1 / 30

TOXICOLOGIA DA SÍLICA

TOXICOLOGIA DA SÍLICA. Dr. Paulo Gurgel http://blogdopg.blogspot.com. Todas as substâncias são venenos (...) A dose correta diferencia um veneno de um remédio (Paracelsus, 1493-1551). . TOXICOLOGIA.

lali
Download Presentation

TOXICOLOGIA DA SÍLICA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. TOXICOLOGIA DA SÍLICA Dr. Paulo Gurgel http://blogdopg.blogspot.com

  2. Todas as substâncias são venenos (...) A dose correta diferencia um veneno de um remédio (Paracelsus, 1493-1551). TOXICOLOGIA É a ciência que estuda os efeitos adversos das substâncias químicas sobre os organismos vivos.

  3. SILÍCIO, SÍLICA & SILICATO • SILÍCIO: o elemento Si, o segundo mais abundante na crosta terrestre • SÍLICA: o composto SiO2, nas formas cristalina (exemplo: quartzo), criptocristalina e amorfa • SILICATO: estrutura complexa da sílica com cátion

  4. SÍLICA O Si O O O

  5. Cristalina Quartzo Cristobalita Tridimita Criptocristalina Calcedonita Jaspe Sílex Amorfa Vítrea Terra diatomácea Livre: SiO2 Combinada: silicatos Caulim Talco Mica Vermiculita Feldspato Ardósia Asbesto Mista: terra de Füller FORMAS DA SÍLICA

  6. QUARTZO É a forma mais comum de sílica livre na natureza, sendo o principal constituinte das rochas ígneas ou magmáticas e dos arenitos sedimentares (sandstones) formados pela erosão das rochas.

  7. DA SÍLICA À SILICOSE SÍLICA Forma cristalina - livre Recém-fragmentada (freshly crushed) Concentração Fração respirável Tempo de exposição Reação tecidual SILICOSE

  8. PRÉ-PATOGÊNESE • Geração (material particulado) • Penetração • Barreiras anatômicas • Ar expirado • Deposição • Fração respirável • Remoção • Macrófagos alveolares • Transporte mucociliar • Drenagem linfática

  9. Diâmetros: 5 a 0,3 milimicra (0,7 a 0,5) PARTÍCULAS DE SÍLICAFRAÇÃO RESPIRÁVEL

  10. DOSE TECIDUAL Para as substâncias particuladas insolúveis, como é o caso da sílica, é a que está mais estreitamente relacionada aos efeitos adversos. Curiosidade - Os pulmões apresentam cerca de 10 mg de sílica por 100 g de tecido na infância, podendo chegar aos 2000 mg na velhice.

  11. IDENTIFICAÇÃO DA SÍLICA NOS TECIDOS • Microscopia óptica sob luz polarizada • Quartzo • Índice de refração: baixo • Birrefringência: fraca • Difração de raios X • Outras técnicas

  12. SÍLICA Fagocitose por macrófagos Autólise Liberação de mediadores Nódulo e fibrose

  13. PATOGÊNESE Sílica livre  ativação de macrófagos  fatores quimiotáticos e mediadores inflamatórios  polimorfonucleares, linfócitos e + macrófagos  estimulação de fibroblastos  depósito de colágeno e hialinização.

  14. LESÃO BÁSICA Nódulo com uma zona central de fibrose hialina, circundada por uma reação inflamatória mediada por macrófagos e linfócitos. Identificação de material inorgânico possível.

  15. ESTRESSE OXIDATIVO SEQÜÊNCIA DE EVENTOS: Introdução do agente nocivo no pulmão Englobamento pelos macrófagos Liberação de EOR(*) e citocinas Proliferação de fibroblastos Depósito de tecido colágeno no pulmão (*) superóxido, hidroxil, peróxido de hidrogênio

  16. FATORES DE RISCO Dependentes do agente • composição mineralógica • fração da poeira respirável • tempo de exposição Dependentes do paciente • sistema mucociliar • estado imunitário (macrófagos) • hiperreatividade brônquica • co-morbidades

  17. LIMITES DE TOLERÂNCIA Para o quartzo: 0,1 mg/m3 Isto significa dizer que a maioria dos trabalhadores, expostos ao quartzo em concentração de poeira respirável abaixo deste limite, não adoecerá de silicose, exceto em casos de hipersuscetibilidade Para a terra diatomácea: 10 mg/m3

