1 / 19

Profilaxia da infecção fúngica no RNPT: Progresso ou risco?

Profilaxia da infecção fúngica no RNPT: Progresso ou risco?. Shahnaz Duara (EUA) 5º Simpósio Internacional de Neonatologia do Rio de Janeiro. 28 a 30Setembro,2006. Conferência Reproduzida por Paulo R. Margotto. Apresentação: Ana Marily Soriano/HRAS/SES/DF. INTRODUÇÃO.

koen
Download Presentation

Profilaxia da infecção fúngica no RNPT: Progresso ou risco?

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Profilaxia da infecção fúngica no RNPT: Progresso ou risco? Shahnaz Duara (EUA) 5º Simpósio Internacional de Neonatologia do Rio de Janeiro. 28 a 30Setembro,2006. Conferência Reproduzida por Paulo R. Margotto Apresentação: Ana Marily Soriano/HRAS/SES/DF

  2. INTRODUÇÃO • Aumento da infecção fúngica deve-se à maior sobrevivência dos RNPT nos últimos 20 anos. • RN ≤ 1500g: incidência 2% • RN ≤ 1000g: incidência 10%

  3. FATORES DE RISCO • Ventilação mecânica prolongada • Antibióticos de amplo espectro • Cateter venoso central • Nutrição parenteral total • Bloqueadores H2

  4. TERAPIA EMPÍRICA X TERAPIA PROFILÁTICA

  5. TERAPIA EMPÍRICA • O início precoce do tratamento anti-fúngico pode melhorar o prognóstico, minimizando complicações. • RN com IG < 25sem. • RN com IG 25 – 27sem que fizeram uso de cefalosporina de 3ªG ou carbapenêmicos até 7d antes da suspeita. • RN com trombocitopenia inexplicada, independente da IG. Benjamin et al, Pediatrics 2003; 112: 543-47.

  6. TERAPIA PROFILÁTICA • Metanálise Austin e Darlan: Uso profilático de anti-fúngico oral para prevenção de infecção sistêmica por Candida. • NISTATINA X NÃO TRATAMENTO A infecção fúngica foi reduzida (p<0,01) no grupo tratado com nistatina; não houve redução da mortalidade. • FLUCONAZOL X NISTATINA Não houve diferença estatística. Austin NC, Darlow B. Cochrane Database System Rev 2004; (1): CD003478

  7. TERAPIA PROFILÁTICA • Kicklighter et al: • Fluconazol profilático em RN ≤ 1500g (n=53) Redução na colonização por Candida. Kicklighter et al. Pediatrics 2001; 107: 293-98.

  8. TERAPIA PROFILÁTICA • Kaufman et al: estudo prospectivo, randomizado e duplo cego por 30 meses com 100 RN ≤ 1000g. • FLUCONAZOL X PLACEBO por 6sem. • Colonização por Candida: 22% X 60%. • Infecção invasiva por Candida: 0 X 20%. Kaufman et al. N Engl J Med 2001; 345: 1660-66

  9. TERAPIA PROFILÁTICA • O TGI não é o único local de colonização por Candida; pele, orofaringe e traquéia também são importantes sítios de colonização. • “No presente momento, NÃO estamos prontos para realizar PROFILAXIA geral com anti-fúngicos!” (Shahnaz)

  10. GUIDELINE-TERAPIA EMPÍRICA • A mortalidade por Candida foi analisada durante 5 anos. • Período 1: Jan/ 2000 à Jan/ 2002, cada neonatologista iniciou terapia anti-fúngica de acordo com seu próprio critério ( suspeita clínica / hemocultura +) • Período 2: Jul/2002 à Dez/2004, terapia anti – fúngica foi realizada de acordo com o guideline. Procianoy et al. Eur J Pediatr 2006; 165: 422-23.

  11. GUIDELINE-TERAPIA EMPÍRICA • Estudo realizado no HCPA com 3178 RN. • 1607 RN (período 1) e 1571 RN (período 2). • 149 RN receberam terapia anti-fúngica. • 72 RN (período 1) e 77 RN (período 2). • TODOS os 149 RN tiveram cateter venoso central e receberam antibióticos de amplo espectro antes da terapia anti-fúngica. ATB amplo espectro= Vancomicina e cefalosporina de 3ªG.

  12. GUIDELINE-TERAPIA EMPÍRICA Critérios de tratamento: • PN ≤ 1500g ou RN gravemente doente • Sinais clínicos de infecção fúngica e/ou neutropenia • ATB de amplo espectro por 7 dias ou mais, associado com pelo menos um dos seguintes fatores: (Vancomicina / Cefalosporina 3ªG) • NPT • VPM • Acesso venoso central • Corticóide pós-natal • Bloqueadores H2 • Candidíase mucocutânea

  13. Questionamentos Dr. Shahnaz • Seria aconselhável retirar o cateter venoso central de um RN prematuro extremo com cultura positiva para fungo, dado a dificuldade de acesso venoso nestes RN? • Removemos o cateter e fazemos acesso periférico. Depois de 48 horas, a contagem de plaquetas começa a subir. Antes de colocar o cateter de volta, fazemos novamente a cultura e se negativa para fungos, colocamos o cateter venoso central novamente. É impressionante como as nossas Enfermeiras consegue deixar nestes Rn o cateter periférico por dias.

  14. Questionamentos Dr. Shahnaz • Candida sensível ao fluconazol. Você trocaria a anfotericina por fluconazol? • A anfotericina B é a nossa terapia padrão no caso de sepses fúngica e neste caso usaria a anfotericina B. Tentamos guardar o fluconazol para os casos de infecção no sistema nervoso central e infecção urinária.

  15. Questionamentos Dr. Shahnaz • Frente a um quadro de sepses por fungo (cultura positiva) devemos realizar de rotina fundo de olho, ecografia de vias urinárias, ecocardiograma? • Depende das suas condições. Frente a uma sepses fúngica, devemos remover os cateteres centrais, iniciamos a terapia com anfotericina e se o quadro clínico melhorar, nem sempre fazemos todos estes exames. Em algum momento, FAÇO O FUNDO DE OLHO, não a parte renal ou cardíaca.

  16. Questionamentos Dr. Shahnaz • Por quanto tempo tratar a infecção fúngica (cultura positiva)? • Quando temos uma hemocultura positiva pra fungo, retiramos o cateter e usamos a forma lipossomal da anfotericina. Fazemos uma hemocultura a cada 2 dias. Com isto, temos uma série de hemoculturas. Se tivermos a hemocultura negativa, tratamos por 14 dias.

  17. Consultem: • Profilaxia da infecção fúngica no recém-nascido pré-termo: progresso ou risco • Autor(es): Shahnaz Duara (EUA). Realizado por Paulo R. Margotto

  18. Obrigada

More Related