas em fontes de conhecimento para tomada de decisão (“businessintelligence”) • É impossível ter um sistema JIT sem ter antes um sistema eficiente obtendo informações precisas em tempo real e um bom fluxo das mesmas • Primeiramente JIT de informação para depois se pensar em JIT de produção • PRR’s • Uma das principais vantagens dos PRR’s é o conhecimento que o fornecedor tem das necessidades do cliente: • redução dos tempos de resposta - através do aprimoramento das previsões e da programação das operações • conhecimento das quantidades de reposição - através da rápida resposta ao pedido de encomenda JustinTime na Logística | 31 / 33

  32. Informação & tecnologia Tendências futuras • Logística de classe mundial será cada vez mais necessária • Qualidade Eficiência • Custo Prazos • Tecnologia Confiabilidade • Cadeia de abastecimento colaborativa com ênfase • gestão do relacionamento • integração dos processos • partilha de informações • Subcontratação das actividades não essenciais ao negócio, entre as quais a operação da logística, mantendo apenas o foco do negócio (“core business”) JustinTime na Logística | 32 / 33

  33. Bibliografia • CPFR - Planejamento Colaborativo: Em Busca da Redução de Custos e Aumento do Nível de Serviço nas Cadeias de Suprimento, Rodrigo Arozo, http://www.centrodelogistica.com.br • Uma Revisão dos Programas de Resposta Rápida: ECR, CRP, VMI, CPFR, JIT II, Peter Wanke, D.Sc., http://www.centrodelogistica.com.br • O CPFR como Mecanismo de Integração da Cadeia de Suprimentos: Experiências de Implementação no Brasil e no Mundo, Aline Ribeiro, http://www.centrodelogistica.com.br • INTELOG http://www.intelog.net/site/default.asp?TroncoID=907492&SecaoID=508074&SubsecaoID=627271&Template=../artigosnoticias/user_exibir.asp&ID=519913 • RFID • http://ogerente.com/logisticando/2006/12/22/rfid-vantagens-e-beneficios/ • http://www.ead.fea.usp.br/semead/6semead/OPERA%C7OES/008OP-%20A%20Evolu%E7ao%20da%20Log%EDstica.doc • http://www.auto-id.bt.com/ • http://www.samedanltd.com/members/archives/EBR/Autumn2001/distribution.asp TSD http://www.emeraldinsight.com/Insight/ViewContentServlet?Filename=/ published/emeraldfulltextarticle/pdf/0880090201.pdf J E Beasley,Maio 2007 http://people.brunel.ac.uk/~mastjjb/jeb/or/jit.html Wikipédia, Maio 2007 http://en.wikipedia.org/wiki/Just_In_Time_%28business%29 Dileepan, Parthasararti. “Transportation issues for supply chain management” Business Forum. Inverno 2005 http://www.allbusiness.com/specialty-businesses/620463-1.html http://www.centrodelogistica.com.br http://www.nickgray.net http://www.marketingpower.com www.reedsresearch.com/OPS/REFRAME/guidance.html JustinTime na Logística | 33 / 33

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