  18. POEIRA RESPIRÁVEL (PR) LTPR(mg/m3)= 8 / %SiO2+2 POEIRA TOTAL (PT) LTPT(mg/m3)= 24 / %SiO2+3 LIMITES DE TOLERÂNCIA(NR15, Anexo 12 – MT) Na ausência de sílica: LTPR é 4mg/m3 e LTPT é 8mg/m3

  19. POEIRAS QUE INCOMODAM • Nuisance dust – São poeiras que, além de algum incômodo, não causam efeitos adversos à saúde. • Particulates not otherwise classified (PNOC) – São poeiras que não contêm amianto e com menos de 1% de sílica cristalina.

  20. LISTA DE DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHOPortaria Nº 1.339/GM, de 18 de novembro de 1999 Ponto de partida: Anexo II do Decreto 2.172/97, que regulamenta os benefícios da Previdência Social • 27 agentes patogênicos • Cerca de 200 entidades nosológicas específicas

  21. AGENTES ETIOLÓGICOS OU FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL (*) 18) SÍLICA LIVRE • Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-) • Cor pulmonale (I27.9) • Outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas (inclui asma, bronquite crônica, bronquite obstrutiva crônica) (J44.-) • Silicose (J62.8) • Pneumoconiose associada com tuberculose (sílico-tuberculose) (J63.8) • Síndrome de Caplan (J99.1; M05.3) (*) Portaria n.º 1339/GM, de 18/11/1999, do Ministério da Saúde

  22. EXPOSIÇÃO À SÍLICADOENÇAS RELACIONADAS • Silicose • Silico-tuberculose • Limitação crônica do fluxo aéreo • Doença pleural benigna • Doenças auto-imunes: esclerodermia, artrite reumatóide, síndrome de Wegener etc • Formas disseminadas • Câncer de pulmão?

  23. SILICOSE • É uma doença pulmonar causada pela inalação de poeiras com sílica livre e sua conseqüente reação tecidual de caráter fibrogênico. • O risco da doença existe quando há > 7,5% de sílica livre na fração de poeira respirável ou quando, mesmo abaixo deste valor, o limite de tolerância para a sílica é ultrapassado.

  24. TIPOS • SILICOSE CRÔNICA (CLÁSSICA) • SIMPLES • ACELERADA • COMPLICADA (FIBROSE MACIÇA PROGRESSIVA) • SILICOSE AGUDA

  25. SILICOSE CLÁSSICA • Nódulos que são mais numerosos nas zonas superiores dos pulmões, podendo haver calcificações e aumento de gânglios hilo-mediastínicos (FORMA SIMPLES). • Mesmas alterações da forma simples, após menor tempo de exposição ao agente, e associada à progressão para a FMP (FORMA ACELERADA) • Extensa fibrose pulmonar, massas conglomeradas bilaterais que podem cavitar (por infecção micobacteriana ou por necrose isquêmica), e outras alterações (FORMA COMPLICADA).

  26. SILICOSE AGUDA • Mínima fibrose • Nódulos raramente vistos • Interstício pulmonar espessado e com células inflamatórias • Descamação de pneumócitos e macrófagos para o espaço alveolar • Exsudato alveolar com material proteináceo (SILICOPROTEINOSE)

  27. SILICOSE & GENÉTICA Estudos sobre o complexo HLA (antígeno leucocitário humano localizado no cromossoma 6), especialmente o A19, o B18 e o TNF, têm mostrado que estes genes do complexo estão relacionados com a patogenia da silicose, podendo ser marcadores da suscetibilidade à doença.

  28. CURIOSIDADE: QUAL É A MAIOR PALAVRA DA LÍNGUA PORTUGUESA? PNEUMOULTRAMICROSCOPICOSSILICO-VULCANOCONIÓTICO – O estado de quem é acometido de uma rara doença pulmonar provocada pela aspiração de cinzas vulcânicas (Dicionário Houaiss).

  29. GRATO PELA ATENÇÃO Dr. Paulo Gurgel Carlos da Silva http://blogdopg.blogspot.com pgcs@ig.com.br

More Related