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FORUM do MAR 2013

FORUM do MAR 2013. Desafios do Mar 2020 As Fileiras da Economia do Mar e os Desafios 2020. Frederico J. Spranger Presidente da A.I.N. A s Indústrias Navais. A Construção Naval Uma Indústria Transformadora de capital intensivo Principais Características do Mercado: Preço Prazo

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Presentation Transcript


  1. FORUM do MAR 2013 Desafios do Mar 2020 As Fileiras da Economia do Mar e os Desafios 2020 Frederico J. Spranger Presidente da A.I.N.

  2. As Indústrias Navais • A Construção Naval • Uma Indústria Transformadora de capital intensivo • Principais Características do Mercado: • Preço • Prazo • Qualidade do Produto • Independência da localização versus zona de utilização do produto. • A Manutenção/Reparação/Conversão Naval • Um Serviço Industrial de Mão Obra Intensiva • Principais Características do Mercado: • Preço • Prazo • Qualidade do Serviço • Dependência da localização versus zona de operação do produto

  3. A Construção Naval – Desafios 2020A actividade a nível mundial em 2013

  4. A Construção Naval – Desafios 2020A actividade em Portugal em 2013 excepto

  5. Construção Naval – Desafios 2020A actividade a nível mundial em 2013 • A Construção Naval pretende com os seus produtos satisfazer a necessidades do transporte marítimo de matérias primas, energia primária e de mercadorias, da prospecção e exploração dos recursos existentes no mar (Pesca, Petróleo, etc.) • O crescimento não sustentado da economia na primeira década do século XXI, o crédito fácil concedido pelos bancos aos “armadores” e o aumento da capacidade de produção nomeadamente no Extremo Oriente levou, perante a revelação da verdade da economia real, à saturação do mercado do transporte marítimo. • A oferta excede largamente a procura de transporte marítimo o que se demonstra a partir das Taxas de Frete praticamente para todos os tipos de navio conforme gráficos seguintes.

  6. Manutenção/Reparação/Conversão NavalTaxas de Frete

  7. Manutenção/Reparação/Conversão NavalTime Charters Os valores das Taxas de Frete e de Time Charter são muito abaixo do necessário para os Armadores atingirem o BEP na operação das suas unidades.

  8. A Construção Naval – Desafios 2020Procura e Oferta de navios

  9. Construção Naval – Desafios 2020O futuro da actividade no mundo • A actividade de demolição de navios (Scrapping) dado o menor crescimento da economia a nível global e o menor crescimento da indústria siderúrgica terá um efeito, na nossa opinião, relativamente reduzido no equilíbrio do mercado do transporte marítimo. • Com o crescimento da economia expectável nos próximos 5 a 7 anos poder-se-á prever que este excedente de frota venha a ser absorvido. • Argumentos como o facto dos navios actuais terem sido construídos com base em legislação ambiental internacional menos limitativa no que se refere ao tipo de combustível utilizado e à gestão de águas de lastro confrontar-se-ão com a dificuldade dos potenciais clientes na obtenção do financiamento aos armadores que no presente e no futuro próximo, com as Taxas de Frete vigentes, gerarem a necessária liquidez para satisfazer as entidades financiadoras do excesso a que assistimos entre 2004 e 2008/9. • Prevemos assim a redução da capacidade de Construção Naval a nível global, o que já se verifica nos países da Europa e mesmo reestruturações da indústria de Construção Naval na China e no Extremo Oriente em geral.

  10. Construção Naval – Desafios 2020O futuro da actividade na Europa • Na Europa a 27 constata-se uma redução da sua produção para metade desde 2008 quer em termos absolutos quer em quota de mercado. • Desde 2009 temos assistido ao encerramento de vários Estaleiros cujo produto corresponde ao actualmente oferecido no Extremo Oriente e perfila-se uma especialização nos restantes nomeadamente em navios especializados, que não constituirão séries, (investigação, prospecção e exploração dos recursos do mar, protecção do ambiente, segurança e defesa, pesca, etc.), para a produção de equipamentos ligados à produção de energias alternativas.

  11. Construção Naval – Desafios 2020O futuro da actividade em Portugal (1) • Em Portugal a Construção Naval está limitada a navios de média e pequena dimensão bem como a embarcações para tráfego local (turismo, serviços portuários, etc.), pesca, recreio e equipamento para produção de energias renováveis. • A crise económica e financeira que a maioria dos estaleiros portugueses atravessam sendo uma enorme ameaça, pode constituir também uma oportunidade para o tão anunciado “Regresso ao Mar”. • Tal, porém, só é possível se a nível do Estado Português esse desiderato for estrategicamente assumido decidindo, atrair investidores capazes de: Recapitalizar as empresas existentes ou criar novas empresas com projectos credíveis que sob contracto de concessão com um período ajustado ao projecto operem unidades industriais existentes. Para tal exige-se que:

  12. Construção Naval – Desafios 2020O futuro da actividade em Portugal (2) • A existência de um mercado potencial credível: • A extensão da Plataforma Continental Portuguesa é uma oportunidade única para a Indústria de Construção Naval Nacional poder concorrer para a construção de navios especializados necessários para a prospecção e eventual exploração de recursos da Plataforma para a qual urge defender a indústria nacional. • O apoio do Estado em negociações bilaterais com países da Comunidade Lusófona onde exista um mercado potencial efectivo e que por razões de carácter fiscal ou aduaneiro tornem a concorrência desfavorável a empresas portuguesas. • Fomentar o mercado das energias renováveis a partir de instalações flutuantes (Energia Eólica, das Marés, das Ondas, etc.)

