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CLASSIFICAÇÃO DO SOLO E RELAÇÃO COM A PAISAGEM

Os solos são recursos naturais de extrema importância para nossa vida, pois eles suportam os vegetais, dos quais dependemos direta e indiretamente. CLASSIFICAÇÃO DO SOLO E RELAÇÃO COM A PAISAGEM. Sistemas de Classificação de Solos. Soil Survey Staff (Americano) FAO/UNESCO (Internacional)

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CLASSIFICAÇÃO DO SOLO E RELAÇÃO COM A PAISAGEM

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Presentation Transcript


  1. Os solos são recursos naturais de extrema importância para nossa vida, pois eles suportam os vegetais, dos quais dependemos direta e indiretamente. CLASSIFICAÇÃO DO SOLO E RELAÇÃO COM A PAISAGEM

  2. Sistemas de Classificação de Solos • SoilSurvey Staff (Americano) • FAO/UNESCO (Internacional) • SiBCS (Brasileiro) • Brasil (1960) • Camargo etal (1987) • EMBRAPA (1999) • EMBRAPA (2006)

  3. Literatura Consultada

  4. CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS13 classes (ordens) de solos

  5. Hierarquia do SiBCS(EMBRAPA, 2006)

  6. O clima afeta a distribuição das plantas e animais indiretamente através da sua influencia sobre o solo

  7. Os solos distinguem-se entre si por: • Constituição • Cor • Textura • Estrutura • Cerosidade • Consistência • Porosidade • Profundidade • Composição química

  8. PERFIL DO SOLO Os solos evoluídos possuem várias camadas sobrepostas, denominadas HORIZONTES. O - caracterizado pelo acúmulo de matéria orgânica (pouco decomposta) sobre o solo mineral. A - horizonte com elevada atividade biológica, mistura de MO com frações minerais. • E - horizonte mineral mais claro que o A devido à remoção vertical da argila e/ou MO. B - horizonte mineral de máxima expressão de cor, consistência e estrutura, de concentração de argila e MO removidos dos horizontes superiores. C - Material inconsolidado, pouco afetado pelos organismos, mas que pode estar bem intemperizado (regolito). F – Material inconsolidado rico em óxido de Fe e Al. R - Rocha (material de origem).

  9. Símbolos de horizontes e camadas • O - Horizonte ou camada superficial de cobertura, de constituição orgânica, sobreposto a alguns solos minerais, podendo estar ocasionalmente saturado com água. • H - Horizonte ou camada de constituição orgânica, superficial ou não, composto de resíduos orgânicos acumulados ou em acumulação sob condições de prolongada estagnação de água, salvo se artificialmente drenado. • A - Horizonte mineral, superficial ou em seqüência a horizonte ou camada O ou H, de concentração de matéria orgânica decomposta e perda ou decomposição principalmente de componentes minerais. (Fe, Al e argila). • AB (ou AE) - Horizonte subsuperficial, com predomínio de características de horizonte A e algumas características de horizonte B (ou E). • A/B (ou A/E ou A/C) - Horizonte mesclado com partes de horizonte A e de horizonte B (ou A e E ou A e C), porém com predomínio de material de A. • AC - Horizonte subsuperficial, com predomínio de características de horizonte A e algumas características de horizonte C. • E - Horizonte mineral, cuja característica principal é a perda de argilas silicatadas, óxidos de ferro e alumínio ou matéria orgânica, individualmente ou em conjunto, com resultante concentração residual de areia e silte constituídos de quartzo ou outros minerais resistentes e/ou resultante descoramento. • EA (ou EB) - Horizonte subsuperficial, com predomínio de características de horizonte E e algumas características de horizonte A (ou B). • E/A - Horizonte mesclado com partes de horizonte E e de horizonte A, porém com predomínio de material de E. • E/Bt- Presença de lamelas espessas (Bt), dentro de horizonte E.

