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A Política da Sesmaria

A Política da Sesmaria. Sesmaria pedaço de terra devoluta ou abandonada que é tirada de um presumido proprietário para ser entregue a um agricultor ou sesmeiro.

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A Política da Sesmaria

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Presentation Transcript


  1. A Política da Sesmaria • Sesmaria pedaço de terra devoluta ou abandonada que é tirada de um presumido proprietário para ser entregue a um agricultor ou sesmeiro. • No Brasil o direito de conceder este beneficio cabia ao representante do Rei, porém com o estabelecimento das capitanias hereditárias passou para os governantes. Existindo também doação de terra para a igreja.

  2. Croqui de Fortaleza Ceara

  3. Planta básica de São Jose de Parnaíba, 1798

  4. diretrizes • Doação de uma área de sesmaria para um determinado santo, com a conseqüente construção de uma capela e instituição de uma paróquia a seu louvor; • O sesmeiro (concessionário da sesmaria) outorgava à igreja o direito sobre um pedaço de terra; • Nesse sistema (que vigorou até 1850) o sesmeiro pagava o foro para o capitão da capitania, que destinava certa quantia à coroa portuguesa pelo usufruto da terra; • A capelania e seu outorgado (padre ou sacerdote) tinham o direito de repartir a área doada e conceder pedaços de chão quem o solicitasse, iniciando o assentamento urbano; • No geral: o centro era destinado à capela e seu adro, o espaço ao redor se destinava a áreas onde surgiriam o cemitério e o rossio e, caso sobrasse espaço, este era retalhado em pedaços (lotes) àqueles que eram agregados da sesmaria, que pagavam o foro à paróquia;

  5. diretrizes • Em volta da capela eram construídos o casario e as edificações que compunham uma freguesia, arraial ou vila; • Essa dinâmica das formação das cidades brasileiras foi a força geradora dos nossos primeiros espaços livres públicos: os adros das igrejas; • O adro passa a ser um elo entre a comunidade e a paróquia – o mais importante pólo da vila e o centro da vida sacra e mundana; • Sua estrutura morfológica deu-se a partir da consolidação de edificações em seu entorno; • Posteriormente, todo o tipo de edifícios importantes da cidade passaram a ser implantados nas suas imediações; • Esta forma de distribuição de terra originou um ordenamento espacial com características próprias.

  6. ORIGEM E EVOLUÇÃO DAS CIDADES NO BRASIL • A expansão das autoridades, novas vilas no Centro Oeste • O historiador da Arquitetura Silvio Vasconcelos, em seu estudo a origem dos centros Urbanos de Minas Gerais descreve esses primeiros aglomerados de barracos como “ de configuração linear, com elementos dispersos , sem nenhum centro de polarização definido. • Em geral as ruas desses vilarejos eram simplesmente estradas que passavam pela região.

  7. diretrizes • A povoação era formada por poucas edificações de dimensões variadas,enfileiradas ao longo da única rua do arraial sem preocupação sistemática. Apenas a praça da igreja mostra alguma unidade arquitetural. • Com a descoberta do ouro no interior abriu os olhos dos portugueses para a riqueza potencial do sertão, houve uma tentativa quase imediata de controlar o crescimento urbano. • Os fundadores dessa comunidade deveriam procurar sítios saudáveis , próximos de rios e fonte de água boa, com terreno propicio e próximo as minas de ouro.

  8. diretrizes • Essa ordem inicial não fez nenhuma referencia ao traçado urbano, o que da a entender que a preocupação primordial nessa região era fixar as pessoas e não criar comunidades ordenadas. • Poucas mineradoras pediam permissão oficial para fundar novos arraiais. • Em todo caso pedir permissão muitas das vezes revelava-se um procedimento democrático e complicado.

  9. PLANTA BASICA DE SUMIDOURO EM MINAS GERAIS,1732

  10. Formação das cidades no Brasil • Apesar das intenções em contrario da corroa a maioria das comunidades que foram oficialmente reconhecidas e tituladas como vilas n segunda década do século XVIII, deveram sua origem ao crescimento natural de acampamentos de mineração.

