1 / 27

Formação espiritual para uma missão além fronteiras

Formação espiritual para uma missão além fronteiras. Espiritualidade – o que nós somos Missão – o que nós fazemos Formação – o que nós devemos ser Espiritualidade é aquilo que nós herdamos em diferentes fontes – família, escola, Igreja. A partir do processo de socialização.

Download Presentation

Formação espiritual para uma missão além fronteiras

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Formação espiritual para uma missão além fronteiras Espiritualidade – o que nós somos Missão – o que nós fazemos Formação – o que nós devemos ser Espiritualidade é aquilo que nós herdamos em diferentes fontes – família, escola, Igreja. A partir do processo de socialização. Missão é um processo de construir os projetos e significados: de curto e longo prazo. Formação é um processo de conhecer a si próprio e outros a partir das relações.

  2. Três níveis da formação • Jesus como fonte inspiradora da espiritualidade. • Compreensão da espiritualidade e suas implicações. • Espiritualidade e missão além fronteiras.

  3. Jesus como inspiração Três momentos: • Jesus mesmo seguidor do PAI • Apóstolos como seguidores de seguidor Jesus. • Nós somos seguidores – discípulos convidados a seguir. • Experiência do deserto de Jesus – experiência da liminaridade. • Seguir Jesus – não como discípulo mas como seguidor • Discípulo – fica sentado – parado – escuta • Seguidor – caminha - processo

  4. Jesus Segue • Jesus faz um projeto – vontade do Pai. • Estava fazendo um projeto, Jesus foi construindo o script e grandes propostas ele fez durante a vida. • Era Galileu, portanto era sombra de Jerusalém.

  5. Suas negociações – buscando modelos • Essênios – beneditinos da nossa época – puros e impuros. Bush – eixo do bem e eixo do mal. • Fariseus – cumpridores da lei. • Zelotas – violentos. Utiliza uma linguagem que machuca: Herodes como raposa. Zelota não conhece o perdão. • Sacerdote – Jesus ao templo e sinagoga. Ele era leigo mas respeitava. • Saduceus – sempre no poder. PFL da nossa época. Adaptaram aos poderes, não aceitaram a ressurreição.

  6. Contexto da época • Jesus entra na fila para batismo. • João foi assassinado – Jesus pega o caminho diferente. • Na primeira fase tudo era Reino de Deus – depois começa a distanciar. • Introduziu o conceito do Perdão – assim mostra que o filho mudou seu caminho e projeto.

  7. Compreensão do perdão • Pagamento de dívida • Gesto de reconciliação • Perdão Juiz- não perdoa, mas reconhece a inocência. Jesus choca com dois momentos 1. Crise de Galiléia – não é este filho de José? Havia grande multidão, mas agora acabou, pois a pregação fracassou e a multidão queria empurrá-lo da montanha. O começo foi bom, pois não havia seguimento, cada um pensava na sua ótica – zelotas, fariseus, sacerdotes, saduceus e todo mundo foi enganado. 2. Segundo choque – morrer sozinho, fracasso absoluto. Pai te entrego, aceita meu fracasso. Acaba perdoando todos os grupos em seu enfraquecimento. Quem realmente perdoou conhece o Deus Ele pagou o preço por não corresponder de sua época.

  8. Segundo passo de Jesus • Como realizar o conceito do Reino. • Passa por tentações – pedra, aparência e poder. • Milagre nunca em benefício próprio. • Morreu de hemorragia – fidelidade ao Pai e Pai não o protege. • Reformula seu caminho e vai para segundo passo.

  9. Segundo momento: Apóstolos como seguidores • Não tem mais multidões mas somente alguns discípulos seguidores. • Jesus entra na tradição rabínica. Paulo fazia parte dessa tradição – Gamaleão – mestre depositário do conhecimento. De vez de tornar discípulo ele começa escolher. Eu escolhi vocês. • Escolhe eles enquanto está andando. • Andar significa- idéia teológica, busca é oferta. Seguimento é dom e não é peso. Seguir alguém é risco, não sabe onde vai. Jesus vincula aquele que segue. • Entre muitos profetas ele era um.