  10. BA (ou BE) - Horizonte subsuperficial, com predomínio de características de horizonte B e algumas características de horizonte A (ou E). • B/A (ou B/E) - Horizonte mesclado com partes de horizonte B e de horizonte A (ou E), porém com predomínio de material de B. • B - Horizonte subsuperficial de acumulação de argila, Fe, Al, Si, húmus, CaCO3, CaSO4, ou de perda de CaCO3, ou de acumulação de sesquióxidos; ou com bom desenvolvimento estrutural. • BC - Horizonte subsuperficial, com predomínio de características de horizonte B e algumas características de horizonte C. • B/C - Horizonte mesclado com partes de horizonte B e de horizonte C, porém com predomínio de material de B. • CB (ou CA) - Horizonte subsuperficial, com predomínio de características de horizonte C e algumas características de horizonte B (ou A). • C/B (ou C/A) - Horizonte mesclado com partes de horizonte C e de horizonte B (ou A), porém com predomínio de material de C. • C - Horizonte ou camada mineral de material inconsolidado sob o solum, relativamente pouco afetado por processos pedogenéticos, a partir do qual o solum pode ou não ter se formado, sem ou com pouca expressão de propriedades identificadoras de qualquer outro horizonte principal. • F - Horizonte ou camada de material mineral consolidada sob A, E ou B, rico em ferro e/ou alumínio e pobre em matéria orgânica, proveniente do endurecimento irreversível da plintita, ou originado de formas de concentração possivelmente não derivadas de plintita, inclusive promovidas por translocação lateral de ferro e/ou alumínio. • R - Camada mineral de material consolidado, que constitui substrato rochoso contínuo ou praticamente contínuo, a não ser pelas poucas e estreitas fendas que pode apresentar.

  11. Comparação entre as designações de horizontes

  12. Atributos diagnósticos físicos • Cor • Carta de Munsel • Textura • Areia, silte e argila • Estrutura • Laminar, prismátíca, blocos, granular • Porosidade • Macro e Microporos • Permeabilidade • Densidade (g cm3) • Aparente e de partícula

  13. Atributos diagnósticos químicos • Potencial hidrogeniônico (pH) • Carbono orgânico (C) • Matéria orgânica (MO) (Embrapa, 1999) MO = C x 1,724 Admitindo que o C participa com 58% na composição da MOS. • Macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S) • Micronutrientes (Fe, Zn, Cu, Mn) • Sílicio e Alumínio (Si: Al)

  14. Cálculos analíticos pedológicos Capacidade de Troca Catiônica (CTC) Soma de Bases (SB) Saturação por alumínio Saturação por bases Retenção de Cátions Delta pH

  15. Horizontes Diagnósticos - Superficiais (EMBRAPA, 2006)

  16. Horizontes Diagnósticos - Superficiais

  17. Horizontes Diagnósticos - Sub-superficiais

  18. Horizontes diagnósticos - Sub-superficiais

  19. Critérios químicos de sub-superficíe

  20. Latossolos • Solos constituídos por material mineral, com horizonte B latossólico abaixo de qualquer tipo de horizonte diagnóstico superficial, exceto hístico. • São solos em avançado estágio de intemperização, muito evoluídos, como resultado de enérgicas transformações no material constitutivo. • São virtualmente destituídos de minerais primários ou secundários menos resistentes ao intemperismo, e têm capacidade de troca de cátions baixa, inferior a 17cmolc/kg de argila. • Predominantemente cauliníticos, com valores de Ki mais altos, em torno de 2,0, admitindo o máximo de 2,2, até solos oxídicos de Ki extremamente baixo;

  21. Nitossolos • Solos constituídos por material mineral, com horizonte B nítico, de textura argilosa ou muito argilosa, estrutura em blocos ou prismática moderada ou forte, com cerosidade expressiva nas superfícies dos agregados.

  22. Argissolos • Solos constituídos por material mineral, presença de horizonte B texturalde argila de atividade baixa ou alta conjugada com saturação por bases baixa ou caráter alumínico;

  23. Cambissolos • Solos constituídos por material mineral, com horizonte B incipiente subjacente a qualquer tipo de horizonte superficial, desde que em qualquer dos casos não satisfaçam os requisitos estabelecidos para serem enquadrados nas classes Vertissolos, Chernossolos, Plintossolos ou Gleissolos. • Têm seqüência de horizontes A ou hístico, Bi, C, com ou sem R;

