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Conto de António Torrado /

Conto de António Torrado. Conto de António Torrado /. A nuvem andava lá no alto, a espreguiçar-se muito vagarosa, muito preguiçosa. O caracol andava cá por baixo, a correr muito devagarinho, muito devagarinho, porque não sabia correr mais depressa. Andava à sua vida, o caracol.

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Presentation Transcript


  1. Conto de António Torrado Conto de António Torrado /

  2. A nuvem andava lá no alto, a espreguiçar-se muito vagarosa, muito preguiçosa. O caracol andava cá por baixo, a correr muito devagarinho, muito devagarinho, porque não sabia correr mais depressa. Andava à sua vida, o caracol.

  3. Lá no alto, a nuvem, porque não tinha nada que fazer, bocejava: - Ah, que dia pasmado este!

  4. Cá em baixo, o caracol, que tinha imensos quefazeres, murmurava: - Ah, que dia tão atarefado este! Mas afinal era apenas mais um lindo dia, um lindo dia de sol.

  5. Para se entreter, a nuvem começou a brincar ao faz-de-conta. Como não havia mais nuvens, tinha de brincar sozinha.

  6. - Faz de conta que sou um cavalo… - e um cavalo-nuvem desenhava-se no céu.

  7. - Agora, faz de conta que sou um palhaço… - e a cara de um palhaço, feito de nuvem, recortava-se no azul do céu.

  8. - Agora sou uma casa… - e uma casa-nuvem aparecia no céu.

  9. Entretinha-se assim. Mas, quando, a certa altura, se alongou e espreguiçou mais e mais, a fazer de conta que era um comboio de mercadorias, a nuvem tapou o Sol. O dia escureceu.

  10. Cá em baixo, o caracol, que andava à sua vida, suspirou, aborrecido: - Esta nuvem só faz disparates. É o que sucede a quem não tem nada que fazer.

  11. Parece que ela, a nuvem, lá em cima, o ouviu, porque, passado tempo, escureceu de triste que estava e começou a choramingar sobre a terra.

  12. Foram umas gotinhas poucas, uns chuviscos - que ela também era pequenina - mas bastaram para pôr a reluzir as folhas e as ervas por onde o caracol andava à sua vida.

  13. Quando se foi a chuva, e o Sol voltou a aparecer, o caracol, que entretanto se abrigara na sua casa, deitou os pauzinhos para fora e disse, muito satisfeito: - Assim, sim!

  14. Virou então a cabeça para o céu, para agradecer à nuvem, mas já ela tinha desaparecido. FIM

  15. Agora é a tua vez de imaginares outras brincadeiras da nuvem…

  16. Por favor, não colocar na INTERNET. http://www.escolovar.org

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