  10. Terceiro momento: nós como seguidores • Jesus – seu tempo –o que ele fez em seu tempo • Nós – nosso tempo- nós fazemos em nosso. Qual é o meu contexto e como busco o sentido, como eu construo meu projeto, de que forma eu transformo esse projeto. Tem que ter a INTERIORIZAÇÃO. Qual é o meu projeto que pede o seguimento de Jesus no contexto atual.

  11. Compreensão da Espiritualidade • Dois aspectos: Mística e espiritualidade. Mística é o ponto de chegada Espiritualidade é o meio que utilizamos para chegar, podemos dizer o caminho. No caminho existe o perigo de cair na armadilha cotidiana: • 4 formas: • Rotina • Balançando • Sobreviver • Mecânica Ou três animais: porco, galo e cobra. Esse estado é anterior a espiritualidade, talvez o ponto de partida para espiritualidade. • Objetivos – longo prazo e curto prazo • O significado da vida é recebido ao longo do cumprimento dos objetivos.

  12. Solidão, conflito e silêncio • Dois aspectos de vida nos levam a elaborar a espiritualidade: Experiência da solidão e Experiência do conflito. • No modo geral as pessoas estão tentando resolver seus problemas pessoais na oração. • Papel do silêncio: Estamos numa época do barulho, de muita falação e muita atividade sem rumo. • Silêncio de Maria • Duas atitudes surgem no silêncio: 1. Oração – rezar a si próprio, cuidar de si. 2. Compaixão – rezar pelos outros, cuidar dos outros.

  13. Experiência direta de Deus • A nossa formação deve oferecer as possibilidades aos candidatos terem uma experiência direta de Deus. • O fazer do sacerdote é mais destacado ao longo da formação do que o ser do sacerdote. • Aprendemos a nossa espiritualidade com nossos pais, na Igreja, na escola etc. Algo que faz parte de nós. No nosso deslocamento isso está desaparecendo. Portanto deve ser recuperado.

  14. Espiritualidade e missão além fronteiras • O que é a missão? Explicação tradicional • Sair de si para o outro • Sair de um lugar para o outro • Sair de uma cultura para outra • Por quê precisamos sair? • Apelo da Igreja – Ide ao mundo e evangelizai. • Contexto da globalização – busca de melhores empregos. • Migrações – busca de melhores terras para sobrevivência. • O documento de Aparecida introduz pela primeira vez: o discípulo missionário.

  15. Elemento bíblico

  16. Duas vertentes da missão

  17. Sabedoria na missão Ao nos aproximarmos de outro povo, outra cultura e outra religião, nosso primeiro dever é tirar os sapatos - pois o lugar do qual nos estamos aproximando é sagrado. Caso contrário, podemos nos descobrir pisando no sonho de outra pessoa. Mais sério ainda: podemos esquecer que Deus lá estava antes que chegássemos.

  18. Espiritualidade do OUVIR O primeiro subsídio para mover-se se encontra no verbo OUVIR. O ouvir muitas vezes entendido como escutar. A espiritualidade bíblica é enraizada no ouvir, pois nós chamamos a bíblia como Palavra de Deus, onde Ele fala e nós o escutamos. O ouvir acontece somente na oração silenciosa. Jesus sempre teve seus momentos de oração e neles confirma-se seu movimento missionário. Como dizem os nossos antepassados a água que flui sempre se mantém limpa, assim o missionário que ouve Deus em silêncio mantém seu fluir constante.

  19. Espiritualidade do VER O segundo subsídio que poderia ajudar o missionário é o verbo VER. O investimento no verbo ver no movimento missionário se encontra principalmente nas tradições orientais. As imagens esculpidas das divindades normalmente são instaladas nos templos. O devoto ia ao templo ver o divino nas imagens e ser visto pelo divino, possibilitava na construção da espiritualidade. Esse espírito mantinha o missionário mover-se. Impulsionado neste espírito o missionário é chamado ver as pessoas, realidades e situações e mover-se.