  13. Construção Naval – Desafios 2020O futuro da actividade em Portugal (3) • Os licenciamentos para que as empresas possam exercer a sua actividade sejam obtidas num prazo que não desmotive qualquer investidor. • O relacionamento entre as entidades reguladoras da actividade e as empresas sejam de cooperação e apoio mútuo, com o objectivo de dar suporte à economia nacional. • As regras comerciais do Financiamento Bancário à actividade sejam as mesmas que estão a ser aplicadas na União Europeia. • Aplicação das Directivas para a Construção Naval na Legislação nacional e coordenação permanente com os órgãos da EU na defesa dos interesses nacionais.

  14. Manutenção/Reparação/Conversão NavalA actividade a nível mundial em 2013 (1) • A Manutenção/Reparação Naval é um serviço industrial prestado aos operadores de navios tendo como objectivo a garantia da qualidade dos navios em operação, salvaguardando vida no mar, os bens transportados e o meio ambiente. • Um navio, como qualquer unidade industrial, deve ser sujeito a manutenção preventiva da sua estrutura e dos seus equipamentos, sendo a reparação naval uma actividade complementar em que se recupera a estrutura ou equipamentos eventualmente danificados/avariados. • A actual situação da economia mundial criou, como vimos atrás, um desequilíbrio entre a oferta e a procura de transporte marítimo com a consequente quebra das Taxas de Frete.

  15. Manutenção/Reparação/Conversão NavalA actividade a nível mundial em 2013 (2) • A actividade a partir de 2009 mostra uma redução de cerca de 30% no volume médio do conteúdo de trabalho nas estadias em estaleiro. • Esta situação resulta directamente da falta de geração de margem entre os custos de operação dos navios e das Taxas de Frete que o mercado está disposto a pagar, motivando falta de liquidez financeira no operador. • Acresce a esta falta de liquidez a dificuldade de obtenção de crédito a partir das entidades financiadoras que na maioria das situações tem créditos significativos sobre os “armadores” resultantes do excessivo volume de construção que originou a situação actual.

  16. Manutenção/Reparação/Conversão NavalA actividade a nível mundial em 2013 (3) • A actividade de Conversão de navios corresponde nos termos da legislação actual à modificação das características da carga do navio ou da modificação no equipamento propulsor do mesmo. • Compreende-se na sequência do que se tem vindo a dizer que este segmento de mercado tenha registado a redução na procura, se bem que na conversão de alguns equipamentos utilizados na indústria petrolífera offshore tenha garantido alguma ocupação nos estaleiros do Médio e Extremo Oriente. • Na Europa, estaleiros alemães e holandeses tem conseguido também beneficiar deste escasso segmento de mercado.

  17. Manutenção/Reparação/Conversão NavalActividade na Europa e em Portugal

  18. Manutenção/Reparação/Conversão NavalA actividade em Portugal em 2013 • A actividade em Portugal segue em termos de mercado a tendência que referimos a nível mundial. • A actividade em Portugal na sequência da reestruturação da actividade de Manutenção/ Reparação Naval em 1997 e da estratégia seguida pela nossa maior empresa nesta actividade de se preparar a partir de 2002 para poder resistir às crises sistemáticas de mercado que ciclicamente aparecem, permitiu com uma redução dos custos fixos que mesmo com o presente mercado continue a apresentar resultados sustentáveis.

  19. Manutenção/Reparação/Conversão NavalO futuro da actividade mundial e em Portugal (1) • Dos factores que influenciam a escolha do estaleiro no que se refere à actividade de Manutenção/ Reparação destaca-se a disponibilidade da instalação a curta distância da rota normal do navio. • De facto os custos de desvio de rota ( nº de dias de perda de receitas adicionado ao custo dos consumos entre o ponto de descarga ou carga e o estaleiro) são significativos e decisivos numa situação como se referiu deficitária. • Capacidade financeira do cliente para poder realizar as operações de Manutenção/Reparação de forma sustentável para a sua conta de exploração.

  20. Manutenção/Reparação/Conversão NavalCustos de operação

  21. Manutenção/Reparação/Conversão NavalO futuro da actividade mundial e em Portugal (2) • Da análise que temos vindo fazer podemos concluir que só com o equilíbrio entre a procura e a oferta de transporte marítimo se criarão as condições económicas e financeiras para que os “armadores” possam voltar a uma operação equilibrada, que lhes permita retomar a utilização normal dos estaleiros. • Também a necessidade de proceder a “upgradings” nos seus navios, em tempo útil, quer motivado pelos limites impostos internacionalmente de Soxe NOx quer pelo Tratamento de Águas de Lastro, irão aumentar o trabalho requerido aos estaleiros.

  22. Manutenção/Reparação/Conversão NavalO futuro da actividade mundial e em Portugal (3) • Prevemos portanto que o mercado global de Manutenção /Reparação/Conversão Naval melhore substancialmente dentro de um prazo de 3 a 5 anos, sem atingir os dislates de 2008/2009. • Em relação a Portugal e considerando a nossa posição no Atlântico prevemos que o crescimento do Transporte Marítimo cresça moderadamente em linha com o crescimento das economias da Europa e dos EUA, prevemos um crescimento da actividade para níveis superiores aos actuais de cerca de 15% tendo em consideração que parte da recessão actual irá desaparecer com o referido equilíbrio do mercado de transporte.

  23. Obrigado pela vossa atenção!

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