  11. Formação das cidades no Brasil • A responsabilidade pelos melhoramentos urbanos em Minas gerais era responsabilidade dos governantes, alguns deles conheciam bem as novas normas urbanas. • Desta forma em 1714, aproveitando a oportunidade da destruição de Ouro Preto por um incêndio, a câmara local determinou que no futuro as casas das ruas que dessem na praça principal medidas e alinhadas com o objetivo de criar uma vista de conjunto mais regular na parte central da vila

  12. Formação das cidades no Brasil • Dois anos antes a câmara tinha decretado que todos que quisessem construir dentro do Perímetro da vila tinham que obter uma permissão previa do governo Municipal , de modo que as novas ruas pudessem ser construídas em alinhamento. • Desta forma a região sul de Minas Gerais começa a assumir um caráter quase Urbano.

  13. Formação das cidades no Brasil • Novas explorações de bandeirantes penetram para o Oeste em direção a Goiás e Mato Grosso em busca de riquezas minerais. • Em 1727 uma aglomeração de casas simples o titulo de vila portuguesa , sob denominação de Bom Jesus de Cuiabá .

  14. FIGURA PLANTA BASICA DE CUIABA,1777

  15. Cuiabá era a única aglomeração urbana da região Oeste, • As ordens de 1736, requeriam a criação de uma comunidade segundo o modelo retilíneo prescrito.

  16. Depois da década de 1770 foram expedidas ordens para criação de um plano diretor para Vila Boa, para evitar no futuro as irregularidades, uma planta da cidade. • 1783, indica que o núcleo central apresentava uma falta de ordem, novos lotes recém-delineados seguiam um padrão.

  17. PLANTA BASICA VILA BOA, GOIAIS, 1782

  18. Planta de Vila Boa mostrando o realinhamento aproximadamente, 1782

  19. Detalhe de Vila Bela, 1773

  20. Planta básica de Vila Bela, 1780

  21. Planta de Mariana, em Minas Gerais, após a reconstrução, 1746-1747

  22. PRINCIPIO DA CONSTRUÇÃO DE SÃO PAULO E SUL • Uma das melhores indicações da reação entusiástica que a nova política urbana suscitou entre os administradores portuguesa foi sua rápida propagação por todas as regiões da Colônia. • No Sul os primeiros passos com relação a aplicação dos planos foram dados com o programa de renovação dos centros urbanos existentes.

  23. PRINCIPIO DA CONSTRUÇÃO DE SÃO PAULO E SUL • No ano de 1730 a política portuguesa foi direcionada para a formação de novas comunidades, com o objetivo de preservar as zonas sulinas dos Espanhóis. • Foi nesse período que a coroa portuguesa financiou um extenso programa de imigração européia, contratando engenheiros para projetar e administrar as colônias subsidiadas.

  24. PRINCIPIO DA CONSTRUÇÃO DE SÃO PAULO E SUL • Uma situação havia ocorrido em São Paulo. • Com a partida de tantos paulistas em demandados campos auríferos, o centro da urbe (promovido a categoria de cidade em 1711), “ havia perdido a noção de espírito coletivo e havia sofrido um grande abandono da vida municipal.

  25. PRINCIPIO DA CONSTRUÇÃO DE SÃO PAULO E SUL • Durante este período um grande terreno municipal reservado para uso da comunidade e parte do patrimônio da cidade foi parcelado e concedido a particulares. • Esta pratica estava bastante entranhado que ate o capitão mor da cidade tinha tirado partido.

  26. PRINCIPIO DA CONSTRUÇÃO DE SÃO PAULO E SUL • Em 1720, Raphael Pires , ouvidor geral da capitania de São Paulo, viajou para o sul, visitando as aglomerações urbanas existentes no Estado, com a finalidade de introduzir melhoramentos e reformar essas vilas .

  27. PRINCIPIO DA CONSTRUÇÃO DE SÃO PAULO E SUL • O regimento de 1747 era um modelo de uniformidade e ordem: • As ruas deveriam ser traçadas com no mínimo 30 pés (1 pé = 30,48 cm; 30 pés = 9,144 m) de largura; • Dever-se-ia demarcar uma praça quadrada de 500 palmos (110m) de lado (aprox. o comp. de um campo de futebol); • O objetivo deveria ser desenhar em grande escala utilizando-se ao máximo o espaço disponível e obter uma perspectiva grandiosa; • As casas deveriam ser construídas em boa ordem, deixando-se entre elas e atrás delas um espaço demarcado suficiente para plantio de pomares-hortas; • Era preciso construir, antes da chegada dos imigrantes, duas ou três dessas casas para servirem de abrigos temporários até o resto da cidade ser edificado;

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