  20. Fidelidade O ouvir e o ver diário do missionário o leva ao terceiro e mais importante subsídio que é FIDELIDADE. De todas as questões que os missionários enfrentam hoje, talvez a mais importante e a mais problemática é a própria fidelidade. Percebemos que hoje as coisas mudam rapidamente, tudo parece impermanente. A mudança depende da noção de que algumas coisas imutáveis. Podemos todas as coisas externas da vida: o lugar onde nós vivemos, o trabalho que fazemos e como fazemos, ainda assim podemos ficar fieis desde que a definição interior de quem somos absolutamente não mude. A fidelidade não está em recusar a mudança ela está em fazer todas as mudanças necessárias para trazer de volta os ideais a partir dos quais operamos. Fidelidade não é a estabilidade do lugar, mas do coração.

  21. Sete traços de uma espiritualidade missionária • Lucidez crítica – clareza das propostas. • Desvenda a realidade à luz da fé • Contemplação sobre a caminhada, viver aberto ao mistério de Deus. • Liberdade do Deus dos pobres. É pobre para ser livre e livre para ser pobre – acolher, partilhar e servir. • A cruz da conflitividade, assumir causas com conflitos. • Rebeldia evangélica, contra mecanismo do lucro. • Espera contra toda a esperança – avançar na terra prometida

  22. Atitudes reino-cêntricas 1. Deus não é propriedade de ninguém, chega antes de nós e estará depois de nós. 2. A palavra de Deus maior que é a Bíblia, reino é maior do que a Igreja. 3. Pés no chão, cabeça no pescoço, coração na mão. A sintonia entre esses três trará a razão de ser de nossa missão. 4. Salvação sempre é coletiva. 5. Libertar-se para gerar a libertação. Resgata-se vidas quem se dispõe a perder a sua. 6. Saiba que a pessoa sempre disposta a aprender. 7. Vigilância permanente que olha muito para fora pode estar vazio por dentro. 8. Viver a alegria de ter descoberto que o bem é sempre mais forte que o mal. Pior do que uma Igreja vazia, do que uma Igreja cheia de pessoas vazias.

  23. Conversão como espiritualidade Na mudança do paradigma da missão: a conversão pessoal do formando/missionário deve ser valorizado ao longo da caminhada. • A conversão ajudaria o missionário a evangelizar a palavra de Deus no modo diferente. • Quatro conversões fundamentais: Do ativismo à contemplação Do individualismo à colaboração Da conquista ao diálogo Evangelizar e ser evangelizado

  24. Do ativismo à contemplação Dentro desse quadro a missão é percebida como o mistério e a graça de Deus. Somos chamados a sentir a presença de Deus na missão buscando o discernimento e ação do Espírito Santo. A missão assume o duplo sentido: ver Deus e ver o mundo nos olhos de Deus. A contemplação se torna um chamado a colaborar com a ação do Espírito.

  25. Do individualismo à colaboração Esse quadro apresenta a compreensão da missão como uma atividade comunitária. O missionário é convidado a colaborar e integrar seus pequenos projetos pessoais com os grandes projetos da Igreja.

  26. Da conquista ao diálogo Esse elemento contempla a passagem do tempo antigo ao tempo atual. O mundo atual é multi polarizado onde o missionário não tem outra opção do que dialogar e conviver com o diferente. As comunidades missionárias se tornam cada vez mais globais onde os membros pertencem as diversas nacionalidades, continentes e culturas. O missionário é convidado primeiramente elaborar um diálogo vivencial com os membros de sua comunidade e depois com os outros.

  27. Evangelizar e ser evangelizado A concepção da missão passou por uma mudança onde o missionário não é mais convidado somente a dar aos outros, mas também a receber. A experiência dos alguns missionários apresentou um fato de que ninguém gosta de receber eternamente. É humilhante ao individuo que está no lado de receber perpetuamente onde ele é considerado como inferior e incapaz de dar algo. Por outro lado ninguém possui tudo para dar eternamente aos outros. Evangelizar e ser evangelizado apresenta um quadro de que o missionário deve ir a missão com “meia mala” para que possa preencher o restante da mala com os elementos de outra cultura. Ir a missão com a “mala cheia” pode trazer riscos para a atividade missionária.

More Related