  24. Neossolos • Solos constituídos por material mineral, ou por material orgânico pouco espesso, que não apresentam alterações expressivas em relação ao material originário devido à baixa intensidade de atuação dos processos pedogenéticos, seja em razão de características inerentes ao próprio material de origem, como maior resistência ao intemperismo ou composição química, ou dos demais fatores de formação (clima, relevo ou tempo), que podem impedir ou limitar a evolução dos solos;

  25. Gleissolos • Solos hidromórficos, constituídos por material mineral, que apresentam horizonte glei dentro dos primeiros 150 cm da superfície do solo, imediatamente abaixo de horizontes A ou E (com ou sem gleização), ou de horizonte hístico com menos de 40 cm de espessura; não apresentam textura exclusivamente areia e areia franca em todos os horizontes dentro dos primeiros 150 cm do solo ou até um contato lítico, tampouco horizonte vértico, ou horizonte B textural com mudança textural abrupta acima ou coincidente com horizonte glei ou qualquer outro tipo de horizonte B diagnóstico acima do horizonte glei. Horizonte plíntico, se presente, deve estar à profundidade superior a 200 cm da superfície do solo;

  26. Organossolos • Solos pouco evoluídos, constituídos por material orgânico de coloração preta, cinzenta muito escura ou brunada, resultantes de acumulação de restos vegetais, em graus variáveis de decomposição, em condições de drenagem restrita (ambientes mal a muito mal drenados), ou em ambientes úmidos de altitudes elevadas, saturados com água por apenas poucos dias durante o período chuvoso;

  27. Chernossolos • Solos constituídos por material mineral que têm alta saturação por bases e horizonte A chernozêmico sobrejacente a horizonte B textural, ou B incipiente com argila de atividade alta, ou sobre horizonte C carbonático ou horizonte cálcico, ou ainda sobre a rocha, quando o horizonte A apresentar concentração de carbonato de cálcio.

  28. Espodossolos • Solos constituídos por material mineral com horizonte B espódico subjacente a horizonte eluvial E (álbico ou não), ou subjacente a horizonte A, que pode ser de qualquer tipo, ou ainda, subjacente a horizonte hístico com menos de 40cm de espessura. • Apresentam, usualmente, seqüência de horizontes A, E, B espódico, C, com nítida diferenciação de Horizontes.

  29. Luvissolos • Solos minerais, não hidromórficos, com horizonte B textural com argila de atividade alta e saturação por bases alta, imediatamente abaixo de horizonte A ou horizonte E. • Estes solos variam de bem a imperfeitamente drenados, sendo normalmente pouco profundos (60 a 120cm), com seqüência de horizontes A, Bt e C, e nítida diferenciação entre os horizontes.

  30. Planossolos • Solos minerais imperfeitamente ou mal drenados, com horizonte superficial ou subsuperficialeluvial, de textura mais leve, que geralmente contrasta abruptamente com o horizonte B imediatamente subjacente, adensado, de acentuada concentração de argila, permeabilidade lenta ou muito lenta, constituindo, por vezes, um horizonte pã, responsável pela formação de lençol d’água sobreposto (suspenso), de existência periódica e presença variável durante o ano;

  31. Plintossolos • Solos minerais, formados sob condições de restrição à percolação da água, sujeitos ao efeito temporário de excesso de umidade, de maneira geral imperfeitamente ou mal drenados, que se caracterizam fundamentalmente por apresentar expressiva plintitização com ou sem petroplintita.

  32. Vertissolos • Solos constituídos por material mineral apresentando horizonte vértico e pequena variação textural, mas sem caracterizar um horizonte B textural. • Apresentam pronunciadas mudanças de volume com o aumento do teor de umidade no solo, fendas profundas na época seca, e evidências de movimentação da massa do solo, sob a forma de superfície de fricção (slickensides). • Podem apresentar microrrelevo tipo gilgai e estruturas do tipo cuneiforme que são inclinadas e formam ângulo com a horizontal. Estas características resultam da grande movimentação da massa do solo que se contrai e fendilha quando seco e se expande quando úmido. • São de consistência muito plástica e muito pegajosa, devido à presença de argilas expansíveis ou mistura destas com outros tipos de argilominerais.

  33. Solos do Estado de São Paulo

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